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Graciliano Ramos
Gabriela, Rafaella, Ricardo e Samuell.
Bibliografia do autor
o Graciliano ramos de Oliveira;
o 27/10/1892;
o Romancista;
o Um conto em 1904;
o 23 obras escritas;
o 1928;
o 1951 – Presidente;
o 20/3/1953;
o Busca refletir e entender tudo o que o rompimento de seu noivado com Marina
lhe causou
DESENVOLVIMENTO
DESFECHO
• a Europa vivia a expansão nazista e, No Brasil, havia a ascensão de Vargas por meio
do Golpe.
• Graciliano foi preso acusado de conspirar. Ainda sim, conseguiu escrever a obra e
expressar o clima de tensão social.
• Julião Tavares representa a burguesia ascendente que ele tanto despreza, o poder
do dinheiro que falseia as relações sociais, que compra Marina com luxos,
Trechos
“Levantei-me há cerca de trinta dias, mas julgo que ainda não me restabeleci
completamente. Das visões que me perseguiam naquelas noites compridas
umas sombras permanecem, sombras que se misturam à realidade e me
produzem calafrios.”
“No dia seguinte (era sábado e não havia expediente à tarde) sentei-me de
novo à sombra da mangueira, com o romance. A coisinha loura tornou a
aparecer, em companhia de uma mulherona sardenta, e começaram ambas a
cortar os ramos secos das roseiras. A pequena estouvada não me prestava
atenção: descontentara-a provavelmente o exame da véspera. Um sujeito feio:
os olhos baços, o nariz grosso, um sorriso besta e a atrapalhação, o
encolhimento que é mesmo uma desgraça.”
“Trabalhos, compreendem? Trabalhos e pobreza. Às vezes o coração se
apertava como corda de relógio bem enrolada. Um rato roía-me as
entranhas.”
Fim.