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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 


SCIENCE AND ART - 2020.2
 

RESENHA: SELEÇÃO ARTIFICIAL


Discente: Jamilly H. Costa da Silva

Lançado em 18 de outubro de 2019, o documentário Seleção Artificial possui 4


episódios com duração média de 1 hora e é dirigido por Joe Egender e Leeor Kaufman, nos leva
a refletir sobre o impacto social e na comunidade científica da tecnologia de reedição genética.

Em Seleção Artificial, vemos uma diversidade de entrevistas com pacientes, famílias,


biohackers, cientistas e comunidades inteiras – que apresentaram potencial para se beneficiar
com a tecnologia abordada no documentário. É interessantíssimo como o documentário
discorre acerca de limites bioéticos e a constante reconfiguração que acompanha as diferentes
e novas invenções da biotecnologia. É importante enfatizar também que questões científicas e
complexas são apresentadas em uma linguagem acessível a pessoas leigas.

O primeiro episódio do documentário é intitulado de “Editando a Vida”, nele o


telespectador é apresentado à tecnologia da edição genética. Vemos a extrema importância
do DNA para a evolução da ciência e humanidade pela ótica da comunidade científica,
amadores, familiares e portadores de doenças genéticas.

O quarto episódio do documentário é intitulado de “A Próxima Geração”, onde


levanta-se uma discussão acerca da edição do DNA em clínicas de reprodução assistida.
Realizar edição genética viabiliza diversas intervenções, como a prevenção de doenças
hereditárias, gestação de mulheres inférteis e até mesmo, escolher características dos bebês.
Esse episódio nos leva a refletir sobre como será o futuro da engenharia genética e quais
grandes riscos poderão acontecer.

Instigante e interessante, o documentário informa e traz entretenimento. Além disso,


amplia a imaginação de como será a alta tecnologia do futuro e as infinitas possibilidades que
trará.

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