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CENTRO DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADAS


TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

LETÍCIA MANDUCA

LOGÍSTICA:
O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS

LONDRINA
2012

LETÍCIA MANDUCA
2

LOGÍSTICA:
O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS

Projeto Interdisciplinar de Curso apresentado à


Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como
requisito parcial para a Obtenção do título de
Tecnólogo em Logística.
Orientador: Prof° Dr. João Carlos Ignácio

LONDRINA
2012

LETÍCIA MANDUCA
3

LOGÍSTICA:
O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS

Projeto Interdisciplinar de Conclusão de Curso aprovado, apresentado à UNOPAR –


Universidade Norte do Paraná, no Centro de Ciências Empresariais e Sociais
Aplicadas, como requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo em
Logística, com nota final igual a ________, conferida pela banca Examinadora
formada pelos professores:

___________________________________________________________________
__
Prof. Dr. João Carlos Ignácio – Orientador
Universidade Norte do Paraná

___________________________________________________________________
_
Prof. MSc. Ana Maria Gonçalves
Universidade Norte do Paraná

___________________________________________________________________
_
Prof. MSc. Luiz Fernando Vieira
Universidade Norte do Paraná

Londrina, _____ de _____ de 2012.


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MANDUCA, Leticia. Logística: O Transporte de Cargas Perigosas, 2012. 51 f.


Projeto Interdisciplinar (Tecnologia em Logística) – Centro de Ciências Empresariais

e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2012.

RESUMO

A área de Logística é muito abrangente com diversas subdivisões ou tema, dentro


dela, existe a subdivisão a ser tratada como “Transporte de Cargas Perigosas”, este
trabalho apresenta uma pesquisa sobre o tema considerado principal que tanto se
fala hoje em dia, seus cuidados, seus perigos e suas vantagens através de
levantamento bibliográfico sobre o tema. Destacar a importância do setor e sua
participação no mercado no cenário atual dentro de toda logística; conhecendo
assim as técnicas, leis e regulamentação que regem o transporte de cargas
perigosas e sua expedição e identificando através de pesquisa bibliográfica o
funcionamento da logística em geral, tendo assim uma conclusão concisa em cima
do tema sugerido, como por exemplo, as dificuldades encontradas e sugestões de
melhorias ao pesquisar um tema que hoje em dia se encontra em destaque no meio
e que é tão importante atualmente para o funcionamento de diversos setores no
país.

Palavras-chave: Carga perigosa, Transporte, Logística, Regulamentação.


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Manduca, Leticia. Logistics: The Transportation of Dangerous Goods, 2012. 51f.


Interdisciplinary Project (Technology in Logistics) - Centre for Applied Business and
Social Sciences, University north of Paraná, Londrina, 2012.

ABSTRACT

The area of logistics is very comprehensive with many subdivisions or theme, within
it, there is a subdivision to be treated as "Transportation of Dangerous Goods", this
paper presents a survey on the main topic considered is so much talk today, their
care, its dangers and its advantages over the literature on this subject. Highlighting
the importance of the sector and its market share in the current scenario within the
entire logistics, knowing well the techniques, laws and regulations governing the
transport of dangerous goods and their shipment and identified through literature
search operation in logistics in general and thus a concise conclusion upon the
theme suggested, for example, the difficulties encountered and suggestions for
improvements to research a topic that today is highlighted in the middle and that is so
important today for the operation of various sectors in the country.

Keywords: Dangerous Goods, Transport, Logistics, Regulatory.


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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres.

FEPAM Fundação Estadual de Proteção Ambiental – RS.

FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico.

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia e Normalização e Qualidade Industrial.

UNOPAR Universidade Norte do Paraná.

ONU Organização das Nações Unidas.


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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................8
2. JUSTIFICATIVA....................................................................................................9
3. OBJETIVOS........................................................................................................10
3.1. OBJETIVO GERAL.......................................................................................10
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................10
4. METODOLOGIA.................................................................................................11
4.1. CARACTERIZAÇÃO DO TEMA...................................................................11
4.2. PERSPECTIVA DO ESTUDO......................................................................11
4.3. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO.......................................................................11
4.4. LIMITAÇÕES DO ESTUDO..........................................................................11
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................13
5.1. CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS....................................14
5.1.1. CLASSIFICAÇÃO DE NUMERO DE RISCO PARA CARGAS
PERIGOSAS.......................................................................................................16
5.2. REGULAMENTAÇÕES INTERNACIONAIS PARA O TRANSPORTE DE
PRODUTOS PERIGOSOS.....................................................................................20
5.2.1. INSTRUMENTOS LEGAIS PARA O TRANSPORTE DE CARGAS
PERIGOSAS.......................................................................................................21
5.2.2. LEGISLAÇÃO PARA O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS....22
5.3. TIPOS DE INFRAÇÃO PARA CARGAS PERIGOSAS................................24
5.4. REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL PARA CARGAS PERIGOSAS.................26
5.5. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA PARA PRODUTOS
QUIMICOS............................................................................................................. 28
6. CONCLUSÕES FINAIS......................................................................................37
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 39
ANEXO A – TERMO DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL...............................40
ANEXO B – FORMULÁRIO PARA TRANSPORTE DE CARGA PERIGOSA /
EMPRESA................................................................................................................. 41
ANEXO C – FORMULÁRIO TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEIS..........................44
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1. INTRODUÇÃO

Partindo do princípio de que Logística se entende como a área que é


responsável para a execução de todas as atividades da empresa provendo recursos,
equipamentos e informações; tendo que ela administra os recursos materiais,
financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde a
compra e entrada de materiais, o planejamento de produção, o armazenamento, o
transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando
informações.

"Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de


Abastecimento que planeja, implementa e controla o
fluxo e armazenamento eficiente e econômico de
matérias-primas, materiais semiacabados e produtos
acabados, bem como as informações a eles relativas,
desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o
propósito de atender às exigências dos clientes"
(Carvalho, 2002, p. 31).

Ainda, citando Carvalho, a logística é dividida em dois tipos de atividades,


as principais e as secundárias (Carvalho, 2002, p. 37):

 Principais: Transportes, Gerenciar os Estoques, Processamento de


Pedidos.
 Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem,
Obtenção / Compras, Programação de produtos e Sistema de informação.

Dentro das atividades principais que se encontra a logística, o presente


trabalho visa apresentar aspectos gerais e levantamento bibliográfico sobre o tema
de Transporte de Cargas Perigosas.
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2. JUSTIFICATIVA

Hoje em dia a preocupação com o meio ambiente e suas consequências


tem afetado muito o setor logístico no quesito de se buscar uma melhoria na área;
esta que faz funcionar o país através das movimentações de cargas primordiais aos
diversos setores e também para nós consumidores finais.

Tendo a área de Logística uma grande abrangência com diversas


subdivisões ou temas, como por exemplo, logística integrada, logísticos reversos e
vários outros itens ligados a transporte de mercadorias, entrega-recebimento e
expedição; o tema a ser tratado se baseia em “Transporte de Cargas Perigosas”,
visando uma pesquisa sobre o tema considerado principal que tanto se fala hoje em
dia, seus cuidados, seus perigos através de levantamento bibliográfico sobre o tema
que é hoje de suma importância para diversos setores industriais no Brasil, como por
exemplo, produtos químicos, petróleo e seus derivados, onde temos várias
regulamentações e leis que regem toda a logística para a segurança de todos, pois
sem a entrega segura deles não há como dar procedimento e continuação ao
processo.
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3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

Elaborar um estudo dentro do tema sugerido através de levantamento


bibliográfico, gráficos, figuras e apresentar uma conclusão em cima do que foi
colhido.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Destacar a importância do setor e sua participação no mercado no


cenário atual;
 Conhecer as técnicas e a leis que regem o transporte de cargas
perigosas e sua logística;
 Identificar através de pesquisa bibliográfica o funcionamento da
logística de cargas perigosas;
 Concluir através dos dados pesquisados a relevância do tema no
mercado.
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4. METODOLOGIA

4.1. CARACTERIZAÇÃO DO TEMA

Produto perigoso é toda e qualquer substância que, dadas, às suas


características físicas e químicas, possa oferecer, quando em transporte, riscos a
segurança pública, saúde de pessoas e meio ambiente de acordo com os critérios
de classificação da ONU, publicados através da Portaria nº 204/97 do Ministério dos
Transportes. A classificação desses produtos é feita com base no tipo de risco que
apresentam que são cargas identificadas pelo painel laranja obrigatório dos quase
3.100 produtos considerados perigosos, que na maioria são constituídos por
combustível (álcool, gasolina, querosene, etc.) e produtos corrosivos, como soda
cáustica e ácido sulfúrico, portando o Transporte de Cargas Perigosas trata
exatamente disso, de como o produto chega ao destino sem riscos ao ambiente ou à
população através de todas as legislações vigentes e toda a operação logística.

4.2. PERSPECTIVA DO ESTUDO

O estudo do tema sobre o Transporte de Cargas Perigosas será feito através


de pesquisa de levantamento bibliográfico, com apresentação de dados colhidos em
livros, internet e revistas da área, com a apresentação da conclusão final através da
análise dos dados coletados.

4.3. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

O estudo será feito especificamente em bibliotecas – a que a faculdade


dispõe e as demais da cidade, buscando também informações em jornais e revistas
específicas em bancas de jornal, podendo ser estendida em pesquisas em sites da
internet.

4.4. LIMITAÇÕES DO ESTUDO


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As dificuldades que poderão ser encontradas na realização da


pesquisa bibliográfica são relacionadas à falta de livros e/ou material em bibliotecas
das proximidades e fontes seguras, que tenham um bibliografia completa, na
internet.
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5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo José Vicente C. Filho e Ricardo Silveira Martins no livro “Gestão


Logística do Transporte de Cargas’’ 2001, pag.195, o sistema de cargas concentra-
se na circulação de bens, medidos em termos de remessas de produtos, tendo uma
descrição completa:

 Classificação ou descrição do produto;


 Estado do produto;
 Peso do Carregamento;
 Volume do Carregamento;
 Valor da carga;
 Número de peças ou itens individuais no carregamento;
 A perecibilidade, fragilidade, grau de periculosidade e outras
características do produto que possam significar cuidados especiais no manuseio
e/ou transporte;
 A urgência do carregamento, sua regularidade ou sazonalidade ou
outras características que possam significar atenção especial pelo responsável por
seu transporte; e;
 A frequência com que é despachado, que pode ter implicações para o
embarcador, recebedor ou operador de transporte em termos de equipamento,
controle, etc.

O transporte de produtos perigosos parte de uma operação que apresenta


uma série de riscos uma vez que estes produtos estão sujeitos a uma gama de
situações pela grande combinação de fatores adversos tais como: estado das vias,
traçado, manutenções da carga, volume de tráfego, sinalização, condições
atmosféricas, estado de conservação do veículo, experiência do condutor.

“Risco pode significar “perigo ou possibilidade de perigo”


ou ainda, com uma notação jurídica, a possibilidade de
perda ou responsabilidade pelo dano” (HOLANDA A.
REAL, 2000).

Assim, primeiramente vamos à classificação de produtos dados como


perigosos que são os que podem ter propriedades explosivas, inflamáveis,
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oxidantes, tóxicas, corrosivas, radioativas, infectantes ou perigosas, podendo


também afirmar tratar-se de atividade potencialmente causadora de significativa
degradação do meio ambiente.

5.1. CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS

A classificação adotada para os produtos considerados perigosos, feita com base no


tipo de risco que apresentam e conforme as Recomendações para o Transporte de
Produtos Perigosos das Nações Unidas, sétima edição revista, 1991, compõe-se
das seguintes classes, definidas nos itens 1.1 a 1.9:

Quadro 1 – CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS SEGUNDO ONU

Classe 1 - EXPLOSIVOS
GASES, com as seguintes subclasses:
Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis;
Classe 2 -
Subclasse 2.2 - Gases não-inflamáveis, não-tóxicos;
Subclasse 2.3 - Gases tóxicos.
Classe 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Esta classe se subdivide em:
Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis;
Classe 4 - Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas a combustão espontânea;
Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem gases
inflamáveis.
Esta classe se subdivide em:
Classe 5 - Subclasse 5.1 - Substâncias oxidantes;
Subclasse 5.2 - Peróxidos orgânicos.
Esta classe se subdivide em:
Classe 6 - Subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas (venenosas);
Subclasse 6.2 - Substâncias infectantes.
Classe 7 - MATERIAIS RADIOATIVOS
Classe 8 - CORROSIVOS
Classe 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS.
Fonte: ONU
OBS. Os produtos das Classes 3, 4, 5 e 8 e da Subclasse 6.1 classificam-se, para fins de
embalagem, segundo três grupos, conforme o nível de risco que apresentam:
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- Grupo de Embalagem I - alto risco;


- Grupo de Embalagem II - risco médio; e
- Grupo de Embalagem III - baixo risco.

Figura 1 - Rótulos de Risco

Fonte: ONU
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Entende-se até o momento, pelo estudo levantado sobre o tema de


cargas perigosas, que toda a logística em cima desses produtos é voltada para a
necessidade que temos hoje em dia na utilização dos mesmos, e por consequência
verifica-se que a cada dia vem partindo da área ambiental uma grande preocupação
ao meio ambiente, o que sugere cada vez mais legislações ferrenhas e de altíssima
cobrança para as empresas que fazem tal trabalho.

5.1.1. CLASSIFICAÇÃO DE NUMERO DE RISCO PARA CARGAS PERIGOSAS

Devido ao sua periculosidade, também foi criado pela ONU os números


que indicam o tipo e a intensidade do risco, que são formados por dois ou três
algarismos. A importância do risco é registrada da esquerda para a direita e os
algarismos que compõem os números de risco têm o seguinte significado:

QUADRO 2 – NUMEROS DE RISCO SEGUNDO ONU

2 Emissão de gás devido a pressão ou a reação química.


Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases, ou líquido sujeito a auto
3 aquecimento.
4 Inflamabilidade de sólidos, ou sólidos sujeitos a auto aquecimento.
5 Efeito oxidante (favorece incêndio).
6 Toxicidade.
7 Radioatividade.
8 Corrosividade.
9 Risco de violenta reação espontânea.

Fonte- ONU

TABELA 1 – IDENTIFICAÇÃO DE RISCO SEGUNDO ONU


20 Gás inerte.
22 Gás refrigerado.
223 Gás inflamável refrigerado.
225 Gás oxidante (favorece incêndios), refrigerado.
23 Gás inflamável.
236 Gás inflamável, tóxico.
239 Gás inflamável, sujeito a violenta reação espontânea.
25 Gás oxidante (favorece incêndios).
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26 Gás tóxico.
265 Gás tóxico, oxidante (favorece incêndios).
266 Gás muito tóxico.
268 Gás tóxico, corrosivo.
286 Gás corrosivo, tóxico.

30 Líquido inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), ou líquido sujeito a auto


aquecimento.
323 Líquido inflamável, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis.

X33 Líquido inflamável, que reage perigosamente com água, desprendendo


gases inflamáveis (*).
33 Líquido muito inflamável (PFg < 23ºC ).
333 Líquido pirofórico.
X33 Líquido pirofórico, que reage perigosamente com água (*).
336 Líquido muito inflamável, tóxico.
338 Líquido muito inflamável, corrosivo.
Líquido muito inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água
X38
(*).
339 Líquido muito inflamável, sujeito a violenta reação espontânea.
36 Líquido sujeito a auto aquecimento, tóxico.
362 Líquido inflamável, tóxico, que reage com água, desprendendo gases
inflamáveis.
X32 Líquido inflamável, tóxico, que reage perigosamente com água,
desprendendo gases inflamáveis (*).
38 Líquido sujeito a auto aquecimento, corrosivo.

382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage com água, desprendendo gases
inflamáveis.
X32 Líquido inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água,
desprendendo gases inflamáveis (*).
39 Líquido inflamável, sujeito a violenta reação espontânea.
40 Sólido inflamável, ou sólido sujeito a auto aquecimento.
423 Sólido que reage com água, desprendendo gases inflamáveis.

X43 Sólido inflamável, que reage perigosamente com água, desprendendo


gases inflamáveis (*).
44 Sólido inflamável, que a uma temperatura elevada se encontra em estado
fundido.
446 Sólido inflamável, tóxico, que a uma temperatura elevada se encontra em
estado fundido.
46 Sólido inflamável, ou sólido sujeito a auto aquecimento, tóxico.
462 Sólido tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis.
48 Sólido inflamável, ou sólido sujeito a auto aquecimento, corrosivo.
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482 Sólido corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis.
50 Produto oxidante (favorece incêndios).
539 Peróxido orgânico, inflamável.
55 Produto muito oxidante (favorece incêndios).
556 Produto muito oxidante (favorece incêndios), tóxico.
558 Produto muito oxidante (favorece incêndios), corrosivo.

559 Produto muito oxidante (favorece incêndios), sujeito a violenta reação


espontânea.
56 Produto oxidante (favorece incêndios), tóxico.
568 Produto oxidante (favorece incêndios), tóxico, corrosivo.
58 Produto oxidante (favorece incêndios), corrosivo.

59 Produto oxidante (favorece incêndios), sujeito a violenta reação


espontânea.
60 Produto tóxico ou nocivo.
63 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC).
638 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), corrosivo.

639 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), sujeito a
violenta reação espontânea.
66 Produto muito tóxico.
663 Produto muito tóxico, inflamável (PFg até 60,5ºC).
68 Produto tóxico ou nocivo, corrosivo.
69 Produto tóxico ou nocivo, sujeito a violenta reação espontânea.
70 Material radioativo.
72 Gás radioativo.
723 Gás radioativo, inflamável.
73 Líquido radioativo, inflamável (PFg até 60,5ºC).
74 Sólido radioativo, inflamável.
75 Material radioativo, oxidante.
76 Material radioativo, tóxico.
78 Material radioativo, corrosivo.
80 Produto corrosivo.
X80 Produto corrosivo, que reage perigosamente com água (*).
83 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC).

X83 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), que reage
perigosamente com água (*).
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839 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), sujeito a violenta
reação espontânea.
X89 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), sujeito a violenta
reação espontânea e que reage perigosamente com água (*).
85 Produto corrosivo, oxidante (favorece incêndios).
856 Produto corrosivo, oxidante (favorece incêndios), tóxico.
86 Produto corrosivo, tóxico.
88 Produto muito corrosivo.
X88 Produto muito corrosivo, que reage perigosamente com água (*).
883 Produto muito corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC).
885 Produto muito corrosivo, oxidante (favorece incêndios).
886 Produto muito corrosivo, tóxico.
X86 Produto muito corrosivo, tóxico, que reage perigosamente com água (*).
89 Produto corrosivo, sujeito a violenta reação espontânea.
90 Produtos perigosos diversos.

(*) Não usar água, exceto com a aprovação de um especialista.

Fonte – ONU

Segundo a tabela, para maior entendimento, temos que:

- A letra "X" antes dos algarismos, significa que a substância reage


perigosamente com água.

- A repetição de um número indica, em geral, aumento da intensidade


daquele risco específico.

- Quando o risco associado a uma substância puder ser adequadamente


indicado por um único número, este será seguido por zero (0).
Durante as operações de transporte de cargas perigosas podem ocorrer inúmeras
situações e incidentes, potencial e adversamente modificadores do meio ambiente a
partir do rompimento de recipientes, embalagens ou tanques de acondicionamento,
como por exemplo: vazamentos; derrames; lançamentos; disposição; acúmulo ou
empoçamento; infiltração; emissão de artigos, agentes, substâncias, gases ou
vapores; incêndios; explosões, etc.; estas que podem ter ocorrências em zona rural
ou urbana; em vias e logradouros públicos; em estradas e viadutos e notadamente
os túneis de grande extensão, que por consequência geram danos como alteração
das características físicas, químicas, bióticas, culturais, artificiais e/ou antrópicas do
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meio ambiente; devido a tudo isso, que se tem todos os cuidados, regras específicas
e lei que regem todos o processo logístico do transporte das cargas perigosas.

5.2. REGULAMENTAÇÕES INTERNACIONAIS PARA O


TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

Hoje em dia é evidente que quanto maior a variedade entre os produtos


transportados, mais necessários se torna que o expedidor e o transportador
possuam um técnico que conheça as características específicas individuais e que
tenha domínio sobre a legislação vigente para que possa determinar as atribuições,
responsabilidades e corresponsabilidades na operação. Infelizmente na maioria dos
casos a complexidade deste conjunto associada ao comodismo diante do
desconhecido, leva à prática irregular expondo toda a sociedade a uma
vulnerabilidade que só é conhecida após a ocorrência de acidentes ambientais com
grande repercussão ou do consumo de produtos contaminados.

Para todo e qualquer tipo de transporte, seja ela uma simples entrega ou
uma carga que atravessa o país, há regulamentações específicas e fiscais que
regem a logística, no caso de transportar cargas perigosas e/ou de risco, as
aplicações das leis e regimentos praticamente dobram de cuidados específicos e
legislações vigente, como veremos a seguir.

Do ponto de vista do risco apresentado durante o transporte, podemos


considerar que:

Produto perigoso: são substâncias ou artigos que sejam perigosas ou


apresentem risco para a saúde das pessoas, para a segurança pública ou para o
meio-ambiente. Ex. combustível para veículos, explosivos, nitrogênio comprimido,
etc.

Carga perigosa: Carga de dimensões superiores àquelas determinadas


no Código de Trânsito Brasileiro ou Cargas com estiva ou amarração inadequada.
Exemplo: bobinas, pedras grandes dimensões, etc.

Portanto, um produto ou artigo é considerado perigoso para o transporte,


quando o mesmo se enquadrar numa das 9 (nove) classes de produtos perigosos
estabelecidas na RESOLUÇÃO nº 420, de 12/2/04 da Agência Nacional de
21

Transportes Terrestres - ANTT. Não necessariamente o produto tem que estar


nominado na Relação de Produtos Perigosos, constante da Parte 3, Capítulo 3.2 da
referida Resolução, pois esta possui entradas genéricas ou não especificadas (N.E.).
Quando este não estiver nominado, o expedidor ou o fabricante deve, conforme os
critérios estabelecidos para cada classe, verificar a partir das características físico-
químicas, se o seu produto se enquadra em uma delas.

A Regulamentação é complexa e possui vários instrumentos legais que


são publicados com o propósito de aperfeiçoar e melhorar as práticas operacionais
deste transporte. Normalmente os instrumentos técnicos são atualizados tomando
como referências as Recomendações das Nações Unidas (como vimos no tópico e
tabela acima), para esse tipo de transporte, que é revisada a cada dois anos, devido
à dinâmica de novas formulações e fabricação de produtos que constantemente são
comercializados para atender a demanda de uma população cada vez mais
dependente de tecnologias novas e de produtos industrializados.

5.2.1. INSTRUMENTOS LEGAIS PARA O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS

• Decreto-Lei nº 2.063 de 6/10/83 que dispõe sobre multas a serem


aplicadas por infrações à regulamentação para a execução dos serviços de
transporte rodoviário de cargas ou produtos perigosos; Fonte: DOU 7/10/83 p.
17.153;

- Regulamento do Transporte Rodoviário: Decreto n° 96.044, de


18/05/1988, que dispõe sobre o Regulamento para o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos; Fonte: DOU 19/05/88 p. 8.737/41;

- Regulamento do Transporte Ferroviário: Decreto nº 98.973 de


21/2/90, que aprova o Regulamento do Transporte Ferroviário de Produtos
Perigosos; Fonte: DOU 22/2/90 p. 3.594/97;

- Altera os Regulamentos dos Transportes Rodoviário e Ferroviário:


Decreto nº 4097, de 23/01/2002, que altera os art. 7º e 19 dos Regulamentos para o
transporte rodoviário (Decreto 96.044/88) e ferroviário (Decreto 98.973/02) de
produtos perigosos; Fonte: DOU 24/1/02 p.1/2;
22

- Acordo Internacional – Mercosul: Decreto n° 1.797, de 25/01/1996,


que dispõe sobre o Acordo de Alcance Parcial para Facilitação do Transporte de
Produtos Perigosos no Mercosul; Decreto n° 2.866, de 07/12/98, que aprova o
Regime de Infrações e Sanções Aplicáveis ao Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos no Mercosul; RESOLUÇÃO GMC 10/00 – MERCOSUL, que aprova as
Instruções para Fiscalização do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no
Mercosul; Portaria MT n° 22, de 19/01/01, que aprova as Instruções para
Fiscalização do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no Mercosul;
RESOLUÇÃO GMC 82/02 – MERCOSUL – que aprova as Instruções para a
Fiscalização do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos no Mercosul.

5.2.2. LEGISLAÇÃO PARA O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS

Para o transporte de cargas perigosas, como vimos acima, através de sua


especificação e grau, existe uma legislação específica pelo modal de transporte a
ser seguido, segundo a ONU, apesar de cada um ter seu próprio órgão responsável
para elaborar a legislação aplicável.

O transporte de resíduos perigosos, por exemplo, deve atender às


exigências prescritas para a classe ou subclasse apropriada, considerando os
respectivos riscos e os critérios de classificação constante destas instruções que
devem ser seguidas à risca para toda a logística acontecer de modo correto.

Portaria MT nº 204/1997, de 20/05/1997, publicada em 26/05/1997.


Aprova as Instruções Complementares aos Regulamentos dos Transportes
Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos (as Instruções foram publicadas,
na sua íntegra, no Suplemento ao Diário Oficial da União de n.º 98, de 26.05.1997),
onde o ministro de estado de transporte, interino, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e tendo
em vista o disposto no art. 3º do Decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988, e no art.
2º do Decreto nº 98.973, de 21 de fevereiro de 1990, resolve:

I - Aprovar as anexas Instruções Complementares aos Regulamentos dos


Transportes Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos.
23

II - Conceder os seguintes prazos para entrada em vigor das disposições


referentes aos padrões de desempenho fixados para embalagens:

a) três anos para embalagens novas; e

b) cinco anos para embalagens já produzidas, ou que venham a sê-lo no


prazo previsto na alínea anterior, e passíveis de reutilização.

III - Conceder prazo de dois anos, a partir da data de aprovação pelo


Conselho Nacional de Trânsito, para entrada em vigor do programa de reciclagem
periódica destinado a condutores de veículos automotores utilizados no transporte
de produtos perigosos.

IV - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as


Portarias nº 291, de 31 de maio de 1988, e nº 111, de 5 de março de 1990, e demais
disposições em contrário.

Assim, para se transportar uma carga dada como perigosa, o responsável


pela sua entrega, ou seja, o motorista do caminhão, segundo o site
www.ocarreteiro.com.br, lista uma série de itens obrigatórios que o motorista deve
ter em mãos:

• Documento Fiscal: deve apresentar o número da ONU, nome do


produto, classe de risco e declaração de responsabilidade do expedidor de produtos
perigosos.

• Ficha de Emergência: deve conter informações sobre a classificação


do produto perigoso, risco que apresenta e procedimentos em caso de emergência,
primeiros socorros e informações ao médico.

• Envelope para Transporte: apresenta os procedimentos genéricos


para o atendimento emergencial, telefones úteis e identificação das empresas
transportadoras e expedidoras dos produtos perigosos.

• Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos


Perigosos à Granel: documento expedido pelo INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia e Normalização e Qualidade Indústrial) empresa por ele credenciada, que
comprova a aprovação do veículo (caminhão, caminhão trator e chassis porta
contêiner) ou equipamento (tanque, vaso para gases, etc) para o transporte de
produtos perigosos à granel (sem embalagem). Para o transporte de carga
24

fracionada (embalada) este documento não é obrigatório. Também não é exigido


para o contêiner-tanque.

• Certificado de Conclusão do Curso de Movimentação de Produtos


Perigosos - MOPP: somente é obrigatório o porte deste documento, quando o
campo de observações da Carteira Nacional de Habilitação não apresentar a
informação “Transportador de Carga Perigosa”. Esta informação deve ser inserida
no ato da renovação do exame de saúde do condutor.

• Guia de Tráfego: obrigatório para o transporte de Produtos Controlados


pelo Exército (explosivo, entre outros).

• Declaração do Expedidor de Material Radioativo e Ficha de


Monitoração da Carga e do Veículo Rodoviário: obrigatório para os produtos
classificados como radioativos, expedido pela CNEN (Comissão Nacional de Energia
Nuclear).

5.3. TIPOS DE INFRAÇÃO PARA CARGAS PERIGOSAS

Para o transporte de cargas perigosas, a legislação específica que existe


para este tipo de logística, já vimos que é muito criteriosa quanto as questões de
infração, temos, podemos citar, por exemplo:

Tabela 2 – INFRAÇÕES CARGAS PERIGOSAS

• Transportar produto cujo deslocamento rodoviário seja proibido pelo


Ministério dos Transportes;
• Transportar produto perigoso a granel que não conste do Certificado de
Capacitação (produtos a granel);
• Transportar produto perigoso a granel em veículo desprovido de Certificado
617
de Capacitação válido;
UFIR
• Transportar, juntamente com produto perigoso, pessoas, animais, alimentos
ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal ou, ainda,
embalagens destinadas a estes bens;
• Transportar produtos perigosos incompatíveis entre si, apesar de advertido
pelo expedidor.
25

• Não der manutenção ao veículo ou ao seu equipamento;


• Transportar produtos cujas embalagens se encontrem em más condições;
• Não adotar, em caso de acidente ou avaria, as providências constantes da
308,5
Ficha de Emergência e do Envelope para o Transporte;
UFIR
• Transportar produto a granel sem utilizar o tacógrafo ou não apresentar o
disco à autoridade competente, quando solicitado.

• Transportar carga mal estivada;


• Transportar produto perigoso em veículo desprovido de equipamento para
situação de emergência e proteção individual;
• Transportar produto perigoso desacompanhado de Certificado de
Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel;
• Transportar produto perigoso desacompanhado de declaração de
responsabilidade do expedidor aposta no Documento Fiscal;
• Transportar produto perigoso desacompanhado de Ficha de Emergência e 123,4
Envelope para o Transporte; UFIR
• Transportar produto perigoso sem utilizar, nas embalagens e no veículo,
rótulos de risco e painéis de segurança em bom estado e correspondente ao
produto transportado;
• Circular em vias públicas nas quais não seja permitido o trânsito de veículos
transportando produto perigoso;
• Não dar imediata ciência da imobilização do veículo em caso de emergência,
acidente ou avaria.

FONTE – www.ocarreteiro.com.br

Gráfico 1 - Número de ocorrências de acidentes com transporte de cargas perigosas


atendidos pelo serviço de emergência da FEPAM por tipo de transporte
(ocorrências/ano).
26

Fonte: FEPAM/ Emergência Ambiental.

Portando toda empresa que trabalha com a logística de transportes perigosos, deve
atentar-se muito bem as leis e regulamentações que tecem sobre elas para não
cometer erros e ter que arcar com os prejuízos. Todos os órgãos envolvidos no
processo devem se conscientizar-se a respeito dos perigosos que ela oferece ao
longo do processo, certos de que existe a necessidade do uso dos mesmos nas
indústrias de modo geral.

5.4. REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL PARA CARGAS PERIGOSAS

Pelo que temos em livros de pesquisa, a logística tradicional não agrega


valores ambientais e tem sua preocupação voltada para minimizar o custo e
maximizar ganhos no setor privado; porém algumas ações podem ser tomadas
visando essa minimização de impacto ambiental em diversos setores da ceia
logística, segundo CAIXETA-FILHO, pg. 216:

 Canal de entrada - atividades envolvidas: recebimento, estocagem e


movimentação de matérias-primas – atitudes: consolidação de cargas, análise do
melhor modo de transporte a ser utilizada, utilização de contêineres reutilizáveis
padronizados, layout dos depósitos;
27

 Transformação – atividade envolvida: transformar a matéria-prima em


um bem acabado – atitudes: tipo de embalagem a ser utilizada;
 Canal de Saída – atividades envolvidas: distribuição física – atitudes:
localização estratégica do depósito, consolidação dos depósitos em um centro de
distribuição.

Dentro de toda a parte burocrática do sistema de logística de cargas


perigosas, verificou-se também a obrigatoriedade de se ter em mãos todos os
formulários da parte que se entende como ambiental, visto que o primeiro passo
para a regularização ambiental é o preenchimento do Formulário Integrado de
Caracterização do Empreendimento (FCE), como podemos observar nos Anexos A,
B E C..

Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Indústrias Químicas


(Abiquim), a quantidade de acidentes com produtos químicos transportados pelas
rodovias brasileiras aumentou 25% em 2007. "Para cada 10 mil viagens realizadas,
em 2007, 2,5 ocorrências envolvendo cargas perigosas foram constatadas", afirma
Antonio Rollo, coordenador da Comissão Executiva do Atuação Responsável, um
dos programas desenvolvidos pela Abiquim para conscientizar, treinar e fiscalizar as
transportadoras e empresas parcerias do ramo químico. Rollo estima que 60% das
46 milhões de toneladas de produtos químicos fabricados no país anualmente sejam
transportados pelas rodovias. E que a média da idade da frota dos veículos usados
com essa finalidade seja de 12 anos.

As inspeções e certificações de veículos transportadores de produtos


químicos feitos pelo Ipem-SP também aumentaram do ano passado para cá. Em
2007, 3.433 caminhões a granel, levando produtos não embalados, foram
fiscalizados. Desses, 1.116 foram autuados, em 146 operações realizadas em São
Paulo. De janeiro a junho deste ano, 2.256 passaram pelo controle e 807 deles
foram autuados. "Já fizemos 92 operações, mas pretendemos chegar a 200 até o fim
do ano", afirma Antônio Lourenço Pancieri, superintendente do Ipem-SP.

Apesar dos danos ambientais às vezes irreparáveis que esses


vazamentos podem causar quando próximos de mananciais, por exemplo, ainda não
há um programa nacional privado para melhoria de condições de segurança de
cargas perigosas, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias
28

(ABCR). Ações de responsabilidade ambiental e civil específicas para cargas


perigosas têm de partir de iniciativas das concessionárias e das empresas e
associações de segmentos potencialmente problemáticos. Desde 1998, quando a
Nova Dutra começou a administrar a rodovia que liga as duas maiores cidades do
país, São Paulo e Rio de Janeiro, um plano de atendimento de emergias especial foi
desenvolvido e a concessionária passou a fazer uma fiscalização conjunta junto da
Polícia Rodoviária Federal. "De lá pra cá as irregularidades diminuíram muito
enquanto as informações de ocorrências aumentaram, por conta da preocupação
maior com os danos causados", afirma Sérgio Bologniesi, gerente da área de
segurança e meio ambiente da Nova Dutra, onde cerca de 40 acidentes com cargas
perigosas acontecem por ano.

5.5. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA PARA PRODUTOS


QUIMICOS

Dentro de toda a legislação específica de cargas, também encontramos a


FISPQ (Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos) de um
determinado composto químico ou mistura contém dados sobre suas propriedades,
riscos de uso e medidas de proteção e segurança à saúde e ao meio ambiente. Em
alguns países, esse documento é chamado de MSDS (Material Safety Data Sheet).

A ABNT NBR 14725 (28/01/2002) apresenta diretrizes para elaboração e


preenchimento da FISPQ, além da distribuição de seu conteúdo em 16 seções, cuja
terminologia, numeração e sequência não devem ser alteradas, portanto a FISPQ
deve conter a seguinte estrutura:

1 - Identificação do produto e da empresa;

2 - Composição e informações sobre os ingredientes;

3 - Identificação de perigos;

4 - Medidas de primeiros-socorros;

5 - Medidas de combate a incêndio;

6 - Medidas de controle para derramamento ou vazamento;

7 - Manuseio e armazenamento;
29

8 - Controle de exposição e proteção individual;

9 - Propriedades físico-químicas;

10 - Estabilidade e reatividade;

11 - Informações toxicológicas;

12 - Informações ecológicas;

13 - Considerações sobre tratamento e disposição;

14 - Informações sobre transporte;

15 - Regulamentações;

16 - Outras informações.

Segue um exemplo de FISPQ, obtido do site da Petrobras, sobre o Gás


Líquido, um dos muitos produtos que oferecem tido como carga perigosa e que
consequentemente há obrigatoriedade do documento:
30

FIGURA 2 – EXEMPLO DE FISPQ

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO – FISPQ

Nome do Produto: G.L.P. Página 1 de 7


Data: 31/01/2011 Nº da FISPQ: 9000113 Revisão: 1-11

1. Identificação do produto e da empresa.


Nome do produto: G.L.P.
Código interno de identificação: 9000113
Nome da empresa: Liquigás Distribuidora S.A
Endereço: Av. Paulista, 1842, 3º andar - Condomínio CETENCO PLAZA - Torre Norte, São
Paulo - SP - Brasil - CEP: 01310-923
Telefone: (11) 3703-2000 - 08000-24-44-33
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2. Identificação de perigos.
Perigos mais importantes
Efeitos do produto
- Efeitos adversos à saúde humana: Produto asfixiante.
- Perigos físicos e químicos: Gás inflamável.
Perigos específicos: Produto inflamável e nocivo.
Principais sintomas: Em altas concentrações pode provocar dores de cabeça, tonteiras,
sonolência e perda da consciência.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

3. Composição e informações sobre os ingredientes.


Nome químico ou comum: Mistura de hidrocarbonetos.
Sinônimos: Gás de cozinha, gás liquefeito de petróleo.
Registro CAS: 68476-85-7.
Ingredientes que contribuam para o perigo: Propano (CAS 74-98-6): 40 - 60 % (v/v).
Butano (CAS 106-97-8): 40 - 60 % (v/v).
Etano (CAS 74-84-0), e mais leves: máx 11% (v/v).
Pentano (CAS 109-66-0), e mais pesados: 0,5 - 2,0 % (v/v).
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

4. Medidas de primeiros socorros.


Inalação: Remover a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver respirando, aplicar
respiração artificial. Se a vítima estiver respirando, mas com dificuldade, administrar
oxigênio a uma vazão de 10 a 15 litros/minuto. Procurar assistência médica imediatamente,
levando o rótulo do produto, sempre que possível.
Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele
com água em abundância, por pelo menos 20 minutos, preferencialmente sob chuveiro de
emergência. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo, sempre que
possível.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 20
minutos, mantendo as pálpebras separadas.
31

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO – FISPQ


Nome do Produto: G.L.P. Página 2 de 7
Data: 31/01/2011 Nº da FISPQ: 9000113 Revisão: 1-11

Usar um lavador de olhos. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do


produto, sempre que possível.
Ingestão: Não se aplica, (produto gasoso).
Notas para o médico: Asfixiante simples. Em caso de contato com a pele e/ou com os
olhos, não use água quente.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5. Medidas de combate a incêndio.
Meios de extinção apropriados: Neblina d'água, extintores de pó químico e bloqueio do
fluxo de gás (caso seja possível sem risco)
Meios de extinção inapropriados: O uso de extintores de CO2 e espuma mecânica não
são indicados devido à baixa eficiência dos mesmos.
Perigos específicos: Extremamente inflamável: pode inflamar-se com calor, fagulhas ou
chamas. Os vapores podem deslocar-se até uma fonte de ignição e provocar retrocesso de
chamas.
Métodos específicos: Manter-se longe dos tanques. Se possível combater a favor do
vento. Não extinguir o fogo antes de estancar o vazamento. Em caso de fogo intenso em
área de carga, usar mangueiras com suporte manejadas à distância ou canhão monitor. Se
isso não for possível, abandonar a área e deixar queimar. Resfriar o recipiente com neblina
d'água, utilizando dispositivo manejado à distância, mesmo após a extinção do fogo.
Remover os recipientes da área de fogo, se isso puder ser feito sem risco.
Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com
suprimento de ar.

6. Medidas de controle para derramamento ou vazamento.


Precauções pessoais:
- Remoção de fonte de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas,
fagulhas, chamas e não fumar na área de risco. Isolar o escapamento de todas as fontes de
ignição.
- Controle de poeira: Não se aplica (produto gasoso).
- Prevenção da inalação e do contato:
com a pele, mucosas e olhos: Usar botas, roupas e luvas impermeáveis, óculos de
segurança heméticos para produtos químicos e proteção respiratória adequada.
Precauções ao meio ambiente: Estancar o vazamento se isto puder ser feito sem risco.
Métodos para limpeza
- Recuperação: Não se aplica (produto gasoso).
Nota: Contatar o Órgão ambiental local, no caso de vazamento.
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7. Manuseio e armazenamento.
Manuseio
- Medidas técnicas: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o
exigirem. Todos os elementos condutores do sistema em contato com o produto devem ser
aterrados eletricamente. Usar ferramentas anti-faiscantes.
- Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual
(EPI) para evitar o contato direto com o produto.
Orientações para manuseio seguro: Manipular respeitando as regras gerais de segurança
e higiene industrial.
Advertência: Não fumar nas áreas de trabalho.
Armazenamento Apropriados: O armazenamento do GLP deve ser feito em local fresco e
bem ventilado, distante de fontes de ignição, das áreas de estocagem de produtos
incompatíveis e de áreas de produção.
Inapropriados: O armazenamento do GLP não deve ser feito em local confinado,
quente, próximo de fontes de ignição e de áreas de estocagem de produtos
incompatíveis.
Condições de armazenamento adequadas: Armazenar em tanques cilíndricos horizontais
de aço carbono, à temperatura ambiente, sob pressão, confeccionados conforme normas
técnicas especificas.
Produtos e materiais incompatíveis: Agentes oxidantes como: cloro, bromo, flúor entre
outros.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

8. Controle de exposição e proteção individual.


Medidas de controle de engenharia: Manipular o produto em local com boa ventilação
natural ou mecânica, de forma a manter a concentração de vapores inferiores ao limite de
tolerância.
Parâmetros de controle.
- Limites de exposição ocupacional.
- Valor limite (Brasil, Portaria MTb 3214/78, NR-15 - Anexo 11): G.L.P.: limite de
tolerância - média ponderada (48 h/semana) = Não disponível.
limite de tolerância - valor máximo = Não disponível.
- Valor limite (EUA, ACGIH) G.L.P.: TLV/STEL = Não disponível.
TLV/TWA = 1000 ppm.
- valor limite (EUA,NIOSH) G.L.P: IDLH: 19.000 ppm.
Equipamento de proteção individual
- Proteção respiratória: Em altas concentrações, usar equipamento de respiração
autônomo ou conjunto de ar mandado.
- Proteção das mãos: luvas de pvc em atividades de contato direto com o produto.
- Proteção dos olhos: nas operações onde possam ocorrer projeções ou respingos,
recomenda-se o uso de óculos de segurança ou protetor facial.
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- Proteção da pele e do corpo: em atividades com risco de contato, usar roupas de manga
comprida para prevenir queimadura por baixa temperatura.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

9. Propriedades físico-químicas.
Aspecto
- Estado físico: Gasoso.
- Cor: Incolor.
Odor: Inodoro ou Característico (Etil-mercaptana).
pH: Não disponível.
Ponto de fusão/ponto de Congelamento: Não disponível.
Ponto de ebulição: 2 ºC.
Temperatura de auto-ignição: 405 ºC.
Limites de explosividade no ar:
- Superior: 9,5%.
- Inferior: 1,8%.
Pressão de vapor: 15kgf/cm² @37,8 ºC.
Densidade de vapor: 1,56 - 2,05.
Densidade: 0,508 - 0,580.
Solubilidade: Insolúvel em água, solúvel em éter, clorofórmio e etanol.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

10. Estabilidade e reatividade.


Estabilidade química: O GLP é estável sob condições normais de manipulação e
estocagem.
Reatividade: Gera mistura explosiva quando em contato com oxidantes fortes.
Reações perigosas: Gera mistura explosiva quando em contato com oxidantes fortes,
como por exemplo: cloro, bromo, flúor, peróxidos .
Condições a serem evitadas: Temperaturas acima de 48,9º C, faíscas, chamas e outras
fontes de ignição. Mistura com oxigênio ou ar, exceto durante a queima.
Materiais ou substâncias incompatíveis: Oxidantes fortes
Produtos perigosos de decomposição: Monóxido de carbono, dióxido de carbono,
aldeídos, gases de combustão, fumaça.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

11. Informações toxicológicas.


Toxicidade aguda: Limite máximo de exposição IDLH= 19000 ppm.
A exposição a concentrações elevadas de GLP podem causar dificuldades respiratórias,
anestesia, inconsciência. Maior tempo de exposição a concentrações elevadas pode causar
asfixia e morte por falta de oxigênio.
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Efeitos locais: O contato com o GLP pode causar irritações e queimaduras por
congelamento.
Sensibilidade: Apesar de existirem limites de exposição estipulados, a sensibilidade ao
GLP pode variar dependendo das condições de saúde das pessoas expostas ao produto.
Toxicidade crônica: Limite de tolerância para exposição diária TLV-TWA= 1000 ppm.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

12. Informações ecológicas.


Compartimento alvo do produto: Ar
Impacto ambiental: Face à sua densidade, tende a se dispersar inicialmente deslocando-se
a baixa altura. Poderão ocorre efeitos de contaminação atmosférica próximos à fonte de
vazamento.
Ecotoxicidade Efeitos sobre organismos aquáticos: Não é passível de causar danos à
vida aquática.
Persistência e degradabilidade: Não disponível.
Potencial bioacumulativo: Não disponível.
Mobilidade no solo: Não é passível de causar danos ao solo.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

13. Considerações sobre tratamento e disposição.


Método de tratamento e disposição
Produto: A disposição final mais segura para resíduos de GLP é a queima controlada em
equipamentos dotados de sistemas de segurança, especialmente desenvolvidos para este
fim.
Embalagem usada: As embalagens metálicas impróprias para uso são esvaziadas e
destruídas, de modo que não possam mais ser utilizadas. As sucatas metálicas resultantes
são enviadas a empresas especializadas para reaproveitamento do metal.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

14. Informações sobre transporte.


Regulamentações nacionais para transporte.
Número ONU: 1075
Nome apropriado para embarque: GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
Classe de Risco / Subclasse: 2 / 2.1.
Risco Subsidiário: nenhum.
Número de identificação de risco: 23.
Grupo de Embalagem: N/A.
Comentários: Rótulo de risco conforme NBR 7500.
Quantidade isenta: 333 kg.
Provisões especiais: Os botijões e cilindros de GLP estão isentos da aposição de rótulo de
risco.
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Nome do Produto: G.L.P. Página 6 de 7
Data: 31/01/2011 Nº da FISPQ: 9000113 Revisão: 1-11
Quantidade isenta: 333 kg.
Regulamentações para transporte rodoviário Mercosul.
Seguem os mesmos códigos utilizados para transporte rodoviário nacional (Decreto
1797).
Regulamentações internacionais para transporte.
Transporte terrestre (rodoviário / ferroviário):
Número DoT 49 CFR (1) : UN 1965 ou 1075.
Código NAERG (2): 115.
Transporte fluvial: ADRN (4): Regulamentações sobre transporte de produtos perigosos
através do Rio Reno.
Transporte aéreo: IATA – DGR (7): 1075.
Classificação UN (DoT Class) : 2.1.
Regulamentações adicionais: RID / ADR (3).
Código IMDG (5).
ICAO-TI (6).
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

15. Regulamentações.
Regulamentações específicas aplicáveis: Ficha de Emergência e Envelope para
Transporte, de acordo com NBR-7503.
Informações de segurança contidas no rótulo do produto: De acordo com a Ficha de
Emergência e Envelope para Transporte, de acordo com NBR-7503.
As principais informações de segurança contidas no rótulo são: número de risco (23),
número ONU (1075) e rótulo padronizado de produto inflamável.
Regulamentações locais (nacionais): Resolução CONTRAN 168/2006, que obriga o
treinamento específico de motoristas para transporte de cargas perigosas (MOPE).
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

16. Outras informações.


Referências bibliográficas: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos
do Ministério de Transporte (Portaria nº 420, de 20 de fevereiro de 2004).
Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos do Ministério de Transporte
(Resolução nº 96.044, de 18 de maio de 1988).
Acordo de Alcance Parcial para Facilitação do Transporte de Produtos Perigosos, entre
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai (Decreto nº 1.797, de 25 de janeiro de 1996).
Norma Regulamentador do Ministério do Trabalho e Emprego.
Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978).
Normas Brasileiras Regulamentadoras da ABNT.
36

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Nome do Produto: G.L.P. Página 7 de 7
Data: 31/01/2011 Nº da FISPQ: 9000113 Revisão: 1-11
Guia da American Conference of Governmental Industrial Hygienists.
Guia para Riscos Químicos The National Institute for Occupational Safety and Health.
As informações desta FISPQ representam dados atuais e refletem com exatidão o nosso
melhor conhecimento para manuseio apropriado deste produto sobre condições normais e
de acordo com a aplicação específica na embalagem e/ou literatura. Qualquer outro uso do
produto que envolva o uso combinado com outro produto ou outros processos é
responsabilidade do usuário. A Liquigás Distribuidora S/A - reserva-se no direito de
modificar/atualizar qualquer informação fornecida nesta FISPQ sem prévio aviso.

Fonte: www.liquigas.com.br – PETROBRAS.


37

6. CONCLUSÕES FINAIS

Os avanços tecnológicos fazem os países crescerem economicamente e


proporcionam à população melhores condições de vida, criando comodidades e
bem-estar. Na área da petroquímica, principalmente, os avanços têm sido muito
grandes. A cada ano são produzidos mais e em maior quantidade os produtos
perigosos. Esses produtos perigosos passam por vários estágios, entre a produção
ou extração e o consumo. Um estágio em especial merece atenção, pois nele se
concentram as maiores probabilidades de acidentes: o transporte.

Em virtude da situação típica do Brasil, onde 80% dos bens são


transportados por via rodoviária, e 62% do total de transportes em todos os modais
correspondem ao transporte de produtos perigosos, os riscos na logística destes tido
como perigosos, são muito graves, tendo em vista estradas congestionadas e em
mau estado, motoristas desprezados para este transporte e pela despreocupação
generalizada dos que movimentam estes produtos.

Pode-se observar que a quantidade de produtos perigosos movimentados


por rodovias brasileiras é medida em milhões de toneladas/ano e o controle sobre
estes é precário. A única forma de minimizar o perigo ou o risco representado pelo
transporte rodoviário de produtos perigosos é o engajamento de todos quantos
tenham ligações ou responsabilidades sobre este transporte. Assim:

 Ao governo cabe regular e coordenar o transporte;


 A polícia cabe fazer cumprir a legislação, buscando a prevenção de
acidentes;
 Ao fabricante dos produtos cabe esclarecer sobre seus riscos de
maneira clara;
 Ao expedidor cabe o acondicionamento adequado dos produtos e a
identificação correta dos veículos; e,
 Ao transportador, peça fundamental da cadeia, cabe preparar
condutores e veículos para que acidentes seja o mínimo possível.

Devido o transporte de produtos perigosos estarem muito bem


regulamentado no Brasil e as fiscalizações serem bastante rígidas, visando prevenir
e coibir eventuais ocorrências de acidentes por se tratar de produto de
38

periculosidade ao ser humano e ao meio ambiente, deve-se cobrar também a


atuação do Poder Público no que tange ao transporte rodoviário de produtos
perigosos deve não apenas assegurar condições ao desenvolvimento
socioeconômico, mas prioritária e vinculadamente, a máxima proteção e
preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente sadio e ecologicamente
equilibrado, visto que hoje em dia ainda se percebe muito nas estradas a influência
de diversos fatores, como más condições das vias de tráfego ou até mesmo
despreparo de motoristas e ajudantes; onde este modal apresenta uma necessidade
extrema a população, para se dar continuidade ao processo de fabricação – pois a
grande parte produtos perigosos se apresentam como matéria prima às indústrias -
até a linha final que seria chegar aos consumidores.
39

REFERÊNCIAS

CARVALHO, José Meixa Crespo de. Logística. 3ª ed. Lisboa: Edições Silabo, 2002.

MARTINS, Jose Vicente e. CAIXETA-FILHO, Ricardo Silveira – Gestão Logística


de Transporte de Cargas. São Paulo: Editora Atlas, 2001.

Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de


Minas Gerais.
Disponível em: www.meioambiente.mg.gov.br/regularizacao-ambiental/formularios.
Acesso em: 21/04/2012.

Gestão Logística.
Disponível em: www.intelog.net/cargasquimicas
Acesso em: 21/04/2012.

Petrobras Brasil.
Disponível em: www.petrobras.com.br.
Acesso em 06/05/2012.

Associação Brasileiras de Indústrias Quimícas.


Disponível em: www.abiquim.com.br
Acesso em: 13/05/2012

Proteção Ambiental Bayer


Disponível em: www.fispq.org
Acesso em: 03/06/2012

Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS


Disponível em: http://www.fepam.rs.gov.br/
Acesso em: 22/06/2012
40

ANEXO A – TERMO DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Para fins de Autorização Ambiental de Funcionamento de empreendimentos ou


atividades em construção, instalação, ampliação, modificação e operação conforme
art. 4º do Decreto 44.844 de 25 de junho de 2008, junto ao Sistema Estadual de
Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais – SISEMA e tendo em vista o disposto no
artigo 2º, da Deliberação Normativa nº 74 de 09 de setembro de 2004 a empresa
(nome).................................................. CPF/CNPJ nº......................, com sede na
cidade de............................., no Estado de......, à Rua............................. nº ......., aqui
representada pelo seu (diretor, presidente, proprietário ou procurador – procuração
com firma reconhecida e poderes específicos para assinar Termo de
Responsabilidade) o Sr...................................., (brasileiro, casado, profissão)
portador da Carteira de Identidade nº................ e CPF nº.................. residente e
domiciliado à Rua............................ nº...... em............................. , abaixo assinado,
ciente de suas obrigações estabelecidas na Legislação Ambiental e das sanções de
natureza administrativas, civil e penal pelo descumprimento do presente termo,
DECLARA, sob as penas da lei, que as instalações de seu
empreendimento ....................................[atividade(s) exercida(s)] estão aptas a operar de
acordo com todas as condições e parâmetros ambientais legalmente vigentes, dispondo de
sistemas de gerenciamento dos aspectos ambientais, incluind0o o controle de ruídos, de
emissões atmosféricas, de efluentes líquidos e de resíduos sólidos, bem como a reabilitação
de áreas degradadas.

O declarante confirma que está ciente e concorda com as condições determinadas


pelo Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, e reconhece, ainda, que a
assinatura do Presente Termo de Responsabilidade não isenta e nem substitui a
obrigação de obter outros documentos autorizativos, nem demais exigências legais
necessárias para a regular implantação e operação de seu empreendimento
porventura exigíveis nas legislações municipal, estadual e federal e se compromete
a comunicar ao órgão ambiental eventuais mudanças que possam alterar o
conteúdo desse instrumento.

Localidade............................. Data.....................................

__________________________________
Assinatura do responsável legal
pelo empreendimento

Nota: Este documento deve ser emitido preferencialmente em papel timbrado da empresa
Nota: Em caso de procuração, esta deverá conter poderes específicos e firma reconhecida

Fonte: meioambiente.mg.gov.br
41

ANEXO B – FORMULÁRIO PARA TRANSPORTE DE CARGA PERIGOSA /


EMPRESA
FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - FCE
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Razão social ou nome: ________________________________________________________________________________

Nome Fantasia: _____________________________________________________________________________________

CNPJ/CPF: __________________________________ Inscrição estadual: ____________________________________

Endereço (Rua, Av. ,Rod. etc.): ___________________________________________________________________N o/km: ______

Complemento: ________________________________________ Bairro/localidade: _________________________________

Município: _____________________________ UF: _____ CEP: ____________________ Telefone: ( ) ______ - ________

Fax:( )______ - __________ Caixa Postal: ____________ E-mail:_____________________________________________

Micro Empresa: [ ] SIM [ ] NÃO

2. ENDEREÇO PARA ENVIO DE CORRESPONDÊNCIA: [ ] REPETIR CAMPO 1

Destinatário: _____________________________________________________________ / ________________________

(nome da pessoa que vai receber a correspondência) (vínculo com a empresa)

Endereço (Rua, Av., etc.): ________________________________________________________________ N o/km: ______/_____

Complemento: __________________________________ Bairro/localidade: ______________________________________

Município: _____________________________ UF: _____ CEP: _____________________ Telefone: ( ) ______ - ________

Fax: ( ) ______ - _________Caixa Postal: ________E-mail: ___________________________________________________

3. DADOS DA(S) ATIVIDADE(S) DO EMPREENDIMENTO:

Os códigos das atividades estão listados no anexo 1 da Deliberação Normativa - 74/04, disponível para consulta no site:
www.siam.mg.gov.br

3.1
CÓDIGO UNIDADE DE
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL DO
PARÂMETRO QTDE.
EMPREENDIMENTO
(DN 74/04) MEDIDA

Número de
F-02-01-1 Transporte rodoviário de resíduos perigosos - classe I. Unidade
veículos

Transporte rodoviário de produtos perigosos, conforme Número de


F-02-03-8 Unidade
decreto federal 96.044, de 18.05.88 veículos

3.2 – Caracterização do produto ou resíduo a ser transportado

Acondicionamento para o transporte: [ ] a granel [ ] embalado

3.3 – Relacionar Produtor/Gerador e Consumidor/Destinatário do produto ou resíduo a ser transportado:

Obs. Endereço (Rua,Av.,Rod.,BR,número.,complemento.), distrito, município, CEP, E-mail, Caixa Postal, telefone e telefax. Relacionar em
anexo, se necessário.

PRODUTO

PRODUTOR/GERADOR (origem) CONSUMIDOR/DESTINATÁRIO*

Nome Endereço Nome Endereço


42

*cada rota utilizada no transporte será objeto de licenciamento específico

RESÍDUO

PRODUTOR/GERADOR (origem) CONSUMIDOR/DESTINATÁRIO (destino)*

Nome Endereço Nome Endereço

3.4 Relacionar os resíduos a serem transportados. Relacionar os produtos a serem transportados.

01 01

02 02

03 03

04 04

05 05

4. Selecione uma opção de Pagamento, tendo como referência a tabela anexa na RESOLUÇÃO SEMAD Nº 870, DE 30 DE
DEZEMBRO DE 2008:

4.1– [ ] No ato da Formalização do processo, pagar o valor integral da tabela, e caso os custos apurados na planilha sejam superiores,
pagar a diferença antes do julgamento

4.2– [ ] No ato da Formalização do processo, pagar 30% do valor da tabela e o restante em até 5 (cinco) parcelas
mensais e consecutivas, não inferiores a R$ 1.000,00 (hum mil Reais) cada, e caso os custos apurados na planilha sejam
superiores, pagar a diferença antes do julgamento obs: incidirá juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e multa de 2% (dois
por cento) do valor das parcelas pagas após o vencimento

4.3– .[ ] No ato da Formalização do processo, pagar 30% do valor da tabela e o restante de forma integral após a
apresentação da planilha de custos

Nota 1: Ficam sujeitas ao pagamento integral do valor da tabela, as classes I e II referente a Autorização Ambiental de Funcionamento- AAF, não
cabendo parcelamento vez que não atingem o valor mínimo de R$ 1.000,00( hum mil reais) exigido para parcelamento.

Nota 2: Em qualquer das situações acima, ficam o julgamento e a emissão da Licença condicionados à quitação integral dos custos, conforme art. 7º,
da DN COPAM n.º 74/2004

Nota 3: Os valores eventualmente pagos a maior em relação ao custo apurado na apresentação da Planilha referente a LP, LI e LO, classes III e IV , na
hipótese das opções 4.1 e 4.2, serão ressarcidos ao empreendedor, desde que esses valores não sejam inferiores a 30% da tabela.

Nota 4: PAGUE O PRIMEIRO DAE (DE 30 %) SOMENTE APÓS REUNIR TODA A DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA, PARA EVITAR TER DE
SOLICITAR O RESSARCIMENTO, CASO NÃO FORMALIZE O PROCESSO ATÉ DATA DE VALIDADE DO FOBI.
5. Declaro sob as penas da lei que as informações prestadas são verdadeiras e que estou ciente de que a falsidade na prestação destas
informações constitui crime, na forma do artigo 299, do código penal (pena de reclusão de 1 a 5 anos e multa), c/c artigo 3º da lei de crimes
ambientais, c/c artigo 19, §3º, item 5, do decreto 39424/98, c/c artigo 19 da resolução CONAMA 237/97.
___/___/___ _________________________________ / ___________________________________ / __________________

data Nome legível e assinatura do responsável pelo preenchimento do FCEI vínculo com a empresa
OS FORMULÁRIOS COM INSUFICIÊNCIA OU INCORREÇÃO DE INFORMAÇÕES NÃO SERÃO DEVOLVIDOS E SE TORNARÃO SEM
43

EFEITO EM 30 DIAS CONTADOS A PARTIR DA DATA DA POSTAGEM OU PROTOCOLO. FAVOR ENTRAR EM CONTATO COM O
ÓRGÃO AMBIENTAL COMPETENTE, DENTRO DESTE PRAZO, PARA MAIORES INFORMAÇÕES.

Fonte: meioambiente.mg.gov.br
44

ANEXO C – FORMULÁRIO TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEIS

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - FCE

1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Razão social ou nome: __________________________________________________________________________

Nome Fantasia:_________________________________________________________________________________

CNPJ/CPF: __________________________________ Inscrição estadual: _________________________________

Endereço (Rua, Av. Rod. etc.): ____________________________________________________________No/km: ______

Complemento: ___________________________________ Bairro/localidade ________________________________

Município: __________________________ UF: _____ CEP: __________________ Telefone: ( ) ______ - ________

Fax: ( )______ - __________ Caixa Postal: ____________ E-mail_______________________________________

2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Razão social ou nome: ____________________________________________________________________________

CNPJ/CPF______________________________ Inscrição Estadual:_________________________________________

Nome fantasia/apelido: ____________________________________________________________________________

Endereço (Rua, Av. Rodovia, etc.): _______________________________________________________ No/km: _________

Complemento:____________________________Bairro/localidade: _________________________________________

Município: ___________________________ UF: _____ CEP: __________________ Telefone: ( ) ______ - ________

Fax:( )_____ - _______ Caixa Postal: __________ E-mail: _______________________________________________

Micro Empresa: [ ] SIM [ ] NÃO

3. ENDEREÇO PARA ENVIO DE CORRESPONDÊNCIA: [ ] REPETIR CAMPO 1 [ ] REPETIR CAMPO


2
45

Destinatário: __________________________________________________________ / __________________________

(nome da pessoa que vai receber a correspondência) (vínculo com a empresa)

Endereço (Rua, Av., etc.): ____________________________________________________________ N o/km: ______/_____

Complemento:________________________________ Bairro/localidade : ______________________________________

Município: ________________________________ UF: _____ CEP: ______________ Telefone: ( ) ______ - ________

Fax: ( ) ______ - _________Caixa Postal: ________E-mail: _______________________________________________

4. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
4.1 – A área do empreendimento abrange outros municípios? [ ] NÃO [ ] SIM (Se sim,
informar):____________________

4.2 – A área do empreendimento abrange outros estados? [ ] NÃO [ ] SIM (Se sim,
informar):____________________

4.3 – O empreendimento está localizado dentro de Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável ou de proteção
integral, criada ou implantada, ou em outra área de interesse ambiental legalmente protegida?
[ ] NÃO [ ] SIM, nome: __________________________________________________
4.4 – O empreendimento está localizado em sua zona de amortecimento (ou entorno, no raio de 10 km ao redor da UC),
de alguma UC, exceto APA ou RPPN?
[ ] NÃO [ ] SIM, nome: ___________________________________________

5. USO DE RECURSO HÍDRICO


5.1 – O empreendimento faz uso ou intervenção em recurso hídrico? [ ]NÃO (passe ao item 6)
[ ]SIM

5.2 – Utilização do Recurso Hídrico é/será exclusiva de Concessionária Local? [ ]NÃO [ ]SIM
(passe ao item 6)

5.3 – Existe Processo de Outorga já solicitado junto ao IGAM (Em análise)

Nº Protocolo do IGAM: Nº Protocolo/ Ano _________ / ______; _________ / ______; _________ / ______

5.4 – Uso nã o outorgado (ainda nã o possui Outorga)


Código do uso: ____ quantidade: ____; código do uso: _____ quantidade: ____; código do uso: ____
quantidade: ____.

Código do uso: ____ quantidade: ____; código do uso: _____ quantidade: ____; código do uso: ____
quantidade: ____.

5.5 – Uso de Volume Insignificante? [ ]SIM [ ]NÃO (Uso de volume insignificante é definido pela UPGRH em
que o empreendimento está localizado. Informe-se no site do SIAM através DN CERH 09/2004):

Código do uso: ____ quantidade: ____; código do uso: _____ quantidade: ____; código do uso: ____
quantidade: ____.

5.6 – Utilização do Recurso Hídrico é ou será Coletiva? [ ]NÃO [ ]SIM (Informar : DAC/IGAM
_____/_____)
46

(A Declaração de Área de Conflito DAC/IGAM, deverá ser solicitada no IGAM ou através das SUPRAM’s)

Código do uso: ____ quantidade: ____; código do uso: _____ quantidade: ____; código do uso:

____ quantidade: ____.

5.7 – Possui Outorga/Certidão de Uso Insignificante? (Portaria de Outorga publicada)

No da Portaria/ano: ________ / _____; N o da Portaria/ano: ________ / _____; N o da Portaria/ano:


________ / _____.

No da Certidão/ano: ________/______; No da Certidão/ano: ________/______; No da Certidão/ano:


________/______;

5.8 – Trata-se de Revalidação/Renovação de Outorga?

N o da Portaria/ano: ________ / _____; N o da Portaria/ano: ________ / _____; N o da Portaria/ano:


________ / _____.

5.9 – Trata-se de Retificação de portaria de Outorga?

N o da Portaria/ano: _______ / _____; N o da Portaria/ano: ________ / _____; N o da Portaria/ano:


________ / _____.

6. AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO FLORESTAL (APEF) E/OU INTERVENÇÃO EM ÁREA DE


PRESERVAÇÃO
PERMANENTE (APP) E/OU DECLARAÇÃO DE COLHEITA E COMERCIALIZAÇÀO (DCC)

6.1 – Caso já tenha processo de exploração florestal ou de intervenção em APP ou pedido de Declaração de Colheita
e Comercialização - DCC (protocolados e/ou em análise no IEF) referente a esse empreendimento informar o (s)
número (s):

____________/______; ____________/______; ____________/______; ____________/______;


____________/______.

6.2 – Caso já tenha Autorização para Exploração Florestal – APEF ou Declaração de Colheita e Comercialização –
DCC liberada para esse empreendimento informar o (s) número (s):

____________/______; ____________/______; ____________/______; ____________/______;


____________/______.

6.3 – O Empreendimento está localizado em área rural? [ ] SIM (preencha abaixo) [ ] NÃO (passe para o item 6.4)

6.3.1 – A propriedade possui regularização de reserva legal (Termo de Compromisso/IEF ou Averbação)?

[ ] SIM [ ] NÃO

6.4 – Haverá necessidade de nova supressão/intervenção neste empreendimento, além dos itens relacionados nas
perguntas

6.1 e 6.2 ? [ ] SIM, responda as perguntas 6.5 e 6.6 [ ] NÃO (passe para o item 7)

6.5 – Ocorrerá supressão de vegetação? [ ] NÃO [ ] SIM, informar:

6.5.1 [ ] nativa [ ] plantada (responda a pergunta abaixo) [ ] nativa e plantada (passe para o item 6.6)

6.5.2 É vinculada, legal ou contratualmente, a empresas consumidoras de produtos florestais? [ ] NÃO [ ]


47

SIM

6.6 – Ocorrerá supressão/intervenção em Área de Preservação Permanente (APP)? [ ] NÃO [ ] SIM

7. DADOS DA (S) ATIVIDADE (S) DO EMPREENDIMENTO:

[ ] Posto revendedor [ ] Posto de abastecimento [ ] Posto flutuante [ ] Sistema retalhista

Obs: Em caso de dúvida sobre o código a ser informado no campo abaixo, não preencher e entrar em contato com o
Órgão Ambiental competente, para esclarecimentos. Os códigos das atividades estão listados no anexo 1 da Deliberação Normativa - 74/04,
disponível para consulta no site: www.siam.mg.gov.br

7.1___________________________________________________________________________________________________

CÓDIGO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DO EMPREENDIMENTO PARÂMETRO QTDE. UNIDADE

(DN 74/04) DE

MEDIDA

F-06-01-7 Postos revendedores, postos de abastecimento, instalações de Capacidade total de m³


sistema retalhistas e postos flutuantes de combustíveis. armazenagem

7.2 – Dados técnicos do Empreendimento:

N° do registro na ANP: ______________ Tipos de tanques: [ ] Aéreo [ ] Subterrâneo

7.3 – Outras atividades listadas na DN 74/2004, nesse empreendimento, caso haja, informe:

CÓDIGO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DO EMPREENDIMENTO PARÂMETRO QTDE. UNIDADE

(DN 74/04) DE

MEDIDA*

7.4 – Fase do objeto do requerimento:

[ ] Projeto [ ] Instalação, iniciada em ____/___/____ [ ] Operação, desde ____/___/____

7.4.1 – Pretende apresentar requerimento de LP e de LI concomitantemente? [ ] SIM [ ] NÃO

(somente para classes 3 e 4, em fase de projeto)

7.5 – O empreendimento já tem licença ambiental/autorização de funcionamento emitido pelo órgão estadual?
[ ] NÃO

[ ] SIM, informe no do Processo COPAM:_______/_____ /_____/______

Tipo: [ ] AAF – [ ] LP - [ ] LP/LI – [ ] LI – [ ] LIC – [ ] LO – [ ] LOC - [ ] REVLO

7.6 Ampliação ou modificação de empreendimento já regularizado ambientalmente?


48

[ ] NÃO (passe para o item 8) [ ] SIM, preencha abaixo:

Certificado de LO n°_______/_____ Autorização Ambiental de Funcionamento n o ______________ /_____

Fase atual da ampliação: [ ] Projeto [ ] Instalação, iniciada em ___/___/____ [ ] Operação, desde ___/___/____

7.6.1 – Dados referentes à ampliação

Código da atividade UNIDADE


referente à
ampliação ou DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DO EMPREENDIMENTO PARÂMETRO QTDE. DE
modificação
(DN 74/04) MEDIDA*

7.6.2 – Dados da atividade principal do empreendimento já regularizada ambientalmente relacionada à ampliação

UNIDADE
Código referente à
atividade principal DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DO EMPREENDIMENTO PARÂMETRO QTDE. DE
(DN 74/04)
MEDIDA*

*Informar SOMENTE a unidade de medida específica para cada uma da(s) atividade(s), conforme Anexo I da DN COPAM 74/04

7.7 – Está cumprindo as obrigações inerentes à licença vigente, inclusive suas condicionantes? [ ] NÃO [ ]
SIM

7.8 – Quer fazer uso da prerrogativa do § 2o, art. 8o da DN 74/2004 (redução de 30% no custo de análise)? [ ] NÃO [ ]
SIM

8. Selecione uma opção de Pagamento, tendo como referência a tabela anexa na RESOLUÇÃO SEMAD Nº
870, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008:

8.1– [ ] No ato da Formalização do processo, pagar o valor integral da tabela, e caso os custos apurados
na planilha sejam superiores, pagar a diferença antes do julgamento

8.2– [ ] No ato da Formalização do processo, pagar 30% do valor da tabela e o restante em até 5 (cinco)
parcelas mensais e consecutivas, não inferiores a R$ 1.000,00 (hum mil Reais) cada, e caso os custos
apurados na planilha sejam superiores, pagar a diferença antes do julgamento obs: incidirá juros de mora de 1%
(um por cento) ao mês e multa de 2% (dois por cento) do valor das parcelas pagas após o vencimento

8.3– .[ ] No ato da Formalização do processo, pagar 30% do valor da tabela e o restante de


49

forma integral após a apresentação da planilha de custos

Nota 1: Ficam sujeitas ao pagamento integral do valor da tabela, as classes I e II referente a Autorização Ambiental de
Funcionamento- AAF, não cabendo parcelamento vez que não atingem o valor mínimo de R$ 1.000,00( hum mil reais) exigido para
parcelamento.

Nota 2: Em qualquer das situações acima, ficam o julgamento e a emissão da Licença condicionados à quitação integral dos custos,
conforme art. 7º, da DN COPAM n.º 74/2004

Nota 3: Os valores eventualmente pagos a maior em relação ao custo apurado na apresentação da Planilha referente a LP, LI e LO,
classes III e IV , na hipótese das opções 8.1 e 8.2, serão ressarcidos ao empreendedor, desde que esses valores não sejam
inferiores a 30% da tabela.

Nota 4: PAGUE O PRIMEIRO DAE (DE 30 %) SOMENTE APÓS REUNIR TODA A DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA, PARA
EVITAR TER DE SOLICITAR O RESSARCIMENTO, CASO NÃO FORMALIZE O PROCESSO ATÉ DATA DE
VALIDADE DO FOBI.
9. Declaro sob as penas da lei que as informações prestadas são verdadeiras e que estou ciente de que a falsidade na
prestação destas informações constitui crime, na forma do artigo 299, do código penal (pena de reclusão de 1 a 5 anos e
multa), c/c artigo 3º da lei de crimes ambientais, c/c artigo 19, §3º, item 5, do decreto 39424/98, c/c artigo 19 da resolução
CONAMA 237/97.
___/___/___ _________________________________ / ___________________________________ / __________________

data Nome legível e assinatura do responsável pelo preenchimento do FCEI vínculo com a
empresa

OS FORMULÁRIOS COM INSUFICIÊNCIA OU INCORREÇÃO DE INFORMAÇÕES NÃO SERÃO DEVOLVIDOS E SE


TORNARÃO SEM EFEITO EM 30 DIAS CONTADOS A PARTIR DA DATA DA POSTAGEM OU PROTOCOLO. FAVOR
ENTRAR EM CONTATO COM O ÓRGÃO AMBIENTAL COMPETENTE, DENTRO DESTE PRAZO, PARA MAIORES
INFORMAÇÕES.

Fonte: meioambiente.mg.gov.br

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