Segurança e saúde no trabalho diz respeito a todos. Bom para si. Bom para as empresas.

Locais de trabalho saudáveis

ALIVIAR A CARGA
Guia de campanha

#EUhealthyworkplaces www.healthy-workplaces.eu
O Europe Direct é um serviço que o ajuda a obter respostas para as suas perguntas relacionadas com a União Europeia.
Linha telefónica gratuita (*): 00 800 6 7 8 9 10 11
(*) As informações prestadas são gratuitas, tal como a maior parte das chamadas, embora alguns operadores, cabines
telefónicas ou hotéis as possam cobrar.
Encontram-se disponíveis na Internet mais informações sobre a União Europeia (https://europa.eu).

Manuscrito terminado em novembro de 2019

Nem a Agência Europeia nem qualquer pessoa que aja em seu nome assumem
responsabilidade por eventuais utilizações da informação que se segue.

Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2019

Print: ISBN 978-92-9479-224-2, doi:10.2802/828350, TE-01-20-122-PT-C

PDF: ISBN 978-92-9479-156-6, doi:10.2802/738035, TE-01-20-122-PT-N

© Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, 2020

Reprodução autorizada mediante indicação da fonte.
A utilização ou reprodução de fotografias ou de outro material não protegido por direitos de autor
da EU-OSHA deve ser autorizada diretamente pelos titulares dos direitos de autor.

As fotografias usadas nesta publicação ilustram uma série de atividades profissionais, mas não
mostram, necessariamente, boas práticas ou o cumprimento das exigências legais.

Para obter acesso rápido a sítios Web e referências, consulte a versão em linha do presente guia em
https://osha.europa.eu/pt/publications
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga

Índice

1. Introdução.....................................................................3
1.1. O que está em causa?.................................................................................................. 4
1.2. O que são as lesões musculosqueléticas relacionadas com o trabalho?................... 5
1.3. Porque é a prevenção de LMERT uma prioridade?..................................................... 9

2. Prevenção e gestão de LMERT........................................11

2.1. Trabalhar em conjunto para a prevenção de LMERT.................................................. 11
2.2. Legislação sobre LMERT.............................................................................................. 12
2.3. Combater as LMERT.................................................................................................... 13
2.4. Intervenção precoce e regresso ao trabalho............................................................... 17
2.5. Alguns grupos de trabalhadores estão particularmente expostos a riscos............... 19
2.6. Promoção de uma boa saúde musculosquelética numa idade precoce.................... 21

3. Campanha Locais de Trabalho Seguros e

Saudáveis 2020-2022....................................................23
3.1. Sobre esta campanha.................................................................................................. 23
3.2. Quem pode participar na campanha?........................................................................ 24
3.3. Como participar........................................................................................................... 25
3.4. Prémios de Boas Práticas da Campanha «Locais de Trabalho
Seguros e Saudáveis».................................................................................................. 26
3.5. A nossa rede de parceiros............................................................................................ 27
3.6. Informações e recursos adicionais.............................................................................. 28

Referências bibliográficas e notas.....................................29

©iStockphoto / Photodjo
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
Ao longo de três anos, a EU-OSHA levou a
cabo um projeto geral de SST sobre LMERT.1
O objetivo consistia em investigar as questões
associadas às LMERT e políticas conexas,
melhorar o nosso entendimento deste tema
e identificar formas eficazes de evitar as
LMERT. O projeto analisou igualmente as
2
medidas aplicadas no local de trabalho para
ajudar a evitar LMERT e gerir as LME crónicas,
nomeadamente o apoio ao regresso dos
trabalhadores ao trabalho e à sua reabilitação.
O projeto geral de SST aborda as necessidades
sentidas por decisores políticos e investigadores
e complementa esta campanha.
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
1. Introdução
Uma boa gestão da segurança no local
de trabalho e dos riscos para a saúde tem
vantagens para todos: trabalhadores,
empresas e sociedade. Depende de uma
forte cultura de prevenção de riscos, o que
significa que empregadores e gestores estão
empenhados em evitar riscos e incentivam a
participação dos trabalhadores. Uma gestão
ativa e participativa da segurança e saúde
no trabalho (SST) torna todas as empresas
mais competitivas — por exemplo, ao
reduzir a ausência por doença, aumentar
a produtividade e tornar o trabalho
mais sustentável.
A presente brochura constitui um guia
introdutório da campanha «Locais de trabalho
saudáveis: Aliviar a carga» 2020-2022,
organizada pela Agência Europeia para a
Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA).
A campanha visa sensibilizar para as lesões
musculosqueléticas relacionadas com o
trabalho (LMERT) e para a importância da sua
prevenção. O objetivo consiste em incentivar
empregadores, trabalhadores e outras partes
interessadas a trabalharem em conjunto a fim
de evitar as LMERT.
A campanha mostra como os riscos de LMERT
que não podem ser eliminados na totalidade
podem, pelo menos, ser controlados. Explica
também como é possível, graças à intervenção
precoce, evitar que as LMERT que se chegam
a manifestar se tornem crónicas. Além disso,
explica como uma boa gestão da SST pode
ajudar os trabalhadores que já sofrem de lesões
musculoesqueléticas (LME) crónicas a voltarem ao
trabalho e a permanecerem ativos. A campanha
sensibiliza igualmente para os inúmeros
fatores de risco destas lesões — fatores físicos,
organizacionais, psicossociais, sociodemográficos
e individuais — e para a necessidade de
desenvolver abordagens preventivas que tenham
todos estes fatores em consideração.
3
A EU-OSHA já realizou duas campanhas sobre
as LMERT (em 2000 e em 2007), então porquê
realizar agora outra campanha sobre este
tema? As LMERT afetam trabalhadores de todas
as idades e em todos os tipos de empregos,
o que torna esta campanha pertinente para
muitas pessoas. A prevenção da exposição
aos fatores de risco que contribuem para as
LMERT é importante para a sustentabilidade
do trabalho, nomeadamente no contexto
da mão de obra em envelhecimento e do
objetivo político de aumentar as taxas de
emprego entre os grupos etários mais velhos.
Além disso, a escala do problema e o tempo
necessário para efetivar mudanças ao nível do
local de trabalho são motivos imperiosos para
revisitar agora este tema premente da SST.
Dados científicos recentes sobre o impacto
do trabalho sedentário na saúde das
pessoas centraram a sua atenção na posição
(especialmente no trabalho sentado e com
computadores) e na falta de atividade física no
trabalho. A permanência prolongada na posição
sentada acontece em muitos tipos de situações
de trabalho, desde os trabalhos industriais
em linhas de montagem até aos caixas nos
supermercados e ao trabalho no computador.
Esta campanha sensibilizará para a importância
de evitar as LMERT associadas a posições
estáticas prolongadas quando sentados.
A campanha mostra como é possível, apesar da
sua complexidade, lidar com as LMERT da mesma
forma que se lida com qualquer outro problema
de SST. Irá facultar às empresas os instrumentos e
o apoio de que necessitam para lidarem com as
LMERT de forma sistemática: sugestões e guias
práticos, materiais audiovisuais e exemplos de
boas práticas e estudos de casos. Todas estas
informações, e muitas mais, estão disponíveis
no sítio Web da campanha (https://healthy-
workplaces.eu/pt), que inclui uma nova base de
dados de recursos pertinentes.
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
1.1. O que está em causa?
Milhões de trabalhadores por toda a
Europa sofrem de LME. Apesar dos esforços
significativos com vista à sua prevenção, as
LMERT continuam a ser o problema de saúde
relacionado com o trabalho mais comum na
Europa. O inquérito às forças de trabalho de
2013 realizado pelo Eurostat revelou que,
de todos os trabalhadores que referiram ter
sofrido de algum problema de saúde (físico ou
mental) relacionado com o trabalho nos últimos
12 meses, 60 % indicaram uma queixa associada
a uma LME como o seu problema de saúde mais
grave.2 O segundo problema de saúde mais
vulgarmente identificado (referido por 16 %)
foi o stresse, depressão ou ansiedade.
Problemas de saúde sentidos pelos trabalhadores na UE durante os últimos 12 meses,
UE-28, 2015
27 %
43 %
15 %
Fonte: Panteia, com base no sexto EWCS, 2015.
4
Estes números baseiam-se no Inquérito Europeu
sobre as Condições de Trabalho (EWCS), que
verificou que aproximadamente três em cada
cinco trabalhadores da UE indicaram sofrer de
uma LME (ver figura abaixo)3. Os tipos mais
comuns de LME referidas pelos trabalhadores
são as dores de costas e as dores musculares
nos membros superiores (43 % e 41 %,
respetivamente). As dores musculares nos
membros inferiores são referidas com menos
frequência (29 % em 2015).
Sem problemas de saúde
Apenas outros problemas
de saúde
14 %
Apenas lesões musculosqueléticas
Lesões musculosqueléticas e
outros problemas de saúde
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga

As micro e pequenas empresas são sobre Riscos Novos e Emergentes (ESENER)

especialmente vulneráveis às consequências
das LMERT, na medida em que, muitas vezes,
têm uma gestão da SST menos robusta do
que as empresas de maiores dimensões.
Segundo o Inquérito Europeu às Empresas
da EU-OSHA, as microempresas têm muito
menos probabilidades do que outras empresas
de realizar avaliações de risco, que são
fundamentais para conseguir lidar efetivamente
com os aspetos relacionados com a SST.5

1.2. O que são as lesões musculosqueléticas relacionadas com o trabalho?

Na sua maioria, as LMERT são perturbações
cumulativas resultantes, por exemplo, da
exposição repetida a cargas de alta intensidade
por períodos prolongados. Todavia, as
LMERT podem também ser traumatismos
agudos, como fraturas, que ocorrem durante
um acidente. Estas perturbações afetam
principalmente as costas, o pescoço, os
ombros e os membros superiores, mas
podem também afetar os membros inferiores.
Algumas LMERT, como a síndrome do canal
cárpico no pulso, são específicas devido
aos seus sinais e sintomas bem definidos.
Outras são não específicas, uma vez que existe
dor ou desconforto sem provas claras de uma
perturbação específica.7

Porque são as LMERT um problema?4

• As LMERT são causa de • As LMERT são uma das • Os trabalhadores

preocupação devido não
só aos seus efeitos na
saúde dos trabalhadores
ao nível individual, mas
também ao seu impacto
nas empresas e nas
economias nacionais.
causas mais comuns de com LME tendem a
incapacidade e de faltas ausentar-se do trabalho
por doença, bem como a mais frequentemente.
doença profissional mais
amplamente reconhecida
em países como França,
Itália, Letónia e Espanha.

5
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga

Os tipos de LMERT de que os trabalhadores sofrem incluem os

indicados.

As dores de costas e as Os problemas articulares

dores no pescoço são podem ser causados por
algumas das condições desgaste ou doença, ou
mais comuns. podem ser resultantes de
acidentes no trabalho.

As lesões musculares Os problemas ósseos resultam

podem ser causadas habitualmente de acidentes
por atividades intensas de trabalho, como é o caso
ou repetitivas. de ossos fraturados.

Mapa do corpo que indica as partes do corpo normalmente afetadas pelas LME

Pescoço

Ombros

Parte superior das costas

Cotovelos
Parte inferior das costas

Pulsos/mãos

Ancas/coxas

Joelhos

Tornozelos/pés

Fonte: EU-OSHA.8

6
©iStockphoto / gilaxia
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga

As lesões musculosqueléticas relacionadas com o trabalho consistem em

alterações das estruturas corporais, tais como músculos, articulações, tendões,
ligamentos, nervos, ossos e parte terminal do sistema circulatório periférico
(capilares), que são causadas ou agravadas principalmente pelo trabalho e pelos
efeitos do ambiente imediato em que o trabalho
7
é realizado.6
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga

Os trabalhadores com LME tendem a verificar
que as suas atividades diárias são afetadas
não só pela própria LME, mas também por
problemas de saúde associados. Além de
sentirem dor, as pessoas com LME podem
sofrer de ansiedade, problemas de sono e
fadiga generalizada. A longo prazo, podem não
ser capazes de continuar no seu emprego atual
ou num emprego semelhante.
Diferentes grupos de fatores podem contribuir
para LMERT, incluindo fatores físicos e
biomecânicos, fatores organizacionais e
psicossociais, bem como fatores individuais.
Estes podem atuar de forma independente
ou em combinação.9 Os riscos psicossociais
e o stresse do trabalho também podem ter
um papel de relevo na transformação da dor
aguda em dor crónica.10 A exposição a uma
combinação de fatores de risco deve ser tida
em consideração ao avaliar as LMERT.

Fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de LMERT

Tipo de fator Exemplos

Físico • Levantar, transportar, empurrar ou puxar cargas ou

utilizar ferramentas
• Movimentos repetitivos ou com esforço
• Esforço físico prolongado
• Posições incorretas e estáticas (por exemplo, estar
sentado ou de pé, ajoelhar, manter as mãos acima do
nível dos ombros durante períodos prolongados)
• Vibração da mão/braço ou de todo o corpo
• Frio ou calor excessivo
• Níveis de ruído elevados, causando tensão no corpo
• Má configuração do posto de trabalho e má conceção do
local de trabalho

Organizacional • Trabalho exigente, sobrecarga de trabalho

e psicossocial • Horário de trabalho prolongado
• Ausência de pausas ou de oportunidades para mudar
de posição de trabalho
• Falta de controlo sobre as tarefas e a carga de trabalho
• Funções pouco claras/conflituosas
• Trabalho monótono e repetitivo a um ritmo acelerado
• Falta de apoio dos colegas e/ou do supervisor

Individual • Historial médico anterior

• Capacidade física
• Idade
• Obesidade/excesso de peso
• Tabagismo

8
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
1.3. Porque é a prevenção de LMERT uma prioridade?
A prevenção de LMERT para melhorar a saúde
e o bem-estar dos trabalhadores foi definida
como prioridade em todas as estratégias
de SST da UE desde 2002. Recentemente,
a Comissão Europeia sublinhou que as
LME continuam a ser «uma das doenças
profissionais mais graves e comuns».
O seu potencial para impedir milhões de
trabalhadores da UE de continuarem a
trabalhar ao longo da vida representa «custos
significativos para os cidadãos, as empresas e
a sociedade em geral».11 Investir na prevenção
de LMERT irá melhorar a saúde e as perspetivas
de carreira dos trabalhadores, aumentar a
competitividade das empresas e beneficiar os
sistemas nacionais de saúde.
Apesar da legislação com vista a evitar as
LMERT, e dos esforços das autoridades e
empresas europeias e nacionais, estas lesões só
se tornaram ligeiramente menos comuns nos
últimos anos.13 Isto leva à pergunta «Quais são
as lacunas nas abordagens atuais em matéria
de prevenção e de avaliação de riscos?»
O impacto das LME nas empresas12
Absentismo
A ausência no local de trabalho devido a LME
representa uma elevada proporção de dias
de trabalho perdidos nos Estados-Membros
da UE. Em 2015, mais de metade (53 %) dos
trabalhadores com LME (incluindo os que tinham
outros problemas de saúde) indicaram ter estado
ausentes do trabalho durante o ano anterior, valor
que é consideravelmente mais elevado do que
a proporção de trabalhadores sem problemas
de saúde (32 %). Os trabalhadores com LME são
também mais suscetíveis, em média, de estarem
ausentes por um período mais prolongado.
Presentismo
Sentir dores no trabalho em consequência de
uma LME é suscetível de afetar o desempenho 9
Um novo relatório da EU-OSHA aborda esta
questão analisando os efeitos de fatores como a
digitalização e as novas tecnologias, a ausência
de uma organização e/ou conceção do trabalho
adequadas, a mudança na demografia da força
de trabalho e o impacto dos fatores de risco
psicossociais.14 Estas questões emergentes
estão a dar azo a novos fatores de risco e a
interferir com as medidas que visam evitar as
LMERT. O Quadro estratégico para a segurança
e saúde no trabalho 2014-2020 sublinha a
importância dos esforços envidados com vista a
fazer face aos riscos emergentes.15
Além disso, a prevenção das LMERT é uma
prioridade não só em matéria de SST, mas
também em muitos outros domínios de ação.
À medida que a população da Europa envelhece,
há cada vez mais pessoas que vivem com LME
crónicas. Uma colaboração eficaz entre partes
interessadas de diferentes domínios de ação
(educação, saúde pública, política industrial
e igualdade) para a promoção da saúde
musculosquelética dos trabalhadores poderia
ajudar a concretizar os objetivos de crescimento
inteligente, sustentável e inclusivo na Europa.
e a produtividade. Em 2015, os trabalhadores
com LME (incluindo os que tinham outros
problemas de saúde) trabalharam muito mais
(29 %) quando estavam doentes do que os
trabalhadores sem problemas de saúde (9 %).
Reforma antecipada ou compulsiva
Os trabalhadores com LME, mais do que os
outros, tendem a considerar que não irão
conseguir fazer o mesmo trabalho quando
tiverem 60 anos. Mais precisamente, um terço
dos trabalhadores com LME (incluindo os
que têm outros problemas de saúde) pensam
que não conseguirão continuar a fazer o seu
trabalho até terem 60 anos.
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
Estudo de caso
O programa TMS Pros — França
O programa, criado em 2014, ajuda as empresas
na prevenção das LME, de forma adaptada às
suas necessidades. As empresas com menos
de 50 trabalhadores podem candidatar-se a
cofinanciamento de 70 % para darem formação
a um gestor de projetos interno em matéria de
prevenção de LME e/ou para encomendarem um
estudo ou plano de ação sobre LME, bem como
a um cofinanciamento de 50 % para comprarem
equipamento com vista à execução do plano.
Cerca de 7 000 das 8 000 empresas visadas
tinham aderido ao programa no final de 2017.
No total, 1 600 chegaram à fase de avaliação
final, demonstrando competência suficiente
para gerirem o seu próprio programa de
prevenção de LME.
Além do apoio de uma rede de escritórios
regionais com conhecimentos especializados
em matéria de prevenção de LME, os fatores
seguintes contribuíram para o sucesso
da iniciativa:
©iStockphoto / zoranm
10
• Uma abordagem clara e passo a passo;
• A gestão do processo através do sítio Web;
• Apoio personalizado;
• Apoio financeiro.
No total, 110 empresas participaram no
concurso Trophées TMS Pros 2018, tendo sete
recebido prémios.16
Na edição anterior (2016),17 a creche Stenger
Bachmann recebeu um prémio relativo às
empresas com menos de 50 trabalhadores.
Os objetivos do seu projeto consistiam
em reduzir o absentismo relacionado com
as LME, melhorar o ambiente de trabalho
reorganizando os espaços de trabalho, reduzir
os custos diretos associados às LME e evitar o
início de LME nos trabalhadores.
Mais informações sobre o programa TMS Pros
disponíveis, em francês, em https://tmspros.fr
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga

2. Prevenção e gestão de LMERT

2.1. Trabalhar em conjunto para a prevenção de LMERT

A campanha Locais de Trabalho Seguros e
Saudáveis 2020-2022, além de aumentar a
sensibilização para as LMERT e para o seu
impacto negativo em pessoas, empresas e na
sociedade, também irá promover o trabalho
conjunto entre empregadores e trabalhadores
com vista a evitar as LME no local de trabalho.
A colaboração entre empregadores, gestores
e trabalhadores cria um entendimento
comum sobre a questão e conduz a melhorias
duradouras. O envolvimento dos trabalhadores
pode suscitar um diálogo mais aberto sobre
problemas de saúde, incluindo LME, e assegurar
que são tomadas medidas preventivas eficazes.18

Falar sobre LME no local

de trabalho

Para algumas pessoas, as LME são

um problema muito pessoal que
raramente debatem. Mas evitar o
assunto pode dar origem a LME
difíceis de gerir ou crónicas que, em
última análise, podem ser prejudiciais
à vida profissional da pessoa.

Por conseguinte, importa incentivar

os trabalhadores a falarem
abertamente e o mais precocemente
possível sobre as LME no local de
trabalho. Se os trabalhadores se «[A] entidade patronal tomará
sentirem mais à vontade para debater
a sua saúde física, é mais provável
as medidas necessárias à defesa
que cuidem de si próprios e recebam da segurança e da saúde dos
apoio e tratamento precoces.19
trabalhadores, incluindo as atividades
Os iniciadores de conversa da
EU-OSHA para o debate sobre LME
de prevenção dos riscos profissionais,
no local de trabalho podem ser de informação e de formação, bem
utilizados para facilitar debates de
grupo no local de trabalho ou durante
como à criação de um sistema
sessões de formação. O instrumento organizado e de meios necessários.»
inclui orientações para gestores e
empregadores sobre comunicação
em matéria de LME20.
Artigo 6.º da Diretiva-Quadro relativa à SST21

11
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga

2.2. Legislação sobre LMERT

Os riscos de LMERT enquadram-se no âmbito da
Diretiva-Quadro relativa à SST, que visa proteger
os trabalhadores contra riscos relacionados
com o trabalho em geral e estabelece a
responsabilidade do empregador de assegurar
a segurança e saúde no trabalho. Alguns dos
riscos associados às LMERT são abordados por
diretivas específicas, designadamente a diretiva
relativa à movimentação manual de cargas, a
diretiva relativa ao trabalho com equipamentos
dotados de visor e a diretiva relativa às
vibrações. A diretiva relativa à utilização de
equipamentos de trabalho contempla as
posições adotadas pelos utilizadores quando
usam equipamento de trabalho e evidencia que
os empregadores têm de ter em consideração
os princípios da ergonomia para cumprirem os
requisitos mínimos de SST.

Algumas diretivas fundamentais da UE

Diretiva 89/391/CEE (Diretiva-Quadro relativa à SST),

de 12 de junho de 1989, relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria
da segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho — a «Diretiva-Quadro»

Diretiva 90/269/CEE — diretiva relativa à movimentação manual de cargas,

de 29 de maio de 1990, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
respeitantes à movimentação manual de cargas que comportem riscos,
nomeadamente dorso-lombares, para os trabalhadores

Diretiva 2002/44/CE — diretiva relativa às vibrações,

de 25 de junho de 2002, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes
à exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (vibrações)

Diretiva 90/270/CEE — diretiva relativa ao trabalho com equipamentos dotados de visor,

de 29 de maio de 1990, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor

Diretiva 2009/104/CE — relativa à utilização de equipamentos de trabalho,

de 16 de setembro de 2009, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a
utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho

Diretiva 2006/42/CE — diretiva relativa às máquinas,

de 17 de maio de 2006, relativa à livre circulação no mercado de máquinas e à proteção dos
trabalhadores e consumidores que utilizam essas máquinas

Existem também diretivas e regulamentos relativos aos requisitos do local de trabalho, ao

equipamento de proteção individual e à organização do tempo do trabalho

Saiba mais em https://osha.europa.eu/pt/safety-and-health-legislation

 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
2.3. Combater as LMERT
À semelhança de qualquer outro problema
de SST, as LME são evitáveis e controláveis.
Podem ser combatidas assumindo uma
abordagem de gestão integrada (com base nos
princípios da Diretiva-Quadro relativa à SST) e
promovendo uma cultura de prevenção com o
envolvimento tanto de empregadores como de
trabalhadores.22 Tal como decorre claramente
da legislação da UE e dos Estados‑Membros,
a avaliação dos riscos no local de trabalho
é uma condição fundamental para uma
prevenção bem-sucedida.
Para a maioria das organizações,
nomeadamente para as micro e pequenas
empresas, é útil repartir o processo de
avaliação de riscos no local de trabalho em
fases. Uma avaliação dos riscos apresentados
pelas LMERT deve envolver:
1. Preparação:
• Decidir quem irá conduzir o
processo e de que forma, bem
como quando os trabalhadores e/
ou os respetivos representantes
serão consultados e informados.
• Analisar os recursos disponíveis, tal como
a informação sobre LMERT já disponível
na empresa (relatórios de acidentes e
problemas de saúde, queixas, ausências).
• Elaborar um plano e afetar recursos.
2. Avaliação de riscos no local de trabalho:
• Identificar os fatores de risco para
LME no local de trabalho (físicos,
organizacionais, psicossociais e
individuais). (Ver quadro na página 8.)
13
• Elaborar um plano de ação que indique
as medidas a tomar, por ordem de
prioridade, a fim de evitar ou minimizar
as LMERT e que especifique quem deve
tomar cada medida, como e quando.
As ações devem basear-se nos princípios
gerais da prevenção (ver abaixo).
3. Aplicar e acompanhar as medidas de
prevenção e proteção decididas.
4. Rever e atualizar regularmente
a avaliação de riscos.
As medidas de prevenção destinadas a
eliminar os riscos de LME através de soluções
de conceção, como alterações na conceção
do local de trabalho ou na conceção de
equipamentos e processos de trabalho, devem
constituir uma prioridade. Se uma LME não
for passível de ser completamente eliminada,
a legislação determina uma hierarquia de
medidas de prevenção que os empregadores
são obrigados a seguir.23
A campanha procura sensibilizar para medidas
e iniciativas que assumem abordagens
participativas (ou seja, que envolvem os
trabalhadores na prevenção e na gestão das
LMERT) e que incentivam uma boa saúde
musculosquelética no trabalho (por exemplo,
através de atividades de promoção da saúde
ao nível do local de trabalho).
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
Princípios gerais de prevenção e exemplos de medidas24 para
evitar as LMERT
• Evitar os riscos:
–– automatizar operações de elevação
e transporte;
–– eliminar riscos através de soluções de
conceção («conceção ergonómica»),
conceção do posto de trabalho
e conceção de equipamentos e
processos de trabalho;
–– planear o trabalho a fim de evitar
o trabalho repetitivo, o trabalho
prolongado em posições incorretas
ou posições estáticas prolongadas na
posição sentada.
• Combater os riscos na sua origem:
–– reduzir a altura a que é
necessário elevar cargas;
–– abordar questões organizacionais
(por exemplo, trabalhar em pares,
alterar padrões de trabalho).
• Adaptar o trabalho à pessoa:
–– conceber o posto de trabalho de
forma que proporcione espaço
suficiente para que os trabalhadores
adotem posições corretas;
–– escolher cadeiras e secretárias ajustáveis
(por exemplo, secretárias reguláveis
que permitem aos utilizadores alternar
entre estar sentado ou de pé);
–– permitir variações na forma
como as tarefas são realizadas;
–– permitir pausas.
• Adaptar ao progresso tecnológico:
14
–– manter-se a par de novos
dispositivos auxiliares e de
dispositivos, ferramentas e
equipamentos mais ergonómicos;
–– manter os trabalhadores a par das
tecnologias, para que possam manter
a sua competência e confiança.
• Substituir o arriscado pelo
seguro ou menos arriscado:
–– substituir o manuseamento
manual de cargas (pesadas) pelo
manuseamento mecânico.
• Desenvolver uma política de prevenção
coerente que abranja a tecnologia,
a organização do trabalho, as
condições de trabalho, as relações
sociais e o ambiente de trabalho.
• Começar por aplicar medidas coletivas:
–– dar prioridade a cabos com boa
aderência em detrimento de luvas
antiderrapantes, cargas menores
em detrimento de cintas lombares
(suportes lombares) ou talas para os
pulsos, e menos tarefas que obriguem
os trabalhadores a agacharem-se ou
a ajoelharem-se em detrimento de
utilizarem protetores de joelhos.
• Facultar boa formação e
instruções aos utilizadores:
–– facultar formação prática sobre a
utilização correta de equipamento de
trabalho (dispositivos de elevação,
cadeiras, mobiliário), como organizar
o trabalho e o posto de trabalho de
forma ergonómica e posições de
trabalho seguras (sentado, em pé).
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga

Uma vez que as LMERT são causadas por

vários fatores, uma abordagem combinada é
a melhor forma de as combater. Por exemplo,
se uma empresa precisar de reduzir as LME
relacionadas com o trabalho sedentário, é
provável que isso envolva ações destinadas
1) ao local de trabalho (por exemplo, mobiliário
ergonómico);
2) à organização do trabalho (por exemplo,
variação de tarefas alternando entre posições
sentadas e de pé);
3) aos fatores psicossociais (por exemplo,
promoção da autonomia no trabalho); e
4) aos trabalhadores (por exemplo, facultar
formação sobre posições de trabalho corretas).

Estes tipos de intervenções terão um maior

impacto na saúde musculosquelética dos
trabalhadores do que as que contemplam

©iStockphoto / Jacob Ammentorp Lund

apenas um fator de risco.

Estar sentado no trabalho — soluções práticas

Hoje em dia, muitos empregos são caracterizados • a necessidade de fazer pausas;

pela inatividade física e por longos períodos
passados na posição sentada,25 o que aumenta o • o valor da integração de alguma forma
risco de LME e outros problemas de saúde, como de atividade física e de exercícios de
a diabetes e a obesidade.26 flexibilidade ou força no dia de trabalho;

Uma boa conceção do local de trabalho, a • os efeitos positivos da organização

promoção da atividade física e mudanças de
posição frequentes são fundamentais para
prevenir lesões associadas ao trabalho sedentário.
É importante aumentar a sensibilização para:
• as vantagens de alternar entre a
posição sentada e a posição de pé;
do trabalho tendo estes pontos
em consideração.
Os empregadores e os trabalhadores devem
também estar conscientes da importância de
se manterem ativos, mesmo quando sofrem de
dor musculosquelética.

15
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
Estudo de caso
Reabilitação orientada para o trabalho num cabeleireiro
Na Finlândia, há indicações de que os cursos de
reabilitação médica orientados para o trabalho
ajudaram cabeleireiros com historial de dores
crónicas no pescoço e nos ombros ou de dor nas
costas. Os cursos faziam parte de uma abordagem
combinada que incluía apoio médico e
fisioterapia. Centravam-se em mudanças ao nível:
• das técnicas de trabalho;
• do bem-estar subjetivo;
• da capacidade física e muscular;
• da aptidão para o trabalho percebida;
• da conceção de locais de trabalho/instrumentos.
Para realizarem uma avaliação e prevenção
de riscos eficazes, os empregadores e os
trabalhadores têm de se manter informados
e receber formação contínua. No âmbito
da campanha Locais de Trabalho Seguros e
Saudáveis 2020-2022, a EU-OSHA criou uma
nova base de dados de materiais práticos
que inclui instrumentos úteis, orientações
e exemplos de boas práticas. Através da
divulgação de informações sobre instrumentos
e orientações, a EU-OSHA visa apoiar a
16
Após a reabilitação, os cabeleireiros que
participaram indicaram uma diminuição ao
nível da extenuação física e psicastenia, das
dores no pescoço e nos ombros, das dores nas
costas e das consultas no médico devido a
uma LME. Referiram que a utilização de novas
técnicas de trabalho, a utilização frequente de
uma cadeira, pausas para se exercitarem e mais
oportunidades para descontraírem durante o
dia de trabalho tinham sido úteis.
Fonte: ergoHair.28
avaliação de riscos em matéria de SST. Visite a
secção Ferramentas e Publicações do sítio Web
da campanha (https://healthy-workplaces.
eu/pt/tools-and-publications) para ver o que
está disponível.
Outros recursos, como o OiRA (instrumento
interativo em linha de avaliação de riscos)27,
podem disponibilizar apoio a micro e
pequenas empresas e aos representantes
dos trabalhadores.
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
2.4. Intervenção precoce e regresso ao trabalho
A prevalência elevada de LMERT sublinha a
importância de se tomarem medidas para
evitar o seu início ou ocorrência. Todavia, se
alguém acabar por desenvolver uma LME, a
aplicação de medidas simples — como prestar
apoio profissional e ajustar o ambiente de
trabalho assim que aparecerem os sintomas —
reduz significativamente a probabilidade
de um trabalhador ter de se ausentar por
períodos prolongados do local de trabalho.29
A intervenção precoce pode evitar e reduzir o
absentismo e conduzir a poupanças reais nos
sistemas nacionais de saúde e nos sistemas
de segurança social.
A gestão eficaz de um problema
musculosquelético requer um esforço
coordenado: o trabalhador, o serviço de cuidados
de saúde e o empregador têm de estar todos
empenhados em ajudar a pessoa a regressar ao
trabalho ou a permanecer no trabalho.30
Para que a intervenção precoce no local de
trabalho tenha êxito, os trabalhadores têm de ser
incentivados a falar com o respetivo empregador
sobre as LME. Uma boa comunicação é
fundamental para identificar as necessidades
individuais, encontrar soluções adequadas e
evitar que as LME agudas relacionadas com o
trabalho se tornem crónicas.32 Posteriormente,
podem ser tomadas medidas para solucionar
a causa e ajustar as tarefas de trabalho, se
As trabalhadoras de um pequeno jardim
de infância dinamarquês apresentavam
muitas queixas de LMERT. Com vista a evitar
a perda de trabalhadoras mais velhas e com
mais experiência, o jardim de infância pôs
em prática uma intervenção que incluía
aconselhamento individual por parte de um
terapeuta ocupacional, acesso precoce a
fisioterapia a um custo reduzido e melhorias
ergonómicas nas tarefas das trabalhadoras.
Os benefícios desta intervenção foram
17
necessário. No que se refere a doenças não
relacionadas com o trabalho, como a artrite,
muitas vezes medidas simples podem permitir
que a pessoa continue a trabalhar e garantir que
o trabalho não agrava a situação.33
Se o problema musculosquelético for de
longa duração ou recorrente, será necessária
reabilitação34 e, caso seja preciso faltar por
doença, o regresso ao trabalho35 deve ser
gerido cuidadosamente.36 Tanto os resultados
da investigação como a experiência prática
demonstram que as intervenções de SST no
local de trabalho podem ajudar a garantir que
o regresso ao trabalho é um êxito.37
Esta campanha facultará provas e exemplos
que demonstram que a intervenção precoce
e a reabilitação eficaz na sequência de um
problema musculosquelético não só são
possíveis como também são bem-sucedidas.
Disponibilizará igualmente recursos para
incentivar uma boa comunicação sobre
problemas musculosqueléticos entre
trabalhadores e respetivos empregadores.38
Além disso, promoverá uma abordagem
sistemática e multidimensional da intervenção
precoce e do regresso ao trabalho, que implica
a coordenação entre serviços de saúde e sociais,
serviços de emprego, companhias de seguros de
saúde no trabalho e outros serviços pertinentes,
a fim de apoiar trabalhadores e empregadores.
condições de trabalho mais sustentáveis, uma
redução das LME e a retenção de experiência
no local de trabalho. Os fatores de sucesso
incluíram o apoio de sindicatos e de peritos
externos e a diversidade das medidas tomadas.
A alteração dos padrões de comportamento
das trabalhadoras foi identificada como
uma dificuldade. Embora as medidas fossem
elaboradas especificamente para o jardim
de infância, a abordagem é transferível para
outras empresas.31
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
Estudo de caso
Intervenção precoce em cuidados de saúde —
Hospital Clínico San Carlos em Madrid
A coligação Fit for Work em Espanha constitui
um exemplo daquilo que os programas de
intervenção precoce podem fazer39:
Desde 2012, a coligação apoiou a expansão
progressiva de Clínicas de Intervenção Precoce para
LME, que são a principal causa de incapacidade
temporária para o trabalho (ITT). Em Espanha, a
ITT decorrente de LME provoca quase 21 milhões de
dias de trabalho perdidos por ano, o que se traduz
numa perda financeira de 1,7 mil milhões de euros.
A intervenção precoce para este problema
baseia-se na ideia de que existe uma «janela de
oportunidade» em que os doentes com uma
incapacidade causada por LME podem recuperar
©iStockphoto / andresr
18
mais rapidamente. A hipótese foi testada numa
intervenção controlada e com escolha aleatória
para mais de 10 000 casos de ITT provocada por
LME, com um grupo de controlo que recebeu
cuidados padrão e um grupo de intervenção que foi
alvo de um programa de cuidados específicos que
incluíam gestão clínica especializada, educação
dos doentes e apoio no regresso ao trabalho; os
restantes casos receberam cuidados padrão.
A intervenção obteve uma redução média
de 40 % nos dias de ausência ao trabalho por
doença, enquanto a utilização de recursos de
cuidados de saúde diminuiu 45 % e as taxas
de deficiência permanente foram reduzidas
para metade.
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga

2.5. Alguns grupos de trabalhadores estão particularmente expostos a riscos

Todos os trabalhadores têm de ser transporte ou movimentação de cargas

equitativamente protegidos dos riscos que
causam LMERT. Ao nível da UE, foi introduzida
legislação com vista a aplicar a igualdade e a
melhorar a segurança e a saúde no trabalho
para todos.
Os grupos expostos a riscos específicos podem
incluir mulheres,41 trabalhadores migrantes,42
trabalhadores mais velhos,43 trabalhadores
jovens44 e trabalhadores em risco de
sofrer discriminação no local de trabalho,
como os trabalhadores LGBTI (lésbicas,
homossexuais, bissexuais, transgénero e
intersexuais)45, trabalhadores com deficiência
ou trabalhadores de minorias étnicas ou outra
origem minoritária ou vítimas de discriminação
em função da cor da pele ou religião.
Alguns destes grupos de trabalhadores poderão
ter um maior risco de sofrer de LME devido:
• a inexperiência ou falta de formação;
• à exposição repetida ou cumulativa a fatores
de risco associados a uma maior prevalência
de LME46, como é o caso de movimentos
repetitivos com o braço ou a mão, vibrações,
pesadas, exposição a temperaturas elevadas,
assédio ou intimidação, ou exposição a
abusos verbais no trabalho e stresse47;
• aos setores em que trabalham, como
a construção, a agricultura, a saúde
e serviços sociais e a hotelaria;
• ao tipo de profissão em que é mais provável
que estejam, como é o caso de exemplos típicos
de profissões manuais ou menos qualificadas
(que têm uma maior prevalência de LME), tais
como operadores de máquinas e trabalhadores
da montagem e trabalhadores em profissões
elementares (como trabalhadores de
limpeza, trabalhadores na agricultura e
pescas, trabalhadores do setor extrativo, da
construção, transformação e transportes).
As necessidades e circunstâncias específicas
destes trabalhadores têm de ser tidas
em consideração na avaliação dos riscos
relacionados com LME e na definição de
medidas de prevenção. Existem orientações
disponíveis para as empresas sobre a avaliação
de riscos sensível à diversidade, que serão
promovidas durante a campanha.48

Dados à escala nacional e da UE indicam que as mulheres, os trabalhadores mais

velhos e os trabalhadores menos qualificados são mais suscetíveis de indicar que
sofrem de uma LME.40

19
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga

Estudo de caso
Iniciativa do serviço de inspeção do trabalho da Suécia — inspeções
da igualdade de género

Em 2012, ao longo de algumas semanas para abordar a disparidade no respetivo plano de

coincidir com o Dia Internacional da Mulher
em 8 de março, a autoridade sueca para o
ambiente de trabalho realizou uma série de
«inspeções da igualdade de género», que
se centraram na aplicação da igualdade de
género no local de trabalho. Desde então,
a perspetiva de género tem sido incorporada
regularmente nas inspeções realizadas.
Os inspetores falam com os empregadores
sobre como concretizar a igualdade de género
no ambiente de trabalho. Por exemplo, pedir
a um empregador que pondere por que
motivo há mais mulheres do que homens a
ausentar‑se do trabalho devido a problemas
de saúde pode inspirar esse empregador a
ação em matéria de SST.
A autoridade realizou um filme que analisa os
ambientes de trabalho de homens e mulheres
numa fábrica de transformação de peixe.
O filme mostra como as tarefas dos homens,
como levantar cargas pesadas e conduzir
empilhadores, são variadas e implicam que
se movimentem pela fábrica. Ilustra o modo
como as mulheres trabalham continuamente
na linha de produção, realizando trabalho
muito repetitivo a um ritmo acelerado e com
muito pouca variação. Se o trabalho estivesse
organizado de forma equitativa, os funcionários
seriam mais saudáveis e a empresa mais lucrativa.

Pode ver o filme aqui: https://www.av.se/en/work-environment-work-and-inspections/work-

with-the-work-environment/gender-equality-in-the-work-environment/#4
©iStockphoto / Baloncici

20
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
2.6. Promoção de uma boa saúde musculosquelética numa idade precoce
Os resultados de investigações indicam
que as crianças em idade escolar se
queixam, numa idade muito precoce, de dor
musculosquelética. Isto levanta a questão
dos trabalhadores jovens que entram no
local de trabalho com problemas associados
a LME que podem ser exacerbados pelo
trabalho.49 Os jovens têm toda a sua carreira
pela sua frente. Por conseguinte, é importante
sensibilizá-los para o problema o mais
precocemente possível e é por isso que a
prevenção e a promoção de uma boa saúde
musculosquelética têm de começar na escola.
A sensibilização para a questão o mais
cedo possível é do interesse de todos.
Novos estilos e programas de ensino utilizados
©iStockphoto / damircudic
21
pelas autoridades sanitárias públicas para
incentivar a atividade física dentro e fora
das escolas visam promover uma boa saúde
musculosquelética na futura geração de
trabalhadores. A presente campanha é uma
oportunidade para apoiar estas iniciativas
e ajudar a reduzir os riscos de LME entre as
crianças em idade escolar e os jovens em
formação profissional. A EU-OSHA pretende
colaborar estreitamente com os setores da
saúde pública e da educação, com vista a
sensibilizar e a divulgar ideias práticas.
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
Estar sentado na escola
Algumas pessoas afirmam que a escola serve
menos para transmitir conhecimentos e mais
para preparar as crianças para passarem a
vida sentadas. Atualmente, cerca de 33 % das
crianças e jovens sofrem de danos causados
pela posição. Depois de estabelecerem uma
ligação entre cadeiras inadequadas, o facto
de estarem sentadas continuamente e os
danos relacionados com a posição, os peritos
recomendaram que as escolas adaptassem
o seu mobiliário à altura de cada criança.
Muitas escolas tentaram também impedir os
alunos de arquearem as costas, incentivando
a uma boa posição e mais atividade física.
A iniciativa do grupo de trabalho
federal alemão para a promoção da
posição e do movimento nas escolas do
1.º ciclo do ensino básico, «Das bewegte
Klassenzimmer» (a sala de aula móvel),
mostra-nos como é possível conjugar
aprendizagem com movimento.
A abordagem é a seguinte:
©iStockphoto / LightFieldStudios
22
• Sentar em movimento: promover a
posição sentada dinâmica, providenciar
equipamentos para sentar diversificados
e melhorar a conceção ergonómica
introduzindo apetrechos nas secretárias
e almofadas em forma de cunha.
• Aprender em movimento: as tarefas
são concebidas de modo que integrem
movimento (por exemplo, ditado
com corrida e ginástica aritmética).
• Pausas em movimento: estas são
incorporadas no horário letivo.
Alternam-se atividades que envolvem
movimento com atividades de
relaxamento e o recreio é dividido em
zonas para brincar e zonas sossegadas.
Mais informações disponíveis, em
alemão, em https://www.baua.de/DE/
Angebote/Publikationen/Praxis/A66.html
(pp. 26-28)
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
3. Campanha Locais de Trabalho
Seguros e Saudáveis 2020-2022
3.1. Sobre esta campanha
A campanha Locais de Trabalho Seguros e
Saudáveis 2020-2022 visa sensibilizar para o
facto de as LMERT afetarem todos os setores
e funções, mas também para o facto de serem
evitáveis e controláveis. Pretendemos
fazê-lo através dos objetivos estratégicos
seguidamente indicados.
1. Sensibilizar para a importância e pertinência
da prevenção de LME, providenciando
factos e números sobre a exposição às LME
e o seu impacto.
2. Promover a avaliação de riscos e a gestão
proativa de LMERT, facultando acesso a
recursos sobre LME, como instrumentos,
orientações e materiais audiovisuais.
3. Demonstrar que as LME são um problema
para todos em muitos tipos de locais de
trabalho em vários setores e que podem
ser combatidas com êxito, nomeadamente
através de exemplos de boas práticas.
4. Melhorar o conhecimento sobre riscos novos
e emergentes e outros desenvolvimentos
relativamente às LME.
5. Sensibilizar para a importância de reintegrar
e manter os trabalhadores com LME crónicas
e mostrar de que forma isso pode ser
concretizado na prática.
6. Mobilizar e estimular a colaboração eficaz
entre diferentes partes interessadas,
reunindo-as e facilitando o intercâmbio de
informações, conhecimentos e boas práticas.
23
Com vista a providenciar apoio prático aos
empregadores, a EU-OSHA criou uma base
de dados de recursos e estudos de caso sobre
LME. Pensando no futuro, a nossa colaboração
com a Rede Europeia de Educação e Formação
em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho
(ENETOSH, do inglês «European Network
for Education and Training in Occupational
Safety and Health») e o setor educativo servirá
de base para um pacote de campanha com
recursos úteis destinado às escolas.
Trabalharemos também estreitamente com
a nossa rede e os nossos parceiros, a fim
de facilitar o intercâmbio de experiências
e boas práticas em matéria de LME e de
assegurar que as mensagens da campanha
chegam aos trabalhadores e empregadores,
em especial aos das micro e pequenas
empresas. A EU‑OSHA irá igualmente organizar
atividades e eventos importantes ao longo da
campanha, como os Prémios de Boas Práticas
da Campanha «Locais de Trabalho Seguros
e Saudáveis».
A campanha terminará com a Cimeira «Locais
de Trabalho Seguros e Saudáveis», que
permitirá a quem contribuiu para a campanha
celebrar as concretizações desta. Representa
igualmente uma oportunidade para refletir
sobre as lições aprendidas.
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga

Datas mais importantes

Lançamento da campanha
Outubro de 2020

Semanas Europeias da Segurança e da Saúde no Trabalho

43.ª semana de outubro de 2020, de 2021 e de 2022

Evento de Intercâmbio de Boas Práticas da campanha «Locais de Trabalho

Seguros e Saudáveis»
Outubro de 2021

Resultados dos Prémios de Boas Práticas da Campanha «Locais de Trabalho

Seguros e Saudáveis»
Abril de 2022

Cimeira «Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis»

Novembro de 2022

3.2. Quem pode participar na campanha?

Incentivamos todas as organizações e todas
as pessoas a participar nesta campanha, mas
pretendemos especialmente trabalhar com
os seguintes grupos de intermediários para
transmitir a mensagem da campanha:
• Organizações europeias
não governamentais;
• O setor educativo e estabelecimentos de
ensino (primário, secundário, e profissional);

• Pontos focais da EU-OSHA e respetivas redes; • Organizações de juventude;

• Parceiros sociais (europeus e nacionais); • Profissionais de SST e respetivas associações;

• Comités de diálogo social setorial; • Comunidade de investigação na área da SST;

• Decisores políticos (europeus e nacionais); • Serviços de inspeção do trabalho

e respetivas associações;
• Grandes empresas, federações
setoriais e associações de pequenas • Meios de comunicação social.
e médias empresas (PME);

• Instituições europeias e respetivas

redes (Rede Europeia de Empresas);

24
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
3.3. Como participar
Apoie esta campanha:
• organizando eventos e atividades,
como oficinas e seminários, cursos
de formação, concursos;
• divulgando e publicitando
materiais de campanha;
• usando e promovendo os instrumentos
práticos e outros recursos para
LME no local de trabalho;
• partilhando boas práticas para
a prevenção de LMERT;
• participando nos Prémios de Boas
Práticas da Campanha «Locais de
Trabalho Seguros e Saudáveis»;
Porque não tornar-se parceiro oficial da campanha?
Em contrapartida por divulgarem as
mensagens e por apoiarem a campanha
de forma prática, os nossos parceiros
beneficiam de um perfil destacado no sítio
Web da campanha e da oportunidade de
participarem em eventos de intercâmbio
25
• envolvendo-se nas Semanas Europeias
da Segurança e Saúde no Trabalho;
• tornando-se parceiro oficial da campanha,
se for uma organização pan-europeia
ou internacional, ou parceiro nacional
da campanha, se for uma organização
que trabalhe no plano nacional;
• tornando-se parceiro da EU-OSHA na
comunicação social, se for um meio de
comunicação social nacional ou europeu;
• mantendo-se a par das nossas atividades e
eventos através do sítio Web da campanha
(https://healthy-workplaces.eu) e da nossa
presença nas redes sociais — procure‑nos
no Facebook, Twitter e LinkedIn.
de boas práticas e outras oportunidades
de trabalho em rede.
Obtenha mais informações no sítio Web da
campanha (https://healthy-workplaces.eu/pt/
get-involved/become-campaign-partner).
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
3.4. Prémios de Boas Práticas da Campanha
«Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis»
Os Prémios de Boas Práticas da Campanha
«Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis»
reconhecem abordagens sustentáveis e
inovadoras da gestão da SST. Desta forma,
demonstram os benefícios da adoção de boas
práticas de SST para as empresas.
Todas as organizações dos Estados‑Membros,
dos países candidatos, dos países
potencialmente candidatos e os membros da
Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA)
se podem candidatar.
As candidaturas devem demonstrar o seguinte:
• A colaboração entre empregadores e
trabalhadores na gestão dos riscos de LME
no local de trabalho e na promoção de uma
sólida cultura de prevenção de riscos;
• A execução bem-sucedida das intervenções;
26
• Melhorias mensuráveis em termos
de prevenção/redução do risco
de LME e de SST em geral;
• Sustentabilidade das intervenções
ao longo do tempo;
• A possibilidade de transferir as
intervenções para outras organizações
de dimensões e setores diferentes.
A rede de pontos focais da EU-OSHA recolhe as
candidaturas e nomeia os vencedores nacionais
para participarem na competição pan-europeia.
A competição dos Prémios de Boas Práticas
será lançada aquando do lançamento oficial da
campanha em outubro de 2020. Os vencedores
serão anunciados em abril de 2022 e a cerimónia
de atribuição de prémios ocorrerá igualmente
no último ano da campanha, a fim de celebrar os
resultados alcançados pelos participantes.
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
3.5. A nossa rede de parceiros
As nossas parcerias com as principais partes
interessadas são fundamentais para o êxito das
nossas campanhas. Contamos com o apoio de
uma série de redes de parceiros:
• Pontos focais nacionais: a rede de
pontos focais nacionais da EU-OSHA
coordena todas as campanhas «Locais de
Trabalho Seguros e Saudáveis» à escala
nacional. Saiba mais sobre os pontos
focais no sítio Web da campanha (https://
healthy-workplaces.eu/pt/campaign-
partners/national-focal-points).
• Parceiros sociais europeus: os
parceiros sociais representam os
interesses dos trabalhadores e dos
empregadores no plano europeu.
• Parceiros oficiais de campanha: a
campanha «Locais de Trabalho Seguros e
Saudáveis» é apoiada por 100 empresas
e organizações pan-europeias e
internacionais na qualidade de parceiros
oficiais. Obtenha mais informações sobre
a possibilidade de se tornar parceiro oficial
da campanha no sítio Web da campanha
(https://healthy-workplaces.eu/pt/get-
involved/become-campaign-partner).
27
• Parceiros da comunicação social: a
EU-OSHA é apoiada por um conjunto
exclusivo de jornalistas e editores de toda
a Europa, interessados em promover a SST.
As principais publicações europeias em
matéria de SST promovem a campanha.
Em contrapartida, a parceria com a EU-
OSHA contribui para a visibilidade das
publicações e permite que os parceiros
acedam às redes e partes interessadas
da Agência em toda a Europa.
• Rede Europeia de Empresas (EEN): a EEN
presta apoio às PME europeias na área das
oportunidades de negócio e dos novos
mercados. Em resultado da sua cooperação
de longa data com a EU-OSHA, a EEN
possui uma rede de Embaixadores de SST
ao nível nacional em mais de 20 países
europeus, que desempenham um papel
ativo na promoção da campanha «Locais
de Trabalho Seguros e Saudáveis».
• Instituições da União Europeia e suas
redes, em especial as Presidências em
exercício do Conselho Europeu.
• Outros organismos da UE com
interesse no tema da campanha.
© EU-OSHA
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
3.6. Informações e recursos adicionais
Visite o sítio Web da campanha para acesso
a uma grande variedade de materiais
concebidos para o ajudar a promover e a
apoiar a campanha. Estes incluem:
• um guia com informações sobre a
campanha e um folheto sobre os Prémios
de Boas Práticas da Campanha «Locais
de Trabalho Seguros e Saudáveis»;
• apresentações em PowerPoint,
cartazes e outros materiais;
• o conjunto de ferramentas da campanha
— aconselhamento sobre a promoção da
sua própria campanha e recursos de apoio;
• os mais recentes filmes do Napo sobre
LME e recursos de formação do Napo;
• um guia do mapeamento dos perigos
e do mapeamento do corpo;
28
• uma base de dados de instrumentos
e ferramentas, materiais audiovisuais,
estudos de caso e outras boas práticas
à escala europeia e nacional;
• uma secção OSHwiki atualizada
sobre LME, com atenção especial
aos instrumentos e ferramentas;
• uma série de fichas informativas e infografias
sobre temas relacionados com as LME;
• um recurso para a organização de
debates ou «conversas» em grupo
sobre LME no local de trabalho;
• resumos em linha dos seminários.
A maior parte dos recursos da campanha está
disponível em 25 línguas em https://healthy-
workplaces.eu
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
Referências bibliográficas e notas
1 Os resultados deste projeto estão disponíveis
em https://osha.europa.eu/pt/themes/
musculoskeletal-disorders/eu-osha-research-
activity-work-related-musculoskeletal-disorders
2 Eurostat, módulo ad hoc do inquérito às
forças de trabalho «Acidentes de trabalho
e outros problemas de saúde relacionados
com o trabalho» (2013). Ter em atenção
que estes dados são sobre LMERT.
3 EU-OSHA, Work-related musculoskeletal disorders:
Prevalence, costs and demographics in the EU [Lesões
musculosqueléticas relacionadas com o trabalho:
prevalência, custos e demografia na UE], 2019,
p. 46. Disponível em https://osha.europa.eu/pt/
publications/msds-facts-and-figures-overview-
prevalence-costs-and-demographics-msds-
europe/view Ter em atenção que estes dados são
provenientes do sexto Inquérito Europeu sobre
as Condições de Trabalho (EWCS) e se referem às
LME em geral e não especificamente às LMERT.
4 Ibid., pp. 79-96.
5 EU-OSHA, «Resumo: Segundo Inquérito
Europeu às Empresas sobre Riscos Novos e
Emergentes (ESENER-2)», 2015. Disponível
em https://osha.europa.eu/pt/publications/
summary-second-european-survey-enterprises-
new-and-emerging-risks-esener-2
6 EU-OSHA, «Ficha informativa 71 — Introdução
às lesões musculosqueléticas relacionadas
com o trabalho», 2007. Disponível em https://
osha.europa.eu/pt/tools-and-publications/
publications/factsheets/71/view
7 Ibid.
8 EU-OSHA, Trabalhadores saudáveis, empresas
prósperas — Guia prático para o bem-estar
no trabalho, 2018. Disponível em https://
osha.europa.eu/pt/tools-and-publications/
publications/healthy-workers-thriving-
companies-practical-guide-wellbeing/view
9 Ver a nota 6.
10 Y. Roquelaure, Musculoskeletal disorders
and psychosocial factors at work [Lesões
musculosqueléticas e fatores psicossociais
no trabalho], Instituto Sindical Europeu,
2018, p. 50. Disponível em https://www.etui.
org/Publications2/Reports/Musculoskeletal-
disorders-and-psychosocial-factors-at-work
29
11 Comunicação da Comissão ao Parlamento
Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico
e Social Europeu e ao Comité das Regiões,
«Condições de trabalho mais seguras e mais
saudáveis para todos — Modernização da
política e da legislação da UE em matéria
de saúde e segurança no trabalho»,
COM(2017) 12 final. Disponível em https://
eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/
PDF/?uri=CELEX:52017DC0012&from=EN
12 EU-OSHA, Work-related musculoskeletal disorders:
Prevalence, costs and demographics in the EU
[Lesões musculosqueléticas relacionadas com
o trabalho: prevalência, custos e demografia
na UE], 2019, pp. 91-96. Disponível em https://
osha.europa.eu/pt/publications/msds-facts-
and-figures-overview-prevalence-costs-
and-demographics-msds-europe/view
13 Ibid., p. 45.
14 Esta revisão exploratória da literatura aborda
a pergunta «Porque continua a haver uma
prevalência elevada de LMERT, apesar das
políticas, da prevenção e da redução dos
riscos ao nível da UE?» EU-OSHA, Exploratory
literature review on MSDs [Revisão exploratória
da literatura em matéria de LME] (título
provisório), a publicar, a disponibilizar em https://
osha.europa.eu/pt/themes/musculoskeletal-
disorders/eu-osha-research-activity-work-
related-musculoskeletal-disorders
15 Comunicação da Comissão ao Parlamento
Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e
Social Europeu e ao Comité das Regiões relativa
a um quadro estratégico da UE para a saúde e
segurança no trabalho 2014-2020, COM(2014) 332
final. Disponível em https://eur-lex.europa.eu/
legal-content/PT/TXT/?uri=COM:2014:332:FIN
16 Mais informações sobre o concurso Trophées
TMS Pros 2018 e as empresas vencedoras
disponíveis, em francês, em http://www.ucaplast.
fr/wp-content/uploads/2018/11/Brochure-
Troph%C3%A9es-TMS-PROS-2018.pdf
17 Mais informações sobre o concurso Trophées
TMS Pros 2016 disponíveis, em francês,
em https://tmspros.fr/TMSPROS/images/
le-programme/BrochureTrophees.pdf
18 EU-OSHA, Participação dos Trabalhadores na
Segurança e Saúde no Trabalho — Guia Prático,
2012 (disponível em https://osha.europa.eu/pt/
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
tools-and-publications/publications/reports/
workers-participation-in-OSH_guide/view);
EU-OSHA, A Liderança da Gestão em Matéria de
Segurança e Saúde no Trabalho — Guia prático,
2012 (disponível em https://osha.europa.eu/pt/
tools-and-publications/publications/reports/
management-leadership-in-OSH_guide/view).
19 A. Woolf, «Working with rheumatic
and musculoskeletal diseases (RMDs)»
[Trabalhar com doenças reumáticas e
musculosqueléticas], OSHwiki, https://
oshwiki.eu/wiki/Working_with_rheumatic_
and_musculoskeletal_diseases_(RMDs)
20 EU-OSHA, Iniciadores de conversa para o debate
sobre lesões musculosqueléticas no local de
trabalho, 2019. Disponível em https://osha.
europa.eu/pt/publications/conversation-
starters-workplace-discussions-about/view
21 Diretiva 89/391/CEE (a Diretiva-Quadro
relativa à SST). Disponível em https://
osha.europa.eu/pt/legislation/directives/
the-osh-framework-directive/1
22 G. Zwetsloot e N. Steijger, «Towards an
occupational safety and health culture» [Rumo a
uma cultura de saúde e segurança no trabalho],
OSHwiki, https://oshwiki.eu/wiki/Towards_an_
occupational_safety_and_health_culture
23 Ver nota 20.
24 Estas medidas (à semelhança de todas as
referidas no presente guia) são apresentadas
a título de exemplo. Na sua maioria, podem
ser consideradas exemplos de «boas práticas»,
pelo que não são necessariamente obrigatórias
nem pertinentes para todos os locais de
trabalho. A sua pertinência dependerá das
especificidades de cada local de trabalho (e
dos resultados das avaliações de risco).
25 D. Commissaris e M. Douwes, «Recommendations
and interventions to decrease physical
inactivity at work’, OSHwiki» [Recomendações
e intervenções para diminuir a inatividade
física no trabalho], https://oshwiki.eu/wiki/
Recommendations_and_interventions_to_
decrease_physical_inactivity_at_work
26 National Institute for Occupational Safety and
Health, «Using Total Worker Health concepts
to reduce the health risks from sedentary
work» [Utilização de conceitos de saúde
global do trabalhador para reduzir os riscos
do trabalho sedentário para a saúde], 2017.
Disponível em https://www.cdc.gov/niosh/
docs/wp-solutions/2017-131/pdfs/2017-131.
pdf?id=10.26616/NIOSHPUB2017131
30
27 Visite o sítio Web do OiRA para obter
informações sobre as ajudas disponíveis
em https://oiraproject.eu/
28 ergoHair, Musculoskeletal health of hairdressers —
Protection of occupational health and safety
at workplace [Saúde musculosquelética dos
cabeleireiros — Proteção da saúde e segurança
no trabalho], 2019, p. 31. Disponível em http://
www.ergohair.eu/wp-content/uploads/ERGOHAIR-
MEDICAL-REFERENCE-DOCUMENT-2019-ENG.pdf
29 Ver nota 19.
30 Business in the Community, Musculoskeletal
health in the workplace: A toolkit for employers [A
saúde musculosquelética no local de trabalho: um
conjunto de instrumentos para empregadores],
2017. Disponível em https://www.bitc.org.uk/
wp-content/uploads/2019/10/bitc-wellbeing-
toolkit-musculoskeletal-mar2017.pdf
31 EU-OSHA, «Dinamarca — Nunca se é demasiado
velho para o jardim de infância: reduzir a pressão
para manter os trabalhadores», 2016. Disponível
em https://osha.europa.eu/pt/tools-and-
publications/publications/denmark-never-too-
old-kindergarten-reducing-strain-retain/view
32 Ver nota 19.
33 Ibid.
34 A reabilitação é definida pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) como um
processo destinado a permitir ao doente
o restabelecimento dos seus níveis
funcionais, físicos, sensoriais, intelectuais,
psicossociais e sociais ideais. OMS,
«Rehabilitation» [Reabilitação], 2016,
http://www.who.int/rehabilitation/en/
35 O regresso ao trabalho é um esforço coordenado
que visa a permanência no emprego e evitar a
saída precoce do trabalho, englobando todos
os procedimentos e intervenções destinados
a proteger e a promover a saúde e a aptidão
para o trabalho dos trabalhadores e a facilitar
a reintegração no local de trabalho de pessoas
com capacidade de trabalho reduzida devido a
lesão ou doença. EU-OSHA, Reabilitação e regresso
ao trabalho: sistemas e políticas da Europa, 2016.
Disponível em https://osha.europa.eu/pt/tools-
and-publications/publications/research-review-
rehabilitation-and-return-work-info-sheet/view
36 Mais informação sobre o regresso ao trabalho
disponível em https://oshwiki.eu/wiki/Return_
to_work_strategies_to_prevent_disability_from_
musculoskeletal_disorders e https://oshwiki.
eu/wiki/Rehabilitation_and_return-to-work_
polices_and_systems_in_European_Countries
 Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
37 E.-P. Takala e K.-P. Martimo, «Return to
work strategies to prevent disability from
musculoskeletal disorders» [Estratégias
de regresso ao trabalho para evitar
a incapacidade decorrente de lesões
musculosqueléticas], OSHwiki, https://oshwiki.
eu/wiki/Return_to_work_strategies_to_prevent_
disability_from_musculoskeletal_disorders
38 EU-OSHA, «Iniciadores de conversa para o
debate sobre lesões musculosqueléticas no
local de trabalho». Disponível em https://
osha.europa.eu/pt/tools-and-publications/
publications/conversation-starters-
workplace-discussions-about/view
39 Luis Rodriguez-Rodriguez, Lydia Abasolo, Leticia
Leon, Juan A. Jover, ´Early intervention for
musculoskeletal disorders among the working
population´, OSH-wiki, https://oshwiki.eu/
wiki/Early_intervention_for_musculoskeletal_
disorders_among_the_working_population
40 EU-OSHA, Work-related musculoskeletal disorders:
Prevalence, costs and demographics in the EU
[Lesões musculosqueléticas relacionadas com
o trabalho: prevalência, custos e demografia
na UE], 2019, pp. 60, 63 e 67. Disponível em
https://osha.europa.eu/pt/publications/
msds-facts-and-figures-overview-prevalence-
costs-and-demographics-msds-europe/view
41 Comunicação da Comissão ao Parlamento
Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e
Social Europeu e ao Comité das Regiões relativa
a um quadro estratégico da UE para a saúde e
segurança no trabalho 2014-2020, COM(2014) 332
final (disponível em https://eur-lex.europa.eu/
legal-content/PT/TXT/?uri=COM:2014:332:FIN);
M. Sverke, H. Falkenberg, G. Kecklund, L.
Magnusson Hanson e P. Lindfors, Women and men
and their working conditions: The importance of
organizational and psychosocial factors for work-
related and health-related outcomes [Mulheres
e homens e respetivas condições de trabalho:
a importância de fatores organizacionais e
psicossociais para resultados relacionados com
o trabalho e a saúde], Arbetsmiljöverket, 2017
(disponível em https://www.av.se/globalassets/
filer/publikationer/kunskapssammanstallningar/
women_and_men_and_their_working_
conditions.pdf); EU-OSHA, Work-related
musculoskeletal disorders: Prevalence, costs and
demographics in the EU [Lesões musculosqueléticas
relacionadas com o trabalho: prevalência, custos
e demografia na UE], 2019, pp. 60-65 (disponível
em https://osha.europa.eu/pt/publications/
msds-facts-and-figures-overview-prevalence-
costs-and-demographics-msds-europe/view).
31
42 EU-OSHA, Literature study on migrant workers
[Estudo da literatura sobre trabalhadores
migrantes], 2007 (disponível em https://osha.
europa.eu/pt/publications/literature_reviews/
migrant_workers/view); Parlamento Europeu,
«Occupational health and safety risks for the most
vulnerable workers» [Riscos em matéria de saúde
e segurança no trabalho para os trabalhadores
mais vulneráveis], 2011 (disponível em http://
www.europarl.europa.eu/thinktank/pt/document.
html?reference=IPOL-EMPL_ET(2011)464436).
43 EU-OSHA, Work-related musculoskeletal disorders:
Prevalence, costs and demographics in the EU
[Lesões musculosqueléticas relacionadas com
o trabalho: prevalência, custos e demografia
na UE], 2019, pp. 62-66. Disponível em https://
osha.europa.eu/pt/publications/msds-facts-
and-figures-overview-prevalence-costs-
and-demographics-msds-europe/view
44 EU-OSHA, OSH in figures: Young workers — Facts
and figures [SST em números: trabalhadores
jovens — factos e números], 2007 (disponível
em https://osha.europa.eu/pt/publications/
report-osh-figures-young-workers-facts-
and-figures/view); EU-OSHA, OSH in figures:
Work-related musculoskeletal disorders in the
EU — Facts and figures [SST em números: lesões
musculosqueléticas relacionadas com o trabalho
na UE — factos e números], 2010 (disponível
em https://osha.europa.eu/pt/publications/
osh-figures-work-related-musculoskeletal-
disorders-eu-facts-and-figures/view).
45 A discriminação generalizada e contínua no emprego
contra pessoas LGBTI tem sido documentada
em estudos científicos de campo, experiências
controladas, revistas académicas, processos em
tribunal, queixas administrativas ao nível estatal e
local, queixas apresentadas a organizações de base
comunitária e em jornais, livros e outros meios de
comunicação. A título de exemplo, ver B. Sears e
C. Mallory, «Employment discrimination of LGBT
people: Existence and impact» [Discriminação no
emprego de pessoas LGBT: existência e impacto],
em C. M. Duffy, Sexual orientation discrimination
in the workplace [Discriminação com base na
orientação sexual no trabalho], 2014 (disponível
em https://escholarship.org/content/qt9qs0n354/
qt9qs0n354.pdf); Center for American Progress,
«Gay and transgender people face high rates of
workplace discrimination and harassment» [As
pessoas homossexuais e transgénero enfrentam
taxas elevadas de discriminação e assédio no local
de trabalho], 2011, https://www.americanprogress.
org/issues/lgbt/news/2011/06/02/9872/gay-and-
transgender-people-face-high-rates-of-workplace-
discrimination-and-harassment/; J. M. Grant, L. A.
Guia de campanha | Locais de trabalho saudáveis: Aliviar a carga
Mottet e J. Tanis, Injustice at every turn: A report of the
National Transgender Discrimination Survey [Injustiça
contínua: relatório do inquérito nacional sobre
a discriminação das pessoas transgénero], 2011
(disponível em https://static1.squarespace.com/
static/566c7f0c2399a3bdabb57553/t/566cbf2c57
eb8de92a5392e6/1449967404768/ntds_full.pdf);
E. Ozeren, «Sexual orientation discrimination in the
workplace: A systematic review of the literature»
[Discriminação sexual no local de trabalho com
base na orientação sexual: revisão sistemática
da literatura], Procedia: Social and Behavioural
Sciences, 109, 2014, pp. 1203-1215 (disponível em
https://www.sciencedirect.com/science/article/
pii/S187704281305252X); Y. Y. W. Chan, A study of
occupational health: Disclosing homosexuality in
the workplace [Um estudo de saúde ocupacional:
revelar a homossexualidade no local de trabalho],
2016 (disponível em http://commons.ln.edu.hk/
cgi/viewcontent.cgi?article=1012&context=socsci_
fyp); Banco Europeu para a Reconstrução e o
Desenvolvimento, «Sexual orientation and earnings:
New evidence from the UK» [Orientação sexual e
rendimentos: novas evidências do Reino Unido],
2016 (disponível em https://papers.ssrn.com/sol3/
papers.cfm?abstract_id=3119665); C. Bjorkenstam
et al., «Is work disability more common among
same-sex than different-sex married people?»
[Será a incapacidade para o trabalho mais comum
entre casais homossexuais do que em casais
heterossexuais?], Epidemiology (Sunnyvale),
6, 2016, p. 242 (disponível em https://www.
omicsonline.org/open-access/is-work-disability-
more-common-among-samesex-than-differentsex-
marriedpeople-2161-1165-1000242.php?aid=75240).
46 EU-OSHA, Work-related musculoskeletal disorders:
Prevalence, costs and demographics in the EU
[Lesões musculosqueléticas relacionadas com
o trabalho: prevalência, custos e demografia
na UE], 2019, pp. 116-118. Disponível em
https://osha.europa.eu/pt/publications/
msds-facts-and-figures-overview-prevalence-
costs-and-demographics-msds-europe/view
47 A relação entre riscos psicossociais e LME foi
investigada por vários académicos. Ver, a título
de exemplo, Y. Roquelaure, Musculoskeletal
disorders and psychosocial factors at work [Lesões
musculosqueléticas e fatores psicossociais no
trabalho], 2018 (disponível em https://www.etui.org/
32
Publications2/Reports/Musculoskeletal-disorders-
and-psychosocial-factors-at-work) ou A. Ropponen
et al., «Physical work load and psychological stress
of daily activities as predictors of disability pension
due to musculoskeletal disorders» [Carga de trabalho
físico e stresse psicológico das atividades diárias como
indicadores de pensão por incapacidade devido a
lesões musculosqueléticas], Scandinavian Journal of
Public Health, 42, 2014, pp. 370-376 (disponível em
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24608095).
48 Os recursos sobre avaliações do risco sensíveis à
dimensão de género incluem: EU-OSHA, «Ficha
informativa 43 — Integrar a dimensão do género
na avaliação dos riscos», 2003 (disponível em
https://osha.europa.eu/pt/tools-and-publications/
publications/factsheets/43); EU-OSHA, «As mulheres
e o envelhecimento da população ativa: implicações
a nível da segurança e saúde no trabalho», 2016
(disponível em https://osha.europa.eu/pt/tools-
and-publications/publications/safer-and-healthier-
work-any-age-women-and-ageing-workforce-1/
view); Autoridade Sueca para o Ambiente de
Trabalho, «How to improve the work environment
for both women and men» [Como melhorar o
ambiente de trabalho tanto para mulheres como
homens], 2019 (disponível em https://www.av.se/
globalassets/filer/publikationer/broschyrer/english/
how-can-the-work-environment-be-better-for-
both-women-and-men-broschyr-adi-690eng.pdf);
Grupo de trabalho sobre riscos novos e emergentes
(EMEX) da Inspeção Italiana do Trabalho, Principles
for labour inspectors with regard to diversity-sensitive
risk assessment, particularly as regards age, gender,
and other demographic characteristics [Princípios para
os inspetores do trabalho relativamente à avaliação
de riscos sensível à diversidade, nomeadamente
no que se refere à idade, ao género e a outras
características demográficas], 2018 (disponível
em https://www.ispettorato.gov.it/it-it/Attivita/
Documents/Attivita-internazionale/Principles-for-
abour-inspectors-on-diversity-sensitive-RA.pdf).
49 EU-OSHA, The ageing workforce: Implications
for occupational safety and health — A research
review [O envelhecimento da população
ativa: implicações a nível da segurança e
saúde no trabalho], 2016, p. 38. Disponível
em https://osha.europa.eu/sites/default/
files/publications/documents/The_ageing_
workforce_implications_for_OSH.pdf
A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no
Trabalho (EU-OSHA) contribui para tornar os locais
de trabalho na Europa mais seguros, mais saudáveis e
mais produtivos. Criada pela União Europeia em 1994
e sediada em Bilbau, Espanha, a Agência investiga,
desenvolve e distribui informações fiáveis, equilibradas e
imparciais em matéria de segurança e saúde, formando
redes com organizações de toda a Europa para melhorar
as condições de trabalho.

A EU-OSHA também organiza as campanhas Locais

de Trabalho Seguros e Saudáveis, apoiadas pelas
instituições da UE e pelos parceiros sociais europeus,
e coordenadas ao nível nacional pela rede de pontos
focais da Agência. A campanha de 2020-2022 «Locais de
trabalho saudáveis: Aliviar a carga» visa sensibilizar para
as LMERT e para a necessidade de as gerir e de promover
uma cultura de prevenção de riscos.

Print: ISBN 978-92-9479-224-2, doi:10.2802/828350, TE-01-20-122-PT-C • PDF: ISBN 978-92-9479-156-6, doi:10.2802/738035, TE-01-20-122-PT-N
Agência Europeia para a Segurança e
a Saúde no Trabalho
C/Santiago de Compostela 12
48003 Bilbau, ESPANHA
Correio eletrónico: information@osha.europa.eu
www.healthy-workplaces.eu