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Faculdade: Estácio de Sá de Santa Catarina

Curso: Administração
Fase: 1º
Nº da Sala: 2502
Nome: Bruno Pereira de Oliveira
Disciplina: Fundamentos das Ciências Sociais
Professor: Antônio Bonanomi Neto

Trabalho e Distribuição de Renda

O Brasil tem hoje uma das piores distribuições de renda do


planeta, esse fato se expressa nos baixos salários, nos índices de
desemprego, no número de excluídos vivendo à margem da
sociedade, nos indicadores de educação, saúde, mortalidade
infantil e no número de crianças de cinco a 14 anos trabalhando,
que chega perto dos cinco milhões.
A concentração da renda no Brasil teve como elementos
agravantes a alta inflação, que durante décadas corroeu a maior
parte dos rendimentos do trabalho, com os salários cada vez mais
baixos e o custo de vida cada vez mais alto, as famílias pobres
adotaram uma das estratégias mais conhecidas para superar as
limitações de rendimentos individuais extremamente baixos: o
ingresso no mercado de trabalho do maior número possível de
membros da família.
Como exemplo dessa situação de disparidades, basta ver
como muitos trabalhadores passaram da economia formal para o
mercado informal e como aumenta o desamparo social, o trabalho
precário e o desemprego. Exemplos não faltam.
Com a má distribuição de renda, se forma a desigualdade
social, e no Brasil a distribuição de renda é uma das piores do
mundo. Por esses fatos existem cada vez mais jovens vulneráveis
nos dias de hoje, principalmente na classe de baixa renda, pois a
exclusão social os torna cada vez maior o que faz incapazes de ter
uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter
estrutura na família devido a uma série de conseqüências
causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões
diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação
precária, más instalações, alimentação ruim, entre outros. Por
esses motivos muitas vezes crianças e jovens não conseguem
oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados,
às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem
alternativas, fazendo com que muitas vezes a violência cresça.
Com essa realidade, o país acaba em condição semelhante à
dos países mais pobres do mundo, onde a disparidade entre ricos
e pobres é marcada exatamente pela injustiça social e pelo abuso
dos governantes. A concentração de riqueza no Brasil é tão cruel
que agrada os ricos e ao mesmo tempo esmaga os pobres. O
resultado disso é que os pobres estão cada vez mais pobres e os
ricos cada vez mais ricos.
Estima-se que ainda existam cerca de 30 milhões de pessoas
sobrevivendo com apenas R$ 137,00 por mês, mais nos últimos 15
anos a linha da miséria caiu 43%, isso devido à ampliação dos
benefícios sociais e o aumento do salário mínimo acima da
inflação. Apesar dessa queda de miséria no Brasil, o que mudo nos
serviços públicos? O aumento do salário mínimo é importante, mas
a infra-estrutura, saúde, educação são muito mais. E os tais
benefícios? Isso apenas camufla o problema, não é a toa que
benefícios estão atrapalhando a atividade rural no Nordeste, pois
Trabalhadores rurais do Nordeste estão optando por não ter
registro em carteira para continuar recebendo benefícios sociais
como o Bolsa Família e a aposentadoria especial antecipada do
Governo. O povo do Nordeste principal beneficiado com bolsas
famílias, esta cômodo, não é a toa que o atual presidente tem
quase todos os votos daquele povo, um problema que a educação
junto com a capacitação resolveria, sem precisar dos tais
benefícios, mas é ai que a parte do interesse do governo entra, em
querer garantir votos para a próxima eleição.
O Brasil vem perdendo a oportunidade de construir um
desenvolvimento integral que proporcione um salto na qualidade de
vida de seu povo. Essa situação cria contrastes e produz
disparidades internas e externas. O Brasil econômico se distancia
do Brasil social e isso faz do nosso país um líder em
desigualdades sociais.
De um lado há o Brasil que deu certo. Aquele em que as
pessoas possuem tudo o que o dinheiro pode comprar. Têm acesso
ao que há de melhor em termos de educação, saúde, alimentação,
lazer, moradia etc. De outro lado há o país dos miseráveis, dos
que passam fome. Dos que não têm acesso ao mercado de
trabalho, à educação, à saúde, à habitação, à terra. É o país que
não deu certo.
Parecem dois mundos distintos, dois países diferentes, e o
primeiro faz de conta que o outro não existe.
O aumento gradativo do salário mínimo, a distribuição
equitativa da produtividade entre capital, trabalhadores e
consumidores, uma política de renda mínima, bolsas escolares,
políticas de geração de emprego e renda são algumas das medidas
que podem melhorar a distribuição de renda e assim aumentar a
renda da família.
Referência Bibliográfica

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/04/18/distribuicao-de-renda-
deve-marcar-eleicao-284695.asp

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u735847.shtml

http://www.scielo.br/pdf/ea/v15n41/v15n41a07.pdf

http://www.educacional.com.br/reportagens/brasilmaisricomaispobre/madistribui
cao.asp

http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article124

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