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Estatuto Ieadpe
Estatuto Ieadpe
PREÂMBULO......................................................................................06 CAPÍTULO I DA
“Nós, os membros da Igreja Assembleia de Deus em Pernambuco, tendo por fundamento a Bíblia
sagrada, a tradição e os bons costumes preconizados na doutrina pentecostal dos apóstolos, em
busca da harmonia, disciplina e unidade do povo de Deus, através da promoção da paz e da
santificação, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, elaboramos, decretamos e promulgamos
o seguinte Estatuto”:
CAPÍTULO II
DOS MEMBROS
Seção I Da admissão e Desligamento
Art.5.º
Será admitido como membro-associado o maior de 18 anos ou o emancipado nos termos da lei civil
que, não incorrendo nas vedações dos incisos I, II, III, IV, VI, VII, VIII, IX, XI e XII do art.21:
I – for batizado por imersão completa em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
II – for recebido com carta de mudança expedida por igrejas coirmãs que professem a mesma fé e
doutrina.
III – procedendo de outras denominações evangélicas que tenham a mesma forma batismal e
doutrinária, pedirem admissão; ou
IV – tendo sido excluído nos termos do art. 27, pedirem nova admissão.
Art.6º. São requisitos para o batismo:
I – prática da conduta cristã ensinada e pregada pela igreja;
II – frequentar regularmente os cultos; III – não incorrer nas vedações a que aludem os incisos I, II,
III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII do art. 21;
IV – ter idade igual ou superior a 12 anos; e
V – fazer profissão de fé. Parágrafo único. Para efeito deste Estatuto, o menor de 18 anos
enquadrado em uma das situações descritas nos incisos I a III do art.5º será denominado membro-
não-associado, adquirindo de pleno direito a condição de membro-associado na data em que
completar 18 anos de idade ou em que for emancipado.
Art.7º. O pedido de admissão previstos nos incisos III e IV do art. 5º será analisado pela Comissão
de Admissão a que alude o inciso I do Art.62, a qual emitirá parecer sobre a possibilidade de
admissão do requerente. Parágrafo único. Entendendo ser aceitável a admissão, a Comissão de
Admissão encaminhará o pedido ao culto administrativo, para deliberação nos termos da alíneas “a”
e “g” do inciso II do art.106.
Art.8º. Serão desligados do rol de membros:
I – os que falecerem;
II – aqueles a quem for concedida carta de mudança;
III – os que solicitarem desligamento, e IV – os excluídos nos termos do art.27.
Seção II
Das Categorias Especiais Art.9º.
Serão categorias especiais de membro, dispostas, hierarquicamente, da maior para a menor:
I – Pastor;
II – Evangelista;
III – Presbítero;
IV – Diácono.
Art.10.
As categorias serão considerados cargos na dimensão espiritual, não gerando vínculo empregatício
nem relação de trabalho, conforme as leis trabalhistas.
Art.11.
Para assunção dos cargos, obedecer-se-á aos preceitos bíblicos e aos ditames deste Estatuto,
exigindo-se ainda:
I – maioridade;
II – ser do sexo masculino;
III – ser batizado com o Espírito Santo;
IV – não ter sido divorciado; e
V – não ser casado com pessoa que tenha sido divorciada.
Parágrafo único.
Será objeto de deliberação, pelo Ministério, a aplicação dos preceitos bíblicos, relativamente à
assunção e à permanência nos cargos previstos no art.9º.
Art.12.
O pastor é o membro que, sendo evangelista, é ordenado para ministrar à igreja religiosa e
socialmente. Parágrafo único. Para ser ordenado pastor o indicado deverá ter conduta moral e
espiritual irrepreensíveis, vocação inequívoca, sendo ou não portador de diploma de curso
teológico.
Art.13. Dentre os pastores, será escolhido um para ser o presidente da igreja, nos termos dos artigos
75, 90 e 91. § 1º Para assunção ao cargo de presidente será exigido que o pastor tenha recebido
ordenação na igreja e nela tenha exercido cargo ministerial, de forma ininterrupta, no mínimo
durante os últimos cinco anos. § 2º Os demais pastores, mesmo os que atuarem como gestores das
filiais, estarão subordinados o pastor presidente, sendo considerados pastores auxiliares.
Art.14.
O evangelista é o membro que, sendo presbítero, é separado para a ordenação, assumindo
responsabilidades ministeriais, com subordinação ao pastor presidente.
Art.15.
O pastor e o evangelista receberão a designação de ministros do Evangelho ou, simplesmente,
ministro. Parágrafo único. O conjunto de ministros denominar-se-á Ministério.
Art.16.
A ordenação de ministros far-se-á mediante indicação, pelo pastor presidente, ao Ministério que,
reunido em Convenção Estadual a que alude o art.3º, deliberará a respeito.
Art.17.
O presbítero é o membro que, sendo diácono, é consagrado para auxiliar o pastor presidente no
ensino da Palavra de Deus, dar assistência às congregações e executar outras atividades que lhe
forem confiadas.
§ 1º Para ser consagrado presbítero, o indicado deverá ter irreprovável conduta moral e espiritual,
ter confirmada segurança doutrinária e facilidade de transmitir conhecimento.
§ 2º A consagração do presbítero será efetuada pelo pastor presidente ou por outro ministro por ele
designado, com prévia aprovação do presbitério.
§ 3º Nas filiais, o indicado ao cargo de presbítero deverá ter o seu nome previamente aprovado
pelos ministros e presbíteros que nelas atuarem, com posterior apresentação, pelo gestor, ao pastor
presidente que, aceitando a indicação efetuará a consagração ou designará outro ministro para fazê-
lo.
Art. 18. O diácono é o membro que, separado para o ofício eclesiástico de servo, devota-se a
cumprir as atribuições eclesiásticas previstas no art.58.
§ 1º Para ser separado como diácono, o indicado deverá ter irreprovável conduta moral e espiritual,
possuir razoável conhecimento bíblico e ter confirmada segurança doutrinária, consoante
preceituação bíblica.
§ 2º Aplica-se ao diácono, no que couber, o disposto nos parágrafos 2º e 3º do artigo anterior.
Ar. 18. O diácono é o membro que, separado para o ofício eclesiástico de servo, devota-se a
cumprir as atribuições eclesiásticas previstas no art.58. § 1º Para ser separado como diácono, o
indicado deverá ter irreprovável conduta moral e espiritual, possuir razoável conhecimento bíblico e
ter confirmada segurança doutrinária, consoante preceituação bíblica. § 2º Aplica-se ao diácono, no
que couber, o disposto nos parágrafos 2º e 3º do artigo anterior.
Subseção III
Dos Presbíteros
Art.52. Os presbíteros estarão subordinados ao pastor presidente.
Parágrafo único.
O presbítero que atuar em filial subordinar-se-á, imediatamente, ao gestor desta, facultado o acesso
direto ao pastor presidente.
Art.53. O presbítero poderá ser designado pelo pastor presidente para atuar como gestor em filial.
Art.54. Aos presbíteros aplicar-se-ão as vedações previstas no inciso I do art.82 e nos incisos II e
III do art.98.
§ 1º Aos presbíteros que vierem a compor a Diretoria, bem como aqueles que atuarem como
gestores de filiais aplicar-se-á, ainda, a vedação prevista no inciso IV do art. 82.
§ 2ºAlém do disposto no art.24, a inobservâncias das vedações a que alude o caput implicara a
perda do cargo de presbítero, observado o que dispõe o art.25.
Art.55. Considerada a gravidade da falta cometida, poderá ser suspenso de suas funções, pelo
Presbitério, o presbítero que descumprir os deveres previstos nos incisos I, IV e V do art.20.
Art.56. O membro que, sendo admitido na forma do inciso II do art.5º, tenha sido consagrado
presbítero em sua igreja de origem, somente poderá ter reconhecida a respectiva consagração
quando, após um período de observação tiver seu nome submetido pelo pastor presidente ao
Presbitério e seja por este aprovado.
Parágrafo único.
Nas filiais, o membro a que alude o caput poderá ter reconhecida a respectiva consagração quando,
após um período de observação, tiver seu nome acatado pelos ministros e presbíteros eu nelas
atuem, sendo posteriormente apresentado ao pastor presidente que, aceitando a indicação, procederá
ao reconhecimento ou designará outro ministro para fazê-lo.
Art.57. Os presbíteros, juntamente com os ministros, comporão o presbitério, órgão que, além de
outras atribuições previstas nesse Estatuto, será, eclesiasticamente, coadjuvante do pastor
presidente. Subseção IV Dos Diáconos e Auxiliares
Art.58. O diácono a que alude o art.18 terá as seguintes atribuições eclesiásticas:
I – servir a Santa Ceia;
II – coletar dízimos e ofertas no templo;
III – manter a ordem durante o culto;
IV – assistir os necessitados da igreja;
V – dirigir culto, eventualmente; e
VI – desempenhar outras atividades eclesiásticas designadas pelo pastor presidente.
Art.59. O auxiliar é o membro que preenchendo os requisitos previstos nos incisos I, II e III do
art.11, e apresentado à igreja para, de acordo com designação superior, cooperar na direção dos
cultos. § 1º Serão exigidas do indicado para o encargo de auxiliar as qualificações referidas no § 1º
do art.18, dispensado, em caso de relevante necessidade, o cumprimento do requisito previsto no
inciso III do art.11.
§ 2º Aplica-se ao auxiliar, no que couber, o disposto nos parágrafos 2º e 3º do art.17, dispensada,
nas filiais, a apresentação ao pastor presidente, do indicado para o referido encargo.
Art.60. Aos diáconos e auxiliares aplicar-se-á as vedações previstas no inciso I do art.82 e nos
incisos II e III do art.98. Paragrafo único. Além do disposto no art.24, a inobservância das vedações
a que alude o caput implicará a perda do referido cargo, observando o que dispõe o art.25.
Art.61. Considerada a gravidade da falta cometida, poderá ser suspenso de suas funções o diácono
ou auxilia que descumprir os deveres previstos nos incisos I, IV e V do art.20. Subseção V Das
Comissões
Art.62. Para auxiliar o pastor presidente nos processos de admissão e disciplina dos membros, serão
instituídas as seguintes comissões:
I – Comissão de admissão;
II – Comissão de Aconselhamento;
III – Comissão de ética e Disciplina.
Parágrafo único.
Cada uma das comissões será composta por, no mínimo, três membros escolhidos para mandato de
um ano, permitida a recondução.
Art.63. A Comissão de admissão será composta por ministros e presbíteros, escolhidos e nomeados
pelo pastor presidente, tendo as atribuições dispostas no ar.7º. Parágrafo único. Nas filiais a
comissão será composta por presbíteros a serem designados pelo gestor da filial.
Art.64. Em cada congregação funcionará uma Comissão de Aconselhamento que desempenhará as
funções estabelecidas no Processo Disciplinas deste Estatuto.
§ 1º
Os membros da Comissão serão nomeados pelo pastor presidente, ou por quem este designar,
sendo um deles ministro ou presbítero, que a presidirá.
§2ºQuando o membro submetido a processo disciplinar for auxiliar ou diácono, a Comissão será
composta por presbíteros designados na forma do parágrafo anterior.
§ 3º No caso do parágrafo anterior, quando na filial não houver presbíteros em número suficiente, o
gestor devera solicitar ao pastor presidente a nomeação de outros membros para integrarem a
Comissão.
Art.65.A Comissão de Ética e Disciplina será composta por pastores e terá as seguintes atribuições:
I – julgar, m grau recursal, os processos de que resulte a aplicação da medida de advertência ou
suspensão, nos termos do art.41;
II – atuar no processo disciplinar instaurado para averiguar falta cometida por ministro ou
presbítero;
III – elaborar e remeter relatório circunstanciado à Diretoria e ao Ministério nas hipóteses do art.84.
Paragrafo único. Os membros da Comissão serão indicados, pelo pastor presidente, ao Ministério
que deliberará a respeito.
Art.66. O pastor presidente poderá instalar, a qualquer tempo, comissões de espécies diversas das
previstas nesta seção, com o fim de tratarem de assuntos específicos. Subseção VI Do Processo
disciplinar dos Membros de Categoria Especial
Art.67.
O processo disciplinar dos ministros e presbíteros, reger-se-á, no que couber, pelo disposto nos
artigos 28 a 42, observando-se ainda o seguinte:
I – Tomando conhecimento dos fatos, e convencido de plano, da necessidade de instauração do
processo, o pastor presidente encaminhará a denúncia à comissão de Ética e Disciplina, a qual
conduzirá a primeira fase do processo;
II – após o recebimento da denúncia e até a elaboração do relatório, o pastor presidente, poderá,
preventivamente, afastar o denunciado do exercício do cargo que esteja ocupando, desde que haja
prova da existência da infração e indícios suficientes de autoria ou quando, pela repercussão do
fato, seja aconselhável tal medida, prosseguindo o processo até a decisão final;
III – no caso de denúncia contra ministro, finda a primeira fase, o relatório será encaminhado ao
Ministério que, reunido em convenção, proferirá decisão a ser encaminhada, através do pastor
presidente, ao Culto Administrativo;
IV – no caso de denúncia contra presbítero, finda a primeira fase, o relatório será encaminhado ao
Presbitério, que proferirá decisão a ser encaminhada, através do pastor presidente, ao Culto
administrativo.
Art.68. o processo disciplinar dos diáconos reger-se-á, no que couber, pelo disposto nos artigos 28 a
42, observando-se ainda, o que dispõe os parágrafos 2º e 3º do art.64. Subseção VII Do Membros
não Associados
Art.69. Tendo a Bíblia Sagrada como fundamento, e à vista dos princípios insculpidos no Estatuto
da Criança e do Adolescente, ao membro não associado de que dispõe o parágrafo único do art.6º do
presente Estatuto, aplicar-se-á o disposto nesta subseção.
Art.70. Ao adolescente que, tendo sido batizado em águas, adquirir a condição de membro não
associado: I – são conferidos os direitos dispostos nos incisos I e II do art.19; II – são aplicáveis os
deveres previstos nos incisos I, II e IV do art.20; e III – são aplicáveis, no que couber, as vedações a
que aludem os incisos I, II, III, IV, V, VII, VIII, IX, XI e XII do art.21. Parágrafo único. A critério
do pastor presidente, preenchidos os requisitos estabelecidos nos incisos II e III do art.11, o membro
não associado poderá desempenhar funções eclesiásticas do diácono, observando o disposto no
art.18, assumindo, de pleno direito, o correspondente cargo, na data em que se tornar membro
associado.
Art.71. São medidas pedagógico-espirituais aplicáveis ao membro não associado:
I – a advertência, que será aplicada nos casos de inobservância dos deveres a que alude o inciso II
do artigo anterior;
II – a suspensão, por até 90 (noventa) dias, de Santa Ceia e de atividades que eventualmente esteja
exercendo, que será aplicada quando incorrer nas vedações previstas no inciso III do artigo anterior;
III – a suspenção por período superior a 90 (noventa) dias, de Santa ceia e de atividades que
eventualmente esteja exercendo, perdurando tal medida enquanto mantiver conduta que implique
violação às vedações referidas no inciso III do artigo anterior. Parágrafo único. As medidas
prescritas neste artigo objetivarão facultar o desenvolvimento espiritual, moral e social do
adolescente.
Art.72. Na aplicação das medidas pedagógico-espirituais previstas no artigo anterior, o processo
disciplinar reger-se-á, no que couber, pelo disposto no art.28 a 42, observando-se ainda o seguinte:
I–
as notificações que forem expedidas durante o processo pedagógico-espiritual serão dirigidas,
sempre que possível, aos pais ou responsáveis pelo adolescente;
II –
sempre que possível, em qualquer audiência em que se fizer necessária a presença do adolescente,
este se fará acompanhar por seus pais ou responsável; III –
na hipótese de não ser possível o comparecimento dos pais ou responsável, o presidente da
Comissão de aconselhamento nomeará pessoa idônea que assistirá o adolescente durante todo o
processo; IV – durante todo o processo pedagógico-espiritual, será observado o sigilo necessário à
prevenção da honra e dignidade do adolescente. Seção III Da Administração Civil Art.73. Para
efeitos civis, a igreja será composta dos seguintes órgãos: I – Diretoria; II – Presbitério; III –
Comissão de Contas; IV – Assembleia Geral.
Subseção I
Da Diretoria
Art.74. À Diretoria competirá exercer a administração da igreja, com a seguinte composição:
I – Presidente;
II – Vice-presidente;
III – Primeiro secretário;
IV – Segundo secretário;
V – Primeiro Tesoureiro;
VI – Segundo Tesoureiro;
VII – Terceiro Tesoureiro.
§ 1ºA Diretoria é um órgão colegiado, não prevalecendo qualquer ação ou atitude isolada de seus
componentes.
§ 2º As resoluções envolvendo matéria de competência da Diretoria serão tomadas pelo presidente,
após aprovação da maioria dos seus componentes.
§ 3ºAs resoluções que envolverem alienação ou aquisição de bens imóveis ou veículos automotores
e instituição ou manutenção de entidades sociais deverão ter anuência do Presbitério e a aprovação
da assembleia Geral.
Art.75.A diretoria será presidida, por tempo indeterminado, pelo pastor a que alude o caput do
art.13, o qual, sendo também o presidente da igreja, receberá o epíteto de pastor presidente.
Art.76.Caberá ao pastor presidente indicar os demais componentes da Diretoria, os quais serão
apresentados ao presbitério e, após anuência deste, submeter-se-ão à assembleia Geral Ordinária a
que alude o inciso I do art.106, para aprovação pela maioria de dois terços dos membros presentes,
sendo empossado in continente.
§ 1º No caso de rejeição, pelo Presbitério, do nome de um dos indicados, o pastor presidente
apresentará outro nome.
§ 2º No caso de rejeição, pela Assembleia Geral Ordinária, do nome de um dos indicados, o pastor
presidente apresentará outro nome, para aprovação no Culto administrativo do mês subsequente.
§ 3ºOs componentes da Diretoria, exceto o pastor presidente, terão mandato de um ano, podendo
ser reconduzidos. § 4º
Os cargos de primeiro tesoureiro, segundo tesoureiro e terceiro tesoureiro não poderão ser ocupados
por quem tiver parentesco, civil ou natural, consanguíneo, ou afim, em linha reta ou colateral, até o
quarto grau, com um dos componentes da Diretoria.
Art.77. Os cargos de vice-presidente e primeiro secretário serão ocupados por pastor e, os demais
por ministro ou presbítero.
Art.78. Os componentes da Diretoria não serão remunerados pelo desempenho de suas funções
neste órgão.
Art.79. Os integrantes da Diretoria não serão responsáveis pelas obrigações que contraírem em
nome da igreja, em virtude de ato regular de gestão, respondendo, porém, penal, civil e
administrativamente, por violação da lei deste Estatuto e de outras deliberações da Assembleia
Geral. Art.80. A Diretoria poderá designar auxiliares, pelo prazo de um ano, para colaborarem na
administração. Art.81. São atribuições do pastor presidente:
I – cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Interno e as normas em vigor da igreja;
II – elaborar e apresentar a pauta da reuniões da igreja;
III – convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
IV – convocar e presidir as demais reuniões da igreja, inclusive as assembleias gerais, exceto as
descritas no art.85 e no § 4º do art.91;
V – emitir voto de desempate nas reuniões da Diretoria, do Presbitério, do Ministério e da
Assembleia Geral;
VI – representar a igreja ativa e passivamente, judicial ou extrajudicialmente;
VII – supervisionar e controlar as atividades administrativas e sociais da igreja; VIII – admitir,
promover, transferir e dispensar empregados;
IX – assinar, em conjunto com o primeiro secretário, contratos, convênios, ajustes ou quaisquer
modalidades de acordo com entidades públicas ou privadas com o intuito de assegurar o pleno
funcionamento da igreja, para o benefício social dos seus membros;
X – assinar, em conjunto com o primeiro secretário, escrituras de compra e venda de imóveis,
procurações e quaisquer documentos que gravem ou onerem o patrimônio da igreja; XI – abrir,
movimentar e encerrar contas bancárias, sempre em conjunto com o primeiro tesoureiro, assinando
com este os respectivos documentos;
XII – submeter, periodicamente, à Comissão de Contas, as informações contábeis e financeiras;
XIII – orientar, fiscalizar e coordenar a aplicação dos recursos;
XIV – fazer a indicação de que trata o art.76; XV – desempenhar as atribuições eclesiásticas a que
alude o art.46;
XVI – praticar outros atos de sua competência.
§ 1º As atribuições constantes deste artigo poderão ser objeto de delegação pelo pastor presidente,
respeitadas as limitações impostas pelo presente Estatuto.
§ 2ºEm caso de urgência e relevante interesse, o pastor presidente e o primeiro secretário poderão
realizar a transação a que alude o inciso X, ad referendum do Presbitério e da Assembleia Geral.
Art.82. É vedado ao pastor presidente:
I – instruir os membros com doutrinas que contrariem os princípios norteados pela igreja;
II – celebrar casamento em que, pelo menos, um dos nubentes não seja membro da igreja ou de
Assembleia de Deus coirmã;
III – celebrar casamento em que um dos membros seja divorciado, salvo quando a causa do divórcio
tiver sido unicamente a infidelidade conjugal em que houver incorrido o outro cônjuge;
IV – envolver-se em atividades seculares que o impossibilitem de conduzir, com zelo os trabalhos
da igreja em sua dimensão espiritual.
Art.83. Ocorrerá a vacância do cargo de presidente, por morte ou renúncia do seu titular ou nos
casos em que este perder o mandato.
Parágrafo único.
Dar-se-á ainda a vacância do cargo de presidente se o seu titular vier a ser acometido de
enfermidade ou deficiência mental que lhe impossibilite o discernimento para a prática da vida civil
ou eclesiástica, desde que haja sentença judicial decretaando sua interdição.
Art.84. O pastor presidente perderá o mandato:
I – por violação de qualquer das vedações constantes nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII e XI
do art.21.;
II – na ocorrência de uma das causas de exclusão a que aludem os incisos I e III do art.27. Parágrafo
único. Observado, no que couber, o disposto no art.85, os demais componentes da diretoria poderão
perder seus mandatos antes do prazo previsto no § 3º do art.76, pelos motivos exarados neste artigo,
hipótese em que um dos diretores remanescentes acumulará o cargo vago até o final do mandato.
Art.85. Tomando conhecimento de fatos que possam ser tipificados nas hipóteses previstas nos
incisos I ou II do artigo anterior, a Comissão de Ética e Disciplina, observando o devido sigilo,
procederá à averiguação prévia, com vistas a apurar a existência de indícios suficientes para
instauração de processo de destituição de cargo.
§ 1º O processo compreenderá três fases: a primeira, que se processará no prazo de 60 (sessenta)
dias, prorrogáveis por igual período, perante a Comissão de Ética e Disciplina; a segunda fase, que
se dará perante o Ministério; e a terceira, que ocorrerá com a convocação da Assembleia Geral
Extraordinária.
§ 2º Instaurado o processo, mediante comunicação à Diretoria da igreja, a Comissão de Ética e
Disciplina, notificará a autoridade processada, para, querendo, compareça perante a Comissão, em
dia e hora designados, a fim de apresentar defesa prévia e prestar informações sobre os fatos que lhe
são imputados.
§ 3º Para defender a autoridade revel, a comissão nomeará um ministro como defensor dativo.
§ 4º Com o comparecimento, ou não, da autoridade processada, a Comissão de Ética e Disciplina
promoverá a tomada de depoimentos, acareações, juntada de documentos, investigações e
diligências cabíveis, objetivando a coleta de provas, com vistas à completa elucidação dos fatos.
§ 5ºConcluídos os procedimentos referidos no parágrafo anterior, a autoridade processada será
notificada para, querendo, apresentas novos documentos ou requerer que sejam tomados novos
depoimentos ou feitas outras acareações.
§ 6º Encerrada a instrução processual, a Comissão elaborará relatório circunstanciado.
§ 7º Reconhecida a inocência da autoridade, a Comissão, mencionando as provas em que se
fundamentou para formar a sua convicção, arquivará o processo, caso contrário, encaminhará o
relatório ao Ministério, que, reunido sob a presidência do membro que ocupar o cargo de vice-
presidente da Convenção Estadual, a que alude o art. 3º, e por maioria absoluta, deliberará, no prazo
máximo de 10 (dez) dias, sobre a procedência, ou não, das acusações.
§ 8ºConsiderando improcedente as acusações, o Ministério arquivará o processo.
§ 9º Deliberando pela admissibilidade das acusações, o Ministério, após afastar, provisoriamente, do
cargo a autoridade processada, emitirá parecer a ser submetido à Assembleia Geral, que deliberará
pela destituição, ou não, na forma do art.108.
Art.86. Substituirá o presidente, no caso de eventual impedimento, e sucedê-lo-á, interinamente, no
caso de vaga o vice-presidente.
Art.87.Em caso de impedimento do presidente e do vice-presidente ou vacância dos respectivos
cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício interino da presidência o primeiro secretário e,
desde que possuam ordenação pastoral, o segundo secretário, o primeiro tesoureiro, o segundo
tesoureiro e o terceiro tesoureiro.
Art.88. No caso de vacância do cargo de presidente, ocorrendo a impossibilidade do seu interino
exercício por qualquer dos demais diretores, a presidência será exercida, imediata e interinamente,
por uma junta composta pelos três pastores mais antigos que estejam em pleno gozo das faculdades
mentais, comprovado através de laudo médico, a ser apresentado ao Ministério no prazo de 10 (dez)
dias, contados da vacância do cargo. Parágrafo único. Para aferição da antiguidade no caput, será
considerado o tempo de ordenação pastoral.
Art.89. Nas hipóteses dos artigos precedentes, a posse interina no cargo vago de presidente será
dada, por ocasião de reunião do Presbitério, pelo ministro ocupante do cargo de vice-presidente da
Convenção Estadual a que alude o art. 3º.
Art.90. No decorrer do prazo de 90 (noventa) dias da vacância do cargo de presidente, os ministros,
reunidos na Convenção Estadual a que alude o art. 3º, procederão à indicação do novo presidente,
mediante manifestação individual.
Art.91. Caberá ao que estiver exercendo, a presidência, até 15 (quinze) dias após a indicação do
novo presidente, convocar a Assembleia Geral Extraordinária para aprovar o nome do presidente
indicado. 1ºA AGE de que trata o caput reunir-se-á 30 (trinta) dias após a convocação, com o fim
de, mediante apresentação do Ministério, aprovar o nome indicado. § 2º Se o nome proposto não for
aprovado, os ministros, novamente reunidos em convenção, farão nova indicação, prosseguindo os
demais atos na forma do caput. § 3º Não poderá presidir a assembleia geral de que trata este artigo o
componente da diretoria cujo nome haja sido indicado ou preterido, nos termos do artigo anterior. §
4º Aprovado o nome do novo presidente, pela Assembleia Geral, mediante aclamação, este será
empossado in continent pelo ministro titular do cargo de vice-presidente da Convenção Estadual, a
que alude o art. 3º.
Art.92. Compete ao vice-presidente:
I – substituir o presidente em suas ausências e eventuais impedimentos;
II – auxiliar o presidente na execução de tarefas que lhe forem designadas.
Art.93. São atribuições do 1º secretário:
I – lavrar, ler e assinar em conjunto com o presidente, as atas da assembleias gerais e dos cultos
administrativos, procurações, escrituras de compra e venda de imóveis e outros documentos que
gravem o patrimônio;
II – orientar procedimentos sobre a elaboração, utilidade e aplicação da documentação
administrativa da igreja;
III – orientar o encaminhamento dos assuntos jurídicos da igreja e acompanhar o andamento dos
processos em poder da assessoria jurídica;
IV – instruir e acompanhar as atividades dos órgãos da Secretaria.
Art.94. Cabe ao segundo secretário:
I – substituir o primeiro secretário em seus eventuais impedimentos e ausências;
II – auxiliar o primeiro secretário em todas as suas atribuições;
III – manter atualizados o rol de membros e o número de templos no estado de Pernambuco; I
V – manter atualizado o arquivo, com os dados pessoais dos ministros existentes no estado de
Pernambuco.
Art.95. Cumpre ao primeiro tesoureiro:
I – elaborar, em conjunto com os chefes de departamento, o planejamento financeiro e a proposta
orçamentária anual, submetendo-a ao pastor presidente;
II – auxiliar o pastor presidente na aplicação dos recursos a que aludem os artigos 121 e 122;
III – Instruir e acompanhar as atividades dos setores da tesouraria;
IV – abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, assinando cheques e respectivos documentos
sempre em conjunto com o pastor presidente;
V – efetuar pagamentos autorizados pelo pastor presidente;
VI – encaminhar relatórios da gestão financeira ao pastor presidente.
Art.96. Compete ao segundo tesoureiro:
I – substituir o primeiro tesoureiro em seus impedimentos e faltas eventuais;
II – auxiliar o primeiro tesoureiro em todas as suas atribuições;
III – receber, contar e guardar todos os dízimos e ofertas como também as doações pecuniárias
destinadas à igreja;
IV – proceder à conciliação bancária;
V – controlar, diariamente, o fluxo de caixa e de investimentos, visando a garantir o desempenho
financeiro da igreja.
Art.97. Cabe ao terceiro tesoureiro:
I – substituir o primeiro e o segundo tesoureiro em seus impedimentos ou faltas eventuais;
II – auxiliar o primeiro e o segundo tesoureiro em todas as suas atribuições;
III – supervisionar e coordenar as atribuições inerentes aos setores de tesouraria;
IV – encaminhar ao departamento de contabilidade as informações financeiras necessárias à
elaboração da escrituração contábil e das demonstrações contábeis e financeiras, com anuência do
primeiro e do segundo tesoureiro.
Art.98. É vedado ao primeiro, segundo e terceiro tesoureiros, por se considerar falta grave sujeita a
penalidades legais:
I – efetuar o pagamento não autorizado pelo pastor presidente ou por um dos diretores com
delegação de poderes para esse fim;
II – aplicar numerário pertencente à igreja, senão em nome desta, visando obter renda para si ou
terceiros;
III – apropriar-se de qualquer quantia destinada à igreja ou depositá-la em conta particular, sua ou
de terceiros.
Subseção II
Do Presbitério
Art.99. Presbitério é o órgão colegiado composto pelos ministros e presbíteros, que tem, no âmbito
da administração civil, as seguintes atribuições:
I – auxiliar a Diretoria no desempenho de suas atividades;
II – apresentar à Diretoria sugestões e recomendações adequadas à finalidade e objetivos da igreja;
III – apreciar matéria a que se refere o § 3º do art.74;
IV – apreciar os nomes dos indicados para comporem a Diretoria, nos termos do art.76;
V – escolher os integrantes da Comissão de Contas, nos termos do parágrafo único do art.102;
VI – apreciar os relatórios da Comissão de Contas;
VII – outras atribuições previstas neste Estatuto.
Art.100. A reunião do Presbitério será convocada pelo pastor presidente, a qualquer tempo, exceto
quando, no mínimo, trinta por cento dos presbíteros lha solicitarem. § 1ºNa hipótese de convocação
por solicitação dos presbíteros, será exigida a presença de dois terços. § 2º Todas as reuniões serão
presididas pelo pastor presidente, devendo, na sua ausência, ser observado o que dispõe o inciso I
do art.92. § 3ºConciderar-se-á aprovada a matéria que obtiver os votos da maioria simples dos
presentes à reunião.
Subseção III
Da Comissão de Contas
Art.101. A Comissão de Contas será formada por três pessoas que não tenham entre si, parentesco
civil ou natural, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o quarto grau e que sejam
fiéis dizimistas, devendo uma delas ter formação em contabilidade, com a finalidade de:
I – verificar os documentos referentes ao movimento financeiro da igreja;
II – analisar as contas que compõe as demonstrações contábeis e financeiras da igreja, podendo
solicitar informações sob qualquer ponto que necessite de esclarecimento;
III – proceder à análise da movimentação pecuniária quando, eventualmente, for solicitado pela
Diretoria;
IV – comunicar, imediatamente, ao pastor presidente as incorreções ou falhas que, porventura,
forem encontradas;
V – elaborar relatórios semestrais, com parecer conclusivo, sobre os trabalhos executados,
apresentando-os ao Presbitério, após conhecimento da Diretoria, para aprovação dos resultados da
análise das contas aludidas no inciso II.
Art.102. Integrarão a Comissão de Contas, para o mandato de um ano, dois presbíteros e um
membro, escolhidos pelo Presbitério com posterior aprovação da Assembleia Geral, reunida em
culto administrativo.
Art.103. Será destituído da Comissão de Contas, pelo Presbitério, ad referendum da Assembleia
Geral, aquele que, enquanto integrante desse órgão, vier a apresentar conduta que não se coadune
com o regular exercício de suas funções.
Subseção IV
Da assembleia Geral
Art.104. A Assembleia Geral, órgão soberano da vontade social, é constituída por todos os
membros da igreja que não estejam sofrendo restrições de seus direitos na forma prevista neste
Estatuto. Parágrafo único. Salvo disposições em contrário, expressamente previstas neste Estatuto, a
Assembleia Geral será sempre presidida pelo pastor presidente, a quem competirá estabelecer o
modo de votação.
Art.105. As deliberações da igreja serão tomadas em Assembleia Geral, que se reunirá sob uma das
seguintes formas:
I – Assembleia Geral Ordinária – AGO;
II – Assembleia Geral Extraordinária – AGE.
Art.106. A assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente:
I – no mês de janeiro, com a finalidade de eleger, mediante aclamação, os componentes da diretoria
mediante art.76, exigida a presença de duzentos membros em primeira convocação e, em segunda,
uma hora depois, a presença de cem membros; e
II – duas vezes por mês para deliberar, além de outros casos previstos neste Estatuto, especialmente
sobre as seguintes matérias:
a) admissão, de que dispõe o inciso III do art.5º, por meio de aclamação;
b) pedido de perdão;
c) aplicação das medidas disciplinares de que trata a seção I do capítulo III;
d) reconciliação de membro a que tenha sido aplicada a medida de suspensão, de que trata o art.,24;
e) reconciliação de membro não associado a que tenha sido aplicada a medida de suspensão, de que
trata o art.71;
f) procedência ou não de eventuais recursos de decisões que estabelecerem medidas disciplinares;
g) nova admissão de excluído, por meio de reconciliação, conforme o disposto no parágrafo único
do art.27;
h)a provação da aquisição ou alienação de bens imóveis ou de veículos automotores de que trata o
§ 3] do art.74;
i) aprovação de contas relativas ao exercício findo, mediante apresentação do parecer conclusivo da
Comissão de contas, previamente apreciado pela Diretoria e Presbitério;
j) outras matérias de relevante interesse da igreja, previstas ou não neste Estatuto. § 1º Na forma
prevista no inciso II, a Assembleia Geral Ordinária, denominar-se-á Culto Administrativo, devendo
o edital de convocação ser publicado na Lista Oficia de Cultos.
§ 2ºNas deliberações as matérias de que trata o inciso II será exigida, na sede, a presença de, no
mínimo cem membros.
§ 3º A reconciliação a que alude a alínea “e” ocorrerá sem a presença do membro não associado,
depois de este manifestar o seu pedido de perdão à Comissão de aconselhamento.
§ 4º a matéria disposta na alínea “i” será submetida à aprovação, na segunda assembleia geral, até o
mês de março.
§ 5ºNas filiais poderão ser convocadas reuniões com caráter de culto administrativo para
deliberarem sobre as matérias constantes na alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e” e “g” do inciso II,
observada a presença de, no mínimo, vinte membros.
Art.107. Competirá à assembleia Geral ordinária deliberar sobre: I – alteração do estatuto;
II – aprovação do regimento interno ou sua alteração;
III – destituição de diretores.
§ 1º A convocação da Assembleia Geral extraordinária far-se-á na forma do presente Estatuto,
garantindo a um quinto dos membros o direito de promove-la.
§ 2º Nas deliberações sobre a matéria de que trata o inciso II será exigida, na Sede, a presença de,
no mínimo, cem membros.
Art.108. Para as deliberações a que se refere os incisos I e III do artigo anterior, será exigido o voto
concorde de dois terços dos presentes à assembleia especialmente convocados para esse fim, não
podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos membros ou com
menos de um terço nas convocações seguintes.
Parágrafo único. Quando, em segunda convocação, não for alcançado o quórum exigido, o pastor
presidente poderá adotar a forma de Assembleia Geral Extraordinária Permanente, que deliberará,
em sessões, sobre as matérias aludidas no caput, sendo considerada, para efeitos de perfazer o
quórum de um terço, a soma dos presentes às sessões.
Art.109. Ressalvado o disposto no § 1º do art.107, convocar-se-á a Assembleia Geral por Edital,
com pelo mecos 5 (cinco) dias corridos de antecedência, no Diário Oficial do estado ou por
qualquer outro meio de comunicação. Parágrafo único. A segunda convocação da Assembleia Geral
far-se-á após intervalo de, pelo menos, meia hora da primeira, e, a seguinte, após intervalo de 10
(dez) minutos da segunda.
Art.110. Ressalvado o disposto nas alíneas “a”, ‘b”, “d”, “e”, “f “ e “g” do inciso II do art. 106, as
reuniões a que alude o art,105 serão assistidas, unicamente, pelos membros que não estejam
submetidos à medida disciplinar de suspensão da comunhão.
Art.111. As assembleias poderão ser suspensas pelo presidente quando houver tumulto,
manipulação de massas, incitamento tendencioso ou qualquer outro fato imprevisto que torne
impossível o andamento dos trabalhos.
Art.112.A igreja terá congregações e filiais na Região Metropolitana do Recife, e instalará filiais em
todos os municípios do Estado de Pernambuco, podendo também enviar missionários para a
evangelização transcultural. Parágrafo único. As filiais terão congregações nos bairros e distritos
dos seus respectivos municípios.
Art.113. As congregações a que alude o artigo anterior constituem extensão da atividade da Sede ou
do estabelecimento da filial, no que diz respeito ao culto religioso.
Art.114. Até 31 de janeiro de cada ano, as filiais encaminharão à secretaria da Sede relatórios
contendo as seguintes informações:
I – quantidade de templos existentes na circunscrição considerada sob a responsabilidade do gestor
da filial;
II – relação dos bens móveis ou imóveis;
II – número de membros e membros não associados em comunhão, compreendendo o templo
principal e as congregações.
Art.115. Visando atender ao disposto nas legislações civil, tributária, comercial, previdenciária e
trabalhista, as filiais deverão, até o décimo dia útil do mês subsequente, remeter à contabilidade da
Sede os balancetes mensais de verificação elaborados por profissional, habilitado, obedecida as
Normas Brasileiras de Contabilidade. Parágrafo único. Para cumprimento do disposto no caput
seguir-se-ão os procedimentos estabelecidos pela Sede.
Art.116. A qualquer tempo, havendo necessidade, a Diretoria poderá requisitar de filial a
transferência de recursos eventualmente disponíveis. Art.117. A forma da gestão financeira,
patrimonial, contábil e de pessoal a ser praticada pelos gestores das filiais será objeto de
regulamentação em Regimento Interno.
Art.118. O caixa da filial terá como responsável membro de categoria especial que ali atue.
Parágrafo único. O encargo referido no caput não poderá ser exercido por quem tiver parentesco
civil ou natural, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o quarto grau, com o gestor da
filial.
Art.119. O gestor da filial responderá pelos atos administrativos que lhe competir executar, assim
como por aqueles que, devendo ser comunicados ao pastor presidente, forem praticados à revelia
dessa autoridade.
Art.120. Na hipótese do inciso IX do Art.46, se as circunstâncias assim o recomendarem, será
nomeado, pelo pastor presidente, ministro para atuar como interventor na filial, até que ocorra a
designação de outro gestor.
Art.125. As reuniões da igreja e seus órgãos realizar-se-ão sempre tendo por esteio os princípios
bíblicos, ainda que tratem de matéria exclusivamente administrativa.
Art.126. Será permitido, em Assembleia Geral, o voto por mandato, limitado um por procurador,
exigido deste a condição de membro em comunhão, devendo a procuração conter firma reconhecida
em cartório.
Art.127. Os membros, seus familiares, bem como seus herdeiros, não poderão reivindicar
recompensa por quaisquer tipos de benefícios que, porventura, tenham feito à igreja. Parágrafo
único. Enquadram-se neste artigo os membros de que trata o art. 8º.
Art.128. O membro que se habilitar a disputa de cargo eletivo municipal, estadual ou federal será
afastado, temporariamente, de suas funções eclesiásticas, exercício de cargo ou gestão de filial, na
data da homologação de sua candidatura ou mesmo antes desta data, desde que, pela sua conduta
em captar votos entre a membresia, fique demonstrada sua potencial candidatura.
§ 1º Será também afastado, na forma e nas hipóteses descritas no caput, o gestor de filial em cuja
circunscrição se habilitar seu cônjuge.
§ 2º Será afastado da filial o gestor que promover a captação de votos entre a membresia, em favor
de pessoa que com ele tenha parentesco civil e natural, consanguíneo ou afim, em linha reta, em
primeiro grau.
§ 3º Findo o pleito eleitoral, o afastado voltará a exercer o seu cargo ou poderá ser novamente
designado para exercer suas funções.
§ 4º Encerrado o pleito, o afastado poderá ser designado para outra filial, salvo se ele ou o seu
cônjuge for eleito, caso em que ficará incompatível para gerir filial enquanto perdurar o mandato.
§ 5º Para o afastamento temporário da gestão de filial ou do exercício de cargo de presbítero,
evangelista ou pastor, nas hipóteses referidas neste artigo, o pastor presidente designará comissão
para analisar os fatos e encaminhar relatório ao Ministério, que deliberará a respeito.
§ 6º Os casos omissos relativos à matéria tratada neste artigo serão resolvidos pelo Ministério.
Art.129. Visando a formalizar o deslocamento ou o desligamento dos membros ou membros não
associados, a igreja expedirá as seguintes cartas:
I – carta de recomendação, deferida àquele que se deslocar, em visita à sede, a outra filial ou
Assembleia de deus coirmã;
II – carta de apresentação, destinada àquele que solicitar transferência para a Sede ou para outra
filial;
III – carta de mudança, concedida àquele que solicitar desligamento da igreja para tornar-se
membro de Assembleia de Deus coirmã em outro Estado.
Parágrafo único. Ao membro que se desligar da igreja nos termos do art.8º, inciso III, poderá ser
fornecida declaração, da qual constarão seu nome e a data em que se tornou membro da igreja.
Art.130. A igreja reconhece a Convenção das Assembleias de Deus em Pernambuco como única
entidade por ela instituída com o fim de reunir, legitimamente seus ministros, sendo suas decisões
encaminhadas à igreja, através do Ministério, nos termos deste Estatuto. Parágrafo único. O
reconhecimento a que alude o caput perdurará enquanto a igreja for a única vinculada, no Estado de
Pernambuco, àquela Convenção.
Art.131. Observada a condição prevista no parágrafo único do artigo anterior, a igreja destinará,
mensalmente, dez por cento da sua receita para a Convenção da Assembleias de Deus do Estado de
Pernambuco, visando a jubilação de seus ministros e manutenção da evangelização no interior e
exterior.
Art.132. A igreja poderá elaborar, a qualquer tempo, o Regimento Interno do presente Estatuto, na
forma do § 2º do art.107.
Art.133. As filiais reconhecerão e acatarão o presente Estatuto, em tudo o que se aplica à igreja,
com a qual se conservam a autonomia jurídica e a propriedade de todos os bens patrimoniais na
circunscrição da sede e das filiais. Parágrafo único. Aplicar-se-á o disposto no caput ainda que, em
decorrência de eventual subdivisão ou desmembramento do Estado de Pernambuco, a filial passe a
se situar em outro Estado da federação.
Art.134. Em caso de divisão decorrentes de divergências de ordem doutrinária ou de outros
motivos, o patrimônio da igreja ficará com o grupo que, independentemente do seu número,
permanecer vinculado à Sede e à Convenção da Assembleias de Deus do Estado de Pernambuco.
Art.135. Em caso de dissolução da igreja, todos os seu bens serão revertidos em favor de uma
entidade sem fins lucrativos, indicada pela Convenção das Assembleias de deus do Estado de
Pernambuco. Parágrafo único. A dissolução de que trata o artigo somente poderá ocorrer por
impossibilidade do cumprimento dos objetivos preconizados neste Estatuto, com aprovação da
totalidade dois membros.
Art.136. O presente Estatuto somente poderá ser revisado quando a expansão da igreja necessitar de
tratamento normativo para nova situações ou procedimentos.
Art.137. Em caso de advento de nova lei que estabeleça um regime especial para as entidades
religiosas ou que altere o parágrafo único do art.59 da Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 3002, de
forma a permitir as associações estabelecerem livremente o quórum para alteração de estatuto, o
art.108 do presente Estatuto passará a viger com a seguinte redação; Art.108. Para a deliberação a
que se refere o inciso I do art.107 será exigida, em primeira convocação a presença de dois terços
dos membros da igreja e, uma hora após, o mínimo de mil membros, desde que dois terços dos
presentes aprovem a matéria.
Parágrafo único. Para a e deliberação a que se refere o inciso III do art.107, será exigido o voto
concorde de dois terços dos presentes à assembleia especialmente convocada para esse fim, não
podendo ela deliberar, em primeira convocação sem a maioria absoluta dos membros, ou com
menos de um terço nas convocações seguintes”.
Art.138. Os casos omissos ou lacunosos serão resolvidos pela Assembleia Geral, observados a
tradição, os costumes e os princípios bíblicos basilares da igreja.
Art.139. O mandato do atual pastor presidente continuará a ser exercido por tempo indeterminado, e
os demais diretores terminarão seus mandatos na primeira Assembleia Geral Ordinária do ano de
2004, podendo ser reconduzidos.
Art.140. As disposições do presente Estatuto, reguladoras do processo disciplinar, terão aplicação a
partir do dia dez de janeiro de 2004.
Art.141. Ressalvado o disposto no artigo anterior, o presente Estatuto estará em vigor na data do seu
registro no Cartório de Registro de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas, ficando revogados o
estatuto anterior e quaisquer disposições em contrário.