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Bioética e Ética
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Centro de Artes e Comunicação
Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos
Direitos Humanos, Bioética e Biosocialidades
Prof. Dr. José Marcos da Silva
* DURAND, G. Introdução geral à bioética. História, conceitos e instrumentos. São Paulo, São
Camilo/ Loyola, 2003.
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Nesse sentido, uma ética baseada em princípios universais não pode ser
aplicada, ou simplesmente incorporada num contexto de
desigualdade (GARRAFA, 2006)*.
Atente que as críticas foram motivadas principalmente pela sua falta de utilidade
para analisar conflitos que exigissem flexibilidade, adequação cultural e o
enfrentamento de macroproblemas bioéticos, persistentes ou cotidianos,
vivenciados por grande parte das populações de países, como o Brasil, marcados
pela exclusão social (PORTO; GARRAFA, 2005).
Saiba Mais
Para ampliar seus conhecimentos sobre Bioética, indicamos que você faça as seguintes
leituras: GARRAFA, Volnei. Introdução à Bioética. Revista do Hospital Universitário UFMA,
São Luís – MA, v. 6, n. 2, p. 9-13, 2005. Disponível
em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA11gAL/introducao-a-bioetica. Acesso
em: 6 jul. 2012.
Bioética
Note que a bioética nasceu em um ambiente científico, em um campo de
investigação biológica, como necessidade sentida, por esses cientistas, de
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É possível arriscar a afirmação de que toda bioética é ética. É uma nova ética,
mas é ética. É uma nova forma de fazer ética. Reflexão ética, valorização ética
que precede a qualquer tipo de discussão em torno das atuais questões
bioéticas, ou seja, desde os tempos mais antigos, "homens e mulheres interrogam-
se sobre o comportamento a ser mantido e sobre as decisões a serem tomadas
diante da saúde, da doença, das más-formações, do sofrimento e da morte.
Existem rituais, códigos, tratados eruditos duas vezes milenares sobre o
assunto" (DURAND, 2003, p. 21)*.
*DURAND, G. Introdução geral à bioética. História, conceitos e instrumentos. São Paulo, São
Camilo/ Loyola, 2003.
Observe que desde os tempos mais antigos, lidamos com essas questões
polêmicas adotando uma reflexão ética polarizada entre ter ética versus não ter
ética; ser ético versus não ser; agir com ética versus não agir com ética; falar com
ética versus não falar com ética; pensar-se como um sujeito ético versus não
pensar-se como um sujeito ético; achar que o outro é ético versus não achar; e
assim por diante.
Mas, o que é, afinal, essa ética, considerada alguma coisa ou um estado supremo
que todos devem atingir ou ter e, caso não tenham, esforçar-se por adquirir?
A ética tem sido significada em nossa sociedade como a que descreve e julga a
conduta humana:
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Bioética
A palavra ética tem a ver com qualquer ação humana que toma como objeto
de intervenção outra ação humana, um comportamento que diz daquele que
age e daqueles que consideramos "os outros". Ética, é, portanto, o fiel da balança
entre o Bem e o Mal, entre o que é bom e o que é mau nas questões relativas à
vida e à saúde, à sexualidade, aos negócios, às profissões, ao meio ambiente, ao
sociopolítico, à comunicação, entre outras coisas (VARGAS; RAMOS, 2010)*.
Saiba Mais
LUNARDI, V. L. et al. O cuidado de si como condição para o cuidado dos outros na prática
de saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2004, v. 12, n. 6, p. 933-939. Disponível
em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v12n6/v12n6a13.pdf. Acesso em: 6 jul. 2012.