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Educação Do Campo
Educação Do Campo
Entende-se por população do campo segundo a lei Lei 11.947, no seu Inciso
1º, os agricultores familiares, os extrativistas, os pescadores artesanais, os
ribeirinhos, os assentados e acampados da reforma agrária, os trabalhadores
assalariados rurais, os quilombolas, as caiçaras, os povos da floresta, os
caboclos e outros que produzem suas condições materiais de existência a
partir do trabalho no meio rural; e Escola do campo aquela situada em área
rural, conforme definida pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE, ou aquela situada em área urbana, desde que
As áreas rurais são habitadas por pessoas, que dedicam parte do seu tempo
em atividades agrícolas e pecuárias, por conseguinte, têm menor tempo para
dedicarem-se aos estudos, sendo assim as atividades propostas pela escola
devem ser elaboradas e desenvolvidas a partir da realidade local onde estão
inseridas, podem ofertar atividades escolares em horário de aulas normais ou
em forma de estudos dirigidos e complementares de acordo com o calendário
das atividades rurais desenvolvida na comunidade, desde que estejam
integradas ao projeto pedagógico da instituição, para assegurar que os direitos
de aprendizagem dos alunos sejam atendidos. Nos estados e municípios onde
existam conselhos de educação escolar indígenas e quilombolas, estes devem
ser consultados e suas deliberações consideradas nos processos de
normatização das atividades. É estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação que a oferta da Educação Básica para a população rural deve
acontecer com adaptações necessárias às peculiaridades da vida rural e de
cada região. O Decreto 7.352/2010 dispõe sobre a política da educação do
campo, e nele, estão elencadas as diretrizes a serem adotadas.