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HEMATOLOGIA CLÍNICA NO AUXÍLIO DO DIAGNÓSTICO DA

FIBROMIALGIA

A hematologia clínica vem auxiliando no diagnóstico de doenças variadas desde


do período Paleolítico quando os seres humanos deram os primeiros passos na
descoberta da importância do sangue de forma científica em suas múltiplas
funções. Nesse período foram feitos inúmeros experimentos. Em 1988 ocorreu
a primeira transfusão de sucesso feita pelo médico Dr. James Blundell. Outros
grandes feitos dentro da hematologia continuaram surgindo desde da descoberta
dos grupos sanguíneos, caracterização dos antígenos, sistema rh e invenção do
microscópio até os dias atuais, onde essa tecnologia avança aceleradamente a
fim de obter recursos para um diagnóstico mais preciso.

A hematologia vem mudando o percurso da vida de muitas pessoas, colaborando


com o fechamento de diagnósticos de outras doenças. Uma delas é a
fibromialgia, patologia que surgiu no início do século xx em alguns indivíduos
com uma dor crônica generalizada e sem causa aparente, sendo denominada
inicialmente de “fibrosite”. Esta condição, foi classificada como forma de
reumatismo muscular, cuja causa era a inflamação do tecido fibroso que cobre
os músculos. Mais tarde, em meados do mesmo século, foi proposto outros
termos para denominar a doença, pois verificou-se que não havia inflamação dos
músculos.

Por volta de 1970 surgiu o termo fibromialgia (FM), que perdura até aos dias de
hoje ( Smith et al, 2011). A FM é classificada como sendo uma doença crônica
que se destaca como uma dor muscular geral ou então inicia-se no pescoço,
região lombar e ombros, passando depois para sítios mais específicos em
determinadas regiões corporais denominados de pontos dolorosos, tais como,
cervical, joelhos, glúteos, na segunda costela etc. Outros sintomas que
acompanham esta doença são a fadiga, crises emocionais, distúrbios do sono,
depressão, ansiedade e alterações na memória e concentração. Todos os sinais
vão variando, não sendo notórios no mesmo período do dia nem nos mesmos
dias. Têm maior prevalência, geralmente, pela manhã e vão-se agravando com
as mudanças de clima, stress, falta de sono e atividade física, por exemplo
(A.P.D.F, 2013).

O papel da hematologia clínica no diagnóstico da fibromialgia é muito importante,


pois juntamente com outras áreas clínicas vem auxiliando para chegar a um
diagnóstico com êxito, através da coleta sanguínea e sendo analisado em dois
formatos :

. Através da análise de outras doenças no organismos a fim de descartar outras


patologias para seguir a linha da pesquisa;

. Através da análise sanguínea verificando o nível de inflamação em suas


múltiplas formas no indivíduo.

Problema:

Sabemos que a síndrome e de difícil diagnóstico, tendo como uma das principais
dificuldades a falta de informação, desde de conhecer o que é a fibromialgia e
seus sintomas, até quais exames sanguíneos são adequados, o que afeta muitas
pessoas que estão com a patologia fazendo que as mesmas demorem anos para
serem diagnosticadas corretamente , realizando assim vários exames
laboratoriais, onde alguns destes poderiam ser evitados, provendo rapidez e
maior custo benefício.

O referente projeto visa alcançar pessoas com diagnósticos fechados e não


fechados de fibromialgia, objetivando fazer um levantamento quantitativo e
qualitativo para compreensão do processo vivido por essas pessoas ao longos
dos anos de tratamento a fim de facilitar e reduzir o tempo de espera de futuros
pacientes com esta condição, levando conhecimento através de palestras,
questionários, folders explicativos em uma determinada comunidade.

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