Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bom Livro de Limites
Bom Livro de Limites
Bom Livro de Limites
2ª Edição
Florianópolis, 2011
Governo Federal
Presidente da República: Dilma Vana Rousseff
Ministro de Educação: Fernando Haddad
Secretário de Ensino a Distância: Carlos Eduardo Bielschowky
Coordenador Universidade Aberta do Brasil: Celso José da Costa
Comissão Editorial
Antônio Carlos Gardel Leitão
Albertina Zatelli
Elisa Zunko Toma
Igor Mozolevski
Luiz Augusto Saeger
Roberto Corrêa da Silva
Ruy Coimbra Charão
Laboratório de Novas Tecnologias - LANTEC/CED
Coordenação Pedagógica
Coordenação Geral: Andrea Lapa, Roseli Zen Cerny
Núcleo de Formação: Nilza Godoy Gomes, Marina Bazzo de Espíndola
Núcleo de Pesquisa e Avaliação: Daniela Karine Ramos
Ficha Catalográfica
G491c Gimenez, Carmem Suzane Comitre
Cálculo I / Carmem Suzane Comitre Gimenez, Rubens Starke. —
2. ed. — Florianópolis : UFSC/EAD/CED/CFM, 2011.
275 p. : il. ; grafs. , tabs.
Inclui bibliografia
UFSC. Licenciatura em Matemática na Modalidade a Distância
ISBN 978-85-8030-012-3
4. Derivada.............................................................................. 145
4.1 Conceito de derivada.................................................................147
4.1.1 Reta tangente a uma curva...............................................148
4.1.2 Velocidade instantânea..................................................... 155
4.2 Definição de derivada................................................................157
4.2.1 Derivadas laterais............................................................. 159
4.2.2 Derivabilidade e continuidade.........................................161
4.3 Cálculo das derivadas – regras de derivação.........................162
4.3.1 Derivada da função composta – a regra da cadeia........169
4.3.2 Derivada da função inversa.............................................174
4.3.3 Derivada da função exponencial.....................................178
4.3.4 Derivada da função logarítmica..................................... 179
4.3.5 Derivada das funções trigonométricas...........................181
4.3.6 Derivada das funções trigonométricas inversas...........187
4.4 Derivada de funções implícitas............................................... 192
4.4.1 Derivada da função exponencial geral.......................... 195
4.4.2 Resumo das fórmulas de derivação............................... 196
4.5 Derivadas sucessivas (ou de ordem superior)....................... 198
Referências............................................................................. 275
Apresentação
Esta disciplina, Cálculo I, continua uma jornada que começou
com as disciplinas Fundamentos de Matemática I e Introdução ao
Cálculo (estudo dos conjuntos numéricos e funções). As discipli-
nas de Cálculo, mais precisamente Cálculo Diferencial e Integral,
que se iniciam com o Cálculo I têm como objetivo estudar o com-
portamento das funções, fazendo uso de conceitos até então não
abordados: limites, derivada, continuidade, integral, séries. Estes
conceitos foram desenvolvidos no século XVII por dois grandes
matemáticos, independentemente: Isaac Newton (1642-1727) e
Gottfried Wilhelm von Leibniz (1646-1716). O que Newton e Leib-
niz fizeram foi universalizar as regras para lidar com problemas
de áreas, taxas de variação, máximos e tangentes, que até então
eram tratados para casos particulares de funções.
Exemplo 3. A sequência (5, 8, 11, 14, 17) é uma P.A. finita de razão 3.
Exemplo 5. A sequência (12, 7, 2, -3, -8) é uma P.A. finita de razão -5.
Exercício resolvido
1) Os lados de um triângulo retângulo formam uma P.A. Saben-
do que o perímetro do triângulo vale 24 m, calcule o compri-
mento de cada lado.
( x - r ) + x + ( x + r ) = 24
3 x = 24
x = 8.
A razão não pode ser zero, pois neste caso o triângulo seria equiláte-
ro, e não retângulo. Considerando r > 0 , a hipotenusa corresponde a
x + r . Pelo Teorema de Pitágoras:
( x + r )2 = x 2 + ( x - r )2
(8 + r ) 2 = 82 + (8 - r ) 2
64 + 16r + r 2 = 64 + 64 - 16r + r 2
32r = 64
r = 2.
Logo, x – r = 6, x = 8 e x + r = 10.
a2 - a1 = r
a3 - a 2 = r
a n - a n -1 = r .
Logo, an = a1 + (n - 1)r .
■
Exercícios propostos
1) O primeiro termo de uma P.A. vale 4 e a razão 1 . Calcule o
décimo sexto termo. 3 9
Exercício resolvido
2) No início do ano, João possuía R$ 400,00 guardados e foi con-
templado com uma bolsa de estudos. A partir de janeiro co-
meçou a guardar R$ 50,00 por mês. Quantos reais João terá
acumulado no final de 2 anos?
Portanto, o valor em reais que ele terá acumulado após 2 anos corres-
ponde ao termo a24 , o vigésimo quarto termo da P.A.
an = a1 + (n - 1)r ,
temos:
a24 = 450 + 23 × 50
a24 = 1600 .
Resposta. Ao final de 2 anos, João terá acumulado R$ 1600,00.
S n = a1 + a2 + + an -1 + an
S n = an + an -1 + + a2 + a1 .
a2 + an -1 = (a1 + r ) + (an - r ) = a1 + an + (r - r ) = a1 + an .
Da mesma forma,
a3 + an - 2 = (a1 + 2r ) + (an - 2r ) = a1 + an .
2 S n = n ⋅ (a1 + an )
a +a
Sn = n ⋅ 1 n .
2 ■
Exercícios resolvidos
3) Calcule a soma de todos os múltiplos naturais de 6 que pos-
suem 3 algarismos em sua representação decimal.
a +a
Sn = n ⋅ 1 n ,
2
devemos achar a1 , an e n .
996 = 102 + (n - 1) ⋅ 6
6 ⋅ (n - 1) = 894
n - 1 = 149
n = 150 .
102 + 996
Logo, S150 = ⋅150 = 82350 .
2
Resposta. A soma pedida é 82350 .
497 = 2 + (n - 1) ⋅ 5
5 ⋅ (n - 1) = 495
n - 1 = 99
n = 100.
2 + 497
Logo, S100 = ⋅100 = 24950 .
2
Resposta. A soma pedida é 24950 .
Exercícios propostos
4) Calcule a soma dos duzentos primeiros termos da P.A.:
199 198 197
- , - , - , .
200 200 200
Exercício resolvido
5) Determine a P.A. em que o vigésimo termo é 2 e a soma dos
50 termos iniciais é 650 .
aa ++aa
SS5050== 1 1 5050.50 650 ⇒ a1 + a50 = 26 ⇒ a1 + a1 + 49r = 26 ⇒ 2a1 + 49r = 26
⋅ 50==650
22
a +a
S50 = 1 50 .50 = 650 ⇒ a1 + a50 = 26 ⇒ a1 + a1 + 49r = 26 ⇒ 2a1 + 49r = 26 . (2)
2
Resolvendo o sistema com as equações (1) e (2):
P2 - P1 2
=
P1 100
P2 - P1 = 0, 02 P1
P2 = 1, 02 P1 .
P3 - P2
= 0, 02
P2
P3 = 1, 02 P2 .
Pk +1
De fato, = 1, 02, ∀k ≥ 1 .
Pk
Tese. Pn +1 = (1 + i ) Pn , ∀n ≥ 1 .
Da Definição 2 decorre:
Pn +1 - Pn
=i
Pn
Pn +1 - Pn = iPn
Pn +1 = (1 + i ) Pn .
(2) Hipótese. Pn +1 = (1 + i ) Pn , ∀n ≥ 1 .
Pn +1 - Pn (1 + i ) Pn - Pn (1 + i - 1) Pn
= = = i , portanto, constante.
Pn Pn Pn
■
Observações:
3 9 27 3
Exemplo 10. A sequência 1, , , é uma P.G. finita de razão q = .
2 4 8 2
3 1
Sua taxa de crescimento é i = - 1 = ou 50%.
2 2
20 20
Exemplo 11. A sequência 60, 20, , , ... é uma P.G. infinita de
3 9
1 2
razão q = e taxa de crescimento i = - ou -66, 66% .
3 3
P2 P3 P4 P P
⋅ ⋅ ⋅ ⋅ n -1 ⋅ n = q ⋅ q ⋅ ⋅ q
P1 P2 P3 Pn - 2 Pn -1
n -1 vezes
Exercício resolvido
6) A população de uma cidade é de 350.000 habitantes e a sua
taxa de crescimento é constante e igual a 3,5 % ao ano. Qual
será a sua população daqui a 10 anos? E daqui a 20 anos?
3,5
Após 2 anos, será de : P3 = P2 + P2 = 1, 035 P2 .
100
3,5
Após k anos, será de: Pk +1 = Pk + Pk = 1, 035 Pk .
100
Portanto, P1 , P2 , P3 ,
... formam uma P.G. de razão 1, 035 .
Exercícios propostos
6) Uma pessoa aplica R$ 1.000,00 durante 10 meses, recebendo
juros de 2% ao mês. Use a fórmula do termo geral de uma P.G.
para calcular a valor que esta pessoa terá após os 10 meses.
1
7) O primeiro termo de uma P.G. é 64 e sua razão é - . Calcule
o quarto e o sétimo termo. 4
P1 - Pq n
1 - qn
Sn = 1
ou S n = P1 .
1- q 1- q
■
Exercício resolvido
2 2 2
7) Considere a P.G. infinita: 6, 2, , , , .
3 9 27
a) Calcule a soma dos cinco primeiros termos.
Resolução.
1
a) Esta P.G. tem termo inicial P1 = 6 e razão q = . Conforme a Pro-
3
posição 5, temos:
1 5
1-
3 1 3 242
S5 = 6 ⋅ = 6 ⋅ 1 - 5 ⋅ = ≅ 8,96.
1 3 2 27
1- 3
242
Resposta. A soma pedida é , que é aproximadamente 8,96 .
27
1 n
1-
3
b) S n = 6 ⋅
1
1- 3
1 3 1
= 6 ⋅ 1 - n ⋅ = 9 ⋅ 1 - n .
3 2 3
Resolução.
9
a) A expressão obtida no Exercício Resolvido 7 é S n = 9 - .
3n
9 9 9
Então, S n - 9 = 9 - n
-9 = - n = n .
3 3 3
9
Precisamos encontrar um número natural n tal que n
< 10-4 .
3
Vamos resolver esta inequação:
9 -4
9n < 10-4
39n < 10-4
3n < 10
33nn 4
3n > 104
3 9 > 10
9n > 104 4
39n > 9 ×104
3 > 9 ×10
3n > 9 ×104 .
log 9 + 4
≅ 10,38 .
log 3
Como n deve ser natural e maior do que 10,38 , podemos ver que 11
é o menor número natural que satisfaz estas condições. De fato, se
calcularmos S11 até a sexta casa decimal, obteremos S11 = 8,999949
e | S n - 9 | ≅ 5 ⋅10-5 < 10-4 .
9
99k < 10--1010
39k < < 10
10 -10
3k 10-10
3339kkkk <
-
< 10 10
333k > 1010 10
399kk > > 10
1010
339k > 10 9 ×
10
10 10
1010
9 k > 10
339k > > 99 ×
× 10
10 10
k log33k > k
> log
9 × 9 +10
10 10
kk log 3 3
log 3 > log> log
9 × 9
10 +1010
log 9 + 10
Verifica-se que ≅ 22,96 . Então, podemos tomar k = 23 .
log 3
Resposta. Para k = 23 ou qualquer número natural maior do que 23 ,
tem-se S k - 9 < 10-10 .
5
Antes de generalizar, tomemos, por exemplo, q = .
6
Tarefa. Pegue uma calculadora e calcule:
2 10 20 30
5 5 5 5
, , , . O que você observa?
6 6 6 6
Exercício proposto
n
5
9) Encontre um número natural n0 tal que < 10-60 para todo
n≥n . 6
0
log
Portanto, se n0 é o menor número natural maior do que ,
n 5
5 log
então < para todo n ≥ n0 . 6
6
A proposição seguinte é uma generalização deste resultado:
Para recordar o estudo (Podemos aplicar a Função Logaritmo, pois q > 0 e > 0 ).
sobre a Função Logaritmo,
recorra ao seu material de Este número, log , existe e é positivo, pois q < 1 e é suposta-
Introdução ao Cálculo. log q
mente muito pequeno, menor do que 1.
log q
n n
Observe que para todo n ≥ n0 teremos q < q 0 , pois q < 1 . Assim,
n
q < para todo n ≥ n0 . Como e > 0 foi tomado arbitrário, a afir-
mação vale para todo , por menor que seja.
■
Exercícios resolvidos
1 1 1 1
9) Determine o valor da soma 1 + + + + + n + .
3 9 27 3
Resolução. Trata-se da soma de todos os termos da P.G. de termo
1
inicial P1 = 1 e razão q = .
3
P1 1 3
Como q < 1 , temos S = = = .
1- q 1- 1 2
3
Resposta. A soma é 3 .
2
1 37 266
Logo, 0,5373737 … = + = .
2 990 495
A= 6× 6× 6 ×
1 1 1 1
= 6 2 × 6 4 × 6 8 × × 6 2 ×
n
1 1 1 1
+ + ++ n +
= 62 4 8 2
.
29
Resposta. A = 6 .
Exercícios propostos
10) Calcule a soma dos dez primeiros termos da P.G.:
1 1 1
1 , , , , ...
2 4 8
30
11) Quantos termos da P.G. (1, 3, 9, 27, ...) devem ser somados para
que a soma dê 3280?
17) Se (an ) é uma P.G. de termos positivos, prove que (bn ) , defini-
da por bn = log an , é uma P.A.
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
+ 2 + 3 + + + 2 + 3 + + + 2 + 3 + + + n + n 2
3 3 3 5 5 5 9 9 9 2 + 1 (2 + 1)
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
+ 2 + 3 + + + 2 + 3 + + + 2 + 3 + + + n + n 2
+ n 3
+ +
3 3 3 5 5 5 9 9 9 2 + 1 (2 + 1) (2 + 1)
3 5
25) Considere a P.G. cujo termo inicial é
e a razão . Determine
2 4
o menor número k tal que a soma dos k primeiros termos seja
maior do que 1000 .
a) (1, 2, 3, 4, 5, …) ;
32
1 1 1 1 1
b) , , , , , … ;
2 3 4 5 6
c) (3, 6, 9, 12, 15, …) ;
d) (0, 2, 0, 2, 0, 2, …) .
Em cada uma dessas sequências é fácil deduzir qual é a regra que re-
laciona cada termo com a sua posição na sequência. Com essa regra
é possível acrescentar outros termos, bem como saber qual é o termo
que ocupa determinada posição.
Posição Termo
1 3 = 3⋅1 ...ou seja, temos uma
2 6 = 3⋅2 função:
f : →
3 9 = 3⋅3
f (n) = 3n
4 12 = 3⋅ 4
Exemplo 14.
b) ((1) n ) (1,1,1,1,1,...).
33
-3n + 2 1 4 7 10
d) = - , - , - , - , … .
4n + 1 5 9 13 17
(1) n1 1 1 1 1
e) 3 n 3 ,3 ,3 ,3 ,....
2 2 4 8 16
1 1 1 1 1
f) 1, 6 - , , 6- , , 6 - , … .
4 3 16 5 36
1
n se n é ímpar
xn =
6 - 1 se n é par
n 2
Exercícios resolvidos
n + (-1) n +1 ⋅ n
13) Considere a sequência ( xn ) , sendo xn = .
n +1
a) Escreva os cinco primeiros termos de ( xn ) .
Resolução.
85 + (-1)86 × 85 170 85
x85 = 85 + (-1)86 × 85 = 170 = 85
x85 = 85 + 1 = 86 = 43
85 + 1121 86 43
120 + (-1)121 ×120 0
x120 = 120 + (-1) ×120 = 0 = 0
x120 = 120 + 1 = 121 = 0 .
120 + 1 121
85
Resposta. x85 = ; x120 = 0.
43
1 1 1 1 1
a) - , , - , , - ,
4 8 16 32 64
1 3 5 7
b) , , , ,
2 4 6 8
Resolução.
n 1 2 3 4 5 ...
-1 1 -1 1 -1
xn ...
22 23 24 25 26
(-1) n
Portanto, o termo geral é n+1 .
2
n
(-1)
Resposta. xn = n +1 .
2
35
n 1 2 3 4 5 ...
1 3 5 7 9
xn ...
2 4 6 8 10
2n - 1
xn = .
2n
Exercícios propostos
26) Escreva os cinco primeiros termos da sequência
(1) n n
.
n2
1 4 9 16 25 36
, - , , - , , - ,... .
3 5 7 9 11 13
1.3.1 Subsequências
Consideremos a sequência dos números ímpares: (1, 3, 5, 7, ...),
cujo termo geral é xn = 2n - 1. Ao escrevermos os termos
x2 , x4 , x6 , x8 , …, x2 k , …, ou seja, 3, 7, 11, 15, … apare-
ce uma outra sequência “dentro” de ( xn ) .
1
Exemplo 16. Seja yn = e ′ = {4k ; k ∈ }. Então a subsequência
n
1 1 1 1
( yni ) ni ' é: , , , ,... .
4 8 12 16
(1, 2,3, -1, -2, -3,1, 2,3, -1,...) e seja ′ = {3k - 2; k ∈ }. Então a subse-
quência ( zni ) ni ' é: ( x1 , x4 , x7 , x10 ,...) , ou seja, (1, -1,1, -1,1, -1,...) .
Exercício resolvido
2 n
15) Tome a sequência (n (1) n) e o conjunto
′ = {2k - 1; k ∈ }. Escreva os cinco primeiros termos
da subsequência ( xni ) ni ' .
1
Exemplo 19. A sequência é limitada, pois 0 < xn ≤ 1 , ∀n ∈ . As-
n
sim, todos os seus termos estão, por exemplo, no intervalo [0,1].
n 2 (1) n
Exemplo 23. As sequências ((1) n ), (1) n1 ,
não são
n 1 n
monótonas, pois os seus termos são alternadamente positivos e ne-
gativos.
Exercício resolvido
3n + 1
16) Dada a sequência , verifique:
2n - 1
a) se ela é monótona;
b) se ela é limitada.
Resolução.
3n + 1 3(n + 1) + 1 3n + 4
Temos: xn = ; xn +1 = , isto é, xn +1 = .
2n - 1 2(n + 1) - 1 2n + 1
Logo,
n!
Lembremos que 17) Verifique se a sequência n é monótona.
n ! = n ⋅ (n - 1) ⋅ ... ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅1 12
e, por consequência, n!
(n + 1)! = (n + 1) n ! Resolução. Seja xn = n . Então,
12
(n + 1)! n ! (n + 1)! - 12n !
xn +1 - xn = - =
12n +1 12n 12n +1
Exercícios propostos
6n
28) Dada a sequência , verifique:
(n + 1)!
a) se ela é monótona;
b) se ela é limitada.
1 2 3 4
a) , , , ,
2 3 4 5
1
b) (an ) cujo termo geral é an = (-1) n ⋅ .
n
c) (an ) definida por: a1 = 1, an +1 = n + an .
n -1
b) an = ;
n
c) a1 = 1, a2 = 1, an +1 = an -1 + an ;
1 1 1 1
d) 1, ,1, ,1, ,1, ,... ;
2 3 4 5
e) an = sen n.;
(-1) n
f) an = n + .
n
1
c) Os termos da sequência 4 + 2 aproximam-se arbitraria-
n
mente de 4 .
(-1) n
d) Os termos da sequência 6 + também se aproximam
n
arbitrariamente de 6 , embora de maneira oscilatória.
1
n se n é par
xn =
5 - 1 se n é ímpar
n
L - < xn < L + .
Exemplo 25. Sequências como (n 2 ), (4n 3), (ln n), (e n ), ((5) n ) não
têm limite, pois os termos não se aproximam de valor algum. Neste
caso, dizemos que a sequência diverge.
1
Exemplo 26. A sequência converge e tem limite zero.
n
Vamos provar isso usando a definição:
1 1 1
- 0 < . Ora, - 0 < é equivalente a < que por sua vez é
n n n
1 1 1
equivalente a n > . Quer dizer, se n > , então - 0 < . Portan-
n
1
to, basta tomar como n0 o menor número natural maior do que n> .
1
Logo, lim = 0 .
n
1
3 + n se n é par
xn =
5 - 1 se n é ímpar
n
Exercícios resolvidos
10n
18) Considere a sequência ( xn ) tal que xn = .
3 + 2n
1
a) Calcule n0 ∈ tal que xn - 5 < , ∀n ≥ n0 .
10
1
b) Calcule n0 ∈ tal que xn - 5 < , ∀n ≥ n0 .
100
c) Demonstre que lim xn = 5 .
43
Resolução.
1 10n 1
a) xn - 5 < ⇔ -5 <
10 3 + 2n 10
-15 1
⇔ <
3 + 2n 10
3 + 2n
⇔ > 10
15
⇔ n > 73,5.
1
Portanto, se n > 73,5 , então xn - 5 < . Tomando n0 = 74 , temos
10
1
xn - 5 < para todo n ≥ n0 .
10
Resposta. n0 = 74
1 10n 1
b) xn - 5 < ⇔ -5 <
100 3 + 2n 100
Resposta. n0 = 749 .
c) lim xn = 5 .
Ora,
10n 15 3 + 2n 1 15 3
xn - 5 < ⇔ -5 < ⇔ <⇔ > ⇔n> -
3 + 2n 3 + 2n 15 2 2
10n 15 3 + 2n 1 15 3 10n 15 3 + 2n
xn - 5 < ⇔ -5 < ⇔ < ⇔ Portanto,> se ⇔ n > - , então xn - 5 < .⇔ ⇔ n0
- 5 <tomar
Assim, basta <⇔
3 + 2n 3 + 2n 15 2 2 3 + 2n 3 + 2n 15
10n 15 3 + 2n 1 15 3
xn - 5 < ⇔ como - 5o <menor
⇔ número < natural
⇔ > do
maior n > - , o que sempre
⇔que
3 + 2n 3 + 2n 15 2 2
10n
será possível . Logo, lim =5.
3 + 2n
44
(-1) n +1
19) Seja xn = 9 + .
5n 2
a) Encontre um número natural n0 tal que, se n ≥ n0 , então
xn ∈ (8,999 ; 9, 001) .
Resolução.
1 (-1) n +1 1 1 1
xn - 9 < ⇔ 2
< ⇔ 2< ⇔ 5n 2 > 1000 ⇔ n 2 > 200 ⇔ n > 200
1000 5n 1000 5n 1000
1
1 1 1
< ⇔ 2< ⇔ 5n 2 > 1000 ⇔ n 2 > 200 ⇔ n > 200 .
1000 5n 1000
b) lim xn = 9 .
Ora,
(-1) n +1 1 1 1 1
| xn - 9 |< ⇔ 2
< ⇔ 2 < ⇔ 5n 2 > ⇔ n 2 > ⇔n> .
5n 5n 5 5
Sempre é possível encontrar esse valor, pois > 0 . Assim, basta to-
1
mar n0 como sendo o menor número natural maior do que e
então x - 9 < para todo n ≥ n . Logo, lim x = 9 . 5
n 0 n
45
Exercício proposto
3n - 1
33) Considere a sequência ( xn ) , sendo xn = .
2n + 5
3 1
a) Encontre n0 ∈ tal que xn - < , ∀n ≥ n0 .
2 100
3
b) Prove que lim xn = .
2
Portanto, A - B < .
n se 1 ≤ n ≤ 10
Exemplo 28. Considere a sequência x n = 1 .
1 + n se n ≥ 11
X = {1, 2 , 3, 4 , 5, 6 , 7 , 8, 9 , 10 , 0}
O máximo de X é 10 e o mínimo é 0 . Assim, todos os termos da
sequência pertencem ao intervalo [0,10] . Logo, ( xn ) é limitada.
Observação:
Atenção: este teorema vale Teorema 3. Toda sequência monótona e limitada converge.
também para sequências
que são monótonas a partir Demonstração. Será omitida neste momento, pois necessita da com-
de certo termo.
preensão dos conceitos de supremo e ínfimo, que serão estudados
num curso de análise.
■
1 1
Mas xn - 6 < ⇔ <⇔n> .
2n 2
1 1 1 1
xn - 6 < Portanto,
⇔ ⇔n>
< se , então xn - 6 < .⇔ ⇔ ntomar
Logo,<basta > n0 como o
2n 2 2n 2
1 1
menor número xn -natural
6 < ⇔maior< do⇔quen> . Isso prova que lim xn = 6 .
2n 2
48
Exercício resolvido
2n + 5
20) Verifique se a sequência converge usando o
3n - 1
Teorema 3.
Resolução.
Note que: xn > 0 para todo n . Além disso, sendo ( xn ) decrescente, to-
7 7
dos os seus termos são menores do que x1 = . Portanto, 0 < xn ≤
2 2
para todo n , e a sequência é limitada. Conclui-se que ela converge.
15n
Exemplo 30. A sequência é decrescente a partir do décimo
n!
quinto termo (Verifique isso!). Podemos então concluir que é limi-
2
3 - n se n é par
xn =
1 + 1 se n é ímpar
n 2
Exemplo 31.
sen n 1 1
a) lim = lim ⋅ sen n . Como a sequência tem limite
n n n
sen n
zero e a sequência ( sen n) é limitada, segue que lim = 0.
n
π
cos (2n 1)
3
b) Da mesma forma, lim 2 0.
n 1
Exemplo 32.
-8
a) Se yn = n 2 e xn = , então xn ⋅ yn = -8 , ou seja, ( xn yn ) é a se-
n2
quência constante, que converge para -8 .
51
1
b) Se yn = n 2 e xn = , então xn ⋅ yn = n e a sequência ( xn yn ) di-
n
verge.
1 1
c) Se yn = n 2 e xn =3 , então xn ⋅ yn = e a sequência ( xn yn )
n n
converge para zero.
Demonstração.
a) Seja > 0 . Como lim xn = A , existe n1 ∈ tal que xn - A <
2
para todo n ≥ n1 .
Como lim yn = B , existe n2 ∈ tal que yn - B < para todo
2
n ≥ n2 .
Seja n0 = max {n1 , n2 } e n ≥ n0 . Então, xn - A < e yn - B < .
2 2
Logo,
| ( xn + yn ) - ( A + B) |=| ( xn - A) + ( yn - B) |
≤| xn - A | + | yn - B |
≤ + =
2 2
Suponhamos c ≠ 0 .
Seja > 0 . Por ser lim xn = A , existe n0 ∈ tal que xn - A <
c
para todo n ≥ n0 .
Logo, para n ≥ n0 , temos: cxn - cA = c ⋅ xn - A < c ⋅ = , ou seja,
c
cxn - cA < .
xn yn AB xn yn xn B xn B AB xn ( yn B ) B ( xn A).
lim B ( xn A) 0.
Logo,
E, portanto, lim xn yn = AB .
x A
d) Provaremos que lim n - = 0 .
yn B
xn A Bxn Ayn 1
Temos: ( Bxn Ayn ), para todo n tal que
yn B Byn Byn
yn ≠ 0 . A ideia é usar novamente o Teorema 6.
B2 B2 B2
particular, para = , temos: - < Byn < .
2 2 2
Somando B 2 aos membros dessa desigualdade, temos
B2 3B 2 B2
< Byn < , ou seja, Byn > . Como Byn > 0 , segue que
2 2 2
1 2
0< < 2 para todo n ≥ n0 .
Byn B
1 1 1
O conjunto , , …, é finito e, portanto, limita-
By1 By2 Byn0 -1
1
do. Logo, a sequência é limitada. Segue do Teorema 6 que:
Byn
1 x A
lim ( Bxn Ayn ) 0 e, portanto, lim n = .
Byn yn B
Exercícios resolvidos
21) Calcule o limite de cada uma destas sequências:
5 1
a) ; b) 2 ;
n n
7 n 2 + 5n + 3 2n 2 + 5
c) 2 ; d) 6
.
3n - 8 1- n
Resolução.
5 1
a) Pelo item (b) do Teorema 7, lim = 5 × lim = 5 × 0 = 0 .
n n
b) Pelo item (c) do Teorema 7,
1 1 1 1 1
lim 2
= lim × = lim × lim = 0 .
n n n n n
c) Para usar os itens do Teorema 7, vamos dividir numerador e deno-
minador do termo geral por n 2 , o que não o altera:
5 3
7+ + 2
7 n 2 + 5n + 3 n n .
=
3n 2 - 8 8
3- 2
n
54
Logo,
5 3 lim 7 + 5 + 3 5 3
2 7+ + 2 2 lim 7 + lim + lim 2
7 n + 5n + 3 n n = n n n n = 7+0+0 = 7
lim = lim =
3n 2 - 8 8 8 8 3-0 3
3- 2 lim 3 - 2 lim 3 - lim 2
n n n
5 3 lim 7 + 5 + 3 5 3
2 7+ + 2 2 lim 7 + lim + lim 2
+ 5n + 3 n n = n n n n = 7+0+0 = 7 .
= lim =
3n 2 - 8 8 8 8 3-0 3
3- 2 lim 3 - 2 lim 3 - lim 2
n n n
2 5
2n 2 + 5 n4 + n6 0+0
Então, lim 6
= lim = = 0.
1- n 16 - 1 0 - 1
n
n K
Ora, a0 q n > K ⇔ a0 . q n > K ⇔ q > ⇔
a0
K 1 K
⇔ n log q > log ⇔ n > .log .
a0 log q a0
1 K
, então a0 q > K . Como K é ar-
n
Portanto, se n > .log
log q a0
bitrário, a sequência (| a0 q n |) não é limitada, e o mesmo acontece
com a sequência (a0 q n ) .
Logo, lim zn = L .
■
56
Exemplo 33.
1
a) A sequência converge? Qual o seu limite? Note que
n!
1 1
n! ≥ n, para todo n ≥ 1 . Logo, 0 < ≤ para n ≥ 1 . A sequên-
n! n
1
cia (0) , bem como a sequência , converge para 0 . Pelo
n
1
Teorema 8, lim = 0 .
n!
sen 2n
b) E a sequência ? Ora, como -1 ≤ sen 2n ≤ 1 , temos que
n
1 sen 2n 1 1 1
- ≤ ≤ para todo n ≥ 1 . Tanto - como têm
n n n n n
sen 2n
limite 0 . Pelo Teorema 8, lim =0.
n
Teorema 9. (Teorema de Bolzano-Weierstrass). Toda sequência li- Este teorema é usado para
demonstrar muitos outros
mitada de números reais possui uma subsequência convergente. resultados importantes.
Pode ser utilizado também
Demonstração. Será omitida, pois necessita da compreensão de con- para obter o limite de
ceitos que serão estudados num curso de Análise. algumas sequências.
1
4 - n se n = 3k ; k ∈
1
xn = se n = 3k + 1; k ∈
n
1
3 + n se n = 3k + 2; k ∈
57
n se n é par
xn = 1
n se n é ímpar
possui uma subsequência que converge para zero, apesar de não ser
limitada.
Notação. xn → +∞ ou simplesmente xn → ∞ .
Exemplo 37.
b) A sequência 10 - 4n 2 tende a - ∞ .
58
10 - B
Portanto, se n > , então 10 - 4n 2 < B . Basta tomar n0 como o
2
10 - B
menor número natural maior do que .
2
Conclui-se que 10 - 4n 2 → -∞ .
n 2 se n é par
Exemplo 38. Seja xn =
1 se n é ímpar
Não é verdade que xn → ∞ , pois, por maior que seja n0 , sempre ha-
verá termos xn iguais a 1 para n ≥ n0 .
-n 2 se n ≤ 10000
Tarefa. Se a sequência (bn ) é dada por bn = , po-
2n se n > 10000
demos dizer que bn → ∞ ? Ou que bn → -∞ ?
Exemplo 40.
Exemplo 41.
1
a) Seja xn = n e yn = 2 + . Note que xn → ∞ e yn ≥ 2 , ∀n .
n
1
Então, xn ⋅ yn = n 2 + = 2n + 1 tende a infinito.
n
1
b) Seja xn = n e yn = . Dessa vez, ( yn ) não satisfaz a hipótese,
n
pois não existe c > 0 tal que y n ≥ c, ∀n ∈ Ν .
1
Temos: xn ⋅ yn = n ⋅ = 1 e a sequência constante (1) não tende a
n
infinito.
1 1
c) Seja xn = n 2 e yn = . Agora xn ⋅ yn = n 2 ⋅ = n e, portanto,
n n
xn ⋅ y n → ∞ . Esse exemplo mostra que a recíproca é falsa, pois
( yn ) não é limitada inferiormente por um número positivo.
60
Exemplo 42.
1 1 1
a) Seja xn = 3 + e yn = . Então, xn ⋅ yn = 3 + n = 3n + 1 , que
n n n
tende a infinito.
1 1
b) Seja xn = e yn = . Note que (xn) não satisfaz a hipótese de
n n
ser limitada inferiormente por um número positivo.
1
xn n
Agora, = = 1 e a sequência constante (1) não tende a in-
yn 1
finito. n
1 1 x 1
c) Seja xn = e yn = 2 . Dessa vez, n = ⋅ n 2 = n e a sequência
n n yn n
(n) tende a infinito. Esse exemplo mostra que a recíproca tam-
bém não é válida.
1.3.7 Indeterminação
Observe com atenção cada uma das quatro situações abaixo, em que
( xn ) e ( yn ) são sequências com limites infinitos.
Exemplo 43.
c) xn = n + 23 ; y n = -n . Então, xn + yn = 23 , ou seja, ( xn yn ) é a
sequência constante (23) que tem limite 23 .
Exemplo 45.
1
a) xn = ; y = 5n . Então, xn ⋅ yn = 5 , ou seja, ( xn yn ) é a sequên-
n n
cia constante (5) que converge.
62
1
b) xn = 2
; yn = n 3 . Então, xn ⋅ y n = n , portanto, xn ⋅ y n → ∞ .
n
Escreve-se: “0 ⋅∞ é uma indeterminação”.
Exercícios propostos
34) Dê quatro exemplos de sequências ( xn ) e ( yn ) tais que ambas
x
convirjam para zero; no entanto as sequências n têm dife-
yn
rentes comportamentos quanto ao limite.
0
Escreve-se: “ é uma indeterminação”.
0
35) Escreva os cinco primeiros termos das sequências a seguir.
1 (1) n
a) n
2
p
n sen n se n é par
b) xn =
sec p se n é ímpar
n - 2
1 1 1 Note que a = 1 + 1 ;
c) an ...
3 6 3(n 1) 1
3 6
cos(nπ) a2 = 1 + 1 + 1 , etc.
d) 3 6 9
n2
n (1) j
2 j
e)
j1
2 -5 8 -11 14
a) (6, 10, 14, 18, ...) b) , , , ,
, ...
4 8 16 32 64
1 1 1 1
c) 5 + , 5 - , 5 + , 5 - , ...
2 4 8 16
63
np
39) Considere a sequência n sen . Liste alguns termos para
2
compreendê-la.
a) É monótona? Justifique!
b) É limitada? Justifique!
c) Converge? Justifique!
1
2 x se 0≤ x≤
2
42) Seja f ( x) = e seja x0 = 0, 2 . A sequência
2 x - 1 se 1
≤ x ≤1
2
( f ( x0 ), f f ( x0 ), f f f ( x0 ),... ) converge? Justifique!
2n + 6 nn
a) ; b) ;
5n n!
64
306n
c) ; d) (arctg n) .
(2n)!
(Na última sequência não faça contas. Observe o gráfico de
y = arc tg x ).
50n
45) Mostre que a sequência é limitada.
(n 3)!
4 - n2
46) Seja xn = .
3n 2 + 2
a) Calcule n0 ∈ tal que a distância entre xn e -1 seja menor
3
do que 1 para todo n ≥ n0 .
200
1 1 1 1
xn ∈ - - , - + , ∀n ≥ n0
3 1000 3 1000
1
c) Prove que lim xn = - .
3
(1) n1
47) Prove que a sequência 6 converge para 6.
n3
en 2n3 + 2n - 70
a) ; b) 3 ;
2
2
6 - n - 9n
65
4n - 2 pn
c) 3 ; d) n ;
1- n 4
(1) n1 2n n + 1
g) ; h) - ;
n 11 n + 1 2n
n2 n2
i) - .
2n + 1 2n - 1
π
cos n
2
b) 2
;
8 3n
n3
c) .
arc cotg n
e) (arccos sec n) .
66
an +1
i) < 1, ∀n ∈ .
an
ii) (an ) possui uma subsequência que converge para -10 .
Pergunta-se:
a) (an ) é monótona?
Sugestão para b): Comece assim: por hipótese, para todo > 0 existe
62) Prove:
x
a) Se ( xn ) é limitada e yn → +∞ , então lim n = 0 .
yn
x
b) Se ( xn ) é limitada e yn → -∞ , então lim n = 0 .
yn
63) Para cada uma das sequências ( xn ) abaixo, escolha a alternati-
va correta:
(a) ( xn ) converge.
(b) xn → +∞ .
(c) xn → -∞ .
3
i) xn = 1 - ; ii) xn = sen n - n 2 ;
n - 258
68
(-1)
n
1
iii) xn = log 1 sen ; iv) xn = cossec p + ;
2
n n
2
v) xn 6 (ln 2) n ; vi) xn ln(e nn ) .
a) lim xn = 0 .
b) ( xn yn ) é decrescente.
c) lim xn ⋅ yn = 43 .
1+ 5
21)
2
p p
22) x = + 2k p ou x = - + 2k p , k ∈
3 3
23) a) P.G. de razão -1, para x ≠ k p, sendo k ∈
3 2 5 4
24) A soma é 1. 25) k = 23 26) 0, , , , .
4 5 6 7
n +1 n2
27) (-1) ⋅
2n + 1
28) a) Decrescente a partir do quinto termo.
2 4 6 8 10 12
29) , , , , ,
5 17 37 65 101 145
33) n0=423
1 1 1 1
35) b) -1, 2, - 1, 2 2, 2 d) -1, , - , , -
4 9 16 25
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
e) - , - + , - + - , - + - + , - + - + -
2 2 4 2 4 8 2 4 8 16 2 4 8 16 32
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
- , - + , - + - , - + - + , - + - + -
2 2 4 2 4 8 2 4 8 16 2 4 8 16 32
70
(-1) n +1
36) a) (4n + 2) c) 5 +
2n
37) 9,36,81,144, 225;
1, 25,81,169, 289.
1
38) a) 0 e k -1 b) Sim, para zero.
2
39) a) Não b) Não c) Não d) Sim
46) a) n0 = 18 b) n0 = 40
49) a) D b) C c) C d) C e) D
f) D g) C h) C
359368
65) 66) n0 = 37
99000
67) b) n0 = 41
log - log 27
c) n0 é o menor número natural maior do que
log 7 - log 9
Capítulo 2
Limite de uma Função
Capítulo 2
Limite de uma Função
1
a) Seja xn = 3 - . Note que xn ≠ 3 e que lim xn = 3 . Observe os
n
valores de n , xn e f ( xn ) na tabela:
1 2 3 4 5 10 100 50.000
2 2,5 2,67 2,75 2,8 2,9 2,99 2,99998
( xn ) 2 9 1 1
lim f ( xn ) lim lim( xn 3) lim3 3 lim 6 lim 6 l
xn 3 n n
( xn ) 2 9 1 1 1
lim f ( xn ) lim lim( xn 3) lim3 3 lim 6 lim 6 lim 6
xn 3 n n n
74
(1) n
b) Seja xn 3 2 .
n
Novamente xn ≠ 3 e lim xn = 3 . Observe os valores na tabela
abaixo:
1 2 3 4 5 1000 1001
2 3,25 2,89 3,06 2,96 3,0000001 2,999999
5 6,25 5,89 6,06 5,96 6,0000001 5,999999
y
f (x)
6
3 x
Figura 2.1
Escreve-se: lim f ( x) L .
xb
Exercícios resolvidos
1) Seja f ( x) 3 x 2 5 x 1 . Quanto vale o lim f ( x) ?
x 2
Então, f ( xn ) 3( xn ) 2 5 xn 1 , e assim:
3 x 7 se x 2
2) Seja g ( x) . Quanto vale lim g ( x) ?
8 se x 2 x2
Logo, lim g ( x) 1 .
x2
Exercício proposto
3x 2 5 y
1) Sendo f ( x) , determine o lim f ( x) e o lim f ( x) .
5 x 1 x3
x
1
4
Consequências:
a) lim x = a (é só tomar b = 1 e c = 0 ).
x→a
b) lim c = c (é só tomar b = 0 ).
x→a
2
Exemplo: lim(6 x 5) 6 5 1 .
x
2 3
3
a) lim[ f ( x) g ( x)] L1 L2 .
x a
b) lim c f ( x) c L1 c .
x a
c) lim f ( x) g ( x) L1 L2 .
x a
f ( x) L1
d) lim = , desde que L2 ≠ 0 .
x→a g ( x) L2
e) lim n f ( x) n L1 , desde que L1 > 0 quando n for par.
x a
78
A demonstração dos itens: (a), (b), (c), (d) decorre do Teorema 7. Demonstra-
remos apenas o item (a). Já a demonstração dos demais itens não será feita
agora, pois necessita do conceito de função contínua. Posteriormente será
demonstrado um teorema mais geral, no qual estão inseridos estes itens.
lim[ f ( x) g ( x)] L1 L2
x a
De fato, f ( x) g ( x) f ( x) (1) g ( x) .
lim [ f ( x)] 2 = ( L1 ) 2
x→a
Exercícios resolvidos
3x 2 2 x 5
3) Calcule o lim .
x 2 4 x cos(πx)
Resolução.
A igualdade (1) segue do item (d), a igualdade (2) segue do item (e) e
a igualdade (3) segue dos itens (a), (b) e (f) do Teorema 12.
2
et 5sen(2t ) se t 0
4) Seja f (t ) . Calcule lim f (t ).
3
se t 0 t →0
Resolução.
= lim f (t ) = lim et + 5sen (2t )
2
t →0 t →0
2
= lim et + 5lim sen (2t )
t →0 t →0
2
lim t
= et→0 + 5sen ( lim 2t ) = e0 + 5sen 0=1
t →0
Exercícios propostos
Calcule os limites:
2) lim 3 ( x 3) 4 6 x 5
x1
x 2 25
3) lim 2
x5 3 x 2 14
2 x3 4 x ln(2 x 2 1)
4) lim
x1 x 3 sen(πx)
Exercícios resolvidos
1
5) Calcule o lim x 2sen .
x →0
x Teorema análogo ao
Teorema 8 estudado no
Resolução. Note que não podemos usar o Teorema 12 (c) (Por quê?).
capítulo anterior.
1
Mas lim x 2 = 0 e a função sen é limitada, pois sua imagem está
x →0
x
1
contida no intervalo [-1,1] . Pelo Teorema 13, lim x 2sen = 0 .
x →0
x
1
6) Calcule o lim x 4 sen .
x →0
x
11
Resolução. Sabemos que 00≤≤ sen
sen ≤≤1,1 , ∀x ≠ 0 .
xx
1
Multiplicando a desigualdade por x 4, temos: 0 ≤ x 4 sen ≤ x 4 .
x
1
Agora, lim 0 = 0 e lim x 4 = 0. Pelo Teorema 14, lim x 4 sen = 0 .
x→ 0 x → 0 x → 0
x
7 f (x)
1 x
Figura 2.2
1
Por exemplo, se desejarmos que | f ( x) - 7 | < , ou seja, que
100
f ( x) (6,99;7, 07) , quais os valores de x em torno de que deve-
mos tomar?
82
Ora,
1 1 1 1 1
| f ( x) - 7 | < ⇔ | 4x + 3 - 7 |< ⇔ | 4x - 4 |< ⇔ 4| x - 1| < ⇔ | x - 1| < .
100 100 100 100 400
1
Portanto, precisamos tomar x tal que x - 1 < e x ≠ 1 , ou seja,
400
1
0 < x -1 < .
400
1
O leitor pode verificar que caso desejássemos que | f ( x) - 7 | < ,
2500
teríamos que tomar x tal que 0 < x - 1 < 10 .
-4
Para todo e > 0 , existe > 0 tal que | f ( x) - L | < e sempre que
0 < x - 1 < . O número depende do valor de e .
f ( x) ∈ ( L - e, L + e) sempre que x ∈ (b - , b + ) e .
83
y
f(x)
L+ε
L
L−ε
b−δ b b+δ x
Figura 2.3
Exercício resolvido
7) Seja f ( x) 4 x 5 .
Resolução.
a) Para x ≠ 2 , temos:
Logo, = 0, 025 .
b) Para x ≠ 2 , temos:
Tomando x ≠ 2 , temos:
e
| f ( x) - 3 | < e ⇔ 4| x - 2| < e | x - 2 | <
4
e
Portanto, quando 0 < x - 2 < , então | f ( x) - 3 | < e . Basta tomar
4
e
= , qualquer que seja e > 0 . Logo, lim f ( x) 3 .
4 x 2
Exercício proposto
5) Prove, usando esta última definição, que lim(3 x 5) 8 .
x1
Teorema 15. Seja f uma função definida num intervalo aberto que Este teorema estabelece
a equivalência das duas
contém o ponto a , exceto talvez em a . As afirmações seguintes são
Definições (11 e 12) de
equivalentes: limite aqui apresentadas.
a) Para todo e > 0 , existe > 0 tal que, se 0 < x - a < , então
| f ( x) - L | < e .
Demonstração:
(1) Vamos provar que (a) ⇒ (b), isto é, nossa hipótese é a afirmação
(a) e nossa tese é a afirmação (b).
1
Em particular, para = , sendo n qualquer natural, existe xn tal
n
1
que 0 < xn - a < e | f ( xn ) - L | ≥ e . Dessa forma, obtivemos uma
n
sequência ( xn ) tal que lim xn = a e xn ≠ a , mas lim f ( xn ) não é L .
Isso contradiz a hipótese.
A negação desta afirmação é: Existe e > 0 tal que, para todo > 0 ,
não é verdade que P( x) vale.
Portanto, a negação da afirmação (a) é: Existe e > 0 tal que, para todo
> 0 , existe x satisfazendo 0 < x - a < e | f ( xn ) - L ≥ e .
2.4 Indeterminação
Já tratamos ligeiramente deste assunto no último item do capítulo
anterior. Lá apresentamos quatro símbolos que representam inde-
0 ∞
terminações: , , 0 ⋅ ∞ e ∞ - ∞ . No presente contexto, será
0 ∞
necessário um estudo mais aprofundado.
x2 - 4
Como calcular o lim ?
x→2 x - 2
x 2 4 ( x 2)( x 2)
Para x ≠ 2 , x2 .
x2 x2
x2 4
Logo, lim lim( x 2) 4 .
x x x2 x 2
Acompanhe os exercícios:
Exercícios resolvidos
x 4 - 16
8) lim .
x → 2 3 x 2 - 12
x 4 16 ( x 2 4)( x 2 4) x 2 4
para x ≠ ± 2 .
3 x 2 12 3( x 2 4) 3
87
x 4 - 16 x2 + 4
Logo, lim 2 = lim .
x → 2 3 x - 12 x→2 3
8
Agora podemos aplicar o Teorema 12 (d), obtendo .
3
x 4 - 16 8
Resposta. lim = .
x → 2 3 x 2 - 12 3
x3 + 4 x 2 - x - 4
9) lim .
x →-1 x2 - 4 x - 5
Resolução. Sendo lim ( x3 + 4 x 2 - x - 4) = 0 e lim ( x 2 - 4 x - 5) = 0,
x →-1 x →-1
para x ≠ -1 e x ≠ 5 .
x3 + 4 x 2 - x - 4 x 2 + 3 x - 4 -6
Logo, lim = lim = = 1.
x →-1 x2 - 4x - 5 x →-1 x-5 -6
5+ y - 5
10) lim .
y →0 y
Resolução. Novamente chega-se na indeterminação. Desta vez não
se trata de quociente de polinômios. Para conseguir simplificar a ex-
Não adote este
procedimento para raízes de
pressão e aplicar o Teorema 12 (d), devemos multiplicar o numerador
índice maior do que dois. e o denominador por 5 + y + 5 :
5+ y - 5 5+ y - 5 5+ y + 5
= ×
y y 5+ y + 5
5+ y -5 y 1
= = =
y ( 5 + y + 5) y ( 5 + y + 5) 5+ y + 5
para y ≠ 0 .
5+ y - 5 1 1 1
Logo, lim = lim = = .
y →0 y y →0 5+ y + 5 5+ 5 2 5
88
x -1
11) lim .
x →1 3 9- x -2
Resolução. Outro caso de indeterminação do tipo 0 . Aqui faremos A expressão obtida após
0 fazer a mudança de
uma mudança de variável: variável é um quociente de
polinômios.
Seja u = 3 9 - x . Devemos agora escrever o limite proposto usando
apenas a variável u.
De u = 3 9 - x segue que x = 9 - u 3 .
Logo,
x -1 9 - u3 -1 8 - u3 u3 - 8
lim = lim = lim = - lim =
x →1 3
9 - x - 2 u →2 u - 2 u →2 u - 2 u →2 u - 2
(u 2- 2 )(u 2 + 2u + 4 )
=(u- lim
- 2)(u + 2u + 4) = -2 lim (u 2 + 2u + 4 )= -12.
= - lim u →2 u - 2 = - lim(u +u →22u + 4) = -12
u →2 u-2 u →2
3
t -1
12) lim .
t →1 4 t -1
Resolução. Mais uma indeterminação do tipo 0 . Faremos também
0
uma mudança de variável. Para transformar a expressão num quo-
ciente de polinômios, devemos igualar t a uma potência de u , cujo
expoente seja múltiplo de 3 e de 4 .
Logo,
3 12
t 1
3
u 1 u 4 1 (u 2 1)(u 2 1)
lim 4 lim lim 3 lim 2
t 1 t 1 u1 4 u12 1 u1 u 1 u1 (u 1)(u u 1)
Exercícios propostos
Calcule o valor de cada um dos limites:
3 x3 + 10 x 2 + 7 x - 2 3
8+ h -2
6) lim 5 7) lim
x →-2 x + 2 x 4 + x 2 - 5 x - 14 h →0 h
89
3t 3 - t - 2 16 - x - 4
8) lim 4 9) lim
t →1 t -1 x →0 x
4
4 x + 12 - 2 q -1
10) lim 11) lim
x →1 x -1 q →1 3 q -1
3t 2 - 8 + t
12) lim
t →-2 2t + 4
Definição 13. Seja f uma função definida num intervalo (b, c) . Dize-
mos que o limite de f quando x tende a b pela direita é L quando, para
toda sequência ( xn ) contida em (b, c) e que converge para b , tem-se
que ( f ( xn )) converge para L .
Notação: lim f ( x) L .
xb
y
f (x)
L+ε
L
L−ε
x
b b+δ
Figura 2.4
90
Notação. lim f ( x) L .
xb
y
L+ε
L
L−ε
f (x)
b−δ b x
Figura 2.5
Exercícios resolvidos
x 2 1 se x 2
13) Seja f ( x) .
3 2 x se x 2
Sugerimos ao leitor fazer um gráfico de f e, através deste, de-
terminar o valor de lim f ( x) e de lim f ( x) .
x2 x2
Logo, lim f ( x) = 3 .
x→2-
91
Logo, lim f ( x) = -1 .
x→2+
lim f ( x) = lim ( x 2 - 1) = 22 - 1 = 3 .
x→2- x →2-
lim f ( x) = lim (3 - 2 x) = 3 - 4 = -1 .
x→2+ x→2-
x2 4
15) Seja h( x) . Determine lim h( x) e lim h( x) .
| x2 | x2 x2
x 2 se x 2
h( x )
x 2 se x 2
lim h( x) lim ( x 2) 4 .
x2 x2
3 x 2 -5 se x 1
16) Seja F ( x) 4 se x 1 . Determine lim F ( x) e lim F ( x)
x1 x1
3
x 3 se x 1
Resolução. lim F ( x) lim(3 x 2 5) 2 ;
x1 x1
Seja e > 0 . Existe, por hipótese, > 0 tal que | f ( x) - L | < e sempre
que x (a, c) e 0 < x - b < . Mas 00 <<| x - b | < ⇔ x ∈ (b - , b + )
e x≠b.
Portanto, para todo e > 0 , existe > 0 tal que | f ( x) - L | < e sempre
que x ∈ (a, b) e b - < x < b e | f ( x) - L | < e sempre que x (b, c)
Logo, lim F ( x) L .
xb
■
93
são diferentes.
1 1
Seja xn = e zn = .
n 2n + 2
Temos: xn > 0 e z n > 0 para todo n , lim xn = 0 e lim z n = 0 .
1
Mas lim f ( xn ) lim sen lim sen(nπ) lim 0 0 .
xn
1 π
E lim f ( zn ) lim sen lim sen 2nπ lim11 .
zn 2
Exercícios propostos
Para cada uma das funções seguintes, calcule:
4 x 2 se x 1
13) f ( x)
2 x 1 se x 1; a a1= 1
94
3x
14) f ( x) = ; a = 0.
2x - | x |
sen x - 2 se x<
2
15) f ( x) 0 se x= ; a= .
2 2
cos 2 x se x>
2
f :[1, )
1
f ( x) 2
x
11 11 1
|| ff ((xx))--22|<
| <0,0,05 ⇔ 22++ --22 <<0,0,05
05⇔ ⇔ < 0, 05 ⇔ < 0, 05 (pois x > 0) ⇔ x > 20
05⇔
xx xx x
1 4
| f ( x) - 2 |< 0, 0004 ⇔ < ⇔ x > 2500.
x 10.000
95
1 1
Ora, | f ( x) - 2 | < e ⇔
<e⇔ x> .
x e
1
Portanto, basta tomar x > para que seja | f ( x) - 2 | < e .
e
L+ε
L
L−ε
M x
Figura 2.6
1
Em nosso exemplo anterior f :[1, ) , f ( x) 2 já ficou pro-
x
1
vado que lim 2 2 . Desenhe o gráfico da função e determine
x x
M em função de e .
f : (-∞, - 1] →
1
f ( x) = 2 +
x
96
Com efeito,
1 1 1 1 11 1
| f| (fx()x-) 2-|2<|0, 0505
< 0, ⇔⇔2 +2 +-12-<2 < ⇔ ⇔< <⇔ ⇔
x x 20 20 x x20 20
1 1
⇔- < (pois x < 0) ⇔ - x > 20 ⇔ x < -20
x 20
Vejamos:
1 1 1 1
| f ( x) - 2 | < e ⇔
< e⇔ - < e⇔ - x > ⇔ x< -
x x e e
1
Portanto, para todo x menor do que - , teremos | f ( x) - 2 | < e .
e
Escrevemos: lim f ( x) L .
x
y
L+ε
L
f (x) L−ε
N x
Figura 2.7
97
1
Em nosso exemplo f : (, 1) , f ( x) 2 já ficou provado
x
1
que lim 2 + = 2 (pois dado e > 0 , basta tomar N = - 1 ). Dese-
x →-∞
x e
nhe o gráfico desta função.
1 1
a) lim = 0 . b) lim =0.
x →+∞ x k x →-∞ x k
Exercícios resolvidos
3x 2 + 8 x - 5
17) Calcule lim .
x →+∞ 4 - x3
Resolução. Aqui surge uma indeterminação do tipo ∞ . A fim de usar
∞
o Teorema 17, vamos dividir o numerador e o denominador da fração
por x 3 . Isso é possível, pois x ≠ 0 . Então,
3 8 5 3 8 5
2 + 2 - 3 (1) lim + lim 2 - lim 3 (2)
3x + 8 x - 5 x = x →+∞ x x →+∞ x x →+∞ x = 0 + 0 - 0 = 0
lim = lim x x
x →+∞ 4- x 3 x →+∞ 4 4 0 -1
3
-1 lim 3 - lim 1
x x →+∞ x x →+∞
4 x 2 + 11
Resposta. lim = 0.
x →-∞ 3 x 2 + x - 7
4 x 2 + 11
18) Calcule lim 2 .
x →-∞ 3 x + x - 7
4 x2 - 3 + 5x
19) Calcule lim .
x →+∞ 1- 2x
Resolução. Para que possamos usar o Teorema 17, dividimos os dois
termos da fração por x . Lembremos que se a e b são positivos, en-
a a
tão = e x2 = x .
b b
Como x é positivo, x = x 2 .
Logo,
4x2 - 3 5x 4x2 - 3 4x2 3
+ +5 - +5
4 x2 - 3 + 5x x2 x x2 x2 x2
lim = lim = lim = lim =
x →+∞ 1- 2x x →+∞ 1 2x x →+∞ 1 x →+∞ 1
- -2 -2
x x x x
-3 5x 4x2 - 3 4x2 3 3
+ +5 - 2 +5 4- 2 +5
x x2 x 2
x x 2+5 7
= lim = lim = lim = =- .
2x x →+∞ 1 x →+∞ 1 x →+∞ 1 -2 2
- -2 -2 -2
x x x x
99
4 x2 - 3 + 5x
20) Calcule lim .
x →-∞ 1- 2x
Logo,
4x2 - 3 5x 4x2 3 3
+ - - 2 +5 - 4- 2 +5
4 x2 - 3 + 5x 2 x 2
lim = lim - x = lim x x = lim x
x →-∞ 1- 2x x →-∞ 1 2x x →-∞ 1 x →-∞ 1
- -2 -2
x x x x
4x2 - 3 5x 4x2 3 3
+ - - 2 +5 - 4- 2 +5
4 x2 - 3 + 5x 2 x 2
-2 + 5 3
lim = lim - x = lim x x = lim x = =- .
x →-∞ 1- 2x x →-∞ 1 2x x →-∞ 1 x →-∞ 1 -2 2
- -2 -2
x x x x
x - 2x + x2 .
( x + 2x + x2 ) ( x - 2x + x2 ) x 2 - (2 x + x 2 ) -2 x
x + 2x + x2 = = =
2 2
x - 2x + x x - 2x + x x - 2x + x2
( x + 2x + x2 ) ( x - 2x + x2 ) x 2 - (2 x + x 2 ) -2 x
x + 2x + x2 = = = .
2 2
x - 2x + x x - 2x + x x - 2x + x2
-2 x
Portanto, lim ( x + 2 x + x 2 ) = lim .
x →-∞ x →-∞
x - 2x + x2
Dividindo os termos da fração por x e lembrando que, por ser x < 0 ,
x = - x 2 , chega-se a:
-2 -2
lim = = -1 .
x →-∞ 2 1+1
1+ +1
x
100
Exercícios propostos
Calcule os limites:
2 - x - 5 x3 2 x - 1 + x2
16) lim 17) lim
x →-∞ x 3 - 12 x 2 + 27 x →+∞ x +1
2 x - 1 + x2 4x + 3
18) lim 19) lim
x →-∞ x +1 x →-∞
5 x - 3 x3 + 1
1 1
f ( x) > 1010 ⇔ 2
> 1010 e x ≠ 2 ⇔ ( x - 2) 2 < 10 e x ≠ 2 ⇔
( x - 2) 10
1 1 1
⇔| x - 2 |< 5
e x ≠ 2 ⇔ 2 - 5 < x < 2 + 5 e x ≠ 2.
10 10 10
Vejamos:
1 1
f ( x) > M ⇔ 2
> M e x ≠ 2 ⇔ ( x - 2) 2 < e x≠2 ⇔
( x - 2) M
1
⇔ | x - 2 |< e x ≠ 2.
M
1
Portanto, f ( x) > M desde que 0 <| x - 2 |< , ou seja, desde que
M
1 1
x ∈ 2 - ,2+ - {2}.
M M
y= 1
(x − 2)²
2 x
2−δ 2+δ
Figura 2.8
102
1
Ficou provado que lim .
( x 2) 2
x 2
1
De fato, dado M , basta tomar = e teremos f ( x) > M sempre
M
que x (2 δ, 2 δ) e x ≠ 2 . (Veja a figura).
1
Considerando a função g ( x) , esta tem comportamento
( x 2) 2
1
semelhante ao da função f ( x) . A diferença é que para
( x 2) 2
x arbitrariamente próximo de 2, g ( x) é arbitrariamente grande em
módulo, porém negativo.
Escreve-se: lim f ( x) = -∞ .
x →b
1
Vamos provar que lim .
x 2 ( x 2) 2
1
Seja B < 0 . Devemos encontrar > 0 tal que B sempre
( x 2) 2
que 0 < | x - 2 | < .
Ora,
-1 ( x - 2) 2 1 -1
2
< B e x ≠ 2 ⇔ > e x ≠ 2 ⇔ ( x - 2) 2 < ex≠2⇔
( x - 2) -1 B B
-1 -1
⇔| x - 2 |< e x ≠ 2 ⇔ 0 <| x-2|< .
B B
-1 -1
Basta tomar = . Note que > 0 , pois B < 0 .
B B
1
Logo, lim .
x 2 ( x 2) 2
103
y 2−δ 2+δ
2 x
−1
f (x) =
(x − 2)²
B
Figura 2.9
Notação. lim+ f ( x) = -∞ .
x →b
todo B < 0 existe A > 0 tal que f ( x) < B sempre que x ∈ X e x > A .
104
y
f (x)
A x
Figura 2.10 - lim f ( x) = +∞
x →+∞
y f (x)
A x
B
Figura 2.11 - lim f ( x) = -∞
x →+∞
a) lim- tg x = +∞ e lim+ tg x = -∞
x→ x→
2 2
b) lim+ ln x = -∞ e lim ln x = +∞
x →0 x →+∞
c) lim e x = 0 e lim e x = +∞
x →-∞ x →+∞
a 1 a 1 a 1
lim (an x n + an -1 x n -1 + an - 2 x n - 2 + ... + a1 x + a0 ) = lim an x n 1 + n -1 ⋅ + n - 2 ⋅ 2 + ... + 1 ⋅ n
x →+∞ x →+∞
an x an x an x
a 1 a 1 a 1 a 1
lim (an x n + an -1 x n -1 + an - 2 x n - 2 + ... + a1 x + a0 ) = lim an x n 1 + n -1 ⋅ + n - 2 ⋅ 2 + ... + 1 ⋅ n -1 + 0 ⋅ n =
x →+∞ x →+∞
an x an x an x an x
a 1 a 1 a 1 a 1
= lim an x n 1 + n -1 lim + n - 2 lim 2 + + 1 lim n -1 + 0 lim n =
x →+∞
an x →+∞ x an x →+∞ x an x →+∞ x an x →+∞ x
1 1 +∞ se n é par
a) lim+ = +∞ ; b) lim- = .
x →0 xn x →0 x n -∞ se n é ímpar
Demonstração.
1
a) Seja M > 0 . Devemos obter > 0 tal que n > M sempre que
x
0 < x < . Mas
1 1 1
n
> M e x > 0 ⇔ xn < ex>0⇔0< x< n .
x M M
1 1
Portanto, tomando = n tem-se n > M sempre que 0 < x < .
M x
1
Assim, lim+ n = +∞ .
x →0 x
1
b) Vamos provar que, para n ímpar, temos lim- n
= -∞ .
x →0 x
1 1 1 1 1
n
< B ⇔ xn > e x < 0 ⇔ n xn > n ex<0⇔ x> n ex<0⇔ n
x B B B B
1 1 1 1 1
n
< B ⇔ xn > e x < 0 ⇔ n xn > n ex<0⇔ x> n e x < 0 ⇔ n < x < 0.
x B B B B
106
1 -1 1
Tomemos - = , isto é, = n , ou melhor, = (pois
n
B B n B
B < 0 ).
1 1
Assim, para = , teremos < B sempre que - < x < 0 .
n B xn
1
Logo, lim- = -∞ .
x →0 xn
■
Exemplos.
1 1
a) lim- = -∞ ; lim+ = +∞
x →0 x x →0 x
g ( x)
lim = -∞ .
x→a f ( x)
g ( x)
lim = -∞ .
x→a f ( x)
g ( x)
lim = +∞ .
x→a f ( x)
g ( x)
Tese. lim = +∞ .
x→a f ( x)
Demonstração. Existe 1 > 0 tal que f ( x) > 0 sempre que
0 <| x - a |< 1 . Seja M > 0 . Devemos encontrar > 0 tal que
g ( x)
> M sempre que 0 < | x - a | < .
f ( x)
c
Como lim g ( x) = c , para todo e > 0 , em particular para e = ,
x→a 2
c
existe 2 > 0 tal que g ( x) - c < sempre que 0 < | x - a | < 2 .
2
Mas
c -c c c 3c
g ( x) - c < ⇔ < g ( x) - c < ⇔ ≤ g ( x) ≤ .
2 2 2 2 2
c
Portanto, g ( x) ≥ sempre que 0 < | x - a | < 2 .
2
c
Como lim f ( x) = 0 , para todo e > 0 , em particular para e = ,
x→a 2
c
existe 3 > 0 tal que f ( x) - 0 < sempre que 0 < | x - a | < 3 .
2M
Seja = mín {1 , 2 3 } . Então, para 0 < | x - a | < , temos: f ( x) > 0 ,
c c c
g ( x) > e f ( x) < . De f ( x) > 0 segue que f ( x) < , ou
2 2M 2M
1 2M
seja, > .
f ( x) c
g ( x) c 1 c 2M g ( x)
Logo, > ⋅ > ⋅ = M . Assim, > M sempre que
f ( x) 2 f ( x) 2 c f ( x)
0<| x-a|< .
g ( x)
Conclui-se que lim = +∞ .
x→a f ( x)
■
Exercícios resolvidos
Para os exercícios 22 ao 26, calcule:
ln(3 x 1)
22) lim1 .
x |1 2 x |
2
1
Resolução. lim1 ln(3 x 1) ln 0 ; lim1 |1 2 x | 0 .
x 2 x
2 2
108
Mas 1 - 2x tende a zero por valores positivos. Pelo Teorema 19, con-
ln(3 x 1)
cluímos que lim .
1 |1 2 x |
x
2
3x
23) lim- 2
.
x →1 x + 2x - 3
e4 x
24) lim+ .
x →-3 x3 + x 2 - 6 x
Fatoramos o denominador:
x 3 2 x 2 6 x x( x 2 2 x 6) x( x 3)( x 2) .
1 - cos x
25) lim- .
x→ sen 2 x
Resolução. lim(
1cos x) 2 ; lim- sen 2 x = 0 .
x π x→
- -
Se x → , então 2 x → 2 , ou seja, 2x corresponde a um ân-
gulo do quarto quadrante, cujo seno é negativo. Pelo Teorema 19,
1 - cos x
lim- = -∞ .
x → sen 2 x
y4 + 2 y -1
26) lim .
y →-∞ 5 + 8 y3
2 1
4 1+ - 4
y + 2 y -1 y 3
y
lim = lim ;
y →-∞ 5 + 8 y3 y →-∞ 5 8
+
y4 y
2 1 5 8
lim 1 + 3 - 4 = 1 ; lim 4 + = 0 .
y →-∞
y y y →-∞ y
y
5 8 1 5
Escrevendo 4
+ = 3 + 8 , observa-se que, se y → -∞ , então
y y y y
1 5 5
< 0 e 3 + 8 > 0 , pois 3 está bem próximo de 0. Assim,
y y y
Este teorema é 5 8 y4 + 2 y -1
intuitivamente óbvio. + < 0 . Logo, lim = -∞ .
Salientamos que
y4 y y →-∞ 5 + 8 y3
“ ” pode ser substituído
por , , Exercícios propostos
ou .
Calcule cada um dos limites:
x2 2 x 2 - x2
20) lim ; 21) lim- ;
x3 ( x 3)
2 x →-1 x2 - 2x - 3
t+2 4x2 + 2x
22) lim+ ; 23) lim ;
t →2 4 - t2 x →+∞ 3- x
8 - x - x3
24) lim .
x →-∞ 2 x 2 - 49 x
b) lim f ( x) ⋅ g ( x) = +∞
x→a
c) lim f ( x) ⋅ u ( x) = -∞
x→a
e) lim[u ( x) + v ( x)] = -∞
x→a
110
-∞ se c < 0
f) lim f ( x) ⋅ v( x) =
x→a
+∞ se c > 0
f ( x) -∞ se c < 0
g) lim =
x→a v( x) +∞ se c > 0
v( x)
h) lim =0
x→a f ( x)
Exercícios resolvidos
Para os exercícios de 27 ao 29, calcule:
tg x
27) lim- .
x→
(sen x - 3)3
2
sen x
Resolução. lim- tg x = lim- = +∞; lim- (sen x - 3)3 = -8. Pelo
x→
x→
cos x x→
2 2 2
tg x
item (g) do Teorema 20, lim- = -∞ .
x→
(sen x - 3)3
2
cos x
Resolução. lim+ ln x = -∞; lim+ cotg x = lim+ = +∞ . Pelo item
x →0 x →0 x →0 sen x
(c) do Teorema 20, lim+ ln x ⋅ cotg x = -∞ .
x →0
4x
29) lim x3 +
x →-∞
1 + 3x
4x 4 4
Resolução. lim x3 = -∞ ; lim = lim = . Pelo item (e)
x →-∞ 1 + 3 x x →-∞ 1
+3 3
x →-∞
x
do Teorema 20, o limite proposto vale -∞ .
Exercícios propostos
Calcule:
25) lim x 2 ⋅ e x ;
x →+∞
x
26) lim x ⋅ ;
x →-∞
4
1 2x
27) lim- 2 + 2 ;
x →3 x - 9 x +4
1 - ex
28) lim ;
x →+∞ 1
2 + cos
x
-1
4x + 5 3x - 4
29) lim +
x
e .
x → 0 1 - cos x
-
1 + senx
sen x
2.8.1 Primeiro limite fundamental: lim =1
x →0 x
sen x
Demonstração. Provaremos que lim+ = 1.
x x →0
y
D
B
x x
O C A
Figura 2.12
Observe que o triângulo AOB está contido no setor circular AOB, que
está contido no triângulo AOD. Assim, se S1 , S 2 e S3 representam,
respectivamente, as áreas do triângulo AOB, do setor circular AOB e
do triângulo AOD, temos: S1 ≤ S 2 ≤ S3 . Mas
OA ⋅ CB 1 ⋅ sen x sen x
S1 = = = .
2 2 2
Lembre que a área do setor circular de raio r e ângulo central é
1
dada por S = r 2 .
2
1 x OA ⋅ AD 1 ⋅ tg x tg x
Assim, S 2 = ⋅12 ⋅ x = e S3 = = = .
2 2 2 2 2
sen x x tg x sen x
Logo, ≤ ≤ , ou seja, sen x ≤ x ≤ .
2 2 2 cos x
Vamos dividir cada membro da desigualdade por senx , sabendo que
senx > 0 . Obtém-se:
x 1
1≤ ≤ .
sen x cos x
sen x
Invertendo cada membro da desigualdade, temos: 1 ≥ ≥ cos x ,
x
sen x
ou melhor, cos x ≤ ≤ 1 . Sendo lim+ cos x = 1 e lim+ 1 = 1, segue,
x x →0 x →0
sen x
pelo teorema do confronto, que lim+ = 1.
x →0 x
sen x
De maneira análoga, prova-se que lim- = 1 . Concluímos que
x →0 x
sen x
lim =1.
x →0 x
■
113
Exercícios resolvidos
sen 6 x
30) Calcule: lim .
x →0 6x
Resolução. Seja u = 6 x . Se x → 0 , então u → 0 e o limite proposto
sen u
pode ser escrito como lim , que é exatamente o limite funda-
u →0 u
sen 6 x
mental. Logo, lim =1.
x →0 6x
sen 4 x
31) Calcule: lim .
x →0 3x
Resolução. Não é a mesma situação do exemplo anterior.
sen 4 x 1 sen 4 x
Para x ≠ 0 , = ⋅ .
3x 3 x
Mas no denominador da última fração não temos 4x . Então, vamos
multiplicá-la e dividi-la por 4 :
sen 4 x sen 4 x
= 4⋅ .
x 4x
Usando o argumento do exercício anterior, temos:
sen 4 x 1 sen 4 x 4 4
lim = ⋅ 4 ⋅ lim = ⋅1 = .
x →0 3x 3 x →0 4x 3 3
sen (t 2 - 1)
32) Calcule: lim .
t →1 t -1
Resolução. Para t ≠ 1 , temos:
sen (t 2 - 1)
Para calcular lim , façamos u = t 2 -1 , obtendo
x →1 t 2 -1
sen u
lim =1.
u →0 u
sen (t 2 - 1)
Logo, lim = 2 ⋅1 = 2 .
t →1 t 2 -1
114
sen ax
33) Calcule: lim (a, b ≠ 0) .
x →0 sen bx
Resolução. Vamos dividir numerador e denominador por x , ou seja,
para x ≠ 0 ,
sen ax sen ax sen ax
⋅a
sen ax a
= x = ax = ⋅ ax .
sen bx sen bx sen bx sen bx
⋅b b
x bx bx
sen ax a 1 a
Logo, lim = ⋅ = .
x →0 sen bx b 1 b
1 - cos 2 x
34) Calcule: lim .
x →0 3x 2
Resolução. Com o propósito de usar o primeiro limite fundamental,
multipliquemos numerador e denominador por 1 + cos 2x , obtendo:
sen 2 x 1 1
Como lim = 2 e lim = , temos
x →0 x x → 0 1 + cos 2 x 2
1 - cos 2 x 1 1 2
lim 2
= ⋅4⋅ = .
x →0 3x 3 2 3
tg 3 x ⋅ tg x
35) Calcule: lim .
x →0 x - 2 x 3
sen
Resolução. Usaremos a relação trigonométrica tg = :
cos
sen 3 x sen x
⋅
tg 3 x ⋅ tg x cos 3 x cos x sen 3 x ⋅ sen x sen 3 x sen x 1
3
= 3
= 3
= ⋅ 2
⋅
x - 2x x - 2x ( x - 2 x ) cos 3 x ⋅ cos x x 1 - 2 x cos 3 x ⋅ cos x
sen 3 x sen x 0 1
Agora, lim = 3 ; lim 2
= = 0 e lim = 1.
x →0 x x → 0 1- 2x 1 x → 0 cos 3 x ⋅ cos x
tg 3 x ⋅ tg x
Logo, lim = 3 ⋅ 0 ⋅1 = 0 .
x →0 x - 2 x 3
115
Exercícios propostos
Calcule os limites:
sen 2 x sen 4 x
30) lim ; 31) lim ;
x →0 6x x →0 3 x 2 - 2 x
x
Neste limite, “ ”
2.8.2 Segundo limite fundamental: 1
pode ser substituído por lim 1 + = e
“ ” sem alterar o
x →+∞
x
resultado.
Observação. Este limite pode ser escrito de outra forma, fazendo a
1
mudança de variável y = , pois: se x → +∞ , então
x
x 1
1
y→0 +
e lim1 lim(1 y ) y
e ;se x , entao y 0 e
x x x 0
x 1 1
1
lim 1 + = lim- (1 + y ) y = e . Assim, lim(1 + y ) y = e .
x →-∞
x x →0 y →0
Exercícios resolvidos
4x
1
36) Calcule: lim 1 + .
x →+∞
4x
Resolução. Através da mudança de variável u = 4 x , obtém-se
4x u
1 1
lim 1 + = lim 1 + = e .
x →+∞
4x u →+∞
u
x
1
37) Calcule: lim 1 + .
x →-∞
3x
Resolução. Dessa vez, o expoente x não é igual ao denominador 3x .
Faremos a seguinte manipulação algébrica:
1
1 1 3
x 3x
1 + = 1 + .
3 x 3 x
1
1 1 3
x 3x 1
Logo, lim 1 + = lim 1 + = e 3 .
x →-∞
3 x x →-∞ 3 x
116
2x
3
38) Calcule: lim 1 - .
x →+∞
x
3
Resolução. Inicialmente escreveremos a expressão 1 - na forma
x
1
1+ :
v( x) 3 -3 1
1- = 1+ = 1+ .
x x -x
3
-6
-x
2x 3
3 1
Assim, 1 - = 1 + e então
x
- x
3
-6
-x
2x 3
3 1
lim 1 - = lim 1 + =e .
-6
x →+∞
x x →+∞ - x
3
1
39) Calcule: lim(1 3 x) . x
x0
1 1 3
Resolução. (1 3 x) (1 3 x) 3 x . Logo,
x
1 1 3
lim(1 3 x) lim(1 3 x) 3 x e3 .
x
x0 x0
Exercícios propostos
Calcule os limites:
x
6x
1 2 1
35) lim 1 + ; 36) lim 1 - ;
x →-∞
x x →+∞
3x
117
1
- x+2
t t 1
37) lim 1 + ; 38) lim 1 + ;
t →0
4 x →-∞
x
1
39) lim(1 cx) x (c ) .
x0
a x -1 y y 1 1
lim = lim = ln a ⋅ lim = ln a ⋅ lim = ln a ⋅ lim =
x →0 x y → 0 ln( y + 1) y → 0 ln( y + 1) y → 0 ln( y + 1) y → 0 1
⋅ ln( y + 1)
ln a y y
1
= ln a ⋅ lim 1 (Propriedade do Logaritmo)
y →0
ln( y + 1) y
1
= ln a ⋅ (Teorema 12 – itens (d) e (h))
1
ln lim( y + 1) y
y →0
1
= ln a ⋅ = ln a (Segundo Limite Fundamental).
ln e
a x -1
Portanto, lim = ln a .
x →0 x
ex -1
Caso Especial: lim = 1 , pois ln e = 1 .
x →0 x
Exercícios resolvidos
23 x - 1
41) Calcule: lim .
x →0 3x
23 x - 1 2u - 1
Resolução. Fazendo u = 3 x , temos: lim = lim = ln 2
x →0 3x u →0 u
118
e x -1
42) Calcule: lim .
x →0 x - 4 x
e x -1 e x -1 1 1 1
Logo, lim = lim ⋅ = 1⋅ - = - .
x →0 x - 4 x x →0 x x -4 4 4
32 x - 35 x
43) Calcule: lim .
x →0 x
32 x - 35 x 3-3 x - 1
Resolução. Coloquemos 35 x em evidência: = 35 x .
x x
Então:
32 x - 35 x 3-3 x - 1
lim = lim 35 x ⋅ lim ⋅ (-3) = 1 ⋅ ln 3 ⋅ (-3) = -3ln 3
x →0 x x →0 x → 0 -3 x
1
ou ln .
27
ecos x - 1
44) Calcule: lim .
2 x-
x→
2
cos y +
ecos x - 1 e 2 -1
Resolução. Seja y = x - . Então, lim = lim .
2 y →0 y
2 x-
x→
2
Apliquemos a fórmula cos (a + b) = cos a ⋅ cos b - sen a ⋅ sen b a
cos y + : cos y + = cos y ⋅ cos - sen y ⋅ sen = -sen y.
2 2 2 2
ecos x - 1 e - sen y - 1
Assim, lim = lim .
y →0 y
2 x-
x→
2
Dividindo numerador e denominador por -seny , obtém-se:
e - sen y - 1
e - sen y - 1 -sen y e - sen y - 1 sen y
= = ⋅ - .
y y -sen y y
-sen y
119
e - sen y - 1
Para calcular lim , basta fazer u = -sen y e obter
y → 0 -sen y
eu - 1 sen y
lim = 1 . Já lim - = -1 (Primeiro Limite Fundamental).
u →0 u y →0
y
Logo, o limite proposto vale 1⋅ (-1) = -1 .
Exercícios propostos
Calcule os limites:
5- x - 1 105 x -1 - 0,1
40) lim ; 41) lim ;
x →0 2x x →0 10 x
e - x - e3 x 2x - 2
42) lim ; 43) lim ;
x →0 x 2 - 2 x x →1 1 - x 2
1
7 x -1 -
7 ; e3 x - 1
48) lim 49) lim x
.
x →0 x x →0 -
e 2
-1
2 + x 3 se x ≠ 1
50) Tome f ( x) = .
-3 se x = 1
a) Faça o gráfico de f (use o gráfico de y = x 3 ).
definição de sequências.
x+4
51) Seja h( x) = .
x+4
a) Faça o gráfico de h .
120
x+4
se x ≠ 4
52) Seja g ( x) = x + 4 .
a se x = -4
Para que valor(es) de a existe o lim g ( x) ?
x →-4
1
53) Seja f ( x) = cos . Considere as sequências
x
-1 1 2
xn = ; yn = ; zn = .
2n (2n - 1) (2n - 1)
20
tg (2 - t ) - 3 sec 2 t +
54) lim 3 ;
x→
ecos3t + sen 2t
6
x8 - 1
55) lim ;
x →-1 1 - x 2
u 3 - u 2 - 2u - 40
56) lim ;
u →4 2u - 8
6 - 12 x
57) lim1 ;
x→ 4x2 -1
2
2 x2 - 5x + 3
58) lim ;
x →-1 x2 - x
x 4 - 3 x 3 + 2 x 2 - 10 x + 12
59) lim .
x →3 x 3 - x 2 - 18
121
x
+ 1 se x ≠ 4
60) Seja f ( x) = 2 . Faça um gráfico de f usando ré-
-1 se x = 4
1
gua. Dado e = , calcule > 0 tal que, se 0 < x - 4 < , então
2
f ( x) - 3 < e . Em outros termos, se x ∈(4 - , 4 + ) e x ≠ 4 , en-
tão f ( x) ∈ (2,5 , 3,5) . Em seguida, coloque estes intervalos de
raios e e no seu gráfico e comprove a sua resposta.
61) Seja f ( x) = 14 - 5 x .
9 + 5x + 4 x2 - 3 y -3
62) lim ; 63) lim ln ;
x
y +6 -3
x →0 y →3
4
5x + 1 - x + 1
Sugestão: Divida numerador 64) ; 65) lim ;
e denominador por t.
x →3 x -3
2u - 2 -b + b 2 - 4ac
66) lim ; 67) lim (b, c ∈ ) .
u →1 3
26 + u - 3 a →0 2a
x2
5 - se x < -1
2
3x - 5
68) f ( x) = se - 1 ≤ x < 3 . Sendo x0 = -1; x0 = 3 .
2
-1 se x=3
- x + 5 se x > 3
1
69) f ( x) = 3 - 2 x + 1 ; x0 = - .
2
122
x3 - 2 x 2 + 3x
70) f ( x) = ; x0 = 0 .
x
2 s + 14 - 4
71) Calcule lim- .
s →1 s -1
2 - 3x + 5 x 2 -4 x3 + 2 x - 50
72) Calcule lim e lim .
x →-∞ 12 x 4 - x 3 + 4 x →∞ 1 - x - x3
1 - 3x
73) f ( x) = ;
4x - 9x2 - x
5t + 4 t 2 - 2t - 15
74) g (t ) = ;
6t + 5
5y + 2
75) h( y ) = ;
2 3 2 y3 + y 2 + 1 - y
x3 x2
76) f ( x) = 2 - .
3x - 4 3x + 2
Sugestão: Multiplique e
77) Calcule . divida por uma expressão
adequada.
10
78) Considere f ( x) = .
( x - 4) 2
2 - cos y
80) lim- ;
y →0 y3 - y
ln m
81) lim + 2
;
m →-
1 8m + 6m + 1
2
cos x sec x
82) lim+ - 2
; (Analise cada membro separadamente)
x →0
x- x x-x
4 x 4 - 2 x + 17
83) lim f ( x) e lim f ( x) , sendo f ( x) = .
x →-∞ x →∞ 1 + 3x - x3
3 1
4) -2 6) 7)
7 12
1 1
8) 2 9) - 10)
8 8
3
11) 12) -1 13) 3, 3, 3
2
1
29) +∞ 30) 31) -2
3
1
32) 2 33) 2 34)
8
1
-
35) e 36) e -2 37) e 4
1
38) e 39) ec 40) ln
5
ln10
41) 42) 2 43) - ln 2
20
-k
44) 45) 46) e -3
1+ k 2 2
1
47) e6 48) ln 7 49) -6
7
29
58) -1 59) 61) a) (1, 99, 2, 01)
21
5
62) 63) ln 6 64) -2
6
27 c
65) - 66) 54 67) -
32 b
1 3 3 1
71) 73) -3, - 74) ,
4 7 2 6
5 5 2 2 1
75) , 76) , 77)
2 2
3
2 2
3
9 9 4
125
y y
f (x) g(x)
g (a)
f (a)
b
a x a x
Figura 3.1 Figura 3.2
y
h(x)
c
h(a)
a x
Figura 3.3
Logo, ( f + g ) é contínua em a .
■
1
se x ≠ 0
b) g ( x) = x .
1 se x = 0
t
t + se t ≠ 0
c) h(t ) = | t | .
0 se t = 0
-t se t < 0
O domínio de h é . Lembrando que | t |= ,
t se t ≥ 0
t - 1 se t < 0
escrevemos: h(t ) = 0 se t = 0 .
t + 1 se t > 0
132
x2 + 2 se x < -1
2
d) F ( x) = 2 x + 7 se - 1 ≤ x < 3 .
4 se x = 3
2x -1 se x > 3
lim F ( x) = lim+ 2 x 2 + 7 = 3 .
x →-1+ x →-1
Logo, lim F ( x) = 3 .
x →-1
lim F ( x) = lim+ (2 x - 1) = 5 .
x →3+ x →3
Logo, lim F ( x) = 5 .
x →3
1
x ⋅ sen se x ≠ 0
e) u ( x) = x .
0 se x = 0
133
O domínio de u é . Se a ≠ 0 , então
1 1
lim u ( x) = lim x ⋅ sen = a ⋅ sen = u (a ) .
x→a x→a
x a
Portanto, u é contínua em a .
1
No ponto 0: lim x ⋅ sen = 0 . (Por quê?) Sendo u (0) = 0 , con-
x →0
x
cluímos que u é contínua em 0.
Exercício resolvido
1) Determine o conjunto dos pontos em que a função
x3 - 1
f ( x) = 2 é contínua.
3x + 2 x
O domínio de f é formado Resolução. Sendo f uma função racional, é uma função contínua,
pelos números reais que não ou seja, f é contínua exatamente nos pontos do seu domínio.
anulam o denominador.
-2
Ora, 3 x 2 + 2 x ≠ 0 ⇔ x(3 x + 2) ≠ 0 ⇔ x ≠ 0 e x ≠ . Portanto, f é
3
-2
contínua no conjunto - 0, .
3
Exercício proposto
1) Seja f ( x) = sen 3 x + cotg 3 x . Determine o conjunto dos pontos
em que f é contínua.
g f
a b f (b)
f○g
Figura 3.4
lim f g ( x) = f (b) .
x→a
■
g f
a g(a) f ○ g(a)
f○g
Figura 3.5
lim f g ( x) = f lim g ( x) = f g (a ) .
x→a x→a
Logo, a função f g é contínua em a .
■
Exercícios resolvidos
2- x se - 3 ≤ x < -1
2x
e se - 1 ≤ x < 0
2) Seja f ( x) = 0 se x = 0 .
3
x + 1 se 0 < x ≤ 2
x 2 - 2 x + 3 se 2 < x < 5
a) Determine o conjunto dos pontos em que f é contínua.
x + 2a se x < -2
f ( x) = 3ax + b se - 2 ≤ x ≤ 1 .
3 x - 2b se x > 1
Resolução. Nos intervalos (-∞, -2), (-2,1) e (1, +∞) , f é contínua,
sejam quais forem os valores de a e b . Examinaremos os pontos -2
e 1:
8a - b = 2 .
3a + 3b = 3
1 2
Este sistema tem solução única: a = e b= .
3 3
1 2
Resposta. f é uma função contínua se, e somente se, a = e b= .
3 3
138
Exercícios propostos
2) Verifique se a função f é contínua no ponto 4:
3x - 2 se x < 4
f ( x) = 2 .
x - 4 x + 3 se x ≥ 4
4 - x2 se x < 0
0 se x = 0
g ( x) = 3 .
x + 2x + 4 se 0 ≤ x < 1
3x + 4 se x ≥ 1
x 2 - 2ax + 3 se x < -1
no ponto -1: f ( x) = .
4ax - 3 se x ≥ -1
5) Determine, se possível, o valor de k para que f seja contínua
x ⋅ arccos x se x < 1
no ponto 1: f ( x) .
k se x = 1
Nos exercícios 6 e 7, determine:
1 - 2 x 2 se x < -1
- - x se - 1 ≤ x ≤ 0
6) f ( x) = sen x
3 se 0 < x <
x
cos x se x >
x2 se - 1 < x < 0
x
e - e se 0 ≤ x < 1
x2 -1
7) f ( x) = 1 - e x -3 se 1 ≤ x < 3
ln(2 x - 5) se 3 ≤ x < 5
-2 ln 25 se x = 5
139
Definição 25.
a) f :[-2,1] → , f ( x) = 3 - x 2 .
b) f : (0,1] → , f ( x) = 2 x .
x se 0 < x < 1
c) f :[0,1] → , f ( x) = 1 .
2 se x = 0 e se x = 1
2 - x se - 2 < x ≤ -1
2
d) f : (-2, 2] → , f ( x) = 2 .
x - 3 se - 1 < x ≤ 2
Apesar de f não estar definida num intervalo fechado e de
não ser contínua, assume o seu mínimo -3 no ponto 0 e seu
máximo 1 nos pontos -1 e 2. Lembre que as hipóteses do Teo-
rema 24 são suficientes, mas não necessárias para a existência
de máximo e mínimo.
141
cluir que [ z , s ] ⊂ f ( I ) .
Assim, f ( I ) é um intervalo.
Exercícios resolvidos
4) Verifique que o polinômio 4 x 4 - 3 x 3 + 5 x - 5 tem pelo menos
uma raiz real no intervalo (0,1) .
concluímos que existe c ∈ , tal que f (c) = 0 .
6 4
Exercícios propostos
8) Defina uma função contínua no intervalo (0,1) que assuma
máximo e mínimo nesse intervalo.
x + 2c se x < -2
a) f ( x) = 3cx + k se - 2 ≤ x ≤ 1
3 x - 2k se x > 1
k
1) - , k ∈
3
2) Não.
3) Descontínua em 0 e contínua em 1.
-7
4) a =
6
144
5) 0
6) a) - {0, } b) {0}
Por exemplo: o lucro de uma fábrica pode, grosso modo, ser con-
siderado uma função da quantidade x de peças produzidas men-
salmente. De que maneira o lucro é afetado por pequenas varia-
ções de x?
É fácil! Podemos dizer que se trata da reta que passa por P e toca
a circunferência apenas neste ponto. Mas também podemos afir-
mar que é a reta que passa por P e é perpendicular ao raio OP,
sendo O o centro da circunferência.
y C
Q
Figura 4.1
y
C
Q
f (xo + ∆x)
∆y
P α
f (xo)
xo x1 x
∆x
Figura 4.2
∆y = f ( x1 ) - f ( x0 ) = f ( x0 + ∆x) - f ( x0 ) .
Q = ( x1 , f ( x1 )) = ( x0 + ∆x, f ( x0 + ∆x)) .
y C
Secantes
Q
Posições de Q ao
se aproximar de P
t
f (xo) P
xo x3 x2 x1 x
Figura 4.3
∆y f ( x0 + ∆x) - f ( x0 )
m = lim = lim .
∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆x
∆y
situação em relação ao lim , dizemos que o gráfico de f não
∆x∆x →0
Exercícios resolvidos
1) Determine a equação da reta tangente ao gráfico da função
y = x 2 - 4 no ponto (2, 0) .
∆y f ( x0 + ∆x) - f ( x0 )
lim = lim :
∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆x
2
x
−4 reta
tangente
Figura 4.4
∆y 1
lim- = lim- = +∞ ;
∆x → 0 ∆x ∆x →0 3 (∆x) 2
∆y 1
lim+ = lim+ = +∞ ;
∆x → 0 ∆x ∆x →0 3 (∆x) 2
y
3
y = √x
Figura 4.5
∆y ∆y
Logo, lim- = -1 , enquanto lim+ =1.
∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆x
y = |x|
x
Figura 4.6
x2
se x ≤ 2
4) Verifique se o gráfico da função f ( x) = 2 2
- x + 4 se x > 2
admite reta tangente no ponto (2, 2) . 2
(2 + ∆x) 2
-2
∆y f (2 + ∆x) - f (2) 2 4 + ∆x
= = = .
∆x ∆x ∆x 2
∆y 4 + ∆x
Logo, lim- = lim- = 2.
∆x →0 ∆x ∆x →0 2
Para ∆x > 0 , temos 2 + ∆x > 0 e então
(2 + ∆x) 2
- +4-2
∆y f (2 + ∆x) - f (2) 2 -4 - ∆x
= = = .
∆x ∆x ∆x 2
154
∆y -4 - ∆x
Logo, lim+ = lim+ = -2 .
∆x →0 ∆x ∆x →0 2
Concluímos que o gráfico dessa função não admite reta tangente
no ponto (2, 2) .
f (x)
2
2 x
Figura 4.7
Exercícios propostos
5) a) Verifique se o gráfico de f admite reta tangente no ponto
P. Em caso afirmativo, escreva a sua equação.
x se x ≤ 0
1.2) f ( x) = ; P = (0, 0)
x se x > 0
2
1.3) f ( x) = x 3 ; P = (0, 0)
155
e for finito.
Exercício resolvido
5) Um projétil é atirado verticalmente para cima, de uma al-
tura de 1 metro acima do solo, com velocidade inicial de
50m/s. Se o sentido positivo é para cima e se o tempo é con-
tado a partir do lançamento do projétil, então a função que
descreve o movimento é s = f (t ) = -5t 2 + 50t + 1 . (Considera-
mos g = 10 m/s 2 ). Determine:
Resolução.
f (t0 + ∆t ) - f (t0 )
vi = lim . Mas
∆t →0 ∆t
f (t0 + ∆t ) - f (t0 ) -5(t0 + ∆t ) 2 + 50(t0 + ∆t ) + 1 - (-5t02 + 50t0 + 1) ∆t (-10t0 + 50 - 5∆t )
= = =
∆t ∆t ∆t
= -10t0 + 50 - 5∆t .
b) Para t0 = 2 , temos vi = 50 - 20 = 30 .
c) Para t0 = 3 , temos vi = 50 - 30 = 20 .
Observações Importantes:
f ( x0 + ∆x) - f ( x0 )
3) A fração é chamada de razão incremental
∆x
ou quociente de Newton de f em x0 . Por meio da mudança
f ( x0 + ∆x) - f ( x0 )
de variável x = x0 + ∆x , o limite: lim pode
∆x →0 ∆x
f ( x) - f ( x0 )
ser escrito como lim que é uma forma útil para
x → x0 x - x0
algumas demonstrações.
Exercícios resolvidos
6) Calcule a derivada da função f ( x) = 3 x :
a) no ponto 4;
Resolução.
f (4 + ∆x) - f (4) 3 4 + ∆x - 6
a) f ′(4) = lim = lim que conduz à
∆x →0 ∆x ∆x → 0 ∆x
0
indeterminação .
0
Mas
3 4 + ∆x - 6 (3 4 + ∆x - 6) (3 4 + ∆x + 6) 9∆x 9
= ⋅ = = .
∆x ∆x 3 4 + ∆x + 6 ∆x(3 4 + ∆x + 6) 3 4 + ∆x + 6
9 3
Logo, f ′(4) = lim = .
∆x →0 3 4 + ∆x + 6 4
f ( x + ∆x) - f ( x) 3 x + ∆x - 3 x
b) f ′( x) = lim = lim .
∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆x
3
Procedendo analogamente, encontra-se f ′( x) = .
2 x
2
7) Dê a equação da reta tangente ao gráfico de f ( x) = no
x
ponto de abcissa -1.
Resolução.
s (12) - s (8)
a) vm = = 18 m/s.
12 - 8
s (9 + ∆t ) - s (9)
b) vi = s′(9) = lim = 16 m/s .
∆t →0 ∆t
159
Exercício proposto
2) Seja f ( x) = x 3 - 5 x + 1 . Calcule:
a) f ′(1) ;
f (a + ∆x) - f (a )
b) Se lim+ existe e é finito, dizemos que f
∆x →0 ∆x
possui derivada à direita em a , representada por f +′ (a ) .
Exercícios resolvidos
x 2 se x ≤ 2
9) Seja f ( x) = .Verifique se f é derivável no
- x + 6 se x > 2
ponto 2. Caso seja, calcule f ′(2) .
f (2 + ∆x) = (2 + ∆x) 2 .
4
f (x)
2 x
Figura 4.8
x2
1 + 2 se x < 1
10) Seja g ( x) = 2
. Verifique se g é derivável
- ( x - 2)
+ 2 se x ≥ 1
2
no ponto 1. Caso seja, calcule g ′(1) .
- (1 + ∆x - 2) 2 3
+2-
g (1 + ∆x) - g (1) 2 2 = 1.
g +′ (1) = lim+ = lim+
∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆x
161
2 g(x)
3/2
1
1 2 x
Figura 4.9
Exercício proposto
3) Verifique se a função é derivável no ponto indicado.
2 x + x se x ≤ 3
2
a) f ( x) = 2 ; ponto 3.
x + 7 x - 9 se x > 3
4 x - 9 se x ≤ 2
b) h( x) = 2
; ponto 2.
-2 x + 7 se x > 2
f ( x) - f (a)
em a se o lim existe e é finito.
x→a x-a
Para x ≠ a , podemos escrever
f ( x) - f (a)
f ( x) - f (a) = ⋅ ( x - a ). (1)
(1)
x-a
f ( x) - f (a)
Por hipótese, lim = f ′(a ). Além disso, lim( x - a ) = 0.
x→a x-a x→a
f ( x) - f (a)
lim( f ( x) - f (a )) = lim ⋅ lim( x - a ) = f ′(a ) ⋅ 0 = 0
x→a
x→a x-a x→a
Demonstração. Seja x ∈ .
Por definição,
f ( x + ∆x) - f ( x) c-c
f ′( x) = lim = lim = lim 0 = 0 .
∆x →0 ∆x ∆x → 0 ∆x ∆x →0
Logo, f ′( x) = 0 .
■
163
n n n
x n + x n -1∆x + x n - 2 (∆x) 2 + ... + n -1 n
x(∆x) + (∆x) - x
n
= 1 2 n - 1 =
∆x
n(n - 1) n - 2
nx n -1∆x + x (∆x) 2 + ... + nx(∆x) n -1 + (∆x) n
= 2 =
∆x
n(n - 1) n - 2
∆x nx n -1 + x ∆x + ... + nx(∆x) n - 2 + (∆x) n -1
2 =
=
∆x
n(n - 1) n - 2
= nx n -1 + x ∆x + ... + nx(∆x) n - 2 + (∆x) n -1 .
2
f ( x + ∆x) - f ( x)
Agora percebe-se que lim = nx n -1, ou seja,
∆x →0 ∆x
f ′( x) = nx n -1. Portanto, se f ( x) = x n, então a função derivada de
f é f ′( x) = nx .
n -1
Exemplos.
• Se f ( x) = x , então f ′( x) = 1x 0 = 1 .
• Se f ( x) = x 2 , então f ′( x) = 2 x .
• Se f ( x) = x 4 , então f ′( x) = 4 x3 .
1 -1
• Se f ( x) = = x -1 , então f ′( x) = -1x -2 = 2 .
x x
1 1 -1 1
• Se f ( x) = x = x 2 , então f ′( x) = x 2 = .
2 2 x
1 2
x 1- 2 - 13 2
• Se f ( x) = 3 = x = x , então f ′( x) = x = 3 .
3 3
x 3 3 x
Exercício proposto
4) Encontre a derivada das funções:
1
a) y = 2 b) y = 3 x c) y = x 2 x
x
f ( x + ∆x) - f ( x)
lim = f ′( x) .
∆x →0 ∆x
Como
Logo, g é derivável e g ′( x) = k f ′( x) .
2 6 2
Exemplo. Se f ( x) = x , então f ′( x) = ⋅ 6 x5 = 4 x 5 .
3 3
165
Esta regra pode ser escrita Proposição 10. Se u e v são funções deriváveis em x , então a
abreviadamente como
função g = u + v é derivável em x e g ′( x) = u ′( x) + v′( x).
(u + v)′ = u ′ + v′ .
u ( x + ∆x) - u ( x)
Demonstração. Por hipótese, lim = u ′( x) e
∆x →0 ∆x
v( x + ∆x) - v( x)
lim = v′( x) . Observe que
∆x →0 ∆x
u ( x + ∆x) - u ( x) v( x + ∆x) - v( x)
= + .
∆x ∆x
Aplicando o limite e usando a hipótese, temos:
ou seja, g ′( x) = u ′( x) + v′( x) .
■
Observações.
Exemplo. Se P ( x) = 5 x 4 - 8 x 3 + 2 x 2 - 7 x + 8, então
P′( x) = 5 ⋅ 4 x3 - 8 ⋅ 3 x 2 + 2 ⋅ 2 x - 7 ⋅1 + 0,
ou seja, P′( x) = 20 x3 - 24 x 2 + 4 x - 7.
166
v( x + ∆x) - v( x)
lim = v′( x) .
∆x →0 ∆x
Observe que
v( x + ∆x) - v( x) u ( x + ∆x) - u ( x)
= u ( x + ∆x) ⋅ + v( x) ⋅ .
∆x ∆x
Aplicando o limite, temos:
g ( x + ∆x) - g ( x)
lim = u ( x) ⋅ v′( x) + v( x) ⋅ u ′( x),
∆x →0 ∆x
ou seja, g é derivável e g ′( x) = u ( x) ⋅ v′( x) + u ′( x) ⋅ v( x).
Exemplo. Se f ( x) = ( x 4 + 2 x) ( x 3 - 3 x 2 ), então
f ′( x) = ( x 4 + 2 x) (3 x 2 - 6 x) + (4 x3 + 2) ( x3 - 3 x 2 ) = 7 x 6 - 18 x 5 + 8 x 3 - 18 x 2 .
167
Exercício proposto
5) Seja f ( x) = (2 x3 - 4 x 2 ) (3 x 5 + x 2 ) . Calcule f ′( x) e depois
f ′(1) .
u ( x + ∆x) - u ( x)
lim = u ′( x)
∆x →0 ∆x
v( x + ∆x) - v( x)
lim = v′( x) e v( x) ≠ 0 .
∆x →0 ∆x
Então,
u ( x + ∆x) u ( x)
-
g ( x + ∆x) - g ( x) v( x + ∆x) v( x) u ( x + ∆x) ⋅ v( x) - u ( x) ⋅ v( x + ∆x)
= = =
∆x ∆x v( x + ∆x) ⋅ v( x) ⋅ ∆x
u ( x + ∆x) ⋅ v( x) - u ( x) ⋅ v( x) + u ( x) ⋅ v( x) - u ( x) ⋅ v( x + ∆x)
= =
v( x + ∆x) ⋅ v( x) ⋅ ∆x
u ( x + ∆x) - u ( x) v( x + ∆x) - v( x)
= v( x) ⋅ - u ( x) ⋅ =
v( x + ∆x) ⋅ v( x) ⋅ ∆x v( x + ∆x) ⋅ v( x) ⋅ ∆x
1 u ( x + ∆x) - u ( x) v( x + ∆x) - v( x) .
= v( x) ⋅ - u ( x) ⋅
v( x + ∆x) ⋅ v( x) ∆x ∆x
hipóteses, temos:
168
1 v( x) ⋅ u ′( x) - u ( x) ⋅ v′( x)
2
⋅ [v( x) ⋅ u ′( x) - u ( x) ⋅ v′( x)] =
[v( x)] [v( x)]2
v( x) ⋅ u ′( x) - u ( x) ⋅ v′( x)
Portanto, g ′( x) = .
[v( x)]2
■
x5 - 6
Exemplo. Seja f ( x) = 4 . Então
x +1
( x 4 + 1) 5 x 4 - ( x 5 - 6) 4 x 3 x8 + 5 x 4 + 24 x 3
f ′( x) = = .
( x 4 + 1) 2 ( x 4 + 1) 2
Exercícios propostos
2 x3 + 4
6) Calcule g ′( x) , sendo g ( x) = .
x2 - 4 x + 1
t -1
7) Calcule f ′(t ) , sendo f (t ) = .
t +1
R2 - a2 a
8) Seja h( R ) = , sendo a uma constante. Calcule h′ .
2
2 2
R +a
x n ⋅ 0 - 1 ⋅ nx n -1 -nx n -1
f ′( x) = 2n
= 2 n = -nx n -1- 2 n = -nx - n -1.
x x
Ainda falta provar essa regra para o caso em que o expoente é
racional, o que será feito em breve.
169
( g f )′(a ) = g ′[ f (a )] ⋅ f ′(a ) .
g f ( x) - g f (a )
lim = g ′ [ f (a )] ⋅ f ′(a ).
x→a x-a
170
g f ( xn ) - g f (a )
lim = g ′[ f (a )] ⋅ f ′(a )
xn - a
lim yn = b (1)
g f ( xn ) = g f (a ) g[ f ( xn )] - g[ f (a )] g ( yn ) - g (b) yn - b ,
= = ⋅
xn - a xn - a yn - b xn - a
1) 1 é infinito e 2 é finito.
g f ( xn ) - g f (a ) g f ( xnk ) - g f (a )
lim = lim , nk ∈ 1 (2)
xn - a xnk - a
Mas
g f ( xnk ) - g f (a ) g ( ynk ) - g (b) ynk - b
lim = lim ⋅ lim (3)
xnk - a ynk - b xnk - a
171
g ( yn ) - g (b)
lim = g ′(b) .
yn - b
g ( ynk ) - g (b)
Mas então a subsequência também tem limite
y - b
nk
g ′(b) . (4)
g f ( xn ) - g f (a )
lim = g ′[ f (a )] ⋅ f ′(a ) .
xn - a
Aplicando o lema à se-quência g f ( xn ) - g f (a ) , segue
xn - a
que, também neste caso,
g f ( xn ) - g f (a )
lim = g ′[ f (a )] ⋅ f ′(a ) .
xn - a
3) 2 é infinito e 1 é finito.
g f ( xn ) - g f (a ) g f ( xtk ) - g f (a )
Então, lim = lim = 0.
xn - a xtk - a
Logo, sendo f ′(a ) = 0 , tem-se também
g f ( xn ) - g f (a )
lim = g ′[ f (a )] ⋅ f ′(a ) .
xn - a
Portanto, concluímos que ( g f )′(a ) = g ′[ f (a )] ⋅ f ′(a ) .
Exercícios resolvidos
11) Se f ( x) = (3 x + 2) 4, calcule f ′( x).
u ( x) = 3 x + 2 e g (u ) = u 4 .
1
12) Sendo y = , calcule y′ .
( x - 1) 4
6
1
1 -1 2t + 1
g ′(t ) = (t 2 + t + 1) 3 ⋅ (2t + 1) = .
3 3 3 (t 2 + t + 1) 2
-1 -1
Logo, g ′(-1) = = .
33 1 3
f ′( x) = ( x3 - 2) 2 3( x 2 + 1) 2 2 x + 2( x3 - 2)3 x 2 ( x 2 + 1)3 =
= 6 x( x 3 - 2) 2 ( x 2 + 1) 2 + 6 x 2 ( x 3 - 2)( x 2 + 1)3 .
Exercícios propostos
Calcule a derivada de cada uma das funções:
9) f ( x) = (8 x 2 - 3)5 ;
10) g (t ) = 3 t 4 - 2t ;
( y 2 - 5)3
12) f ( y ) = ;
( y 2 + 4) 2
174
g ( yn ) - g (b) 1
De (1) e (2) segue que lim = .
yn - b f ′(a )
1
Concluímos que g ′( y ) = , ∀y ∈ f ( I ) .
f ′( x)
■
Exercícios resolvidos
15) Seja f ( x) = x 3 - 8 e g a inversa de f . Determine g ′( x) .
1 1
Resolução. Conforme o Teorema 28, g ′( y ) = = 2 . Ago-
f ′( x) 3 x
ra é preciso escrever x em função de y , pois lembre-se de que
x = g ( y ) . Mas y = f ( x) = x 3 - 8 ⇔ x 3 = y + 8 ⇔ x = 3 y + 8 .
1
Logo, g ′( y ) = .
3 3 ( y + 8) 2
1
Resposta. g ′( x) = .
3 3 ( x + 8) 2
y-6 y-6
y = 3( x + 2)5 + 6 ⇔ ( x + 2)5 = ⇔ x+2= 5 .
3 3
4
1 1 3
Logo, g ′( y ) = = 5 .
y - 6
4 15 y - 6
15 5
3
4
1 3
Resposta. g ′( x) = 5 .
15 x - 6
176
y = t2 + 2 ⇔ t2 = y - 2 ⇔ t = ± y - 2 .
1 1
g ′( y ) = = 4 .
f ′( x) 5 x + 1
Exercícios propostos
13) Seja f ( x) = 4 - 9 x e g = f -1 . Calcule g ′( x) .
Exercício resolvido
18) Já foi provado que se n ∈ e se f ( x) = x n, então f ′( x) = nx n -1.
Com auxílio da regra da cadeia e do Teorema da Função In-
versa, prove que essa fórmula vale para qualquer expoente
p
q
racional, ou seja, se p e q são inteiros e q ≠ 0 e f ( x) = x ,
p
p -1
então f ′( x) = x q .
q
1
Bem, g ′( x) = px p -1 e então
p -1
q1 p 1
-
g ′[u ( x)] = p x = px q q
. (2)
f ( x ) = a x.
∆y f ( x + ∆x) - f ( x) a x +∆x - a x a ∆x - 1
= = = ax .
∆x ∆x ∆x ∆ x
∆y
Lembrando que f ′( x) = lim , desde que este limite seja finito,
∆x →0 ∆x
temos:
a ∆x - 1 a ∆x - 1
lim a x = a x
lim = a x ⋅ ln a ,
∆x →0
∆ x ∆x →0 ∆ x
conforme o terceiro limite fundamental.
Exercícios resolvidos
2
19) Seja f ( x) = 2 x . Calcule f ′( x).
Exercícios propostos
2 1
16) Calcule f ′(2) , sendo f ( x) = e x -2 x
+ .
e5 x
3
51- x
17) Calcule g ′( x) , sendo g ( x) = .
3x
y = a x ⇔ x = log a y.
1 1 1
g ′( y ) = = x = .
f ′( x) a ln a y ln a
1
Se g ( x) = log a x , então g ′( x) = , ∀x > 0 .
x ln a
180
1 u′
y′ = ⋅ u′ = .
u ln a u ln a
1 1
Caso Particular. Se f ( x) = ln x , então f ′( x) = = . Se u é
x ln e x
u′
uma função de x e y = ln u , então y′ = .
u
Exercícios resolvidos
22) Calcule a derivada de y = log 3 ( x 4 - 3).
4 x3 4 x3
y′ = = .
( x 4 - 3) ln 3 ln 3 x 4 - 3
u ′ 3 x 2 + 4e 4 x
f ′( x) = = 3 4x .
u x +e
24) Sendo g ( x) = ln( x)3 , calcule g ′(e) .
1 3ln( x) 2
g ′( x) = 3u 2u ′ = 3ln( x) 2 = .
x x
3ln(e) 2 3
Logo, g ′(e) = = .
e e
Exercícios propostos
18) Calcule a derivada de y = log 2 ( x 6 - x) .
x2
20) Seja u ( x) = . Calcule u ′(2) .
ln(3 x - 4)
21) Calcule v′( x) , sendo v( x) = (1 + e5 x - ln 3 x) 2 .
181
sen 2 x + cos 2 x = 1
sen ( x + y ) = sen x ⋅ cos y + cos x ⋅ sen y
cos ( x + y ) = cos x ⋅ cos y - sen x ⋅ sen y
f ( x + ∆x) - f ( x)
Vamos examinar o quociente .
∆x
Bem,
Exercícios resolvidos
25) Seja f ( x) = 5sen (2 x 2 ) . Calcule f ′( x) .
26) Seja g (t ) = sen 3 2t . Calcule g ′ .
3
Resolução. Escrevamos g (t ) = u 3 , sendo u = sen2t . Pela regra da
cadeia,
Então, cos x = sen - x e sen x = cos - x .
2 2
Com efeito, aplicando a fórmula
sen ( A + B) = sen A cos B + sen B cos A
à expressão sen - x , temos:
2
sen - x = sen ⋅ cos (- x) + sen (- x) ⋅ cos = 1 ⋅ cos x + ( -sen x)0 = cos x.
2 2 2
Seja f ( x) = cos x = sen - x . Aplicando a fórmula da derivada
2
do seno e a regra da cadeia, temos:
f ′( x) = cos - x (-1) = - cos - x = -sen x.
2 2
183
Portanto, f ′( x) = -sen x.
Exercícios resolvidos
27) Calcule f ′(), sendo f () = cos 2 6 .
28) Calcule f ′ , sendo f (t ) = ecos 2t - sen t cos 2t.
4
Resolução.
f ′(t ) = ecos 2t (-sen 2t )2 - [sen t (-sen 2t )2 + cos t cos 2t ]
= -2sen 2t ⋅ ecos 2t + 2sen t sen 2t - cos t cos 2t.
Logo,
cos
f ′ = -2sen ⋅ e 2 + 2sen sen - cos cos = 2 - 2..
4 2 4 2 4 2
Exercícios propostos
22) Calcule f ′( x), sendo f ( x) = x 2 cos 3x - 2sen 3x. .
23) Calcule g ′ , sendo g ( x) = sen 2 x - cos3 4 x. .
6
Portanto, f ′( x) = sec 2 x.
Exercício resolvido
29) Seja f ( x) = tg 3 x + . Calcule f ′( x).
4
Resolução. f ′( x) = sec 2 3 x + 3 = 3sec 2 3 x + .
4 4
cos x
Novamente aplicamos a regra do quociente a f ( x) = :
sen x
Exercícios resolvidos
30) Calcule a derivada de f ( x) = cotg x3 .
ou melhor,
-2
g ′( x) = - 2 ln 3 ⋅ 3tg 2 x ⋅ sec 2 2 x.
sen 2 x ⋅ cos 2 x
Exercícios propostos
24) Calcule f ′( x) se f ( x) = tg 3 x + cotg 2 3 x. .
25) Calcule f ′ , sendo f ( x) = 2cotg3 x + ln(sen x). .
4
sen x sen x 1
f ′( x) = -1(cos x) -2 ⋅ (-sen x) = = ⋅ = tg x ⋅ sec x ,
cos 2 x cos x cos x
ou seja, f ′( x) = tg x ⋅ sec x .
Exercício resolvido
32) Seja f ( x) = sec x 4 . Calcule f ′( x) .
x ∈ - {k ; k ∈ }.
11
Como cos sec xx == senxx) -)1-1 , vamos aplicar novamente a re-
==((sen
senx
sen x
gra da cadeia para derivar f :
186
cos x cos x 1
f ′( x) = -1(sen x) -2 ⋅ cos x = - = ⋅ = -cotg x ⋅ cossec x
sen 2 x sen x sen x
y′ = -se
Observação. De modo geral, ′
cotgyu=⋅ cossec u ,⋅ uentão
y′ = -cotg u ⋅ cossec u ⋅ u ′ .
Exercícios resolvidos
33) Seja f ( x) = ln(cossec x ) . Calcule f ′( x).
Logo,
-cotg x
Portanto, f ′( x) = .
2 x
Exercícios propostos
26) Calcule a derivada de cada uma das funções. Para chegar às
respostas dos itens b), c) e e), use as relações: 1 + tg 2 x = sec 2 x
e 1 + cotg 2 x = cossec 2 x :
b) g ( ) = tg - ;
x2
c) y = ln(sen x) - xcotg x - + ;
2 6
187
d) f ( x) = (cossec 2 2 x + 1)6 ;
tg 3
e) f () = tg + ;
3
1 + cos x
, calcule f ′ .
27) Seja f ( x) =
1 - cos x 3
1 + tg x
28) Seja f ( x) = ln , calcule f ′ .
1 - tg x 6
Sendo que x ∈ - , e que, nesse intervalo, o cosseno é positi-
2 2
1
vo, temos cos x = 1 - y 2 e, dessa forma, g ′( y ) = .
1- y2
Podemos agora escrever a derivada de g na variável que desejar-
1
mos: se g ( x) = arcsen x , então g ′( x) = .
1 - x2
188
1 -1
Pelo Teorema 28, g ′( y ) = = para todo y ∈ (-1,1) .
f ′( x) sen x
Mas sen x = ± 1 - cos 2 x = ± 1 - y 2 . Como sen x > 0 para x ∈ (0, ),
-1
segue que sen x = 1 - y 2 . Logo, g ′( y ) = .
1- y2
-1
Podemos então escrever: Se g ( x) = arccos x , então g ′( x) = .
1 - x2
-u ′
Observação. De modo geral, se y = arccos u , então y′ = .
1- u2
2
x2 -2 xe x
Exemplo. Se f ( x) = arccos (e ) , então f ′( x) = .
2 x2
1- e
1
2
′ 2 x
Exemplo. Se y = (arctg x ) , então y = 2arctg x ⋅ , ou me-
1+ x
arctg x
lhor, y′ = .
x (1 + x)
-1
Como exercício, usando o Teorema 28, mostre que g ′( y ) = ,
1+ y2
para todo y ∈ .
-u ′
Observação. De modo geral, se y = arccotgu , então y′ = .
1+ u2
Exercício resolvido
3
35) Sendo f ( x) = x ⋅ arccotg 2 x , calcule f ′ .
2
Resolução:
(-2) 2x
f ′( x) = 1 ⋅ arccotg 2 x + x ⋅ 2
= arccotg 2 x - .
1+ 4x 1 + 4x2
3
2
3 2 3
Então, f ′ = arcotg 3 - = - .
2 3 6 4
1+ 4 ⋅
4
sen x
g ( y ) = arcsec y . Sendo f ′( x) = sec x ⋅ tg x = , percebemos que
cos 2 x
f ′( x) existe e é diferente de zero para x ∈ (0, ) - . Pelo Teore-
2
ma 28, g é derivável em (-∞, -1) ∪ (1, +∞) .
11
arc secyy==arccos
arcsec arccos , ∀y ∈ (-∞, -1] ∪ [1, ∞) .
yy
Com efeito, observe a sequência de equivalências: Seja
Então:
1 1 1
x = arcsec y ⇔ y = sec x ⇔ y = ⇔ cos x = ⇔ x = arccos .
cos x y y
11
arc secyy==arccos
Logo, arcsec arccos , ∀y ∈ (-∞, -1] ∪ [1, ∞) .
yy
1
Assim, g ( y ) = arccos e, para derivar g , utilizaremos a fórmu-
y
la da derivada da função arco-cosseno e a regra da cadeia:
-1
- 2
y 1 y2 y 1
g ′( y ) = = 2 ⋅
2
= = , pois y 2 = y .
1 y y 2
- 1 y 2
y 2
- 1 y y2 -1
1- 2
y
1
Portanto, se g ( x) = arcsec x , então g ′( x) = .
x x2 -1
u′
Observação. De modo geral, se y = arcsecu , então y′ = .
u u2 -1
5
Exemplo. Se f ( x) = arcsec5 x , então f ′( x) = , ou me-
5 x 25 x 2 - 1
1
lhor, f ′( x) = .
x 25 x 2 - 1
191
g : (-∞, -1] ∪ [1, +∞) → - , - {0} ;
2 2
g ( y ) = arccossec y .
- cos x
Como f ′( x) = -cotg x ⋅ cossec x = , fica claro que f ′( x) exis-
sen 2 x
{0}. Pelo Teorema 28,
te e é diferente de zero para x ∈ - , -{0}
2 2
concluímos que g é derivável em (-∞, -1] ∪ [1, ∞) .
-1
Se g ( x) = arccossec x , então g ′( x) = .
x x2 -1
Exercícios propostos
De 29 a 34, dada f ( x) , calcule f ′( x) .
x 2 arctg x arctg x x
30) f ( x) = + - ;
2 2 2
192
31) f ( x) = 3 arccossec 2 x ;
x+a
33) f ( x) = arccotg ; a∈ ;
x-a
34) f ( x) = x 1 - x 4 + arccos x 2 ;
2
k
35) Sendo g (t ) = arctg e k uma constante positiva, calcu-
t
′
le g (-k ) .
Como proceder?
Exercícios resolvidos
36) Encontre a derivada da função definida implicitamente por
2 x 2 - y 3 - 1 = 0.
4x
4 x - 3 y 2 y′ - 0 = 0 ⇒ y′ = .
3y2
11-- eexxcos
cos y
⇒ yy′′ == xx
.
cos
cos yy --ee sen y + 2 y
y
A
f1(x)
t1
5
t2
f2(x)
1 3 4 5 x
Figura 4.10
195
6 - 2x
2 x + 2 yy′ - 6 - 10 y′ = 0 ⇒ y′ = ,
2 y - 10
que é a expressão da derivada, tanto de f1 como de f 2 .
6 - 2⋅4 -1 6 - 2⋅4 1
Logo, f1′(4) = = , f 2′ (4) = = .
2(5 + 3) - 10 3 2(5 - 3) - 10 3
-1
Resposta. Os coeficientes angulares das retas t1 e t2 são e
3
1
respectivamente.
3
Exercício proposto
36) Calcule a derivada da função definida implicitamente.
a) x 2 - y 2 = 1 - y 3
b) xe 2 y - x 2 y 2 + x - 1 = 0
u′
Logo, y′ = y v + v′ ln u e, como y = u v, temos:
u
u′
y′ = u v v + v′ ln u .
u
Exercícios resolvidos
39) Seja y = (sen x)arctg x . Calcule y′ .
Resolução:
y′ cos x 1
Derivando: = arctg x ⋅ + ⋅ ln (sen x) .
y sen x 1 + x 2
ln (sen x)
Logo, y′ = y arctg x ⋅ cotg x + 2 e, como y = (sen x)arctg x ,
1+ x
ln (sen x)
temos y′ = (sen x)arctg x arctg x ⋅ cotg x + .
1 + x 2
Resolução:
y′ 1 cos x
y = x cos x ⇒ ln y = cos x ⋅ ln x ⇒ = cos x ⋅ - sen x ⋅ ln x ⇒ y′ = x cos x - sen x ⋅ ln x
y x x
Exercício proposto
37) Calcule a derivada da função y = x x .
y y′
u+v u ′ + v′
k ⋅u (k ∈ ) k ⋅ u′
u ⋅v u ′v + uv′
u vu ′ - uv′
v v2
f u f ′(u ) ⋅ u ′
197
u r ; r ∈ - {0} ru r -1u ′
a u ; a > 0, a ≠ 1 a u ⋅ ln a ⋅ u ′
eu eu ⋅ u ′
vu ′ ′
u v ; u ( x) > 0 uv + v ln u
u
u′
log a u; a > 0, a ≠ 1
u ⋅ ln a
u′
ln u; u ( x) > 0
u
sen u cos u ⋅ u ′
cos u -sen u ⋅ u ′
tg u sec 2 u ⋅ u ′
cotg u -cossec 2u ⋅ u ′
sec u sec u ⋅ tg u ⋅ u ′
cossec u -cossec u ⋅ cotg u ⋅ u ′
u′
arcsen u
1- u2
-u ′
arccos u 1- u2
u′
arctg u 1+ u2
-u ′
arccotg u 1+ u2
u′
arcsec u u u2 -1
-u ′
arccossec u u u2 -1
198
f (n -1) : An - 2 → .
Exercícios resolvidos
4 2
41) Seja f ( x) = x + 3x - 1 . Obtenha
(IV ) (n )
ff′′′′((xx),), ff′′′′′′((xx),), ff(IV ) ((xx)) ee ff(n ) ((xx))
para n qualquer.
f ′( x) = 4 x3 + 6 x ;
f ′′( x) = 12 x 2 + 6 ;
f ′′′( x) = 24 x ;
f (IV ) ( x) = 24 .
g ( IV ) (t ) = sen t + cos t ;
g (V ) (t ) = cos t - sen t .
Exercícios propostos
38) Seja y = e x cos x . Mostre que y satisfaz a equação
y′′ - 2 y′ + 2 y = 0 .
7 5
39) f (x ) = - x 6 + x 4 - 3x 2 + 5
8 4
3 x
40) y = 3x - 4 3 x +
x2
at + b
41) f (t ) =
ct + d
42) g (u ) = (5 - 4u 3 )7
43) h( y ) = 3 a + by + cy 2
44) F ( x) = (2 + 3 x 2 ) 1 + 5 x 2
200
f ( x + ∆x) - f ( x)
f ′( x) = lim ,
∆x → 0 ∆x
para calcular f ′( x) , sendo f ( x) = 3 x 2 - 2 x + 1.
5
46) Seja g (t ) = . Através da definição, calcule g ′(-1) e
8-t
g ′(a ) , sendo a < 8 .
x2 - 6
47) Dê a equação da reta tangente ao gráfico de y = no
3x + 4
ponto de abscissa -2 (use as regras de derivação).
f ( x) = x3 - 2 x 2 - 6 x + 2
y = -7 x + 8.
2 1
x sen se x ≠ 0
49) Seja g ( x) = x . Calcule g ′(0) (você deve
0 se x = 0
usar a definição de derivada).
x3 se x < 0
51) Seja f ( x) x 2 .
se x ≥ 0
4
a) Faça o gráfico de f .
c) f é derivável em 0?
x
1 - cos
52) Seja f ( x) = 3 . Calcule f ′( ) .
x
sen
3
53) Seja g (t ) = cos 2 t + sen 2 (3t ) . Calcule g ′(t ) .
55) Seja g () = ln(1 + tg ) - sec 2 (3) . Calcule g ' .
4
56) y = ln (sen 2 x)
2 2
x 3x x
57) y = e + xe - 5
a ax -
x
1
65) Seja y = e + e . Mostre que y '' = 2 y .
a
2 a
66) Seja f (t ) = ln sen t . Calcule f ′′′(t ) .
1 (-1) n ⋅ n !
68) Seja y = (n)
. Mostre que y = , ∀n ∈ .
x+a ( x + a ) n +1
69) A igualdade x 2 e xy - xy 2 = 1 - y define implicitamente uma
função y = g ( x) . Calcule g ′( x) .
202
c) h′(1); c) k ′(1).
2 x 4 - 16 x 3 + 6 x 2 - 8 x + 16 1- x3 3 x3 ln 5 + 1
6) 17) -5
( x 2 - 4 x + 1) 2 3x 2
1 6 x5 - 1
7) 18)
t ( t + 1) 2 ( x 6 - x) ln 2
203
4x
19) 35)
2x2 - 5 4k
2x
4 ln 2 - 6 36) a) y ' =
20) 2 y - 3y2
(ln 2) 2
1 2 xy 2 - e 2 y - 1
21) 2(1 + e5 x - ln 3x) 5e5 x - b) y′ =
x 2 x(e 2 y - xy )
22) f ′( x) = (2 x - 6) cos 3 x - 3 x 2 sen 3 x
37) y′ = x x (1 + ln x)
23) 2 3
21 5
3sec 2 3 x 39) - x + 5 x3 - 6 x
24) f ′( x) = - 6 cotg 3 x ⋅ cossec 2 3 x 4
2 tg3 x
3 4 9
25) 1 - 3ln 2 40) - - 2
2 x 3 3 x2 2x x
26) a) cos x [1 + ln (sen x)] - tg x
ad - bc
b) tg 2 41)
(ct + d ) 2
c) x ⋅ cotg 2 x
2 5 2 42) -84u 2 (5 - 4u 3 )6
d) -24 (cossec 2 x + 1) ⋅ cossec 2 x ⋅ cotg 2 x
e) sec 4 2cy + b
43)
3 3 (a + by + cy 2 ) 2
27) -4 3
x(45 x 2 + 16)
28) 4 44)
1 + 5x2
earcsen x + earccos x
29)
1 + x2 45) 6 x - 2
5
30) x ⋅ arctg x 46) a)
54
-1 5
31) b)
3 x 3 (arccossec 2 x) 2 ⋅ 4 x 2 - 1 2(8 - a ) (8 - a )
1 7
32) 47) y = x +8
x[1 + (ln x) 2 ] 2
a 1 5
33) 48) (1, -5) e , -
x + a2
2
3 27
1 - 2 x - 3x 4 49) 0
34)
4
1- x
3 m -3 m
50) a) min b) 0 c) min
20 80
2
52)
9
55) 13
56) 2 cotg x
2 2
57) 2 xe x + (1 + 3 x)e3 x - 2 x ⋅ 5 x ⋅ ln 5
58) 2 x arctg x
4 arcsen 2 x ⋅ arccos 2 x - 2
59)
1 - 4 x 2 ⋅ arccos 2 x
5e5 x
60) 5esen 5 x ⋅ cos 5 x -
1 + e10 x
1
x x (1 - ln x)
61)
x2
1
63)
3 3 ( x + 5) 2
64) 3x 2
y 2 - xe xy ( xy + 2)
69) y′ =
x 3e xy - 2 xy + 1
1
70) a) 17 b) c) -8 d) 15
9
Capítulo 5
Aplicações da Derivada
Capítulo 5
Aplicações da Derivada
∆y
Fazendo ∆x tender a zero e supondo que o lim exista, este in-
∆x
∆x →0
Exercícios resolvidos
1) A área A de um círculo é uma função do seu raio.
Resolução.
−2 2 4
a) Sendo P(t ) = t + 2t + 6 , P′(t ) = − t + 2 . Para t = 2 (anos),
5 5
2
temos P′(2) = = 0, 4 .
5
Resposta. Em 01/01/2007, o rendimento bruto anual deverá estar
crescendo à taxa de 0,4 milhões de reais por ano.
6
b) Para t = 4 , temos P′(4) = −= −1, 2 .
5
Resposta. Em 01/01/2009, o rendimento bruto anual deverá estar
decrescendo à taxa de 1,2 milhões de reais por ano.
Exercícios resolvidos
3) Um balão esférico é enchido de modo que o seu volume au-
menta à razão de 2 cm3 / s . Com que taxa aumenta o raio do
balão no instante em que este mede 5 cm? E no instante em
que mede 10 cm?
Temos a fórmula conhecida:
Resolução. Enquanto o balão é enchido, seu volume é uma função
do raio e o raio é uma função do tempo t (a qual não conhecemos).
210
dV dR 1
Mas = 2 . Logo, = .
dt dt 2 R 2
dR 1
Para R = 5 , temos = ≅ 0, 0064 cm/s .
dt 50
dR 1
Para R = 10 , temos = ≅ 0, 0016 cm/s .
dt 200
1
Resposta. O raio aumenta à taxa de cm/s quando ele vale 5 cm
50
1
e cm/s quando ele vale 10 cm.
200
10
y
Figura 5.1
π
4
R
Figura 5.3
dh
Pede-se: quando h = 2 m. A relação entre as variáveis V , R e h
dt
R 2 h
é estabelecida pela fórmula do volume do cone: V = .
3
Mas é possível escrever V como função de uma das variáveis:
R ou h .
h
Observando a Figura 5.3, temos que: tg = e como tg = 1 , se-
4 R 4
gue que R = h .
h3
Logo, V = . Note que V é função de h e h é função de t .
3
dV dV dh
Conforme a regra da cadeia: = ⋅ , ou seja,
dt dh dt
1 dh dh 1
= h 2 ⋅ ⇒ = .
4 dt dt 4 h 2
dh 1
Para h = 2 , temos = m/h.
dt 16
Resposta. No momento em que o topo do monte está a 2 metros do
1
solo, ele sobe com velocidade de m/h, que é aproximadamente
16
2 cm/h.
z y
P
A
x
Figura 5.4
Dados do problema: ; .
Por que o sinal de menos?
dz
Pede-se: quando x = 0, 6 km e y = 0,8 km.
dt
Aplicando o Teorema de Pitágoras ao triângulo cujos lados medem
x, y e z , temos: x 2 + y 2 = z 2 . Agora derivemos ambos os lados da
igualdade em relação a t :
dx dy
x +y
dx dy dz dz
2x + 2 y = 2z ⇒ = dt dt .
dt dt dt dt z
dz 0, 6(−90) + 0,8(−110)
Logo, = = −142 .
dt 1
Resposta. Naquele instante, os carros se aproximam com uma velo-
cidade de 142 km/h.
Exercícios propostos
2m
1) Um tanque tem a forma de um cone com o vértice para baixo.
Sua altura é de 4 metros e o diâmetro da base mede 2 metros
(Veja a Figura 5.5). Através de uma torneira, despeja-se água
no tanque à taxa de 1,5 m3 por hora. Determine a velocidade
com que sobe o nível da água no momento em que este está a
3 metros de altura.
p u x
a q r s v b
Figura 5.6
215
Exemplos:
2
1) f ( x) = 5 − x .
2) g ( x) = ( x − 3) 2 + 14 .
absoluto.
Reveja no livro de
Introdução ao Cálculo o
3) . gráfico da função seno
(senóide).
Observando seu gráfico, concluímos:
y
4
3
−5 −1 1 5 x
−2
Figura 5.7
f ( x ) − f (c )
Para x ∈ I e x > c , temos ≥ 0 . Logo,
x−c
f ( x ) − f (c )
lim ≥ 0 , isto é, f +′ (c) ≥ 0 .
x →c + x−c
Exercício resolvido
7) Determine os pontos críticos das funções:
a) f ( x) = x 4 − x 3 − 3 x 2 + 156
3 3
Resposta. Os pontos críticos de g são: 0, − e .
9 9
219
Exercícios propostos
Determine os pontos críticos de:
3) f ( x) = x 5 − 3 x 3 + 4 x − 8
4) g ( x) = x + cos 2 x; 0 ≤ x ≤ 2
Exercício resolvido
8) Determine os extremos absolutos e os pontos em que eles
ocorrem:
x3 x 2
a) f ( x) = − − 6 x + 1; x ∈ [−3, 6] .
3 2
Resolução. Como exercício, verifique que os pontos críticos de f no
intervalo (−3, 6) são -2 e 3. Agora calculamos as imagens:
11 25 25
f (−3) = ; f (−2) = ; f (6) = 19 ; f (3) = − .
2 3 2
Conclusão. O ponto de máximo absoluto de f é 6 e o valor máximo
absoluto é 19. O ponto de mínimo absoluto de f é 3 e o valor mínimo
25
absoluto é − .
2
220
2
2
b) g :[−3,3] → ; g ( x) = ( x − 4) . 3
Exercícios propostos
Determine os extremos absolutos de f e os pontos em que eles
ocorrem:
5) f ( x) = −5 x + 7; x ∈ [−2,10] ;
9
6) f ( x) = x 4 + 5 x 3 − x 2 + 10; x ∈ [−1, 2] ;
3 2
7) f ( x) = 22sen
sen x + cos 2x
2 x; x ≤ .
y0
a c b x
Figura 5.8
221
x se 0 ≤ x < 1
Considere f :[0,1] → ; f ( x) = .
0 se x = 1
Essa função é contínua e derivável em (0,1) e f (0) = f (1) . Mas não
existe c ∈ (0,1) tal que f ′(c) = 0 , pois f ′( x) = 1; ∀x ∈ (0,1) . É que f
é descontínua no ponto 1.
Exercício resolvido
9) Verifique se as hipóteses do Teorema de Rolle estão satisfeitas
e, neste caso, encontre o(s) ponto(s) que satisfaz(em) a tese.
−1 1
f : , → ; f ( x) = x 4 − 2 x 2 .
2 2
−1 1
Resolução. f é contínua em , por ser polinômio; f é deri-
2 2
−1 1 −1 1
vável em , também por ser polinômio; f = f por
2 2 2 2
−1 1
ser f uma função par. Logo, existe c ∈ , tal que f ′(c) = 0 .
2 2
f ′( x) = 4 x − x = 0 ⇔ x = 0 ou x = 1 ou x = −1 .
3 2
222
−1 1
Os pontos 1 e -1 não pertencem ao intervalo , .
2 2
Resposta. c = 0 satisfaz a tese.
f (b) − f (a )
f ′(c) = .
b−a
Interpretação Geométrica: Sejam A = (a, f (a )) e B = (b, f (b)) . O
teorema afirma que, satisfeitas as hipóteses, existe pelo menos um
ponto Q = (c, f (c)) sobre o gráfico de f , com a < c < b , tal que a
reta tangente ao gráfico em Q é paralela à reta secante que passa
por A e B .
y
Q
B
f (b)
f (a)
A
x
a c b
Figura 5.9
f (b) − f (a )
g ( x) = ( x − a) + f (a) .
b−a
Seja h a função que atribui a cada x ∈ [a, b] a diferença entre f ( x)
f (b) − f (a )
e g ( x) , isto é, h( x) = f ( x) − ( x − a ) − f (a ) . Afirmamos
b−a
que h satisfaz as hipóteses do Teorema de Rolle.
223
Além disso, é fácil constatar que h(a ) = h(b) = 0 . Pelo Teorema de Rol-
f (b) − f (a )
Atenção: pode haver mais le, existe tal que h′(c) = 0 , ou seja, f ′(c) − = 0.
do que um ponto que b−a
satisfaz a tese do teorema. f (b) − f (a )
Portanto, f ′(c) = .
b−a
■
Exercício resolvido
10) Verifique se f satisfaz as hipóteses do Teorema do Valor
Médio e, em caso afirmativo, encontre um ponto c tal que
f (b) − f (a )
f ′(c) = :
b−a
f :[−6,10] → ; f ( x) = 100 − x 2 .
f (10) − f (−6) 1 −c
f ′(c) = = − . Mas, f ′(c) = . Então,
10 + 6 2 100 − c 2
−c 1
=− ⇔ 2c = 100 − c 2 ⇔ 4c 2 = 100 − c 2 ⇔ c 2 = 20 ⇔ c = ±2 5
100 − c 2 2
Exercício resolvido
2
11) Seja f ( x) = x 4 e − x . Determine os intervalos em que f é cres-
cente e aqueles em que f é decrescente.
225
Temos f ′( x) = 0 ⇔ x = 0 ou x= 2 ou x=− 2.
− 2 0 2
2
2 x 3e − x − − + +
2−x + + + −
2+x − + + +
3 − x2
f ′( x) = 2 x e ( 2 − x) ( 2 + x) + − + −
Exercício proposto
8) Determine os intervalos em que f é crescente e aqueles em
que f é decrescente, sendo f ( x) = 2 x 3 + 7 x 2 − 40 x + 33 .
Por hipótese e pelo Teorema 32, existe > 0 tal que f é crescente
em [c − , c] e decrescente em [c, c + ] .
Exercício resolvido
12) Determine os pontos de máximo e mínimo relativos da função
bem como os seus extremos relativos.
a) f ( x) = 12 x5 + 27 x 4 − 8 x3 − 1 .
Convém fatorar f ′ :
1 1
f ′( x) = 12 x 2 ⋅ 5( x + 2) x − = 60 x 2 ( x + 2) x − .
5 5
227
1
−2 0 5
60x 2 + + + +
1 − − −
x− +
5
x+2 − + + +
f ′( x) + − − +
b) f ( x) = x − 3 3 ( x − 4) 2 .
2
Resolução Parcial. f ′( x) = 1 − . Os pontos críticos de f são
3
x−4
4 e 12. (Verifique isto!)
3
x−4 −2
Para analisar o sinal de f ′ , escrevemos: f ′( x) = .
3
x−4
228
4 12
3
x−4 −2 − − +
3
x−4 − + +
f ′( x) + − +
2 x 3 + 3 x 2 se x ≤ 0
c) f ( x) = x 2 − 3 se 0 < x ≤ 2 .
− x + 3 se x > 2
6 x 2 + 6 x = 0 e x < 0 ⇒ x = 0 ou x = −1 e x < 0 ⇒ x = −1
Pontos 0 e 2: Quando uma função está definida por mais de uma sen-
tença, devemos ter o cuidado de examinar se ela é contínua naqueles
pontos críticos em que ela é dada por uma expressão à esquerda e por
outra à direita do ponto. No presente exemplo, tais pontos são 0 e 2.
−1 2 x
−3
Figura 5.10
Exercícios propostos
Obtenha os extremos relativos da função e os pontos em que eles
ocorrem:
9) f ( x) = x 5 − 5 x 3 − 20 x − 2 ;
3 x + 5 se x < −1
10) g ( x) = 2 x 3 − x ; 11) h( x) = x 2 + 1 se − 1 ≤ x < 2 .
7 − x se x ≥ 2
f ′( x) − f ′(c) f ′( x)
Por definição, f ′′(c) = lim = lim .
x →c x−c x → c x−c
Como f ′′(c) < 0 , esse limite é negativo, o que garante a existência de
f ′( x)
um número positivo tal que (c − , c + ) ⊂ I e < 0 para
x−c
todo (c − , c + ) − {c} . Disto decorrem os seguintes fatos:
Exercício resolvido
13) Determine os pontos de máximo e de mínimo relativo das
funções:
a) f ( x) = 3 x 4 + 4 x 3 − 72 x 2 + 87
f ′( x) = 0 ⇔ x = 0 ou x = −4 ou x = 3.
2
b) f : − , → e f ( x) = sen 3 x
2 2
231
sen3 x = 0 e − <x< ⇔ 3 x = 0 ou 3 x = ou 3x = −
2 2
⇔ x = 0 ou x = ou x = − .
3 3
cos 3 x = 0 e − < x < ⇔ 3x = ou 3 x = −
2 2 2 2
⇔x= ou x = − .
6 6
Os pontos críticos de f são: − , − , 0, e .
3 6 6 3
Para usar o Teorema 34, precisamos de f ′′( x) :
c) f ( x) = x 5 − x 4
Resolução. f ′( x) = 5x 4 − 4 x3 = x3 (5 x − 4)
4
f ′( x) = 0 ⇔ x = 0 ou x = .
5
4
Os pontos críticos de f são: 0 e .
5
f ′′( x) = 20 x3 − 12 x 2 = 4 x 2 (5 x − 3) .
4 16 4 4
Ponto : f ′′ = 4 ⋅ 5 ⋅ − 3 > 0 . Logo, é ponto de mínimo
5 25 5 5
relativo.
Exercícios propostos
Determine os pontos de máximo e de mínimo relativo das funções:
5 4
12) f ( x) = x5 − x − 5 x 3 + 21 ;
2
13) g ( x) = 22sen
sen x + cos 2 x ; x ≤.
Tal variável deverá ser expressa como função de uma única variável
independente para que possamos aplicar nossos conhecimentos so-
bre máximos e mínimos.
h
Exercício Resolvido
14) Um fabricante deseja vender o seu produto em latas ci-
líndricas com capacidade para 1 litro. Quais as dimen-
sões da lata mais econômica, isto é, daquela que requer
menor quantidade de material em sua fabricação? R
Resolução. Existem muitas (infinitas!) latas cilíndricas com Figura 5.11
capacidade de 1 litro. Seja R o raio da base e h a altura de
uma delas. Precisamos minimizar a área total A da superfície
da lata.
R
Superfície Lateral h
2�R
base
Figura 5.12 Figura 5.13
233
500
Portanto, a função A( R ) é decrescente em 0, 3 e crescente
500 500
em 3 , ∞ . Isso permite concluir que 3 é ponto de mínimo
absoluto de A .
Exercícios resolvidos
15) Um fazendeiro deseja cercar um terreno plano e retangular
para pastagem. O terreno situa-se à margem de um rio reti-
ficado, o qual será aproveitado como “cerca natural”. A cerca
colocada nos 3 lados do terreno tem um custo de R$ 12,00 por
metro linear. Ele pretende ainda passar uma cerca perpendi-
cular ao rio, a qual divide o terreno em duas partes iguais.
Essa cerca é mais simples e custa R$ 8,00 por metro linear.
O fazendeiro dispõe de R$ 8.000,00 para colocar toda a cerca.
Calcule as dimensões do terreno a ser cercado que oferece a
maior área de pastagem para o gado.
235
Resolução.
x
y y y
Rio
Figura 5.14
2000 − 3 x
y= (1)
8
2000 − 3 x 3x 2
Assim, A = x , ou seja, A( x ) = 250 x − ;
8 8
2000
0< x< .
3
Devemos encontrar o extremo absoluto dessa função.
3 1000
A′( x) = 250 − x ; A′( x) = 0 ⇔ x = .
4 3
1000
O único ponto crítico de A é .
3
−3 1000
A′′( x) = . Logo, A′′ < 0 e pelo Teorema 34, segue que
4 3
1000
é ponto de máximo relativo de A .
3
2000
Como a função A( x) é contínua em 0, e tem um único ex-
3
1000
tremo relativo, o Teorema 35 garante que é ponto de máximo
3
absoluto de A .
1000
De (1), temos que para x = , y = 125 .
3
236
Resposta. Para cercar o terreno de maior área possível com tal inves-
1000
timento, o fazendeiro deverá cercar = 333,33m paralelamente
3
ao rio e 125 m perpendicularmente ao rio, oferecendo ao seu gado
uma área de 41.666,25 m2 .
3h 2R
V ′′(h) = − e, sendo V ′′ < 0 , segue pelo Teorema 34 que
2 3
2 R é ponto de máximo relativo de V .
3
2R
Como V é contínua em (0, 2R) , segue pelo Teorema 35 que é
2 3
h
ponto de máximo absoluto de V . Da relação x 2 = R 2 − , temos
4
2R 2
que, para h = , x= R.
3 3
Resposta. O cilindro de maior volume inscrito na esfera de raio R tem
2 2 2 4
raio x = R , altura h = R e volume igual a x h = R 3 , o
3 3 3 3
que equivale a 1 do volume da esfera, ou seja, cerca de 58%.
3
237
x 12 − x
B Q C
A
Figura 5.16
x 2 + 36 12 − x
minimizada é T ( x) = + ; x ∈ [0,12] .
4 6
Repare que o intervalo de variação de x é fechado. Trata-se, pois, de
um problema de extremos absolutos num intervalo fechado. Assim,
os candidatos a ponto de mínimo absoluto são os pontos críticos em
(0,12) , além de 0 e de 12.
x 1
T ′( x) = −
4 x 2 + 36 6
12
T ′( x) = 0 ⇔ 6 x = 4 x 2 + 36 ⇔ 36 x 2 = 16( x 2 + 36) ⇔ x = ± .
5
A única solução da equação 6 x = 4 x 2 + 36 que pertence ao inter-
12
valo (0,12) é x = . Portanto, temos um único ponto crítico nesse
5
12
intervalo, que é .
5
12
O valor mínimo de T ( x) ocorre num dos 3 pontos: 0, ou 12 .
5
238
12
Como T (0) = 3,5 , T ≅ 3,12 e T (12 ) ≅ 3,35 segue que o valor
5
12
mínimo de T ocorre para x = ≅ 5,366 .
5
Resposta. O homem deve desembarcar a 5.366 m de B e caminhar
os 6.634 m restantes.
Exercícios propostos
14) Entre todos os retângulos cujo perímetro vale 10 m , determine
as dimensões daquele que tem a maior área.
y y
y = g (x)
y = f (x)
x x
Figura 5.17 Figura 5.18
y y
C F
y = f (x)
E
B y = g (x)
A D
x x
Figura 5.19 Figura 5.20
x
Analogamente, apenas trocando a palavra “acima” pela
a c b
palavra “abaixo” se o gráfico é c.p.b. em (a, b) . (Veja a
Figura 5.22 Figura 5.22).
240
y = f (x)
a b c d e f x
Figura 5.23
Exemplos:
2
a) Seja f ( x) = x . Como f ′( x) = 2 x , que é uma função crescente,
concluímos que o gráfico de f é c.p.c. em qualquer intervalo
( a, b) .
1
b) Seja g ( x) = ln x . Como g ′( x) = , que é uma função decrescen-
x
te em (0, +∞) (Por quê?), segue que o gráfico de g é c.p.b. em
qualquer intervalo (a, b) com a > 0 .
sen x se − < x ≤ 0
2
c) Seja h : − , → , h( x) = .
2 2 cos x se 0 < x <
2
cos x se − < x < 0
2
Então h ' ( x) = .
−sen x se 0 < x <
2
241
Agora verifique que h′ é crescente em − , 0 e decrescente em
2
0, . Conclua que o gráfico de h é c.p.c. em − , 0 e c.p.b.
2 2
em 0, .
2
y
Pontos de
inflexão
x
Figura 5.24
242
Observação. O fato de ser f ′′(c) = 0 não garante que (c, f (c)) é pon-
to de inflexão. Por exemplo, se f ( x) = x 4 , então f ′′(0) = 0 , mas (0, 0)
não é ponto de inflexão. Verifique!
Exercícios resolvidos
18) Determine os pontos de inflexão do gráfico de f e os interva-
los em que este é c.p.c. bem como aqueles em que ele é c.p.b..
a) f ( x) = x 5 − 10 x 4 + 2 x + 11
20x 2 + + +
x−6 − − +
f ′′( x) − − +
5
b) f ( x) = (3 x − 1) 3 − x 2
10
Resolução. O leitor pode checar que f ′′( x) = 3 − 2 . Note que
3x − 1
1
f ′′( x) não existe para x = . Por outro lado,
3
10
f ′′( x) = 0 ⇔ = 2 ⇔ 10 = 2 3 3 x − 1 ⇔ 1000 = 8(3 x − 1) ⇔ x = 42
3
3x − 1
1 1
Assim, temos dois pontos candidatos a pontos de inflexão: , f
3 3
e (42, f (42)) . Convidamos o leitor a conferir o sinal de f ′′ conforme
especificado no quadro:
1
3 42
f ′′( x) − + −
1
Concluímos que o gráfico de f é c.p.c. em , 42 e c.p.b. em
3
1
−∞, e em (42, +∞) . O gráfico tem dois pontos de inflexão:
3
1 1
, − e (42, 1361) .
3 9
244
Exercícios propostos
Faça uma análise da concavidade do gráfico da função e determine
os eventuais pontos de inflexão:
4 3 2
17) f ( x) = x + 2 x − 12 x + 5 x − 1 ;
4
18) g ( x) = (5 x − 2) 3 .
2 x
x=2
Figura 5.25
a) lim− f ( x) = −∞ ; b) lim+ f ( x) = +∞ ;
x→2 x→2
c) lim f ( x) = 0 ; d) lim f ( x) = 0 .
x →−∞ x →+∞
1) lim− f ( x) = −∞ ; 2) lim− f ( x) = +∞ ;
x→a x→a
3) lim+ f ( x) = −∞ ; 4) lim+ f ( x) = +∞ .
x→a x→a
Exemplos:
3x − 5
b) Seja f ( x) =2
. Como x 2 − 4 = 0 ⇔ x = ±2 , as retas “candi-
x −4
datas” a assíntotas verticais são x = 2 e x = −2 .
Logo, para todo k inteiro, a reta x = k + é assíntota vertical
2
do gráfico da função tangente.
1) lim f ( x) = b ; 2) lim f ( x) = b .
x →−∞ x →+∞
Exemplos:
1
a) Se f ( x) = 2 + , então lim f ( x) = 2 e lim f ( x) = 2 .
x x →−∞ x →+∞
f(x) = 2+1
x
Assíntota Horizontal
Assíntota Vertical
Figura 5.26
x − 1 + x2
c) Seja f ( x) = . Convidamos o leitor a verificar que
3x − 1
2
lim f ( x) = e que lim f ( x) = 0 . Podemos concluir que o grá-
x →−∞ 3 x →+∞
2
fico de f possui duas assíntotas horizontais: y = 0 e y = .
3
Exercícios propostos
Dê a equação das assíntotas verticais e horizontais do gráfico da
função:
3 6 − 5t 2
19) f ( x) = ; 20) g ( ) = cotg ; 21) h (t ) = .
( x + 1) 2 2t 2 − 3t − 2
247
1) Domínio de f ;
2) Pontos de descontinuidade;
8) Concavidade do gráfico de f ;
9) Pontos de inflexão;
Exercícios resolvidos
x 4 3x 2
19) Faça o gráfico da função f ( x) = − + 2x + 5 .
4 2
1) Domínio de f : .
x 4 3x 2 x4
3) lim f ( x ) = lim − + 2 x + 5 lim
x →−∞ = +∞ .
=
x →−∞ x →−∞
4 2 4
x4
lim f ( x) = lim = +∞ .
x →+∞ x →+∞ 4
f ′′( x) = 3 x 2 − 3 = 3( x + 1)( x − 1) .
Logo, f ′( x) = 0 ⇔ x = −2 ou x = 1 e f ′′( x) = 0 ⇔ x = −1 ou x = 1 .
249
As informações relativas aos itens (6), (7), (8) e (9) serão dispostas
num quadro. Lembre-se de que G ( f ) representa o gráfico de f .
Gráfico:
y
5,75
1,75
−2
−3 −1 1 2 x
Figura 5.27
250
x2 + 1
20) Faça o gráfico da função f ( x) = .
x2 − 4
1
1+ 2
x2 + 1 x =1 e
3) lim 2 = lim
x →−∞ x − 4 x →−∞ 4
1− 2
x
1
1+ 2
x2 + 1 x =1.
lim = lim
x →+∞ x 2 − 4 x →+∞ 4
1− 2
x
lim f ( x) = +∞ ; lim+ f ( x) = −∞ ;
x →−2− x →−2
lim f ( x) = −∞ ; lim f ( x) = +∞ .
x → 2− x → 2+
1 2
5) Ponto em que o gráfico corta o eixo Y: 0, − . Como x + 1 não
4
pode ser zero, o gráfico não intersecta o eixo X.
Derivadas:
−10 x 30 x 2 + 40
f ′( x) = 2 (Confira!) e f ′′( x) = 2 . (Confira!)
( x − 4) 2 ( x − 4)3
Logo, f ′( x) = 0 ⇔ x = 0 ; f ′′( x) = 0 ⇔ 30 x 2 + 40 = 0 , o que jamais
ocorre.
Note que nem f ′ nem f ′′ estão definidas nos pontos 2 e -2. Esses
pontos, não pertencendo ao domínio de f , não são pontos críticos
de f . Apesar disso, são considerados pontos significativos, pois neles
pode ocorrer uma alteração do gráfico, nos aspectos crescimento e
concavidade.
251
1 −
x=0 − 0 0 é ponto de máx. relativo
4
não não
x=2 não existe
existe existe x = −2 é assíntota vertical
2 2
10) Pontos auxiliares: −1, − ; 1, − ; (−3, 2) ; (3, 2) .
3 3
Gráfico:
2
1
−3 −2 −1 −1/4 1 2 3 x
−2/3
Figura 5.28
252
2 5
21) Idem para a função f ( x) = 5 x − x .
3 3
f ( x) = 5 3 x 2 − 3 x5 .
2 5 2
5 x − x = 0 ⇔ x (5 − x) = 0 ⇔ x = 0 ou x = 5 .
3 3 3
10 − 13 5 23 5 2 3 2 5 2 − x
Derivadas: f ′( x) = x − x = 3 − x = 3 .
3 3 3 x 3 x
10 − 43 10 − 13 10 1 1 10 1 + x
f ′′( x) = − x − x =− + 3 =− .
9 9 9 3 x4 x 9 3 x4
não não
x=0 0 0 é ponto de mín. relativo
existe existe
6
3
3√4
4
x
−1 1 2
Figura 5.29
254
−x
2
e 2 se x ≤ 2
22) Idem para f ( x) = 3
x − 2 x 2 + 8 se 2 < x ≤ 6 .
3
x3 8
lim+ f ( x) = lim+ − 2 x 2 + 8 = ≅ 2, 7 .
x→2 x→2
3 3
x2
−
(3) lim f ( x) = lim e 2
= 0 . lim f ( x) não faz sentido.
x →−∞ x →−∞ x →+∞
Derivadas:
2
x
−
− xe 2 se x < 2
f ′( x) = .
x 2 − 4 x se x > 2
Assim, f ′( x) = 0 ⇔ x = 0 ou x = 4 .
−x 2
2
2
f ′′( x) = e ( x -1) se x < 2 .
2 x − 4 se x > 2
Logo, f ′′( x) = 0 ⇔ x = −1 ou x = 1 .
−
1
−
1
x = −1 e 2
≅ 0, 6 + 0 −1, e 2
é ponto de inflexão
−1 < x < 0 ----------- + − f é cresc. e o G ( f ) é c.p.b.
x=0 1 0 − 0 é ponto de máx. relativo
−
1
− − 12
x =1 e 2 0 1, e é ponto de inflexão
1< x < 2 ----------- − + f é dec. e o G ( f ) é c.p.c.
não não
x=2 e −2 ≅ 0,14 2 é ponto de descontinuidade
existe existe
1
10) Pontos auxiliares: (3, −1) , 5, − , (6,8) .
3
y
8/3
1
−1 1 2 3 4 5 6 x
−1
−8/3
Figura 5.30
256
Exercícios propostos
Faça um esboço do gráfico das funções:
22) f ( x) = x 4 − 2 x 2 + 1 ;
23) f ( x) = ln( x 2 + 1) ;
2x −1
se x < 0
24) f ( x) = x + 3 ;
x − 12 x + 4 se x ≥ 0
3
25) f ( x) = x + cos x .
Teorema 38. (Regra de L’Hospital). Sejam f e g funções derivá- Este teorema não
veis em todos os pontos de um intervalo aberto I , exceto talvez no será demonstrado.
ponto a ∈ I .
f ( x)
lim =L.
x→a g ( x)
f ′( x)
2) Se lim f ( x) = lim g ( x) = +∞ e se lim = L , então
x→a x→a x → a g ′( x )
f ( x)
lim =L.
x→a g ( x)
Exercícios resolvidos
6sen x − x
23) Calcule lim .
x → 0 cos x + 2 x − 1
6sen x − x 6 cos x − 1 5
Logo, lim = lim = .
x → 0 cos x + 2 x − 1 x → 0 −sen x + 2 2
x3 + 1
24) Calcule lim .
x →−1 2 x 4 + 2 x 3 + 5 x 2 + 5 x
x3 + 1 3x 2 3 3
lim 4 3 2
= lim 3 2
= =− .
x →−1 2 x + 2 x + 5 x + 5 x x →−1 8 x + 6 x + 10 x + 5 −7 7
ln(cos 2 x)
25) Calcule lim− .
x→ ( x − ) 2
0
Resolução. Mais uma indeterminação do tipo . (Verifique!)
0
ln(cos 2 x) −2tg 2 x
Aplicando o Teorema 38, temos: lim− 2
= lim− .
x→ ( x − ) x → 2( x − )
258
−2tg 2 x −4sec 2 2 x −4
teorema outra vez: lim− = lim− = = −2.
x→ 2( x − ) x → 2 2
ln(cos 2 x)
Logo, lim− = −2 .
x→ ( x − ) 2
e2 x + x
26) Calcule lim .
x →+∞ e3 x + x
e2 x + x 2e 2 x + 1
mos assim aplicar o Teorema 38: lim = lim .
x →+∞ e3 x + x x →+∞ 3e3 x + 1
∞
Esse último limite nos leva também à indeterminação . Aplicando
∞
novamente o Teorema 38, temos:
2e 2 x + 1 4e 2 x 4 4 4
lim = lim = lim e − x = lim e − x = ⋅ 0 = 0 .
x →+∞ 3e3 x + 1 x →+∞ 9e3 x x →+∞ 9 9 x →+∞ 9
e2 x + x
Logo, lim =0.
x →+∞ e3 x + x
Exercícios propostos
Calcule os limites:
sen 2 x − 2sen x x −1
26) lim ; 27) lim
x → 0 sen 3 x − 3sen x x →∞
sen
x
259
Procure lembrar quais são Foi visto no capítulo 2 que são sete os casos de indeterminação. O
ou consulte seu material. Teorema 38, porém, permite aplicar a regra de L’Hospital somente
0 ∞
para os casos e .
0 ∞
E quando surge alguma das demais indeterminações, não podemos
aplicá-la?
Exercícios resolvidos
1 1
27) Calcule o lim+ − .
x →1 ln x x −1
regra de L’Hospital:
1
1−
x − 1 − ln x x x −1
lim+ = lim+ = lim+ .
x →1 ( x − 1)ln x x →1 1 x →1 x − 1 + xln x
( x − 1) ⋅ +ln x
x
Como lim(
+
x − 1) = 0 e lim(
+
x − 1 + xln x) = 0 , aplicamos novamente a
x →1 x →1
x −1 1 1
regra de L’Hospital: lim+ = lim+ = .
x →1 x − 1 + x ln x x →1 1 + 1 + ln x 2
1 1 1
Logo, lim+ − = .
x →1 ln x x −1 2
cotg 3 x
Podemos escrever x ⋅ cotg 3 x = ou então
1
x
x x
x ⋅ cotg 3 x = = .
1 tg 3 x
cotg 3 x
x 1 1 1
lim = lim 2
= . Logo, lim x ⋅ cotg 3 x = .
x →0 tg 3 x x → 0 3sec 3 x 3 x → 0 3
ln y = ln(cos x) x .
2
− tg x
L’Hospital: lim ln y = lim .
x →0 x →0 2x
Aplicando novamente a regra de L’Hospital:
− sec 2 x 1
lim ln y = lim =− .
x →0 x →0 2 2
Como a função logarítmica é contínua, o Teorema 22 garante que:
1
lim ln y = ln lim y = − .
x →0 x →0 2
1 1 1
− −
Logo, lim y = e , ou seja, lim(cos x)
2 x2
=e 2.
x →0 x →0
261
Logo,
sec 2 x
tg x sec x cos x 0
lim− ln y = lim− = lim− 2 = lim− 2
= =0.
sec x ⋅ tg x tg x sen x 1
x→ x→ x→ x→
2 2 2 2
Assim, lim− ln y = 0 , ou seja, lim−
ln y = 0 , donde, lim− y = 1 .
x→ x→
x→
2 2 2
Exercícios propostos
Calcule os limites:
1
28) lim x x 29) lim (e3t − cos 2t ) cossec 2t
x →∞ t →0
3
30) lim( x + e x ) x 31) lim ⋅ tg
x →∞ →∞
1
ln ( e x −1)
32) lim+ x
x →0
262
Se uma função qualquer é derivável num ponto, ela pode ser lo-
calmente aproximada por um polinômio. Mais precisamente se f
é uma função derivável no ponto a , existe um polinômio P ( x) tal
que, para x suficientemente próximo de a , a diferença entre f ( x) e
P( x) é muito pequena. Ou seja, o erro cometido ao substituir f ( x)
por P( x) é muito pequeno quando x está próximo de a .
f ( x) − f (a)
f ′(a ) ≅ , ou seja, f ( x) ≅ f (a ) + f ′(a )( x − a ) , em que ≅
x−a
significa aproximadamente.
gráfico de f (x)
gráfico de P1(x)
f (x)
r1(x)
P1(x)
f’ (a).(x − a)
f (a) θ
tg θ = f’(a)
a x x
Figura 5.31
P2 ( x) = f (a ) + f ′(a )( x − a ) + M ( x − a ) 2 .
f ′′(a )
Então P3 ( x) = f (a ) + f ′(a )( x − a) + ( x − a) 2 + N ( x − a )3 . Para de-
2
f ′′′(a )
terminar o valor de N , note que P3′′′ (a ) = 3.2 N e N = .
3!
264
f ′′(a ) f ′′′(a )
Logo, P3 ( x) = f (a ) + f ′(a )( x − a ) +
( x − a)2 + ( x − a )3 e,
2! 3!
para valores de x próximos de a , temos f ( x) = P3 ( x) + r3 ( x) . E as-
sim sucessivamente.
Definição 37. Seja f uma função que num ponto a admite derivadas
até ordem n . O Polinômio de Taylor de ordem n de f em a é:
f ′′(a ) 2 f ( n ) (a) n
Pn (h) = f (a ) + f ′(a )h + h + + h .
2! n!
Exercício resolvido
32) Determine o polinômio de Taylor de ordem n , no ponto zero,
da função f ( x) = e x .
Teorema 39. Seja f uma função n + 1 vezes derivável em cada pon- Este teorema não
to de um intervalo aberto I que contém o ponto a . Então, para cada será demonstrado.
ponto x do intervalo I , existe um ponto z entre x e a tal que:
265
f ′′(a ) f ( n ) (a)
f ( x) = f (a ) + f ′(a )( x − a ) + 2
( x − a) + + ( x − a ) n + rn ( x)
2! n!
f ( n +1) ( z )
sendo rn ( x) = ( x − a ) n +1 .
(n + 1)!
Exercício resolvido
33) Seja f ( x) = ln x . Determine o polinômio de Taylor com resto
de Lagrange no ponto a = 1 , de ordem:
Valores em Valores em
f ( x) = ln x f (1) = 0
f ′( x) = x −1 f ′(1) = 1
f ′′( x) = − x −2 f ′′(1) = −1
f ′′′( x) = 2 x −3 f ′′′(1) = 2
f (v ) ( x) = 4.3.2 x −5 f (v ) (1) = 4!
( x − 1) 4
sendo r3 ( x) = , para z entre x e 1.
4z4
266
(0,1) 4
| r3 (1,1) |= ; 1 < z < 1,1 .
4z4
1
Como z > 1 , temos < 1 e então
z4
1 (0,1) 4 (0,1) 4
| r3 (1,1) |= 4 ⋅ < = 0, 000025 .
z 4 4
Portanto, | r3 (1,1) | < 2,5 ×10−5 < 10−4 .
Exercícios propostos
33) Determine o polinômio de Taylor de ordem n no ponto a ,
da função dada.
a) f ( x) = sen x; n = 4; a =
6
b) f ( x) = cos x; n = 8; a = 0
c) f ( x) = 3 x ; n = 2; a = 8
35) Seja f ( x) = x :
43) f ( x) = x 3 − 3 x 2 + 1 ;
45) f ( x) = e x sen x ; 0 ≤ x ≤ 2 ;
47) f ( x) = x 2 6 − x 2 .
3 x + 5 se − 2 ≤ x < −1
49) Idem ao anterior para f ( x) = x 2 + 1 se − 1 ≤ x < 2 .
x 2 − 6 se 2 ≤ x ≤ 3
Nesse caso, obtenha a sua resposta a partir do gráfico de f .
269
3 5
a) f ( x) = x − 2 x 4 + 2 x3 − x + 9 ;
5
b) f ( x) = 3 (2 x − 1) 4 ;
c) f ( x) = 3 ( x + 7)5 .
52) Entre todos os pares de números reais cuja soma é 500, deter-
mine aquele cujo produto é o maior possível.
ln(tg x)
60) lim
x→ sen x − cos x
4
5 1
61) lim 2 −
x→2 x + x − 6 x−2
62) lim+ sen x ⋅ ln x
x →0
x
63) lim− ( x − 2) tg
x→2 4
64) lim+ (sen x)sen x
x →0
1
2x x
65) lim( x + e )
x →0
2 2 5 13 17
3) 1, − 1, ,− 4) , , ,
5 5 12 12 12 12
64
6) Ponto de máximo absoluto: 2; Valor máximo absoluto: ; Ponto
3
de mínimo absoluto: -1; Valor mínimo absoluto: 29
6
5 5
8) f é crescente em (−∞, 4] e , +∞ e decrescente em −4, 3
3
5
13) Pontos de máximo relativo: e ; Pontos de mínimo relativo:
6 6
e −
2 2
5 64
15) Lado da base: 3 ≅ 85cm
cm; Altura: 3 ≅ 136cm
cm
8 25
1
21) Assíntotas verticais: t = − e t = 2 , assíntota horizontal:
2
5
y=−
2.
1 1 3
26) 27) 28) 1 29)
4 2
2 3 4
1 3 1 3 1
33) a) P4 ( x) = + x− − x− − x− + x−
2 2 6 4 6 12 6 48 6
x 2 x 4 x 6 x8
b) P8 ( x) = 1 − + − +
2 4! 6! 8!
1 1
c) P2 ( x) = 2 + ( x − 8) − ( x − 8) 2
12 288
x 2 x3 x 4 xn
34) ln ((xx +−1) = x − + − + ... + (−1) n +1 + rn ( x) , sendo
2 3 4 n
x n +1
rn ( x) = (−1) n + 2 (1 + z ) − ( n +1)
n +1
x − 4 ( x − 4) 2 ( x − 4)3 5 − 72
35) a) P3 ( x) = 2 + − + ; r3 ( x) = − z ( x − 4) 4
4 64 512 128
1 1 1 5 − 72
b) 5 = 2+ − + + r3 (5); r3 (5) = − z , com 4 < z < 5.
4 64 512 128
Ou melhor, 5 = 2, 236328 + r3 (5) , com | r3 (5) | < 3 ×10−4 .
O resultado está correto até a 3ª casa decimal.
3
36) a) 101cm
cm³ por variação de 1 cm no raio
3
b) 100 cm
cm³ por variação de 1 cm no raio
2
37) 48 cm
cm² por variação de 1 cm no raio
42) 6, 4 m s
3 7
45) Ponto de máximo relativo: ; Ponto de mínimo relativo:
4 4
3
46) Pontos de máximo relativo: e ;
4 4
Ponto de mínimo relativo:
2
47) Pontos de máximo relativo: 2 e -2; Ponto de mínimo relativo: 0
3
52) 250 e 250 54) raio: R = r ; altura: H = 3h
2
56) lado da base: 2m; altura: 1m
1
60) 2 61) − 62) 0
5
4 3
63) − 64) 1 65) e
275
Referências
ÁVILA, G. Análise Matemática para a licenciatura. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001.