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GESTAO
DE SUCESSO
ADMINISTRAÇÃO GERAL 1
Informações e Contato:
Sebrae/ES - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Espírito Santo
Avenida Jerônimo Monteiro, 935, Centro, Vitória/ES, CEP: 29010-003
Telefone: 0800 570 0800 | Home page: www.es.sebrae.com.br
Gerências:
Gerente Unidade de Capacitação Empresarial (UCE) - João Vicente Pedrosa Moreira
Equipe UCE:
Andrea Gama de Oliveira
Carla Ferreira Figueiredo
Greice de Menezes Xavier
Juliana Baque Berton
Leonídio Maciel Pinheiro Filho
Marceliy Frassi Bridi
Elaboração:
Alziro Valejo da Silva
Eurípedes Pedrinha
João Luiz Borges
Coordenação do projeto:
SEBRAE/ES
© 2012, Sebrae/ES
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Espírito Santo.
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, total ou parcial, por quaisquer meios,
sem a autorização expressa do Sebrae/ES.
SUMáRIO
1
ADMINISTRAÇÃO GERAL
PLANEJAMENTO DO NEGÓCIO
Analisando a viabilidade de um investimento............................................................................... 5
GESTÃO DO NEGÓCIO
Definindo a missão de seu negócio .................................................................................................... 7
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Compartilhando e analisando as informações do negócio ...................................................... 8
GESTÃO DE PESSOAS
A seleção de funcionários como ferramenta da eficácia empresarial............................... 10
GESTÃO DO DESEMPENHO
Avaliação e acompanhamento dos resultados de sua empresa .......................................... 12
LIDERANÇA
Gerenciando as rotinas da empresa ................................................................................................ 14
2
MARKETING
CONHECENDO E PLANEJANDO SUA ATUAÇÃO NO MERCADO
Conhecimento e seleção do público-alvo, mercado e concorrência .................................. 17
CRIANDO E FORTALECENDO A IMAGEM DA EMPRESA
O valor da marca: a identidade de sua empresa ....................................................................... 19
CONQUISTANDO SEUS CLIENTES PELA DIFERENCIAÇÃO
Agregando valor ao negócio por meio da pré e do pós-venda............................................ 21
APRESENTE MELHOR SEUS PRODUTOS E FACILITE OS NEGÓCIOS
Trabalhando o Ponto de Venda para a conquista do seu cliente ........................................ 23
DIVULGANDO A EMPRESA E AUMENTANDO SUAS VENDAS
A importância das ações promocionais para suas vendas .................................................... 26
3
FINANÇAS
ORGANIZANDO AS FINANÇAS DE SEU NEGÓCIO
Separando os gastos da empresa dos gastos pessoais.............................................................. 35
GESTÃO FINANCEIRA
Utilizando o Fluxo de Caixa e o Demonstrativo de Resultados ........................................... 38
PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Formando o preço de venda correto para seus produtos ou serviços ................................ 42
ADMINISTRAÇÃO GERAL 3
1
ADMINISTRAÇÃO
GERAL
PLANEJAMENTO
DO NEGÓcIO
Analisando a viabilidade de um investimento
Você estaria disposto a investir em um negócio ou até na própria empresa sem ter informa-
ções suficientes para saber se esse investimento é viável ou não?
Pois bem. Acreditamos que nenhum empresário investiria se não soubesse antecipada-
mente – e com uma significativa margem de certeza – que seu investimento é viável e atenderá
aos resultados desejados.
Como saber isso?
Existem várias ferramentas que auxiliam o empresário a analisar sua ideia ou investimento
antes de efetivá-la. Aqui, trataremos de uma delas: o projeto da viabilidade econômico-finan-
ceira.
Um projeto de viabilidade econômico-financeira é um instrumento que descreve – formal-
mente e de modo aprofundado – os vários aspectos relacionados ao investimento previsto e
auxilia o empresário a decidir se realizará esse investimento e como.
Além de informações como mercado-alvo, estratégia operacional, fluxo de caixa, projeções
financeiras e relacionadas aos custos, receitas e despesas, o projeto de viabilidade possibilita ao
empresário dimensionar com clareza sua necessidade de recursos ao longo do tempo, estimar
crescimento do negócio e mensurar o retorno, para demonstrar a viabilidade do investimento.
quando se está iniciando um negócio próprio, é comum adotar-se um plano de negó-
cios para identificar sua atratividade.
E, quando a empresa já alcançou um nível de maturidade e de estabilidade empre-
sarial, com resultados positivos e crescimento nas vendas, é comum a adoção de um projeto
de viabilidade econômico-financeira.
Independentemente de qual instrumento o empresário venha a adotar para identificar a
atratividade ou viabilidade de um investimento – quer seja a implantação, modernização, ex-
pansão ou relocalização do negócio –, todos eles devem apresentar informações abrangentes
e detalhadas em relação a questões estruturais, mercadológicas, financeiras e operacionais.
Sendo assim, é aconselhável que você, empresário, faça algumas reflexões:
ADMINISTRAÇÃO GERAL 5
➙ Como o financiamento, se houver, será pago? Será pelo crescimento das ven-
das, redução dos custos, ganhos de produtividade ou outro aspecto relevante?
Existe estrutura física, de pessoal ou maquinário para suportar esse investimento?
➙ Quais alternativas podem ser consideradas para obtenção dos resultados de-
sejados?
Essas questões permitirão ao empresário ampliar sua visão quanto à necessidade efetiva do
investimento e identificar alternativas para o objetivo desejado sem, necessariamente, envolver
a captação de recursos financeiros – sejam eles próprios ou de terceiros.
Após levantadas todas as informações relacionadas ao investimento, tais como a identi-
ficação dos motivos e objetivos, a existência de mercado fornecedor e consumidor, a aná-
lise das fontes de recursos financeiros e a estrutura administrativa e operacional necessária,
é imprescindível apurar os indicadores de viabilidade do negócio. Esses indicadores têm a
finalidade de apurar a saúde financeira do negócio e oferecer uma resposta clara sobre as
possibilidades de sucesso do investimento pretendido.
Um dos indicadores comumente utilizados para avaliar a viabilidade de um investimento é
o Prazo de Retorno do Investimento.
Prazo de retorno do Investimento: conhecido com um indicador de atratividade do ne-
gócio, permite apurar o prazo necessário para que o empreendedor recupere o investimento
realizado.
INDIcADORES DE VIABILIDADE
Acesse:
www.sebrae.com.br/uf/espirito-santo/produtoseservicos/Servicos%20Financeiros
e conheça as informações para obtenção de crédito para seu investimento.
Acesse:
www.negociocerto.sebrae.com.br
e conheça o Negócio Certo, uma ferramenta que vai orientá-lo a definir seu ne-
gócio e encontrar as soluções mais viáveis para o seu investimento, seja qual for a
etapa em que seu empreendimento estiver.
GESTÃO DO NEGÓcIO
Definindo a missão de seu negócio
A gestão de uma empresa está fortemente apoiada no comportamento de seu proprietário.
E, no caso das micro e pequenas empresas, isso é ainda mais latente.
Portanto, qualquer melhoria na gestão do negócio passa pela postura profissional de seu
principal dirigente.
se você está iniciando seu negócio, é importante elaborar a MISSÃO de sua empresa.
A MISSÃO consiste na “razão de existir” do negócio e expressa o real motivo dela ter sido
criada. Quando a MISSÃO está escrita e é compartilhada com todos os funcionários, criam-se
as condições para que todos persigam os mesmos objetivos e ampliem as possibilidades de
melhoria do desempenho empresarial.
exemplo de mIssão:
“promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável
das micro e pequenas empresas”. (SEBRAE)
ADMINISTRAÇÃO GERAL 7
quando já se tem um negócio estabelecido e a MISSÃO está definida, é a hora de se
avaliar se “a razão de existir” de sua empresa está sendo alcançada. Para tanto, cabe ao empre-
sário e sua equipe manter a divulgação da MISSÃO e trazê-la à discussão nas reuniões internas,
treinamentos e momentos de interação. Uma estratégia adequada pode ser perguntar aos fun-
cionários e dirigentes: “nossa missão está sendo praticada por todos?”. Se não estiver, pode ser
necessário rever a MISSÃO ou identificar quais fatores estão impedindo seu alcance e adotar
as medidas necessárias para evitar essa situação.
GESTÃO DA
INFORMAÇÃO
Compartilhando e analisando as
informações do negócio
É muito comum, infelizmente, que uma empresa inicie suas atividades sem qualquer defini-
ção de quais são as informações-chave para que as tarefas sejam realizadas de modo satisfatório.
Pense bem: será que tudo o que é necessário que você, proprietário, e sua equipe saibam
para realizar as atividades do negócio está definido? As informações-chave estão escritas e
agrupadas em um Manual? Estão disseminadas por meio de um sistema informatizado, qua-
dro de avisos ou comunicados internos?
Quando uma empresa está começando suas atividades, essas informações acabam con-
centradas no empresário, pois é ele que faz a empresa funcionar – muitas vezes sozinho. Nesse
MANuAL DE PROcEDIMENTOS
➙ nome da atIvIdade:
Realizar reunião mensal de análise do desempenho
➙ Passo a Passo:
• Preparar pauta da reunião;
• Definir local e horário;
• Convidar os participantes;
• Preparar os recursos a serem utilizados
(relatórios, computador, mesa e cadeiras, café, etc),
• Realizar reunião;
• Após reunião, organizar o espaço e equipamentos;
• Elaborar e encaminhar a ata para os presentes.
➙ frequênCIa:
Mensalmente ou sempre que houver reunião.
➙ resultados esPerados:
Reunião produtiva, todos os participantes presentes, espaço organizado e ma-
terial disponível.
Esteja atento também aos fatores mercadológicos, que serão apresentados no tópico
MARKETING deste material.
Com seu negócio já estabelecido, essas informações agrupadas tornam-se um valioso
instrumento de gestão da empresa, pois permitirão a cada funcionário realizar a atividade sem a
dependência exclusiva do proprietário, liberando-o para outras atividades na gestão estratégica.
ADMINISTRAÇÃO GERAL 9
Como sugestão, além de manter o Manual de Procedimentos constantemente atualizado,
é indicado que a empresa crie um Quadro de Avisos, onde poderá afixar as informações re-
lacionadas à programação de atividades diárias, semanais ou mensais, bem como a escala de
trabalho, metas de produção ou vendas para o período, além de notícias atualizadas quanto ao
seu mercado de atuação e informações importantes para a execução das rotinas de trabalho.
GESTÃO DE PESSOAS
A seleção de funcionários como
ferramenta da eficácia empresarial
Como ter “a pessoa certa, no lugar certo”?
Essa é uma situação buscada por dez entre dez empresários de micro e pequenas empresas.
Para quem está iniciando o negócio e deseja alcançar esse resultado, o passo inicial é a
seleção das pessoas que trabalharão na sua empresa. Definir o perfil adequado para cada
cargo da empresa é uma etapa fundamental, pois, se esse ponto não estiver definido, corre-se
o risco de não se obter o desempenho esperado do novo funcionário, o que acarreta custos e
despesas de contratação e substituição.
Para definir o perfil de um cargo, considere: nome do cargo, requisitos do ocupante e des-
crição das principais atividades.
PERFIL DO cARGO
➙ nome do Cargo:
Vendedor interno
➙ requIsItos do oCuPante:
• Segundo grau completo;
• Experiência de, no mínimo, um ano na atividade;
• Conhecimento de Técnicas de Vendas e Atendimento ao Cliente;
• Iniciativa.
ADMINISTRAÇÃO GERAL 11
Um ambiente de trabalho adequado e agradável favorece o melhor relaciona-
mento entre todos os participantes, contribuindo para que cada um sinta-se valo-
rizado e reconhecido nos seus esforços em prol da empresa. Valorizar seus funcio-
nários é sinal de maturidade empresarial e de perspectivas de um futuro promissor
para a empresa!
Para conhecer mais sobre esse assunto, visite o SEBRAE/ES e informe-se quan-
to aos procedimentos para obter uma consultoria gerencial personalizada para
sua empresa.
GESTÃO DO
DESEMPENHO
Avaliação e acompanhamento
dos resultados de sua empresa
Como você faz para saber se os resultados obtidos pelo seu negócio são satisfatórios, se
atendem às suas expectativas e se promovem a melhoria e crescimento da empresa?
Acredite, muitos empresários não têm essa informação! Não saberiam dizer com certeza
se os números obtidos pela empresa são aqueles que deseja atingir.
Ao se iniciar um negócio é preciso que o empresário tenha em mente as metas e objeti-
vos que deseja alcançar. Essas metas não são, necessariamente, apenas financeiras. Além das
metas financeiras (lucratividade, rentabilidade, margem de lucro, vendas, etc), existem metas
significativas associadas à produtividade, quantidade vendida, satisfação dos funcionários, giro
de estoques, satisfação dos clientes e desempenho de fornecedor, dentre outras. Para que você
inicie sua empresa já focado nos resultados que deseja alcançar, coloque essas metas em seu
Plano de Negócios!
Veja alguns indicadores de resultado:
ADMINISTRAÇÃO GERAL 13
dores, buscando suas implicações. Um resultado de vendas pode ter sido influenciado pelo
desempenho da produção ou pela satisfação dos clientes, por exemplo.
Para realizar essa análise e buscar o melhor desempenho, temos uma sugestão para você,
empresário: reúna sua equipe e compartilhe com eles os resultados obtidos, a meta desejada, as
ações que a empresa vem realizando e colha ideias e sugestões de ações que possam ser realiza-
das – dentro da realidade da empresa – para que os números sejam melhores na próxima reunião.
O monitoramento constante, baseado em dados confiáveis e fidedignos, viabilizará uma
avaliação clara e objetiva, permitindo o desenvolvimento de ações adequadas e coerentes
com as metas estabelecidas, gerando credibilidade no mercado de atuação da empresa.
LIDERANÇA
Gerenciando as rotinas da empresa
O compartilhamento de informações com os funcionários é fundamental para o desenvol-
vimento de uma empresa.
Informações relacionadas às metas e objetivos da empresa, ao desempenho do negócio
como um todo e principalmente à satisfação dos clientes podem e devem ser compartilhadas
com sua equipe. Essa atitude fortalece a participação de cada um, pois permite ao funcionário
Identifique quais informações são importantes ser conhecidas pela sua equipe e
como informá-las corretamente. O uso de tabelas e gráficos favorece a visualização
e entendimento do que se quer informar!
ADMINISTRAÇÃO GERAL 15
2
MARKETING
cONHEcENDO E
PLANEJANDO SuA
ATuAÇÃO NO MERcADO
Conhecimento e seleção do público-alvo,
mercado e concorrência
você que está começando agora, já parou para pensar em quem serão seus clientes?
Como você pode ler no tópico GESTÃO, o primeiro grande desafio de um empresário é
definir qual a real natureza de seu negócio: quem serão os clientes que ele pretende atender,
ou seja, qual será o seu público-alvo? Outro aspecto importante é como sua empresa será mais
eficiente que a concorrência, como se diferenciará dos concorrentes e conquistará a preferên-
cia no mercado.
Para tanto, é fundamental que se busquem informações quanto as preferências e os hábi-
tos atuais dos clientes que a empresa escolheu atender. É isso mesmo: quando não se escolhe
um grupo de clientes para serem atendidos, corre-se o risco de tentar ser bom em tudo e para
todo mundo, o que é um passo para o fracasso.
Comece se perguntando sobre os clientes mais próximos de você, com os quais você já
teve experiências de negócios. Se necessário, faça entrevistas com alguns clientes potenciais
e aproveite para descobrir como anda a atuação da concorrência, em que aspectos eles têm
deixado a desejar no atendimento, na qualidade, na rapidez.
Clientes compram por razões diferentes conforme o momento e as circunstâncias da com-
pra. Esteja atento para identificar oportunidades para ser mais rápido, para oferecer produtos
melhores ou realizar entregas que outras empresas não fazem. Muitas vezes, empresas de mé-
dio e grande porte não conseguem atender a alguns segmentos de mercado e isso é sempre
uma grande fonte de oportunidades para os empreendedores de micro e pequenas empresas.
se você já atua há algum tempo no mercado e tem clareza quanto a quem são seus
clientes, reflita: você está atento ao seu mercado de atuação?
Muitas empresas nascem tendo como orientação de funcionamento as visões de negócios
de seus fundadores, suas percepções do que é bom ou ruim, de como os produtos e serviços
devem ser ofertados no mercado. Certamente, a sensibilidade e talento dos empreendedores
é muito importante para o negócio, porém, o que dita o sucesso de uma empresa é seu foco
e alinhamento com o mercado, ou seja, sua capacidade de identificar consumidores com po-
tencial, que não estejam sendo bem atendidos por outras empresas, que busquem diferenciais
que a concorrência não percebeu ou não se mostrou capaz de ofertar.
Há muitas maneiras de conhecer a concorrência. Você pode fazer visitas às empresas, con-
sultar clientes que comprem com eles, usar a internet. O importante é estar sempre atento
aos lançamentos, aos produtos e serviços, aos preços e promoções que a concorrência faz.
MARKETING 17
Contudo, de nada adianta conhecer e monitorar a concorrência se você não sabe quem é
seu público-alvo. Sem uma clareza quanto a esse ponto, os empresários costumam errar na
formação do estoque, na definição de preços, nas formas de pagamento, no nível de serviços.
Lembre-se de avaliar as diferenças quanto à idade, à escolaridade, ao gênero, à renda e ao
local de moradia de seus clientes. Mais que isso, esteja atento ao que os motiva, às razões que
fazem com eles desejem produtos e serviços como os seus. É com informações como essas
que você conquistará o conhecimento necessário para conquistar e fidelizar a clientela.
Para ampliar seu conhecimento sobre esse assunto, visite o SEBRAE/ES e in-
forme-se sobre os procedimentos para obter uma consultoria em Marketing
Estratégico específica para sua empresa.
Acesse:
vix.sebraees.com.br/es/manualempresario/pag_imp_man_emp.asp?cod_
assunto=99&ds_assunto=Marketing%20para%20Micro%20e%20Pequenas%20
Empresas&cod_grupo=9
e obtenha informações de como aplicar os conceitos de Marketing no seu
negócio próprio.
Acesse:
www.sebrae.com.br/uf/espirito-santo/integra_bia/ident_unico/120000334
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montagem de sua empresa.
MARKETING 19
e veja se a marca que você deseja registrar está disponível. Se estiver, acesse o sistema e-mar-
cas, cadastre-se e siga as orientações para a conclusão de seu registro de marca.
Não se esqueça também de conferir a disponibilidade do endereço eletrônico. A internet
é usada por um número cada vez maior de pessoas e a busca em sites como Google e Yahoo
têm se tornado um comportamento natural dos consumidores. Ter um endereço de internet
claro, fácil de ser entendido e lembrado é um passo importante para ser localizado pelos seus
futuros compradores.
se sua empresa já possui uma imagem no mercado, o que você tem feito para ser
percebido?
Quando for decidir como quer ser reconhecido pelo mercado, esteja atento aos atributos
que completam seus produtos e serviços, que você consegue comprovar e entregar aos clien-
tes e os traduza em palavras de grafia fácil, sem complicações de pronúncias, que sejam fáceis
de serem lembradas. Saiba ainda que as cores possuem grande impacto sobre a percepção
das pessoas e que a escolha das cores de sua marca não pode ficar restrita ao seu gosto. Mais
uma vez, a marca tem que ser atraente para o mercado, para os clientes, tem que ser fácil de
ser percebida e lembrada por eles e não por você.
cONquISTANDO
SEuS cLIENTES PELA
DIFERENcIAÇÃO
Agregando valor ao negócio
por meio da pré e do pós-venda
Para começar um negócio é preciso entender: como você pretende se diferenciar de
sua concorrência?
Bem, uma vez que já se definiu com clareza quem são os clientes, suas principais razões
de compra e como são atendidos pela concorrência, bem como, a partir dessas informações,
foi possível estabelecer um conjunto de características que definirão a marca da empresa e de
seus produtos, é hora de pensar: “e, afinal, o que tem meu produto ou serviço que fará com
que as pessoas queiram comprá-lo”?
Nesse ponto é que a criatividade e a dedicação dos empresários são colocadas à prova.
É preciso identificar as formas de diferenciação de seus produtos e serviços, inovar nos
modelos e formas de execução. De modo geral, associar produtos e serviços é sempre um
bom caminho. Se você vende comidas e lanches, associe embalagens práticas e maiores
com entregas. Se você presta serviço de lavanderia, crie um sistema de entregas em horá-
rios diferenciados.
Os consumidores vêm valorizando cada vez mais os produtos mais personalizados possí-
veis. Dar um toque especial, aplicar o charme pessoal do cliente nos produtos e serviços é sem
dúvida uma forma de diferenciação espetacular. Vejam o que as Havaianas fizeram: criaram em
suas lojas um ponto de personalização das sandálias com itens de bijuteria. A empresa fabrica
1 milhão de Havaianas brancas, mas aquela com estrelas e luas e um sol no meio, somente a
cliente que montou na hora possui.
É importante destacar que o produto é percebido em sua totalidade, sendo composto
por sua embalagem e pelos serviços agregados. Muitas vezes é na entrega rápida que está
MARKETING 21
o diferencial da pizzaria, muitas vezes é na embalagem que depois vira um copo estilizado
que se diferencia um suco de uma lanchonete, ou ainda, é num horário de funcionamento
mais conveniente para os clientes que uma costureira consegue ser mais atraente e dife-
renciada.
mas se sua empresa já possui uma atuação diferenciada, como ampliar a satisfação
dos clientes?
A prestação de serviços não ocorre somente na hora da compra. Muitas empre-
sas podem se diferenciar antes mesmo de existir uma transação comercial. Orientar os
clientes e fornecer cursos de como usar os produtos são formas de agregar valor a eles,
que ocorrem muitas vezes antes mesmo da compra. Do mesmo modo, há muitas opor-
tunidades de prestação de serviços de pós-vendas, como assistência técnica, garantia,
produtos complementares. Veja o exemplo de um comprador de bicicletas: após a com-
pra, ele pode ser convidado para um curso de comportamento defensivo no trânsito,
conhecer a importância do uso de capacetes e acabar comprando um. Pode, inclusive,
ser convidado para fazer parte de um clube da loja em que os clientes se encontram para
um passeio ciclístico.
A personalização, as embalagens, os serviços pré e pós-vendas, as vendas complementares,
a exclusividade, o fornecimento de garantias: há inúmeras formas de uma empresa diferenciar
suas propostas aos seus clientes. O que a empresa não pode é ficar na mesmice e oferecer ao
mercado mais um produto igual a tantos outros.
Enfim, quando o foco da empresa está no cliente e nas formas de atender às suas necessida-
des e desejos, sempre há condições para se inovar nas iniciativas e buscar as mais diversas formas
de se diferenciar. O importante é entender que se não há uma razão extra, um motivo diferente
para comprar um produto ou serviço, o consumidor tende a usar somente o preço para decidir,
daí, a única opção da empresa para vender é reduzir preços e margens de lucro. Conforme você
verá no tópico GESTÃO FINANCEIRA, essa pode ser uma estratégia fatal para o negócio.
Você pode implementar estratégias simples e eficazes para diferenciar seu negó-
cio da concorrência.
Veja algumas dicas:
• Seja mais rápido;
• Ofereça o menor custo;
• Personalize seus produtos;
• Trabalhe em horários diferenciados;
• Desenvolva embalagens mais práticas e criativas;
• Adote uma política ambiental valorizada por seus clientes;
• Faça entregas em domicílio;
• Venda pela internet.
APRESENTE MELHOR
SEuS PRODuTOS E
FAcILITE OS NEGÓcIOS
Trabalhando o Ponto de Venda para
a conquista do seu cliente
Como escolher o local para instalar sua empresa?
O ponto de venda (PDV) é fundamental para o sucesso de qualquer negócio, seja para
comercializar um produto ou um serviço. Esse aspecto já foi observado no tópico GESTÃO e
merece ser aprofundado nesse momento, pois é no PDV que ocorrem os contatos dos clientes
com os produtos e serviços de sua empresa. É lá que as impressões e opiniões se formam e
principalmente onde grande parte das vendas acontece. O seu PDV está preparado para rece-
ber seus clientes? O que seria estar preparado?
Um passo muito importante é a escolha do local. Mais uma vez, é preciso lembrar que o
PDV deve ser conveniente para os clientes, próximo de seus locais habituais de fluxo, preferen-
cialmente com outras empresas que complementem seus produtos e serviços por perto, pois
isso incentiva os consumidores a se dirigirem para o local. As lojas de móveis para escritório
ou peças para carros, por exemplo, estão sempre várias num mesmo local. Apesar da concor-
rência entre si, é melhor para todos, pois os clientes acabam preferindo ir para a localidade em
que estão a maioria das lojas, podendo conhecer mais opções e negociar melhores condições
de compra. Um bom PDV deve, então, estar num local prático para os clientes, com um bom
fluxo de pessoas, preferencialmente dentro do perfil de cliente que você procura.
É preciso muita atenção nessa etapa. Alguns empreendedores desatentos estabelecem suas
empresas em locais com pouco fluxo ou com fluxo de pessoas que não possuem interesse em
seus produtos e serviços. Como resultado, acabam tendo que investir muito mais em propa-
ganda para atrair clientes, o que afeta a rentabilidade do negócio. É muito importante ainda
que o empresário esteja atento aos INDICADORES FINANCEIROS do negócio, como poderá
ser visto no tópico GESTÃO e aprofundado no tópico FINANÇAS.
MARKETING 23
Outra grande oportunidade é a venda pela internet, o e-commerce. Com o crescimento
do número de pessoas acessando, comprando e fazendo indicações de produtos e serviços
na rede, passa a ser importantíssimo avaliar a opção de se ter um ponto de venda virtual. Esse
tipo de estratégia implica rapidez, facilidade para consultar produtos e preços, possibilidade de
oferecer uma maior variedade − enfim, ser mais conveniente aos clientes.
Lembre-se, ao optar por uma loja virtual você deve estar atento também a um conjunto
de detalhes. Evite sites com muitos textos e informações que não agreguem funcionalidade ou
complementem o uso de seus produtos e serviços. Lembre-se de que, se o cliente tem uma dú-
vida, possivelmente ele fará um contato por email ou buscará no Google a opinião de terceiros.
Faça do seu site um local de fácil navegação, com informações específicas sobre seus produtos
e serviços e contrate um sistema de pagamento confiável. A maioria das pessoas que compram
pela internet valoriza muito a segurança na compra, a variedade dos produtos e principalmente
a confiabilidade da entrega. Se prometer entregar em cinco dias, cumpra, caso contrário sua
imagem na rede ficará ruim e com a credibilidade abalada e você perderá ótimos negócios.
Bem, se você já escolheu o local de instalação de sua empresa, o próximo passo é a or-
ganização e limpeza do local. Não importa em que segmento você atue, um local limpo e
organizado retrata o cuidado que você tem com seus produtos, a forma cuidadosa com que
você presta seus serviços e o respeito que você tem por seus clientes. Então, mãos à obra!
Saiba que nos locais onde o cliente circula a prioridade é o conforto. Nada de usar o salão de
vendas como depósito, deixar caixas de arquivos e documentos à vista, manter máquinas e
equipamentos desnecessários à mostra. O espaço é do cliente.
Se você já possui um PDV instalado e organizado, como fazer para arrumar a loja e vender
mais? Vamos considerar que o local foi bem escolhido, a loja está limpa e organizada e com
os espaços do cliente bem definidos. Nesse momento, é preciso lembrar que tudo na loja
deve colaborar para ajudar o cliente a comprar. Que tal se os produtos estivessem organiza-
dos por uso? Já notaram como os supermercados passaram a colocar o macarrão, o queijo
ralado e o molho de tomate mais próximo uns dos outros? Isso mesmo, expor em conjunto
produtos que possuem consumo conjunto é uma forma de aumentar as vendas. Além disso,
um PDV com seções claras ajuda o cliente a encontrar tudo o que quer. Já pensou perder
vendas por que o cliente não consegue encontrar os produtos que procura? Nem sempre
você ou sua equipe poderão atender a todos os clientes, é preciso preparar a loja para ajudar
nesse processo.
Mesmo que sua empresa não trabalhe diretamente com produtos e sim com serviços, a
forma como o espaço de atendimento aos clientes é organizado diz muito sobre a qualidade
de seus serviços. Lembre-se de criar um ambiente confortável e agradável para os clientes.
Além da organização dos produtos é preciso lembrar que você conhece o PDV, sabe onde está
cada coisa, mas os clientes não. Sempre que possível, utilize formas de identificação das áreas
da empresa, sinalize os espaços para prova de produtos, ou mesmo os banheiros. Dessa forma,
os clientes se sentem mais bem orientados e podem voltar sua atenção paras as compras.
E, por falar em compras, uma das principais ferramentas que o empresário possui para es-
timulá-las são as vitrines. Lembre-se que as vitrines mantêm uma comunicação constante com
os clientes, é como se conversassem com eles − a todo instante lhes mandam mensagens. Por
A escolha do local é uma das principais decisões que você tem a tomar na ins-
talação de sua empresa. Uma vez em funcionamento, os custos de mudança
são altíssimos. Procure por locais que os clientes que você deseja já tenham o
costume de visitar. É mais barato ir para onde estão os clientes que gastar em
propaganda para levá-los até a loja.
Para ampliar seu conhecimento sobre esse assunto, visite o SEBRAE/ES e infor-
me-se sobre os procedimentos para obter uma orientação específica para sua
empresa.
MARKETING 25
Acesse:
vix.sebraees.com.br/es/manualempresario/pag_imp_man_emp.asp?cod_
assunto=101&ds_assunto=Vitrinismo&cod_grupo=9
e conheça um pouco mais sobre como realizar a programação visual de sua vitrine.
DIVULGANDO
A EMPRESA E
AUMENTANDO SUAS
VENDAS
A importância das ações promocionais
para suas vendas
Para quem está começando, o que fazer para facilitar as compras dos clientes?
Muitas pessoas precisam de condições diferenciadas para comprar. Planejar formas al-
ternativas de financiamento aos seus clientes é sempre um incentivos às vendas, atrai novos
clientes e aumenta o volume de compra de seus clientes atuais. Ao disponibilizar formas
facilitadas de pagamento, você atrai clientes que antes não compravam na sua empresa, ao
mesmo tempo em que pode incentivar os clientes que já compram a levar um pouco mais.
É mais ou menos assim: se os clientes costumam comprar em média R$ 100,00, você imple-
menta uma forma de pagamento em 30 e 60 dias, desde que comprem acima de R$ 120,00.
Assim, você incentiva o cliente a levar mais produtos e serviços para ter acesso a uma condi-
ção de pagamento parcelada. Você já pensou em como seus clientes poderão pagar por seus
produtos e serviços?
Pois é, você pode aceitar cartões de crédito, ou, caso possua capital de giro para tanto,
financiar seus clientes diretamente, por meio de crediário próprio. É importante lembrar que,
para parcelar o pagamento para seus clientes, será necessário ter uma reserva de capital de
giro que suporte esse parcelamento. Veja na sessão de finanças os comentários e orientações
quanto à gestão do capital de giro na sua empresa.
Você pode até mesmo aceitar cheques, mas use, no mínimo, sistemas de proteção ao
crédito que mantenham informações atualizadas sobre os clientes e ajudem a evitar inadim-
MARKETING 27
presa sem investir em grandes lojas, mas pode distanciar a relação com cliente
e até mesmo gerar confusões por falhas no entendimento de características de
produtos e serviços.
O mais importante é entender que não há um canal melhor ou pior. Na verdade, trata-se
de adequar cada canal de distribuição a um modelo de negócio e, principalmente, ao públi-
co-alvo. Na verdade, as empresas atualmente são multicanais, ou seja, utilizam mais de uma
forma para chegar até os consumidores e usam essa flexibilidade para se diferenciar, conquistar
a preferência e a fidelidade de seus clientes.
MARKETING 29
Para quem já avançou nesse tema e chegou até aqui, é hora de pensar: onde estarão
meus clientes?
Alguns empresários ficam aflitos com essa reflexão, pois, como não planejaram direiti-
nho quantos clientes precisam, ficam angustiados, pensando que sempre precisam de mais
clientes. Veja só: quanto compra em média um cliente na sua empresa? Com base nessa in-
formação, de quantos clientes precisaria para aumentar em 10% suas vendas? Agora, quantos
clientes novos você precisa obter por dia para atingir esse nível estabelecido de vendas? Viu?
Agora, mãos à obra!
A obtenção de novos clientes vem principalmente de três fatores: a capacidade do empre-
sário de buscar esse cliente, a competência do empresário em fazer com que seus clientes lhe
tragam mais consumidores e a disponibilidade do empresário em investir recursos em ferra-
mentas de comunicação e publicidade que promovam seus negócios e cativem novos clientes.
buscando novos clientes: esteja atento ao perfil e região que escolheu atuar. Quando não
há clareza quanto a esses itens, os empresários costumam se perder tentando buscar todos
os clientes e, com isso, certamente fracassam. Quem é seu cliente? Onde ele está? Com essas
informações, será possível criar listas e tentar contatos ou por telefone ou por visitas pessoais.
Comece sempre com as áreas mais próximas da empresa, os quarteirões mais perto, os clien-
tes que trabalham no entorno. Para pequenas empresas, a proximidade e a interação com os
consumidores são sempre formas eficientes de atrair compradores.
obtenha indicações: para quantos clientes você já pediu uma indicação de um amigo
ou fornecedor que poderia comprar de você? Já imaginou quantos clientes as pessoas que
compram de você poderiam lhe indicar? Mais ainda, mesmo quando, após uma tentativa, um
cliente não compra, não significa que ele não faria uma indicação sua para alguém. Passe a
perguntar: “considerando o que você conheceu de nossos produtos/serviços, você teria algu-
ma indicação de pessoa ou empresa para quem eu poderia fazer uma apresentação?” Você
pode se surpreender com os resultados.
Quem não é visto não é lembrado e quem não é lembrado não é comprado.
Tenha sempre em mente que se comunicar com seus clientes é uma prioridade.
Dê atenção à formação de bancos de dados (nome, telefone, email, endereço,
etc.). Falar diretamente com os clientes é simpático, eficiente e barato. Tente
ligar para alguns clientes numa sexta-feira e convidá-los para ir até a empresa
tomar um café. Você ficará surpreso com o fluxo de clientes e vendas que essa
ação pode gerar.
Cuidado!
É preciso conhecer o comportamento dos clientes para não ser abusivo na oferta
de prêmios por indicações. Muitos clientes gostam de indicar pelo prazer de
ajudar uma empresa que lhes atende bem e, nesses casos, a oferta de prêmios
pode soar ofensiva.
divulgue sua empresa: às vezes não dá para fugir: é preciso fazer propaganda e não
tem outro jeito. Como normalmente faltam recursos para essa atividade, é preciso ter
criatividade e dedicação. Para começar, como andam as peças de apresentação da em-
presa, como cartão de visitas, envelopes e embalagens de produtos? Hoje em dia esses
materiais são baratos e fundamentais para divulgação do negócio. Lembre-se sempre de
que o telefone, o endereço e o email da empresa devem estar em todas as peças e de
forma visível. Se essas peças já estão em conformidade, é hora de pensar em ações dire-
tas, por meio das quais você fala com os potenciais clientes sem o uso de intermediários,
como TV, rádios, jornais e revistas. Nesse momento, cabe desde um folheto ou até mes-
mo um carro de som. O importante é voltar a pensar em quem é o cliente, se ele gosta
de ler ou se prefere ouvir, por exemplo. No momento da divulgação, é hora, também, de
pensar na internet.
Uma alternativa muito interessante e acessível é o uso de REDES SOCIAIS. Além de serem
ótimos meios de divulgação do negócio, fortalecem o relacionamento com os clientes, geram
indicações para novos compradores e consolidam a reputação da marca. Nas redes sociais,
sua empresa expõe ideias, ouve a opinião dos clientes e cria as bases para uma relação dura-
doura com o mercado.
Com essas interfaces, a empresa se expõe, interage e gera comentários de seus consumi-
dores, reafirmando seus diferenciais – e, isso sim, é uma boa referência. Nada melhor do que
terceiros afirmando suas qualidades. É mais verdadeiro e mais convincente e reforçará a boa
reputação da empresa.
Lembre-se de que nem tudo são flores e, muitas vezes, os clientes usam as redes sociais
para reclamar ou punir as empresas por falhas em produtos ou atendimentos mal conduzidos.
Esteja atento para evitar esses problemas e resolver de modo imediato todas as iniciativas ne-
gativas por parte dos internautas. Velocidade e transparência são instrumentos fundamentais
na gestão do relacionamento com os clientes em redes sociais.
MARKETING 31
O alcance da internet é gigantesco, atinge milhões de clientes e pode gerar grandes opor-
tunidades de vendas. Há ferramentas simples como a criação de uma fanpage no Facebook,
ou a personalização do endereço no Google Maps, facilitando a localização da empresa por
parte dos clientes potenciais.
Lembre-se: nas redes sociais seu papel é de prestar serviços, informações, ouvir
e se relacionar com diferentes públicos. Cuidado com o que posta e lembre-se
de zelar por sua imagem. Erros de português e fotos comprometedoras, podem ser
ruins para sua empresa. Se não possui tempo para cuidar de seus perfis em redes
sociais, não os tenha. Nada pior que um perfil “zumbi”, que está lá, conquistou a
amizade de um grupo de clientes, mas nada faz.
Para ampliar seu conhecimento sobre esse assunto, visite o SEBRAE/ES e infor-
me-se para obter uma consultoria personalizada em Marketing & Vendas para
sua empresa.
Acesse:
vix.sebraees.com.br/es/manualempresario/pag_imp_man_emp.asp?cod_
assunto=242&ds_assunto=Promo%E7%E3o%20de%20Vendas&cod_grupo=9
para ampliar seu conhecimento quanto à promoção de vendas.
MARKETING 33
3
FINANÇAS
ORGANIZANDO
AS FINANÇAS DE
SEu NEGÓcIO
Separando os gastos da empresa dos gastos pessoais
você sabe por que a maior parte das micro e pequenas empresas enfrentam sérias
dificuldades e até quebram?
resposta: Por falta de planejamento e gestão financeira inadequada, especialmente falta
de controles financeiros.
Para lidar com esse mercado dinâmico e competitivo, vale a pena se capacitar, buscando
aumentar a profissionalização da gestão do seu negócio.
Para isso, o primeiro passo é organizar suas finanças pessoais. Você precisa definir
limites para os seus gastos e os de sua família.
Faça uma lista de quanto você pode gastar mensalmente, por grupo de despesas.
Veja exemplos de gastos:
Some todos esses valores e compare com o total da receita mensal de família, considerando:
FINANÇAS 35
Agora ficou fácil: o total das entradas mensais de recursos é maior do que você e sua
família precisam?
Se sim, parabéns! Você faz parte de uma minoria de empresários organizados e que geren-
ciam bem seus recursos financeiros.
Se não, algo precisa ser feito: ou está gastando muito ou a empresa pode estar precisando
de mais atenção. ABRA SEUS OLHOS! Vamos cuidar disso?
EMPRESÁRIO INICIANTE
Ninguém nasce sabendo tudo, certo?
Você pode ter muita experiência em outras áreas, mas pode estar começando na área de
gestão financeira.
Se esse é o seu caso, que bom que você entendeu a importância de controlar sua empresa,
assim poderá minimizar os riscos de insucesso.
Seu objetivo agora é se esforçar para conhecer os controles financeiros básicos. Veja se
alguns desses já lhes são familiares:
➙ Caixa:
Finalidade: registrar as entradas e as saídas de recursos do caixa da empresa.
Frequência: sempre que houver movimentação no caixa; recomendação:
diariamente.
➙ Bancos:
Finalidade: registrar as entradas e as saídas de recursos das contas da empresa.
Frequência: sempre que houver movimentação nas contas; recomendação:
diariamente.
➙ Vendas:
Finalidade: acompanhar as vendas à vista e a prazo no período.
Frequência: sempre que houver vendas; recomendação: diariamente.
➙ Compras:
Finalidade: acompanhar as compras à vista e a prazo no período.
Frequência: sempre que houver compras; recomendação: diariamente.
➙ Contas a Receber:
Finalidade: registrar os valores e os vencimentos das vendas a prazo no período.
Frequência: sempre que houver vendas a prazo; recomendação: diariamente.
➙ estoque:
finalidade: registrar física e financeiramente as entradas, saídas e saldo de ma-
térias-primas, mercadorias e produtos acabados em estoque no período.
frequência: sempre que houver movimentação do estoque; recomendação:
diariamente.
DIcAS:
➝ Habitue-se a fazer um planejamento do que espera que ocorra em seus con-
troles. Aproveite e crie metas referentes a: Volumes de compras; Vendas e
estoques; Prazos médios de recebimento de vendas, de estocagem e de pa-
gamento de compras e Montante para gestão de capital de giro.
FINANÇAS 37
O site do Sebrae/ES oferece diversas orientações para quem está começando.
Faça uma visita nos endereços abaixo:
www.sebrae.com.br/uf/espirito-santo/produtoseservicos/manual-do-empresario:
Nesse link você encontra informações a respeito de: • Administração de Re-
cursos Humanos • Gestão pela Qualidade Total • Informatização • Marketing
• Propriedade Industrial • Modalidades de Negócios • Sistemas de Informa-
ções Gerenciais
www.sebrae.com.br/uf/espirito-santo/Acesse/como-elaborar
Nesse link você encontra a série “Como Elaborar”. Veja os temas: • Plano de negó-
cio • Planejamento estratégico de negócio: elaboração de planejamento estraté-
gico ou plano de negócio • Controles financeiros • Plano de marketing • Plano de
vendas • Estratégia de comercialização • Pesquisa de mercado • Plano de cadastro
• Crédito e Cobrança.
GESTÃO FINANcEIRA
Utilizando o Fluxo de Caixa
e o Demonstrativo de Resultados
EMPRESÁRIO TRAINEE
Você já deve conhecer os controles financeiros básicos. Já compreendeu o conceito, para
que servem e como deve utilizá-los. Muito bom.
É possível até que você já esteja utilizando alguns deles em sua empresa. Parabéns.
Nesse caso, é hora de conhecermos outros instrumentos de gestão financeira.
➝ Monitorar o que está acontecendo com o caixa e comparar com o que foi
projetado.
Como fazer?
➝ Comece fazendo a previsão de quanto provavelmente venderá pelos próximos
quatro meses, inclusive como será o recebimento dessas vendas.
exemplo - recebimento das vendas mensais: 30% à vista e 70% a prazo, sendo
40% em 30 dias os outros 30% em 60 dias, contados a partir da data da venda.
➝ Da mesma forma, faça a previsão para as compras, para a mesma época das
vendas, destacando os prazos para seus pagamentos. Fique atento, pois as
compras devem acompanhar as vendas (tanto em termos de valores, quanto
com relação a prazos) – ou a produção, em caso de indústrias ou prestadoras
de serviço que consumam produtos;
➝ Uma dica que ajuda a manter uma boa saúde financeira da empresa é só conceder
ao cliente parte do prazo que é oferecido pelos fornecedores. Desse modo, o prazo
médio de recebimento será sempre menor que o prazo médio dos pagamentos;
FINANÇAS 39
➝ Você deve monitorar a execução do que foi projetado, identificar possíveis
desvios, perceber se houve erro de planejamento ou de execução e, finalmen-
te, adotar ações corretivas.
APURAÇÃO DE RESULTADOS:
Para que serve?
Esse é um instrumento de gestão que mostra qual está sendo o resultado
de sua empresa, se está dando lucro ou prejuízo. Isso lhe interessa? Claro
que sim!
Lembre-se de que aqui não estamos tratando de caixa, mas de resultados.
O lucro de um negócio não aparece necessariamente no caixa. Às vezes pode
estar no “contas a receber” ou no estoque, por exemplo.
Portanto, aqui consideraremos todas as vendas e todos os gastos para se
realizar tais vendas, tanto à vista, quanto a prazo, inclusive as que ainda não
foram recebidas ou pagas.
Como fazer?
➝ Levante as vendas efetivamente realizadas num período, por exemplo, durante
um determinado mês;
➝ Como esse controle serve de base para elaborarmos os preços de venda, de-
vemos desde já separar os gastos variáveis dos fixos;
➝ Como você sabe, são considerados gastos variáveis todos aqueles itens que
variam (para cima ou para baixo) sempre que ocorrem oscilações nas vendas
ou na produção. Exemplo: matérias-primas, mercadorias, comissões de ven-
das, impostos, etc.
➝ Por exclusão, os demais gastos são fixos. Em geral, entram nesta categoria
aqueles ligados a atividades administrativas e comerciais (exceto os já citados
como variáveis). Exemplos: aluguel, condomínio, seguro, etc.
Dica: alguns itens podem variar de um negócio para outro. Gastos com água e luz
podem ser variáveis numa indústria e fixos numa loja comercial.
CONHEÇA OS CONCEITOS:
Margem de Contribuição – obtida pela subtração: Vendas Totais menos Gas-
tos Variáveis (exemplos: mercadorias, matérias-primas, mão de obra direta, servi-
ços terceirizados na atividade fim, além de despesas com comercialização, como
impostos, comissões, frete de entrega, etc.). Mede, tanto em valor como em per-
centual, quanto as vendas totais ou de determinado produto contribuem para o
pagamento dos gastos fixos e lucro do negócio.
Ponto de Equilíbrio – obtido pela divisão do valor dos Gastos Fixos pelo percen-
tual da Margem de Contribuição (conforme descrito acima, é o valor da margem
de contribuição dividido pelo valor de venda). Esse é o valor mínimo que a em-
presa precisa vender para cobrir todos os seus gastos fixos e variáveis. Só a partir
desse valor das vendas é que o negócio começa a ter lucro.
Nesse link você encontra informações a respeito de como contratar uma con-
sultoria personalizada para sua empresa.
www.sebrae.com.br/uf/espirito-santo/produtoseservicos/ServicosFinanceiros
Aqui você encontrará importantes orientações sobre crédito para o seu
negócio: As melhores linhas de crédito para cada fase da empresa • Onde con-
FINANÇAS 41
seguir crédito para o seu negócio • Garantias que a empresa deve apresentar
para obter crédito • Renegociação do pagamento de empréstimos.
PLANEJAMENTO
FINANCEIRO
Formando o preço de venda correto
para seus produtos ou serviços
EMPRESÁRIO MASTER
Para você que faz parte de um pequeno grupo de empresários que já implantou os contro-
les financeiros básicos na empresa, que já gerencia o seu fluxo de caixa e apura os resultados
da empresa regularmente, PARABÉNS!
Agora, é hora de aprofundar mais um pouquinho. São apenas ferramentas mais elabo-
radas, mas nada muito complicado. Você consegue entender os conceitos, implantá-los na
empresa e passar a fazer as análises para melhorar sua tomada de decisão. Vamos lá?
PREÇOS COMPETITIVOS:
Para que serve?
A definição correta do preço de venda é um dos grandes desafios das mi-
cro e pequenas empresas. Permite a uma empresa ser competitiva, cobrir seu
custo total e obter lucro nas transações que realiza.
Lembre-se que o mercado está cada vez mais competitivo e exigente.
Você vai conhecer uma das técnicas para formar esse preço.
Como fazer?
➝ O primeiro passo é calcular o custo real do produto ou serviço selecionado
GV Gastos Variáveis
GF Gastos Fixos
L Lucro desejado ou pretendido
➝ Veja na prática:
R$ 100,00
FINANÇAS 43
estejamos preparados para melhor aproveitar oportunidades e, por outro lado,
melhor nos defendermos de possíveis ameaças.
Como fazer?
➝ As ferramentas mais utilizadas são o Fluxo de Caixa e a Apuração de Resulta-
dos, já apresentadas anteriormente. Através deles, avaliamos melhores opções
para obtermos os melhores resultados (lucro), e identificamos alternativas para
aumentar vendas e reduzir custos.
INDICADORES FINANCEIROS:
Para que servem?
Como vimos no tópico GESTÃO, os indicadores de desempenho financeiro
são fundamentais para monitorar o desempenho do seu negócio.
Calculados a partir de combinações entre os dados constantes no demons-
trativo de resultados, eles têm a finalidade de indicar a saúde financeira do ne-
gócio em questão e, a partir de sua análise, oferecer uma resposta clara sobre as
possibilidades de sucesso do seu investimento e do estágio atual da sua empresa.
Como fazer?
Existem diversos indicadores que auxiliam o monitoramento dos resultados
de uma empresa.
Nesse momento vamos nos focar em três deles, que entendemos serem
aqueles essenciais:
➙ LUCRATIVIDADE
É um indicador que testa a eficiência operacional do negócio e mede o
quanto a empresa consegue gerar de lucro sobre seu trabalho e suas vendas.
Conforme fizemos no controle de Apuração de Resultados, obtém-se a lu-
cratividade de um período − por exemplo, de um mês − dividindo-se o valor do
lucro mensal pelo valor das vendas mensais. Quanto maior o resultado, melhor.
➙ RENTABILIDADE
Esse indicador avalia a qualidade da empresa como alternativa de inves-
FINANÇAS 45
Os indicadores de desempenho financeiro têm a finalidade de indicar a saúde
financeira do negócio, isto é, se ele está ou não atendendo às expectativas do
empreendedor.
www.sebrae.com.br/uf/espirito-santo/Acesse/serie-saiba-mais’:
Esse é um dos assuntos encontrados Biblioteca do SEBRAE/ES. Só nessa cole-
ção, são mais de trinta assuntos do interesse de todo empresário, vários deles
na área de finanças. Vale a pena conferir.