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TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS PERIGOSAS: reflexões

sobre a NRB 7500 no Brasil

SILVA, Adriana Regina da1 – Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba


SOUSA, Janaina Pereira de2 – Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba
SOUSA, Lucas Vinicius Lima3 – Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba
SANTOS, Michelle Rosa dos4 – Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba
COELHO, Wendel da Silva5 – Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba
RIBEIRO, Lúcia de Almeida6 – Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba

RESUMO

Este artigo irá trazer o transporte rodoviário de cargas perigosas com uma reflexão sob a Norma
Brasileira 7500 da Associação Brasileira de Normas Técnicas. O objetivo do estudo é de analisar e
explicar quais os procedimentos, as normas, a documentação e as leis vigentes para que ocorra o correto
transporte desse tipo de carga e seu respectivo impacto ambiental causado por esse tipo de transporte, por
meio de uma pesquisa básica, trata-se de um estudo descritivo e teórico. Inicialmente foi realizada uma
pesquisa bibliográfica, admitindo assim, caráter qualitativo, explicando os processos através de dados
teóricos e numéricos. Por fim conclui-se que quanto mais rigoroso for a fiscalização para o transporte de
cargas e produtos perigosos menores são os riscos ambientais.

Palavras-chave: Transporte. Rodoviário. Cargas. Perigosas. NBR 7500.

ABSTRACT

This article will bring the road transport of dangerous cargo with a reflection under the Brazilian Norm
7500 of the Brazilian Association of Technical Norms. The objective of the study is to analyze and
explain which the procedures are, the norms, the documentation and the laws in force so that the correct
transportation of this type of cargo and its respective environmental impact caused by this type of
transportation occurs, by means of a basic research, it is a descriptive and theoretical study. Initially a
bibliographic research was carried out, thus admitting a qualitative character, explaining the processes
through theoretical and numerical data. Finally, it can be concluded that the stricter the inspection for
the transportation of hazardous cargo and products, the lower the environmental risks.

Keywords: Transport. Road. Loads. Dangerous. NBR 7500.

1 INTRODUÇÃO
Cargas perigosas podem ser compreendidas como sendo toda e qualquer carga a
ser transportada, as quais expõem riscos ao meio ambiente, à saúde ou à segurança
pública. São classificadas, por seus fabricantes, em classes e subclasses, de acordo com
o perigo que representam (SANTOS e RIBEIRO, 2016).
Segundo Santos e Ribeiro (2016), a Organização das Nações Unidas (ONU),
considera como sendo cargas perigosas as quais possuem uma numeração e precisam
respeitar a Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),
11
- Discente do Curso Superior de Tecnologia em Logística - e-mail: adriana.silva78@fatec.sp.gov.br
2
- Discente do Curso Superior de Tecnologia em Logística - e-mail: janaina.sousa2@fatec.sp.gov.br
3
- Discente do Curso Superior de Tecnologia em Logística - e-mail: lucas.sousa38@fatec.sp.gov.br
4
- Discente do Curso Superior de Tecnologia em Logística - e-mail: michelle.santos26@fatec.sp.gov.br
5
- Discente do Curso Superior de Tecnologia em Logística - e-mail: wendel.coelho@fatec.sp.gov.br
6
- Mestrado em Engenharia Mecânica – Materiais - UNESP Guaratinguetá, 2020; Pós-graduação Latu
sensu em Gerenciamento de projetos - UNISEB, 2017 - e-mail: lucia.ribeiro@fatec.sp.gov.br
Resolução 701/04, e também a NBR (Norma Brasileira) 7500 para que possam ser
carregadas de forma correta e segura.
Vale a pena ressaltar ainda que a NBR 7500 é responsável por estabelecer a
simbologia convencional e o seu dimensionamento para os produtos perigosos. Deve ser
aplicada nas unidades de transporte e nas embalagens, a fim de indicar os riscos e os
cuidados a serem tomados no transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenagem, de acordo com a carga contida (ABNT, 2001).
Isto posto, neste artigo sobre “Transporte rodoviário de cargas perigosas”, tendo
como foco uma reflexão sobre a NBR 7500 no Brasil, algumas questões estiveram
presentes: O que é carga perigosa? Como é feito o transporte deste tipo de carga no
Brasil? O que é a NBR 7500 no Brasil? Existe uma forma correta de se transportar este
tipo de produto?
Parte-se do pressuposto teórico de que quanto mais eficaz e rigoroso o sistema
de transporte dessas cargas perigosas, menores serão os riscos de impactos no meio
ambiente.
O trabalho se justifica pela relevância no conhecimento das normas vigentes
para o transporte de cargas perigosas, principalmente na seguinte pesquisa, onde
abordaremos a simbologia. Também as vantagens que essas normas apresentam como
auxílio para uma operação mais segura e sustentável, em casos de acidentes demonstrar
os procedimentos corretos a fim de evitar maiores prejuízos à vida humana e ao meio
ambiente.
Objetivou-se com o estudo refletir e analisar sobre o transporte rodoviário de
cargas perigosas, tendo foco na NBR7500 no Brasil; explicar as medidas de segurança,
previstas na norma para evitar riscos ao meio ambiente e à vida humana. Já que planejar
a logística para esse tipo de transporte não é um processo simples.
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, bibliográfica com consulta a livros, artigos
científicos, teses de doutorado, dissertações de mestrado, monografias, entre outros.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste momento serão apresentados os referenciais teóricos que embasaram o
presente estudo.

2.1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL

O transporte pode ser definido como um processo de locomoção de cargas e


pessoas existente desde o princípio da humanidade, configurado como o elo entre os
centros consumidores e fornecedores com o menor custo e tempo (RODRIGUES, 2006,
p. 17 apud DEIMLING et al., 2016).
Segundo Tedesco et al. (2001), as atividades de transporte são essenciais para
qualquer economia, uma vez que a maioria das atividades econômicas globais
dependem do deslocamento de pessoas e bens. A força de trabalho e os insumos chegam
aos seus destinos produzindo e distribuindo serviços, bens e tecnologia por meio do
transporte, assim, contribuindo com o desenvolvimento econômico.
Segundo Ratton (2013), o transporte rodoviário é definido como o modal capaz
de transportar praticamente qualquer tipo de carga e de trafegar por qualquer via,
integrando regiões. Esse tipo de transporte não se prende a trajetos fixos, apresenta uma
flexibilidade a qual nenhum outro modal possui. Um ponto que chama a atenção para o
modal rodoviário é o fato de que o transporte busca a carga do exportador e então a leva
ao importador, por isso, denominado transporte porta-a-porta (door to door). E como,
normalmente, o veículo é lacrado no local de carregamento e aberto na entrega,
necessita de menos manuseio da carga, outra característica vantajosa deste modal.
Os autores ainda comentam que 60% de toda a carga, a qual trafega no território
nacional, só é possível por meio do transporte rodoviário. Esse cenário caracteriza a
economia brasileira como dependente deste modal de transporte (TEDESCO et al.,
2001).
Vale a pena salientar ainda que o transporte de carga rodoviário brasileiro
chama a atenção por movimentar 2/3 do total de carga do país e faturar mais de R$ 40
bilhões (LIMA, 2001).

2.2 CARGAS PERIGOSAS: definição e classificação

De acordo com a National Fire Protection Association (2002), os produtos


perigosos podem ser definidos como toda e qualquer substância (sólido, líquido ou gás)
que ao ser transportada seja capaz de provocar riscos ao meio ambiente, ao patrimônio e
ao ser humano.
Já Gorys (1989), corrobora com Organização das Nações Unidas (ONU),
quando menciona cargas perigosas como sendo produtos ou mercadorias que
apresentam perigo às pessoas, as quais venham a entrar em contato com esses tipos de
produtos, ou ao meio ambiente.
No Brasil se considera como sendo cargas perigosas a definição da própria
ONU, onde os produtos perigosos são classificados em nove classes de riscos e
respectivas subclasses.

2.2.1 Classe 1: Explosivos

A classe 1 pertence aos explosivos, que tem como subclasses: substâncias e


artigos com risco de explosão em massa; substâncias e artigos com risco de projeção,
mas sem risco de explosão em massa; substâncias e artigos com risco de fogo e com
pequeno risco de explosão ou de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em
massa; substâncias e artigos que não apresentam risco significativo; substâncias muito
insensíveis, com risco de explosão em massa e artigos extremamente insensíveis, sem
risco de explosão em massa.

2.2.2 Classe 2: Gases

A classe 2 pertence aos gases, que tem como subclasses: gases inflamáveis - são
gases que a 20°C e à pressão normal são inflamáveis; gases não-inflamáveis ou não
tóxicos - são gases asfixiantes e oxidantes, que não se enquadrem em outra subclasse e
gases tóxicos - são gases tóxicos e corrosivos que constituam risco à saúde das pessoas.

2.2.3 Classe 3: Líquidos Inflamáveis

A classe 3 pertence aos líquidos inflamáveis: são líquidos, misturas de líquidos


ou líquidos que contenham sólidos em solução ou suspensão, que produzam vapor
inflamável a temperaturas de até 60,5°C.

2.2.4 Classe 4: Sólidos Inflamáveis

A classe 4 pertence aos sólidos inflamáveis, com as subclasses: sólidos


inflamáveis, substâncias auto reagentes e explosivos sólidos insensibilizados – sólidos
que, em condições de transporte, sejam facilmente combustíveis, ou que, por atrito,
possam causar fogo ou contribuir para tal; substâncias sujeitas à combustão espontânea -
substâncias sujeitas a aquecimento espontâneo em condições normais de transporte, ou a
aquecimento em contato com o ar, podendo inflamar-se e substâncias que, em contato
com água, emitem gases inflamáveis - substâncias que por interação com água, podem
tornar-se espontaneamente inflamáveis, ou liberar gases inflamáveis em quantidades
perigosas.

2.2.5 Classe 5: Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos

A classe 5 pertence às substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos, onde:


substâncias oxidantes – são substâncias que podem causar a combustão de outros
materiais ou contribuir para isso e peróxidos orgânicos – são poderosos agentes
oxidantes, periodicamente instáveis, podendo sofrer decomposição.

2.2.6 Classe 6: Substâncias Tóxicas e Substâncias Infectantes

A classe 6 pertence às substâncias tóxicas e substâncias infectantes, onde:


substâncias tóxicas - são substâncias capazes de provocar morte, lesões graves ou danos
à saúde humana, se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem em contato com a pele e
substâncias infectantes - são substâncias que podem provocar doenças infecciosas em
seres humanos ou em animais.

2.2.7 Classe 7: Material Radioativo

A classe 7 pertence aos radioativos ou qualquer material ou substância que emite


radiação.

2.2.8 Classe 8: Substâncias Corrosivas

A classe 8 pertence aos corrosivos ou substâncias que, por ação química, causam
severos danos quando em contato com tecidos vivos.

2.2.9 Classe 9: Substâncias e Artigos Perigosos Diversos

A classe 9 pertence àqueles que apresentam, durante o transporte, um risco abrangido


por nenhuma das outras classes.

2.3 PRODUTOS PERIGOSOS: identificação

A presente pesquisa tece sobre a legislação que envolve o transporte de produtos


perigosos, entre esses documentos pode-se mencionar: o certificado do veículo e do
equipamento, o certificado para o transporte do produto, o certificado de inspeção, o
comprovante da qualificação do motorista ou curso MOPP, a declaração do expedidor, a
ficha de envelope de emergência, o documento impresso do Manifesto de Transporte e
Resíduos e uma licença ambiental.
Diante de todas essas medidas preventivas, para que o transporte de cargas
perigosas ocorra, pode-se dizer que quanto mais eficaz e eficiente sejam esses
procedimentos, menores serão os possíveis impactos ambientais causados por esse tipo
de modal.
A identificação de produtos perigosos para o transporte rodoviário é
realizada por meio da simbologia de risco, composta por um painel de segurança, de
cor alaranjada, e um rótulo de risco. Estas informações obedecem aos padrões
técnicos definidos na legislação do transporte de produtos perigosos.
As informações inseridas no painel de segurança e no rótulo de risco,
conforme determina a legislação, abrangem o Número de Risco e o Número da
ONU, no Painel de Segurança, e o Símbolo de Risco e a Classe/Subclasse de Risco
no Rótulo de Risco (D.E.R., 2017).
Na Figura 1 é possível visualizar como é configurado o painel de segurança e o
rótulo desses produtos perigosos.

Figura 1 - Painel de Segurança e Rótulo de Risco.

Fonte: Manual de Produtos Perigosos, 2017, p. 25.

Ainda de acordo com o Manual de Produtos Perigosos (2017), algumas


observações na classificação do número de risco dos produtos perigosos devem ser
levadas em conta como: o risco de violenta reação espontânea, representado pelo
algarismo 9, inclui a possibilidade, decorrente da natureza da substância, de um
risco de explosão, desintegração ou reação de polimerização, seguindo-se o
desprendimento de quantidade considerável de calor ou de gases inflamáveis ou
tóxicos.
Como mostrado na Figura 2, pode-se notar como é configurado o número de
risco, por meio do qual o primeiro algarismo representa o risco principal e o
segundo e terceiro algarismos representam os riscos subsidiários.

Figura 2 – Número de Risco.

Fonte: Manual de Produtos Perigosos, 2017, p. 31.

Já de acordo com a Figura 3, quando o número de risco vier depois da letra


X, significa que a água não deve ser utilizada no produto, a não ser que um
especialista aprove.
Figura 3 – Substância que Reage Perigosamente com Água.

Fonte: Manual de Produtos Perigosos, 2017, p. 32.

Conforme a Figura 4, o aumento da intensidade de um risco específico


geralmente é indicado pela repetição de um número.

Figura 4 – Repetição do Número Indicando a Intensidade do Risco.

Fonte: Manual de Produtos Perigosos, 2017, p. 32.

Na Figura 5 pode-se observar que quando estiver associado a apenas uma


substância, indicando a ausência do risco subsidiário, poderá ser adequadamente
indicado por um único algarismo, sendo seguido pelo algarismo zero.

Figura 5 – Ausência de Risco Subsidiário.

Fonte: Manual de Produtos Perigosos, 2017, p. 33.

Na Figura 6 é possível perceber um exemplo do número ONU, que é


composto por quatro algarismos, fixado na parte inferior do Painel de Segurança,
servindo para a identificação de uma determinada substância ou artigo caracterizado
como perigoso.
Figura 6 – Número ONU.

Fonte: Manual de Produtos Perigoso, 2017, p. 33.

Na Figura 7 é exemplificado o painel de segurança, que deve ser fixado no


veículo a transportar cargas perigosas. Nele deve conter o número ONU e o número
de risco do produto perigoso.

Figura 7 – Número ONU e Número de Risco.

Fonte: Manual de Produtos Perigoso, 2017, p. 33.

Na Figura 8 podemos ver como é feita a aplicação do rótulo de risco.

Figura 8 – Rótulo de Risco dos Líquidos Inflamáveis.

Fonte: Coelho, 2016.

Salientando que de acordo com a Figura 8 o símbolo de identificação de risco


fica na parte superior, o texto indicativo da natureza do risco na parte central e o
número da classe ou subclasse do produto na parte inferior do losango.

2.4 NBR 7500 E O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS NO BRASIL

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o fórum nacional de


normalização. As normas brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês
Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades,
laboratórios e outros) (ABNT, 2001).
De acordo com a ABNT (2001), o objetivo Norma Brasileira (NBR) 7500 é
estabelecer os símbolos convencionais e seu dimensionamento, para serem aplicados
nas unidades de transporte e nas embalagens para indicação dos riscos e dos cuidados a
tomar no seu manuseio, transporte e armazenamento, de acordo com a carga contida.
Ela também estabelece características complementares ao uso dos rótulos de risco,
painéis de segurança e símbolos especiais de risco e manuseio discriminados na Portaria
nº 204 do Ministério dos Transportes.
Com o crescimento do transporte de cargas de produtos perigosos no Brasil,
começou uma necessidade por parte das instituições em ter a sua disposição
informações que dizem respeito à atividade rodoviária e normas que, de forma direta ou
indireta, encontram-se relacionadas à atividade de transporte rodoviário de produtos
perigosos. Diante desse cenário, o Brasil foi o primeiro país da América Latina a criar
uma regulamentação para o transporte de produtos perigosos (MANUAL DE
PRODUTOS PERIGOSOS, 2017).
A NBR 7500 foi criada pela ABNT para a identificação do transporte terrestre,
manuseio, movimentação e armazenamento de produtos (ABNT, 2001).
Segundo o Manual de Produtos Perigosos (2017), a demanda por transportes tem
evoluído, e por via de consequência acompanha o desenvolvimento econômico do
Brasil. Dessa forma, o segmento de transportes requer adequações para atender a
demanda. A atuação do Poder Público no que se refere ao transporte rodoviário de
produtos perigosos deve não apenas assegurar condições para o desenvolvimento
socioeconômico, mas, garantir a máxima proteção e preservação do meio ambiente, da
segurança dos usuários da via e da população.
O veículo que faz o transporte de cargas com produtos perigosos deve ter na
região frontal e na traseira o painel de segurança, ficando do lado esquerdo do condutor,
já o painel de segurança juntamente com o rótulo indicador da classe ou subclasse de
risco devem dispor nas laterais, sendo ajustados do centro para a parte traseira, ficando
visível.

2.5 A LEGISLAÇÃO NACIONAL PARA O TRANSPORTE DE CARGAS


PERIGOSAS

Segundo Cordeiro (2014), a legislação brasileira destinada ao controle do


transporte terrestre de produtos perigosos foi desenvolvida ao longo dos anos, buscando
um controle rígido deste tipo de movimentação, a fim de preservar o meio ambiente, a
saúde humana e o patrimônio.
O transporte rodoviário de cargas perigosas através de vias públicas foi
instituído no Brasil através do Decreto nº 2.063 em 6 de outubro de 1983, que
estabeleceu as multas a serem aplicadas por infrações à regulamentação do transporte
rodoviário de produtos perigosos. Posteriormente, foi publicado o Decreto nº 96.044 em
18 de maio de 1988, que aprovava o Regulamento para Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos. O decreto especificava as condições dos equipamentos e do veículo
de transporte, a documentação e sinalização necessária, a capacitação dos condutores e
ações para garantir a segurança e eficiência dos procedimentos em caso de emergências
com as cargas perigosas (BRASIL, 1988).
Em 2001 houve uma reestruturação no setor federal de transporte com a Lei nº
10.233, sendo criada a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que é o
órgão responsável pela regulamentação no transporte de cargas e produtos perigosos em
rodovias e ferrovias (BRASIL, 2001).
Conforme Resolução ANTT n° 532/2016, o documento fiscal para o transporte
de cargas perigosas é qualquer documentação que contenha as informações exigidas
relativas ao produto de fácil identificação e acesso. Obrigatoriamente acompanhará o
trajeto do produto, sendo fornecido pelo expedidor ao transportador. A documentação
também deve incluir: nome, endereço, CNPJ/CPF do expedidor e do destinatário, a data
da emissão ou entrega do documento ao transportador (DIVISÃO DE EMERGÊNCIAS
AMBIENTAIS, 2020).
Segundo o Manual de Identificação de Produtos Perigosos (2020), quando o
documento fiscal é o próprio Manifesto de Transporte de Resíduos, é obrigatória a
informação do número da Organização das Nações Unidas (ONU) no mesmo. As
informações exigidas no documento fiscal para o transporte de produtos perigosos
devem conter diretrizes mínimas, para cada substância, produto ou artigo a ser
transportado como: número ONU, precedido das letras “UN” ou “ONU”; nome
apropriado do produto; número da classe de risco principal ou, quando aplicável, da
subclasse de risco do produto; número da classe ou da subclasse dos riscos subsidiários
correspondentes, figurado entre parênteses, depois do número da classe ou da subclasse
de risco principal; grupo de embalagem correspondente à substância ou artigo e a
quantidade total de produto perigoso descrito (em volume, massa, ou conteúdo líquido
de explosivos, conforme apropriado). Quando se tratar de embarque com quantidade
limitada por veículo, o documento fiscal deve informar o peso bruto do produto
expresso em quilograma.
Além do Documento Fiscal, os veículos ou equipamentos que fazem o transporte
de cargas perigosas só podem circular pelas vias públicas acompanhados de documentos
como: certificados originais dos veículos e dos equipamentos rodoviários; Certificado
de Inspeção Veicular – CIV; Certificado para o Transporte de Produtos Perigosos –
CTPP; Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos - CIPP,
expedido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro ou
entidade por ele acreditada; um documento comprobatório da qualificação do motorista,
previsto em legislação de trânsito, atestando a aprovação em curso especializado para
condutores de veículos de transporte rodoviário de produtos perigosos - Curso MOPP
(Movimentação Operacional de Produtos Perigosos); a declaração do expedidor: deve
ser anexada uma declaração de que o produto está adequadamente acondicionado e
estivado para suportar riscos normais de transporte.
Vale a pena salientar ainda que a declaração deve ser assinada e datada pelo
expedidor, e deve conter informação que possibilite a fácil identificação do responsável
pela sua emissão; a ficha e envelope de emergência e uma Licença Ambiental para o
transporte de produtos perigosos.

2.6 CARGAS PERIGOSAS E O IMPACTO AMBIENTAL

Segundo o CONAMA (1986), toda e qualquer alteração das propriedades físicas,


químicas e biológicas do meio ambiente causada por qualquer ação resultante das
atividades humanas que diretamente ou indiretamente afetam a saúde, a segurança, o
bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as condições
estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais.
Segundo dados do relatório da Divisão de Emergências Ambientais (DEAMB)
de 2019, entre 2004 e 2019, “60,39% dos atendimentos foram relacionadas a produtos
químicos, sendo 39,78% de transporte de produtos perigosos, 10,56% de vazamento de
óleo ou combustível e 10,05% de vazamento de produtos químicos”.
A partir dessas informações, salienta-se a importância em cumprir as leis e
normas da sinalização do transporte de produtos perigosos.
De acordo com Ferreira (2003), os acidentes no transporte rodoviário de
produtos perigosos são relacionados com a intensidade do risco, que está associada à
periculosidade do produto transportado. Os acidentes no transporte desses produtos
podem ter consequências catastróficas, sobretudo diante da proximidade de cidades,
além das perdas humanas de valor social incalculável e os custos decorrentes da
contaminação ambiental.
De acordo com a CETESB (2011), os líquidos inflamáveis mais frequentemente
envolvidos nas emergências foram os combustíveis automotivos (óleo diesel, álcool
etílico e a gasolina). Dentre os gases destacam-se os produtos GLP (gás liquefeito de
petróleo), gás natural e amônia anidra. Em relação aos líquidos corrosivos, destacam-se
o ácido sulfúrico, o ácido clorídrico e a soda cáustica. Em relação a estas situações de
emergências, tem-se o solo, a água e o ar como os principais meios atingidos em
decorrência de acidentes, causando altos impactos ao homem e ao meio ambiente.
Ainda de acordo com a CETESB, desde 1999, o número anual de ocorrências
vem oscilando em torno de 200 ocorrências anuais, com exceção dos anos de 2007 e
2008 onde foram registrados 244 e 233 casos, respectivamente.
Em 2010, a CETESB atendeu a 266 emergências no transporte rodoviário de
produtos perigosos, o que representa um aumento de 36,4% em relação aos 195
atendimentos realizados em 2009.
Os veículos que realizam o transporte rodoviário de produtos que sejam por sua
natureza poluente ao meio ambiente devem, obrigatoriamente, exibir a simbologia nas
duas extremidades e nas duas laterais, como indicado na Figura 9. Os símbolos de peixe
e da árvore devem apresentar coloração preta com um fundo de cor branca ou uma cor
que contraste. Em relação às dimensões, devem respeitar, no mínimo 10 cm x 10 cm, já
2 mm representa a largura mínima da linha que compõe o losango.

Figura 9 - Simbologia para Substâncias que Apresentam Riscos ao Meio Ambiente.

Fonte: Manual de Produtos Perigosos, 2020, p. 23.

Independente do material de utilizado, o símbolo deve ser capaz de ser resistente


a quaisquer condições climáticas, não havendo perda de eficiência em relação à sua
função.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Nesta parte serão apresentados os caminhos adotados para se chegar aos


resultados da pesquisa.
3.1 METODOLOGIA DA PESQUISA

Esta pesquisa quanto à finalidade ou natureza considera-se como sendo básica,


satisfazendo a necessidade de gerar conhecimentos novos, sem preocupação com uma
aplicação prática prevista, sem levar a verdades universais (RODRIGUES, 2007).
Em relação à abordagem do problema de pesquisa foi realizada uma pesquisa
qualitativa. O Transporte de Cargas Perigosas no Brasil, onde novos fatos e
conhecimentos serão levantados para a compreensão e resolução do problema em
questão, admitindo assim, caráter qualitativo (DE MACEDO, 1995, p. 12-13).
Já em relação aos objetivos tratou-se de uma pesquisa descritiva devido ao
problema de pesquisa. De acordo com Richardson (2007), trata-se de um estudo
descritivo, uma vez que pretende, por meio de uma pesquisa teórica, descrever O
Transporte de Cargas Perigosas sob a Perspectiva da NBR 7500.
Quanto aos procedimentos técnicos para coleta de dados bem como os
instrumentos de pesquisa utilizados no trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica,
pois ocorreu mediante a consulta de artigos científicos, revistas acadêmicas, livros,
monografias, entre outros, almejando-se domínio de conhecimento sobre o objeto de
estudo. Também se realizou uma pesquisa documental, com consulta a documentos,
dados secundários, como sendo os Manuais de Produtos Perigosos de 2017 e 2020
respectivamente.

3.2 DESENVOLVIMENTO DA TEMÁTICA

O desenvolvimento da temática do presente artigo foi possível por meio da


pesquisa bibliográfica, exploratória com consulta a sites como Google Acadêmico,
SciELO, DEDALUS USP, usando artigos científicos, monografias, teses de doutorado,
dissertações de mestrado, simpósios, anais e revistas científicas. Utilizou-se para
consulta deste material das palavras-chave: transporte rodoviário; produtos perigos e
cargas perigosas.
Foi realizada uma pesquisa também documental por meio do Manual de
Produtos Perigosos de 2017 do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e do
Manual de Identificação de Produtos Perigosos de 2020 da Divisão de Emergências
Ambientais (DEAMB).
Também se usou do conhecimento das legislações que cercam o transporte de
cargas perigosas através do Diário Oficial da União dos anos de 1988, 2001, 2004,
2008, 2009 e 2012.
Para análise dos dados coletados foi feita a seguinte categorização: NBR e o
transporte de cargas perigosas no Brasil; Produtos perigosos com suas respectivas
definições e o impacto ambiental.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Serão apresentados os resultados da coleta de dados bem como suas respectivas


análises.

4.1 CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS

Como já citado, a classificação dos produtos perigosos acontece de acordo com


o Quadro 1 a seguir.
Quadro 1 – Classes e Subclasses de Produtos Perigosos.

Classificação Subclasse Definições


Substâncias e artefatos que correm risco de explosão
1.1
em massa.
Substâncias e artefatos com risco de projeção, mas
1.2
sem risco de explosão em massa.
Substâncias e artefatos com risco predominante de
Classe 1 1.3
fogo.
Substâncias Explosivas
Substâncias e artefatos que não apresentam risco
1.4
significativo.
1.5 Substâncias pouco sensíveis.

1.6 Substâncias extremamente insensíveis.

2.1 Gases inflamáveis.


Classe 2
2.2 Gases não-inflamáveis ou não tóxicos.
Gases
2.3 Gases tóxicos.
Classe 3
- Líquidos inflamáveis.
Líquidos Inflamáveis
Sólidos inflamáveis.
4.1
4.2 Substâncias sujeitas à combustão espontânea.
Classe 4
Sólidos Inflamáveis
Substâncias que, em contato com água, emitem
4.3
gases inflamáveis.

Classe 5 5.1 Substâncias oxidantes.


Substâncias Oxidantes
e Peróxidos Orgânicos 5.2 Peróxidos orgânicos.

Classe 6 6.1 Substâncias tóxicas ou venenosas.


Substâncias Tóxicas e
Substâncias Infectantes 6.2 Substâncias infectantes.

Classe 7
- Qualquer material ou substância que emite radiação.
Materiais Radioativos
Classe 8 Substâncias que causam danos quando entram em
-
Substâncias Corrosivas contato com tecidos vivos.
Classe 9
Apresentam risco que não é abrangido por nenhuma
Substâncias e Artigos -
das outras classes.
Perigosos Diversos
Fonte: Elaborado pelos autores, 2021.

Ainda de acordo com o Quadro 1, pode-se observar que são classificados em 9


classes e suas respectivas subclasses.

4.2 IDENTIFICAÇÃO DE RISCO DOS PRODUTOS PERIGOSOS

De acordo com o Quadro 2 abaixo, pode-se observar que um produto perigoso


pode vir a ter uma grande variação, que é representada por algarismos e pela letra X.
Quadro 2 – Número de Risco.
Número de Risco Significado
263 Gás tóxico e inflamável
Sólido inflamável que reage perigosamente com
X423
água
33 Líquido muito inflamável
30 Líquido inflamável
Fonte: Elaborado pelos autores, 2021.

Quando o número de risco vier precedido pela letra X indica que aquele produto
não pode ser usado juntamente à água, a não ser que um especialista aprove. A repetição
de um número indica qual a intensidade do risco do produto. Já quando o produto não
indicar risco secundário, o segundo algarismo será o 0.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo sobre o transporte rodoviário de cargas perigosas sob a reflexão da


NBR 7500 inicialmente teve sua hipótese confirmada em relação ao fato de que, quanto
mais rigorosos os procedimentos, os quais cercam esse modal, menores os riscos de
prejuízos ambientais.
O objetivo geral de demostrar e explicar como ocorre o processo de
identificação correto para o transporte rodoviário das cargas perigosas foi alcançado
com sucesso através dos objetivos específicos sob a ótica da NBR 7500 de 2001 com
auxílio da ANTT de 2004.
Constatou-se também que toda a legislação para o transporte desse tipo de carga
requer muitos documentos e até um curso específico dos motoristas, acaba minimizando
os possíveis danos ao meio ambiente a ao ser humano.
Como sugestão de trabalho sequente temos, a continuidade de uma análise
comparativa entre a NBR 8 286 e à em questão, a NBR 7500 e suas respectivas
mudanças características, já que as duas servem para o emprego da sinalização do
transporte de cargas perigosas.

REFERÊNCIAS

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de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do
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