O filme conta a história de Henrietta Lacks, cujas células cancerígenas se tornaram fundamentais para pesquisas médicas. As células HeLa foram extraídas sem o consentimento da família e usadas em todo o mundo, enquanto eles não sabiam nada sobre isso. O filme explora as descobertas científicas feitas com as células e levanta questões éticas sobre os direitos dos pacientes e das famílias.
O filme conta a história de Henrietta Lacks, cujas células cancerígenas se tornaram fundamentais para pesquisas médicas. As células HeLa foram extraídas sem o consentimento da família e usadas em todo o mundo, enquanto eles não sabiam nada sobre isso. O filme explora as descobertas científicas feitas com as células e levanta questões éticas sobre os direitos dos pacientes e das famílias.
O filme conta a história de Henrietta Lacks, cujas células cancerígenas se tornaram fundamentais para pesquisas médicas. As células HeLa foram extraídas sem o consentimento da família e usadas em todo o mundo, enquanto eles não sabiam nada sobre isso. O filme explora as descobertas científicas feitas com as células e levanta questões éticas sobre os direitos dos pacientes e das famílias.
RESENHA SOBRE O FILME A VIDA IMORTAL DE HENRIETTA LACKS
Discente: Jamilly H. Costa da Silva
O filme gira em torno da história da afro-americana Henrietta Lacks, ela tinha
um tumor cervical que possibilitou diversas mudanças na biologia e avanços em pesquisas. As células extraídas desse tumor em sua biópsia apresentaram uma capacidade incrível de replicação e até hoje continuam se multiplicando. As células HeLa (como ficaram sendo chamadas) tem uma enorme importância para a ciência. Contudo, a história de Henrietta e sua família carrega uma importância e riqueza ainda maior. Essa realidade muda quando a escritora Rebecca Skloot começa a escrever um livro com a ajuda da filha mais nova de Henrietta, Deborah. A trama nos conduz a diversas reflexões em torno do rumo científico das células HeLa e o desconhecimento sobre a história pessoal dos Lacks. Essa combinação de ciência e história familiar é envolvente. A narrativa fica emocionante com as aventuras de Rebecca e Deborah para descobrir quem de fato era Henrietta Lacks. Algo que choca é a conduta da comunidade científica da época diante das células HeLa. Eles acreditavam que por ela ser negra e pobre não precisavam de autorização para utilizar suas células em estudos, as regras de segregação influenciavam esse pensamento. Dessa forma, as células de Henrietta conheceram o mundo inteiro sem a família dela saber disso. Sem identidade, sem decisões, apenas um objeto de estudo. Foi isso que Henrietta se tornou. Isso nos move a pensar em quão grave é essa questão e conduta. Quais são os limites da ciência? É interessante a construção do filme em torno do pré e pós diagnóstico de Henrietta. Como a trama retrata o contexto histórico e depois enfoca nas questões da biologia e descobertas envolvendo as células HeLa. E ainda, permeia a narrativa com a história da família Lacks, que é realmente a parte mais importante. É interessantíssimo como o filme levanta reflexões sobre bioética, e questões jurídicas, comerciais e filosóficas.