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Aula 6
Aula 6
Derivadas Direcionais e o
Vetor Gradiente
MA211 - Cálculo II
Exemplo 1
Suponha que f (a) é a temperatura no ponto a numa sala com
ar-condicionado mas com a porta aberta. Se movemos na
direção da porta, a temperatura irá aumentar. Porém, se
movemos na direção do ar-condicionado, a temperatura irá
diminuir.
A taxa de variação de z = f (x) em a na direção de u é a
derivada direcional. Note que derivada direcional de depende
tando do ponto a como da direção u na qual afastamos de a.
Definição 2
Derivada Direcional Seja f : D → R uma função de n variáveis,
isto é, D ⊆ Rn . Considere um ponto a no interior de D e u ∈ Rn
um vetor com kuk = 1. A derivada direcional de f em a na
direção u é
f (a + hu) − f (a)
Du f (a) = lim ,
h→0 h
se esse limite existir.
Observação
A distância entre a e a + hu é |h|. Logo, o quociente
f (a + hu) − f (a)
h
representa a taxa média de variação de f por unidade de
distância sobre o segmento de reta de a à a + hu.
Derivada Direcional e as Derivadas Parciais
ei = (0, . . . , 0, 1
|{z} , 0, . . . , 0)
i -ésima componente
∂f
Dei f (a) = (a) = fxi (a) = Di f (a).
∂xi
Derivadas Parciais e a Derivada Direcional
Considere a função g : R → R dada por
g(h) = f (a + hu).
Por um lado, note que
g(h) − g(0) f (a + hu) − f (a)
g 0 (0) = lim = lim = Du f (a).
h→0 h h→0 h
Por outro lado, da regra da cadeia concluímos que
∂f dx1 ∂f dx2 ∂f dxn
g 0 (h) = + + ... + .
∂x1 dh ∂x2 dh ∂xn dh
Agora, x(h) = a + hu = (a1 + hu1 , a2 + hu2 , . . . , an + hun ). Logo,
dx1 dx2 dxn
= u1 , = u2 , . . . , = un .
dh dh dh
Portanto, tem-se
n
0 ∂f ∂f ∂f X ∂f
g (0) = u1 + u2 + . . . + un = uj .
∂x1 a ∂x2 a ∂xn a ∂xj a
j=1
Teorema 3
Se f é uma função diferenciável em a, então f tem derivada
direcional para qualquer vetor unitário u e
n
X ∂f
Du f (a) = uj
∂xj a
j=1
Observação:
Qualquer vetor unitário u ∈ R2 pode ser escrito como
u = (cos θ, sen θ), para algum angulo θ. Nesse caso,
Observação:
Qualquer vetor unitário u ∈ R2 pode ser escrito como
u = (cos θ, sen θ), para algum angulo θ. Nesse caso,
a · b = kakkbk cos θ,
Teorema 5
O valor máximo da derivada direcional Du f de uma função
diferenciável é k∇f k e ocorre quando u tem a mesma direção e
sentido que ∇f .
∂f dx ∂f dy
+ =0 ⇐⇒ ∇f (x0 , y0 ) · r0 (t0 ) = 0,
∂x dt ∂y dt
Conclusão:
O vetor gradiente ∇f (x0 , y0 ), além de fornecer a direção e
sentido de maior crescimento, é perpendicular à reta tangente
à curva de nível de f (x, y ) = k que passa por P = (x0 , y0 ).
Em R3 ...
∇f (x0 , y0 , z0 ) · (x − x0 , y − y0 , z − z0 ) = 0.
(x − x0 , y − y0 , z − z0 ) = λ∇f (x0 , y0 , z0 ), λ ∈ R.
f (x, y ) = x 3 − 3xy + 4y 2 ,
f (x, y ) = x 3 − 3xy + 4y 2 ,
Resposta:
1 √ 2 √
Du f (x, y ) = 3 3x − 3x + (8 − 3 3)y )
2
e √
13 − 3 3
Du f (1, 2) = .
2
Exemplo 7
Determine a derivada direcional da função
f (x, y ) = x 2 y 3 − 4y ,
f (x, y ) = x 2 y 3 − 4y ,
Resposta:
32
Du f (2, −1) = √ .
29
Exemplo 8
Se
f (x, y , z) = x sen yz,
a) determine o gradiente de f ,
b) determine a derivada direcional de f no ponto (1, 3, 0) na
direção v = i + 2j − k.
Exemplo 8
Se
f (x, y , z) = x sen yz,
a) determine o gradiente de f ,
b) determine a derivada direcional de f no ponto (1, 3, 0) na
direção v = i + 2j − k.
Resposta:
a) O gradiente de f é
b) A derivada direcional é
r
1 3
Du f (x, y , z) = 3 − √ =− .
6 2
Exemplo 9
Suponha que a temperatura no ponto (x, y , z) do espaço seja
dada por
80
T (x, y , z) = ,
1 + x + 2y 2 + 3z 2
2
x2 z2
+ y2 + = 3.
4 9
Exemplo 10
Determine as equações do plano tangente e da reta normal no
ponto (−2, 1, −3) ao elipsoide
x2 z2
+ y2 + = 3.
4 9
3x − 6y + 2z + 18 = 0.
x −2 y −1 z +3
= = .
−1 2 − 23