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SUBPARTE A - GENERALIDADES
1 - APLICABILIDADE
Este regulamento estabelece as regras para operação do aeromodelismo no Brasil.
2 - DEFINIÇÃO
AEROMODELO é um aparelho mais pesado que o ar, de dimensões limitadas, com ou sem motor,
de dimensões limitadas, incapaz de conduzir um ser humano, com as seguintes características:
3 - REGRAS GERAIS
(a) A operação de aeromodelos deverá ser realizada em obediência às regras estabelecidas neste
regulamento, as normas emanadas pela Associação Brasileira de Aeromodelismo e a FAI -
Federação Aeronáutica Internacional.
(b) Compete ao DAC, aos SERAC’s e ao Aeroclube do Brasil o controle e a fiscalização das
atividades de aeromodelismo no Brasil. Entretanto, no exercício de suas atribuições, o DAC delega
à Associação Brasileira de Aeromodelismo o controle e a fiscalização dos aeromodelistas, seus
equipamentos e de suas atividades inerentes.
(1) Elaboração das regras de operação, as quais devem conter, no mínimo, as regras
constantes deste regulamento;
(3) Fiscalização do cumprimento dos requisitos estabelecidos nos termos do parágrafo (d)
(2) desta seção e emissão da renovação das respectivas licenças àqueles que os cumprirem;
4 - APLICABILIDADE
Esta sub-parte estabelece regras operacionais para os vôos de aeromodelos aos quais se aplica este
regulamento.
5 - OPERAÇÕES PERIGOSAS
a) Ninguém poderá operar um aeromodelo de maneira a oferecer riscos a outras pessoas, a si
próprio ou a propriedades de terceiros.
c) Em demonstrações aéreas, uma linha demarcatória deverá ser estabelecida entre os espectadores
e a área de vôo, sendo somente permitido o acesso a essa área as pessoas essenciais as operações
de vôo.
h) É proibido “taxiar” (conduzir com suas próprias forças de propulsão) qualquer aeromodelo com
o(s) seu(s) motor(es) ligados(s) dos boxes até a pista e vice-versa.
6 - RESTRIÇÕES
a) A operação de aeromodelos não deverá ser conduzida sobre:
Aeronaves;
Embarcações;
Veículos;
Depósitos de Inflamáveis
Pessoas.
Animais de qualquer porte
7 - AUTORIZAÇÕES ESPECIAIS
a) As operações de aeromodelos que necessitem de coordenação prévia, tais como demonstrações
aéreas, eventos, encontros ou profissionalmente, fora de aeródromos ou aeromodelódromos
regularizados, serão objeto de autorização especial.
c) Os pedidos para a realização dos vôos citados no item 7 (a) deverão ser encaminhados pelos
interessados contendo os dados relativos à operação (local, “croqui”, horários, altura,
equipamentos envolvidos, termo de responsabilidade do responsável pelo evento atestando que
se responsabiliza por quaisquer danos ou problemas causados a si ou a terceiros).
b) Os acordos operacionais referidos no parágrafo (a) desta seção, devem ser propostos pelos
interessados a Associação Brasileira de Aeromodelismo, que, após avaliar os termos das
propostas e conduzir o processo de prévia-autorização, encaminhará ao SERAC da área, que
divulgará o resultado final aos interessados.
b) Nenhuma pessoa pode operar aeromodelos em áreas interditadas por NOTAM, a menos que
devidamente autorizada pelo Controle de Tráfego Aéreo.
11 - OPERAÇÕES COM RÁDIO-CONTROLES
a) A Associação Brasileira de Aeromodelismo informará as suas entidades filiadas para que as
mesmas divulguem aos seus sócios, os canais de freqüência (72Mhz ímpar) aprovados pelo
Ministério das Comunicações para a prática de aeromodelismo rádio controlado, bem como as
condições para uso dessas freqüências (72Mhz ímpar).
b) A operação de aeromodelos rádio controlados só poderá ser realizada dentro das freqüências
estabelecidas pelo Ministério das Comunicações (72Mhz ímpar) e segundo as condições
estabelecidas por esse Ministério para uso dessas freqüências (72hz ímpar).
12 RESPONSABILIDADES PELA OPERAÇÃO
A operação dos aeromodelos é feita por conta e risco próprios do operador (piloto), sendo de sua
responsabilidade essa operação.
Todos os procedimentos, antes e após o vôo do aeromodelo, serão obrigatoriamente executados
sempre com o acompanhamento e o auxílio de uma outra pessoa (mecânico), com um mínimo de
conhecimento prático para este fim.
13 - ÁLCOOL E DROGAS
Nenhuma pessoa pode operar um aeromodelo se essa pessoa aparentar estar:
(b) Usando qualquer droga que, de algum modo, possa afetar a segurança.
14 - INSPEÇÕES
a) O DAC, o Aeroclube do Brasil, o SERAC e a ABA poderão inspecionar qualquer operação de
aeromodelos, a qual se aplica este regulamento, visando a segurança de todos os envolvidos na
atividade e a de terceiros, podendo interditar a operação a qualquer momento.
15 - CONCEITUAÇÃO
16 - NORMAS GERAIS
As áreas de prática dos Clubes de Aeromodelismo somente poderão funcionar com autorização
prévia da Associação Brasileira de Aeromodelismo, ao qual compete fiscalizar e coordenar o
funcionamento dos mesmos.
17 - APLICABILIDADE
Esta sub-parte estabelece os procedimentos para que um Clube de Aeromodelismo obtenha
autorização para suas áreas de prática.
18 - DOCUMENTAÇÃO REQUERIDA
Os interessados em obter autorização para funcionamento das áreas de prática de um Clube de
Aeromodelismo devem apresentar a ABA, a seguinte documentação:
(a) Ata da Assembléia Geral de fundação da entidade, assinada pelo Presidente e o Secretário da
assembléia e o Presidente da entidade eleito pela assembléia;
(b) Relação dos sócios fundadores da entidade, contendo o endereço de cada um dos sócios e o
número dos seus respectivos documentos de identidade e C.I.C.;
(c) Documento de qualificação dos diretores da entidade, em 02 (duas) vias, informando nome dos
diretores e seus respectivos cargos ;
(f) Mapa, com área de pouso e decolagem demarcada, de preferência na escala de 1:500, com as
zonas habitadas bem definidas, circuitos de tráfego e os limites da área restrita a ser criada caso as
condições de tráfego assim o recomendem;
(g) Um perfil dos setores de aproximação e decolagem e as rampas mais críticas para operação dos
equipamentos, tangenciando os obstáculos, se houver.
Após sua aprovação, a ABA remeterá ao Clube um documento autorizando o seu funcionamento,
assinado pelo seu Presidente, E VÁLIDO POR UM ANO, sendo, portanto a obrigatoriedade da sua
renovação, toda vez que vencida. .
21 - RELATÓRIOS PERIÓDICOS
Os Clubes de Aeromodelismo devem enviar a ABA, relatório anual com as seguintes informações:
(1) Relação dos Instrutores de Vôo da entidade, indicando o período no qual os mesmos
exerceram a respectiva função;
(3) Relação das Atividades Aeromodelísticas Anuais (Calendário de Provas, Eventos, Festivais,
Campeonatos Brasileiros). Estes calendários deverão ser entregues pelos Clubes de Aeromodelismo
até o último dia do ano anterior ao dos eventos.
22 - RELATÓRIOS EVENTUAIS
Os Clubes de Aeromodelismo devem informar imediatamente a ABA, qualquer acidente ou
incidente causados com aeromodelos envolvendo terceiros.
SUBPARTE D - SEGURANÇA DE VÔO