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- Células justapostas
- Presença de junções celulares (já que não há matriz intercelular, a comunicação é feita por
junções celulares)
- Tecido inervado
As Junções Celulares
Áreas especializadas da membrana plasmática das células, que permitem a adesão entre
células adjacentes ou a comunicação entre células adjacentes ou ainda a vedação do espaço
intercelular. Portanto, dentre as junções celulares existem as de adesão, comunicação e
oclusão.
O que existe em todos os tipos de junções? Proteína transmembrana da família das caderinas
é o elemento essencial nas junções celulares.
Junções de comunicação:
Junções de oclusão
Ultraestruturalmente a lamina basal é formada por faixa clara (lâmina rara) adjacente à célula
epitelial e uma faixa escura (lâmina densa) adjacente à lamina rara.
O fato de termos lamina basal na base do epitélio tona nossas células polarizadas, tendo um
polo apical e um polo basal.
Perlecana (proteoglicana) – presente nas duas lamina. É formada heparan sulfato (GAG
sulfatada). Como a heparan sulfato tem carga negativa, a lamina basal também tem carga
negativa.
Função da lamina basal: filtrar substâncias pelo peso molecular, pela ação da rede do colágeno
IV e filtrar substancias pela carga que elas apresentam em função das cargas negativas da GAG.
- Planura estriada: ultraestruturalmente são formadas por microvilosidades que tem como
função aumentar a área da membrana para otimizar a absorção.
Os epitélios de revestimento:
Exceções e observações:
- Epitélio de transição: É um epitélio estratificado, porém quando ele é esticado, ele altera o
número de camadas e a forma das células mais superficiais. A célula mais superficial dele é
uma célula globosa/volumosa, quando ela é estirada ela se torna pavimentosa e o numero de
camadas também é reduzido, pois as células se rearranjam umas entre as outras.
O epitélio de transição é o que reveste as vias urinárias (pelve renal, ureter, bexiga). Quando
essas vias estão com urina dentro a parede é distendida e o epitélio fica fino, quando não há
urina a parede fica relaxa e o epitélio fica mais espesso.
A pele recobre a superfície do corpo e é constituída por um tecido epitelial e duas formas de
tecido conjuntivo, formando respectivamente, as camadas da epiderme, derme papilar e
derme reticular.
Epitélio Glandular
Então, a glândula exócrina possui porção secretora e porção excretora (ducto). A porção
secretora produz a secreção e essa secreção é conduzida pelo ducto até a superfície epitelial
em que será lançada. Já na glândula endócrina não tem porção excretora (ducto). Suas células
secretoras tem como produto de secreção um hormônio e essa secreção é liberada nos
capilares e conduzida pelo sangue.
O trajeto só se aplica as glândulas que são tubulosas. As tubulosas podem ser retas ou
enoveladas sobre ela própria.
Não dá para inferir essa classificação para todas as glândulas, pois as tubulosas tem uma
composição celular especifica no órgão que estão presentes, portanto só pode ter essa
classificação as acinosas.
Acino-seroso: Possui diâmetro regular, células com formato de trapézio, possuem núcleo
redondo, nucléolo evidente. A base de uma célula serosa possui RER e no ápice grânulos de
secreção. A secreção serosa é uma secreção rica em proteínas; é uma secreção fluida e
aquosa.
Acino-mucoso: Em geral é maior, tem uma luz mais ampla, tem células trapezoidais com o
núcleo achatado na base e o citoplasma apical é cheio de grânulos de secreção contendo
muco, que é uma glicoproteína. É uma secreção viscosa.
Secreção Merócrina: A secreção é liberada sem que ocorra prejuízo à célula. Ocorre por
exocitose. A glândula se funde à membrana plasmática e libera seu conteúdo para o meio
extra. Libera secreções proteicas.
Secreção Apócrina: O produto de secreção é liberado junto com uma pequena parte do
citoplasma e perde a membrana plasmática que está ao redor daquela área. Esse tipo de
secreção libera secreções lipídicas.
A glândula mamaria quando secreta lipídio do leite faz secreção apócrina. A mesma célula que
secreta lipídio, secreta proteína e quando ela secreta proteína ela faz por mecanismo
merócrina.
Glândulas Endócrinas:
Essas células secretoras podem ser organizadas sob a forma de cordões por entre os capilares,
sendo classificados como cordonal. Ex: paratireoides.
Outro tipo de organização é através da formação de folículos – uma estrutura redonda que
possui uma parede formada por células epiteliais glandulares endócrinas e tem um espaço
interno, a luz do folículo, onde a substancia fica armazenada. Apenas a tireoide é folicular.
Na luz interna do folículo (no seu espaço interno) fica armazenado uma substancia chamada
de colóide. O colóide é a substancia que dará origem ao hormônio.
Mecanismo básico da ação hormonal: hormônio + célula alvo com receptor próprio para o
hormônio secretado.
Tipos de sinalizações
Sinalização parácrina: ocorre nas imediações do tecido (com célula vizinha, ou seja, célula de
um mesmo tecido). O hormônio é liberado, mas como o receptor está em uma célula do
mesmo tecido, o hormônio não precisa ganhar corrente sanguínea para chegar até a célula. Ele
se funde na matriz extracelular e age na célula vizinha.
Contextualizando as sinalizações:
A célula de Leydig do testículo realiza sinalização parácrina – ela se localiza dentro do testículo,
do lado de fora do túbulo seminífero e essas células produzem testosterona que será
importante para promover a espermatogênese na parede do túbulo.
Entretanto, essa testosterona também entra nos vasos sanguíneos e é distribuída para o
corpo, onde agem em outros órgãos, sendo uma via endócrina comum.
Tecido Conjuntivo
Origina-se do mesênquima, que é um tecido embrionário formado por células alongadas, as
células mesenquimais. O mesênquima se origina principalmente a partir do folheto
embrionário intermediário, o mesoderma.
Os principais tipos de tecido conjuntivo dos vertebrados são: tecido conjuntivo frouxo, tecido
conjuntivo denso, tecido elástico, tecido mucoso e tecido reticular – esses fazem parte do
tecido conjuntivo propriamente dito. Já o tecido adiposo, cartilaginoso, ósseo, sangue e linfa
fazem parte do tecido conjuntivo especializado.
Os três tipos principais de fibras do tecido conjuntivo são as colágenas, reticulares e elásticas.
As fibras colágenas são fibras clássicas e mais numerosas. As fibras reticulares são formadas
por colágeno tipo III e fibras elásticas. As fibras elásticas são compostas principalmente pela
proteína elastina.
O tecido conjuntivo propriamente dito frouxo recebe esse nome porque suas fibras
encontram-se frouxamente distribuídas na matriz extracelular, sem haver predomínio de um
tipo de fibra sobre outra. As células mais abundantes nesse tecido são os fibroblastos e os
macrófagos. É encontrado nas glândulas.
Adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos. É menos flexível e mais resistente a
tensão que o frouxo. Quando as fibras colágenas não possuem orientação definida o tecido
chama-se denso não modelado (encontrado na derme reticular da pele). Quando os feixes são
paralelos uns aos outros e alinhados aos fibroblastos chama-se denso modelado (encontrado
nos tendões).
Tecido Elástico
É composto por feixes espessos e paralelos de fibras elásticas. Está presente nos ligamentos
amarelos da coluna vertebral.
Tecido Mucoso
Tecido Reticular
Fibroblastos
Fibrócitos
São menores e possuem um aspecto fusiforme, o núcleo é mais escuro e mais alongado do que
o do fibroblasto. Durante a cicatrização, os fibrócitos revertem para o estado de fibroblastos,
reativando a sua capacidade de síntese.
Macrófagos
Monócitos
Mastócitos
Plasmócitos
Os plasmócitos têm sua origem a partir do linfócito B ativado e encontram-se envolvidos com a
produção de anticorpos.
Tecido Muscular
Existe o tecido muscular esquelético; Tecido muscular estriado cardíaco e o tecido muscular
liso.
As células musculares cardíacas são células cilíndricas ramificadas. Essa ramificação é chamada
de dicotomia. Além de se ramificarem, há uma anastomose entre essas células que são
determinadas por estruturas chamadas de discos intercalares. A anastomose e a dicotomia das
células cardíacas faz com que essas células tenham aparência de um sincício – uma camada
multinucleada de células. Essa anastomose e dicotomia é muito importante para o sincronismo
na hora da contração e relaxamento desse músculo.
Por que não liso não tem estriações? Porque não tem sarcômeros.
Nos sarcomeros tem a presença de dois tipos de filamentos que estão organizados em bandas:
os filamentos finos e os filamentos espessos.
Os filamentos finos são formados por três proteínas: Actina, tropomiosina e troponina. A
principal proteína desse filamento que vai ser importante para contração, porque ela tem o
sitio de ligação do filamento fino com o filamento espesso, é a actina. A tropomiosina (ptn
filamentosa) quando o músculo está relaxado tampa o sitio de ligação da actina, portanto
quando o músculo está relaxado a actina não consegue se ligar ao filamento espesso, pois a
tropomiosina está tampando os sítios de ligação. Ligada a tropomiosina, tem a troponina. Essa
troponina tem 3 subunidades: tni, tnc e tnt. Cada subunidade tem uma função.
Tnc: subunidade que tem afinidade por íons cálcio. Isso significa se houver cálcio disponível no
citoplasma, ele se liga a tnc.
Um sarcomero vai de uma linha Z a outra. Na linha Z (ou disco Z) tem o filamento fino. E no
centro do sarcomero preso a linha Z tem os filamentos espessos. No sarcomero há regiões que
são chamadas de bandas. No centro do sarcômero tem a banda A. No centro da banda A tem
uma região só de filamento espesso, essa região é chamada de banda H. No centro da banda H
tem a linha E. Lateralmente à banda A, existe uma M banda I (No sarcômero tem duas M
bandas I, uma de cada lado da banda A). Existe uma série de proteínas que vão permitir a
adesão entre todos esses filamentos. Os filamentos contrácteis são de actina e miosina, mas
existem filamentos intermediários que participam da organização desses filamentos
contrácteis. Essas proteínas dos filamentos intermediários são: a titina (prende o filamento
espesso à linha Z), alfa Actinina (prende os filamentos finos na linha Z), miomesina (prende
filamento espesso na linha M), a proteína C (também prende filamento espesso), nebulina
(auxilia a alfa actinina), tropomodulina (regula e mantém o comprimento do filamento de
actina), desmina (circunda o sarcômero), distrofina (liga filamento espesso à linha Z).
No processo de contração tem outras estruturas que participam desse processo, como o
túbulo T e o reticulo sarcoplasmático. O túbulo T é uma invaginação da membrana plasmática.
A cada linha Z a membrana se invagina, formando túbulos T. O túbulo T é importante para que
a onda de despolarização (vinda de um estimulo nervoso) atinja outra estrutura intracelular
que é o reticulo sarcoplasmático, pois associados a esses túbulos T tem o reticulo
sarcoplasmático que possuem suas cisternas (porção dilatada do reticulo sarcoplasmático)
associadas a esses túbulos T.
O que vem a ser reticulo sarcoplasmático? É um reticulo endoplasmático liso modificado, que
tem como função o armazenamento de íons cálcios.
Ao comparar musculo cardíaco com musculo esquelético: uma diferença está em relação ao
túbulo T. No cardíaco esse túbulo T fica ao nível da linha Z, então para cada sarcomero tem um
túbulo T e uma cisterna de reticulo e essa associação de túbulo T com uma cisterna de reticulo
sarcoplasmático é chamada de díade. No musculo esquelético o túbulo T está entre banda A e
banda I, então há um túbulo T e duas cisternas. Portanto no musculo esquelético terá tríade.
Além disso, no musculo cardíaco o túbulo T é mais desenvolvido, mas em compensação as
cisternas de reticulo são menos desenvolvidas. O reticulo sarcoplasmático tem como função
armazenamento de cálcio, se a cisterna do reticulo é menos desenvolvida significa que terá
menos cálcio armazenado. Isso ocorre porque a contração no cardíaco é continua, portanto
não há necessidade de ter cálcio armazenado. No musculo cardíaco também há mitocôndrias
maiores e mais numerosas, pois como o musculo cardíaco contrai a todo o momento, é preciso
de mais energia.
Terceira etapa: cálcio disponível no sarcoplasma se liga a subunidade c (tnc) da troponina que
muda de conformação e desloca a tropomiosina para o sulco entre os filamentos de actina.
Quarta etapa: interação entre actina e miosina que provoca o encurtamento dos sarcomeros
(contração – a contração é o encurtamento dos sarcomeros).
O musculo cardíaco não se regenera. A célula que morre é substituída por tecido conjuntivo
(processo de cicatrização). O grande problema é que toda musculatura ao redor daquela área
que cicatrizou continua com contratilidade, então continua estressando a área cicatrizada e vai
chegar um momento que essa região arrebenta, dependendo da região que isso ocorra pode
ser fatal.
Asma é uma doença crônica, inflamatória das vias aéreas inferiores e quando a pessoa tem
contato com poeira, por exemplo, ocorre uma bronquioconstricção que dificulta na passagem
de ar para o pulmão. (Aprendendo com o Ed)
As células do musculo liso são fusiformes, possuem fibras colágenas, possui núcleo único e
central, não possui sarcômeros (por isso são chamados de liso), são revestidos por lamina
basal.
Os corpos densos do musculo liso que tem função na contração muscular e quem armazena
cálcio são as calvéolas.
Importante entender nesse processo: No cardíaco tem o encurtamento dos sarcomeros pela
aproximação da linha z. No musculo liso tem a contração da célula pelo deslocamento dos
corpos densos que vai ser provocado entre a interação da actina com a miosina.
Aprendendo com o Ed
Citoesqueleto:
Tecido Sanguíneo
Constituído pelo plasma (composto por água, albumina, fibrinogênio e outras ptns, vitamina,
sais) e os elementos figurados.
Os elementos figurados:
Obs: Existe uma diferença entre o plasma e o soro, que é a presença do fibrinogênio. No soro
não tem o fibrinogênio (ptn), no plasma tem a presença de fibrinogênio (e de outras ptns).
Tanto granulocitos, quanto agranulocitos tem grãos, porém essa denominação granulócitos
está relacionada a presença de um determinado tipo de granulo especifico. Os grânulos que
não são específicos são chamados de azurofilos. Tanto os granulócitos, quanto os
agranulocitos apresentam. Os grânulos azurofilos são lisossomos (apresentado pelos dois
grupos), porém os granulócitos, além dos grânulos azurofilos, possuem grânulos específicos.
Esses granulócitos são:
Eosinófilos: Granulo com conteúdo básico (afinidade por um corante ácido chamada de
eosina).
Basófilos: conteúdo do granulo ácido (pq uma substância ácida tem afinidade por um corante
básico, e essa substancia ácida que tem afinidade por um corante básico é dita basófila).
Hemácias: O processo de formação das células do sangue ocorre na medula óssea vermelha
(localizada no interior dos ossos), a medula óssea apresenta tecido hematopoiético. E a
hemácia é degenerada no baço que reconhece a “hemácia velha” porque ocorrem alterações
nas hemácias como a perda de ácido siálico e a perda da elasticidade que serão reconhecidas
pelos macrófagos do baço que estão relacionados ao processo de retirada de hemácias da
circulação (hemocaterese).
A hemoglobina: proteína que preenche a hemácia e que está relacionada a ligação com o
oxigênio (e com gases de uma maneira geral, como monóxido de carbono...), portanto a
hemoglobina é o elemento que se liga a esses gases.
Obs - Anemia Falciforme: ocorre uma mudança na forma da hemácia. Como a forma bicôncava
está relacionada a um maior aumento de superfície e essa superfície tem a ver com o processo
de transporte desses gases, na anemia falciforme ocorre um prejuízo na oxigenação das células
e dos tecidos.
Baço
O baço é dividido em polpa branca e polpa vermelha.
Polpa Branca: é constituída pelo tecido linfático que constitui as bainhas periarteriais e pelos
nódulos linfáticos que se formam por espessamento dessas bainhas. No tecido linfático das
bainhas periarteriais predominam os linfócitos T, mas nos nódulos existe predominância dos
linfócitos B. Entre a polpa branca e a polpa vermelha existe uma zona mal delimitada,
constituída pelos seios marginais. Nesses seios, encontram-se linfócitos, macrófagos e células
dendrìticas que retém e processam antígenos trazidos pelo sangue.
Polpa Vermelha: é formada por cordões esplênicos. Os cordões esplênicos, também chamados
cordões de Billroth, são constituídos por uma rede frouxa de células reticulares e fibras
reticulares (colágeno tipo III) que contém outras células, como macrófagos, linfócitos B e T,
plasmócitos, monócitos, leucócitos, granulócitos, além de plaquetas e eritrócitos.
Fases da eritropoiese:
Cromatina se condensa
Linfocitopoiese: formação dos linfócitos. Os linfócitos surgem de uma célula precursora que
geram as células B e T.
O processo de ovogênese se inicia na vida intrauterina e continua por toda vida reprodutiva da
mulher e interrompe na menopausa (não há mais folículos ovarianos para ser recrutados e
utilizados e com isso o ciclo cessa), pois a cada ciclo folículos são recrutados, um é utilizado e
os outros são degenerados, portanto o “estoque” que existe no ovário vai gradativamente
diminuindo.
A primeira fase do folículo (folículo primordial): é constituído pelo ovócito primário que surgiu
a partir da ovogônia + camada de células achatadas ao redor (células pavimentosas)
Fase de desenvolvimento (folículo primário): primário unilaminar (uma única camada de células
foliculares ao redor do ovócito) -> primário multilaminar (várias camadas de células foliculares
ao redor desse ovócito I) OBS: varias camadas de células foliculares são chamadas de células
da camada granulosa. Essas células foliculares são células cubicas (De unilaminar para
multilaminar o FSH começa atuar).
Existe uma camada glicoproteica que se interpõe entre o ovócito e as células foliculares: a
zona pelúcida (onde ocorre a reação acrossômica).
Outra questão que é importante nesse processo do amadurecimento folicular é também uma
organização gradativa das células do estroma ovariano ao redor do folículo em
desenvolvimento. Essa organização de células do estroma ao redor é chamada de TECA. TECA
interna e externa. Quanto mais desenvolvido o folículo, mais bem diferenciada é a TECA.
A TECA interna é secretora (assim como as células da granulosa), são secretoras de hormônios
ovarianos (estrogênio e progesterona) e a TECA externa é estrutural, serve para estruturação
do folículo.
Terceira fase (folículo secundário ou folículo antral): surgem espaços entre as células
foliculares e esses espaços formam o antro folicular.
O folículo maduro (quarta fase), também chamado de folículo de graff é um folículo que
apresenta um antro completamente desenvolvido. Nesse momento a teca está bem
organizada. O folículo maduro possui a TECA, as células foliculares imediatamente abaixo da
TECA, o antro. Há também a presença do ovócito, da zona pelúcida, as células da corona
radiata e os cúmulos ooferos (mantem o ovócito dentro do folículo). Esse é o folículo maduro,
esse momento que ele está maduro para ocorrer a ovulação.
Esse processo de desenvolvimento folicular começa na vida intrauterina e para mais ou menos
na etapa entre uni e multilaminar, e a partir da puberdade onde ocorre um amadurecimento
do eixo hipotálamo-hipófise esse desenvolvimento continua e segue até se tornar maduro.
Na ovulação vai ser liberado o ovócito II em meiose II + zona pelúcida + célula da corona
radiata. O que fica no ovário é a teca e as células foliculares que se reorganizam e forma uma
glândula endócrina temporária, o corpo lúteo (secreta hormônios e se degenera, por isso é
temporária).
Após a ovulação, o corpo luteo é degenerado e se torna o corpo albican (estrutura cicatricial).
Isso ocorre porque não houve a fertilização (se houver, o corpo luteo é mantido). Obs: Em uma
mulher que está próxima da menopausa vai haver muito mais corpo albican que folículos
primordiais.
Obs2: Na região periférica dos ovários, chamada de córtex é onde encontramos os folículos em
várias etapas de desenvolvimento.
O Útero
O perimétrio é a mais externa das três camadas que formam a parede do útero - perimétrio,
miométrio e endométrio. Essa camada (perimétrio) é formada principalmente por uma serosa,
constituída de mesotélio (epitélio pavimentoso) e tecido conjuntivo. Em algumas porções do
órgão, essa camada é constituída de tecido conjuntivo sem revestimento de mesotélio,
denominada camada adventícia.
O endométrio é uma mucosa que reveste a parede interna do útero, sensível às alterações do
ciclo menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta. É ricamente vascularizado. O
endométrio possui uma camada basal e uma camada funcional. A cada ciclo menstrual a
camada funcional do endométrio descama (menstruação), ficando apenas a camada ou extrato
basal.
Dia 1 ao Dia 14: fase folicular, pois está acontecendo no ovário o desenvolvimento folicular.
Mas, pode ser chamado também de fase estrogênica, porque o estrogênio está sendo
produzindo. E também pode ser chamada de fase proliferativa, pois está acontecendo à
proliferação das células foliculares que vai levar ao reestabelecimento do endométrio. É no dia
14 que ocorre a ovulação (em um ciclo menstrual regular).
Após a ovulação terá a fase lutea, pois forma o corpo luteo, mas também pode chamar de fase
progestacional, pois o principal hormônio que forma é a progesterona. Ou pode ser chamado
também de fase secretora, pois é uma fase que as glândulas vão estar bem desenvolvidas e
com muita secreção (hormônio) sendo liberada. Nessa fase se forma o corpo luteo e se espessa
o endométrio. O objetivo desse espessamento do endométrio é se preparar para a nidação e a
partir do momento que não há a nidação, os níveis hormonais caem, o que leva a descamação
do endométrio. E novamente se inicia o ciclo.
Obs: Só vai terminar a divisão meiótica (do ovócito II) se houver fecundação!!! Se não houver
fecundação esse ovócito é degenerado na própria tuba uterina.