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MATÉRIAS PERIGOSAS
Editado por:
Fernave, SA
Revisto em:
Agosto de 2012
MATÉRIAS PERIGOSAS
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Índice
1.APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................. 5
2.MATÉRIAS PERIGOSAS.................................................................................................................... 5
3.DEFINIÇÕES..................................................................................................................................... 8
8.NOTA DE DESPACHO..................................................................................................................... 26
10.INVÓLUCROS .............................................................................................................................. 27
11.DESTINATÁRIO............................................................................................................................ 33
16.CARREGAMENTO MISTO............................................................................................................. 36
20.COMPATIBILIDADE...................................................................................................................... 55
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24.REQUISITOS ADICIONAIS PARA CONTENTORES DE CARGA......................................................... 57
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1. APRESENTAÇÃO
O presente manual destina-se à formação técnica do universo de pessoal, que intervêm no
processo de Transporte de Mercadorias Perigosas, incluindo a aceitação a transporte, o
acondicionamento e expedição da mercadoria.
As matérias aqui tratadas, incidem especialmente sobre o conhecimento dos diferentes tipos de
mercadorias perigosas, sua classificação e identificação de perigo, análise e precauções para
aceitação a transporte, acondicionamento da mercadoria, documentação de transporte,
sinalização, prevenção de acidentes e actuação em casos de emergência., conforme se encontra
Regulamentado pela SADC (Southern Africa Developement Community).
Uma força de trabalho sábio e formado é uma maneira prática para que os caminhos de ferro
dos membros de SADC mostrem a transparência no nosso compromisso para operar-se de tal
maneira que protegeremos vidas e o ambiente.
2. MATÉRIAS PERIGOSAS
2.1. CONCEITO DE MATÉRIAS PERIGOSAS
Em sentido lato, podem definir-se como "Matérias Perigosas" todas as matérias, substâncias ou
objectos que, durante o seu fabrico, manipulação, transporte, armazenamento ou uso, podem
gerar ou desprender poeiras, fumos, gases, vapores irritantes, inflamáveis, explosivos,
corrosivos, asfixiantes, tóxicos ou de outra natureza perigosa, ou que emanam radiações em
quantidade tal, que podem afectar e lesionar a saúde das pessoas que com elas contactam ou
que podem causar danos materiais nas instalações fixas e meio ambiente, muitas vezes de
consequências irreparáveis.
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O quantitativo de matérias perigosas é, actualmente, muito elevado. Alguns manuais
publicados, relativamente a esta temática, registam a existência de um número superior a 12
000 substâncias perigosas. A última edição do "Livro Laranja" da ONU (Organização das Nações
Unidas), sobre transporte de matérias perigosas refere as aproximadamente, 3 000
consideradas mais importantes sob o ponto de vista da sua perigosidade e relevância socio-
económica da sua produção e transporte. A propósito dos quantitativos de matérias perigosas
existentes, poderá, ainda, adiantar-se, que segundo elementos bibliográficos datados de 1985,
existem catalogadas cerca de sete milhões de moléculas químicas distintas, que, pese embora o
facto de muitas delas não credenciarem importância industrial, perspectivam uma ideia da
grandeza do seu quantitativo e, da sua enorme variedade.
Constitui um facto evidente e, como tal irrefutável, que os produtos considerados como
perigosos resultam imprescindíveis para a vida moderna. É, de todo, impensável o
desenvolvimento e progresso da nossa actual civilização sem o recurso e utilização desses
produtos. No entanto, não se infira destas palavras, que a vida seria impossível sem eles;
verifica-se evidente, isso sim, que um "Mundo" sem produtos dos considerados perigosos e,
muito particularmente, dos produtos químicos, resultaria, desde logo, muito diferente e distinto
daquele em que vivemos.
Indubitavelmente, a qualidade de vida ver-se-ia melhorada nalguns aspectos, pois, haveria, por
exemplo, uma menor contaminação ambiental e menores índices de perigosidade para a vida
humana, no entanto, de forma genérica, acredita-se, que o desaparecimento das matérias
perigosas, resultaria num balanço negativo, de consequências bem mais nefastas, que
proveitosas.
Em suma, não será demais repetir, que, embora perigosas, tais matérias são imprescindíveis
para a vida moderna da Humanidade.
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Constata-se, que o transporte de matérias perigosas enquanto não se apresenta relevante do
ponto de vista quantitativo no contexto global do transporte de mercadorias é, entretanto e de
forma significativa, importante e relevante do ponto de vista qualitativo, pois, protagoniza, ao
mesmo tempo, dois tipos de risco, a saber:
De entre os riscos devidos aos perigos intrínsecos do próprio produto eles assentam,
essencialmente, na:
Alta energia dos produtos químicos, que se tornam explosivos, inflamáveis, etc...;
Toxicidade;
Verifica-se, que os riscos inerentes à perigosidade potencial do próprio produto, serão sempre
maiores, ainda que a origem dum eventual acidente resida nos citados riscos decorrentes da
função transporte; as consequências dum eventual acidente poderão ver-se agravadas pela
perigosidade intrínseca da matéria perigosa transportada.
Ora, se a opinião pública conhece melhor que no passado, a incidência do risco e o seu carácter
múltiplo, aceita mal, que o contínuo e crescente aperfeiçoamento das tecnologias envolvidas
não permitam minimizar, paralelamente, os efeitos menos desejáveis.
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Assim, transportar uma mercadoria considerada perigosa requererá, a par de meios técnicos e
materiais mais fiáveis, que os recursos humanos envolvidos sejam habilitados de conhecimentos
específicos, de modo a garantir-se um transporte mais seguro. Deverá ter-se sempre presente,
que, se a viagem (transporte) decorre normalmente, acontece, praticamente, o mesmo que com
outra mercadoria, a diferença surgirá sempre no caso de acidente, quer pelas consequências
nefastas que concretizará, quer pelo grande impacto social, que causa.
3. DEFINIÇÕES
"Gás comprimido" significa todo o material ou mistura que têm no recipiente uma pressão
absoluta que excede o kPa 270 em 20°C ou não obstante a pressão em 20°C que tem uma
pressão absoluta superior a kPa 800 em 65°C ou qualquer líquido inflamável com uma
pressão do vapor de que excede o kPa 270 absoluto em 38°C
"corrosivo" significa um líquido ou um sólido que, pela sua acção química, causam lesões
graves nos tecidos vivos, pelo seu contacto, podendo, por derrame ou escape causar danos
assinaláveis a outras mercadorias ou ao próprio meio de transporte e, inclusivamente, levar
à sua destruição;
"substâncias perigosas quando molhadas" significa uma substância, sólido ou líquido, que
quando em contacto com humidade ou água, puderem se transformar inflamáveis
espontâneos ou expelir gases inflamáveis ou tóxicos em quantidades perigosas;
"gás inflamável" que é uma categoria "de gás comprimido", e que constitua um gás de:
uma mistura de 13% (pelo volume) ou menos com ar dá forma a uma mistura
inflamável,
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ou
"líquido inflamável" significa um líquido, ou uma mistura dos líquidos, ou um líquido que
contem sólidos na solução ou em suspensão (excepto as substâncias Classificadas de outra
maneira de acordo com as suas características perigosas) que tenha um ponto de fulgor
que não excede o °C 61 e uma pressão que não excede o kPa 100 em absoluto aos 38°C;
"ponto de fulgor" a temperatura mais baixa em que uma substância libertará o vapor
suficiente que dará um flash momentâneo quando uma fonte exterior do calor for aplicada
e cessará quando o calor for removido;
"substância perigosa variada" significa uma substância que durante o transporte apresenta
um perigo ou perigos e que não seja apropriado para incluir nas outras Classes de bens
perigosos;
"gás tóxico" é uma categoria de "gás comprimido" tanto quanto a pressão e "uma
substância tóxica" tanto quanto o inalação ou o contacto com a pele;
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"substância (tóxica) venenosa" significa uma substância que provavelmente causa a morte,
ou ferimento grave à saúde, se engolido, inalado ou entrar em contacto com a pele;
"líquido inflamável que dá forma a pressão" significa um líquido inflamável com um kPa de
100 mas não excede a pressão do vapor de Reid, não superior aos 270 kP a 38°C absoluto;
"substâncias passíveis à combustão espontânea" significa uma substância que seja passível
a aquecimento espontâneo sob as circunstâncias encontradas no transporte, ou ao
aquecimento quando no contacto com a ar, e pode inflamar-se;
"cartão da transporte de emergência (tremcard)" um documento que tem que ser levado
com o contentor para ajudar aos trabalhadores da resposta da emergência e reduzir o
perigo especifico que a carga pode se apresentar no local de um incidente ou acidente.
"veículo" o vagão, cisterna ou contentor de carga usado para o transporte dos bens na
linha férrea;
4. NORMATIVOS DE REFERÊNCIA
Os seguintes padrões contêm provisões que constitui provisões deste padrão:
Este código de prática cobre as provisões para a identificação de substâncias perigosas e os bens
que são Classificados em nove Classes diferentes de acordo com as Classificações internacionais
reconhecidas e aceite pelos caminhos de ferro dos membros de SADC
Este código de prática identifica vários métodos de empacotar que é apropriado para quantidades
máximas prescritos dos materiais listadas perigosos que podem ser oferecidos para o transporte
ferroviário ou rodoviário em Africa austral. Descreve exigências de desempenho mínimas para
empacotar e os procedimentos que serão indicados em empacotar
IMDG - CODIGO Código marítimo internacional de materiais perigosos como produzido pela
organização marítima internacional e aceite pela Organização das Nações
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Unidas
CLASSE 1 - EXPLOSIVOS
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CLASSE 2 – GASES: Comprimidos ou não, Liquefeitos ou dissolvidos sobre pressão
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CLASSE 5 – SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS
Classe 5.1 São matérias que, sem serem necessariamente combustíveis, Etiqueta 5.1
podem, pela libertação de oxigénio, causar ou facilitar a
combustão de outras.
Peróxidos orgânicos:
Matérias tóxicas:
Matérias infecciosas:
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CLASSE 7 – SUBSTÂNCIAS RADIOACTIVAS
Etiquetas:
Entende-se por MATÉRIA radioactiva toda a substância cuja
actividade específica é superior a 0,002 microcurios por grama.
(categoria I, II,
III)
São matérias que, pela sua acção química, causam lesões graves
nos tecidos vivos, pelo seu contacto, podendo, por derrame ou
Classe 8 escape causar danos assinaláveis a outras mercadorias ou ao Etiqueta 8
próprio meio de transporte e, inclusivamente, levar à sua
destruição.
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6. CARACTERÍSTICAS E PRINCIPAIS RISCOS DE TRANSPORTE
DAS MATÉRIAS PERIGOSAS POR CLASSE.
6.1.1. CARACTERÍSTICAS
Sabemos já, pertencerem a esta classe alguns produtos considerados de elevada perigosidade.
Incluem-se, no entanto e não somente, explosivos em si, mas, igualmente, substâncias diversas,
que por si mesmas ou em certas misturas, ou quando expostas ao calor, choque ou fricção
podem causar explosões, geralmente seguidas de incêndio.
4º. Incêndio;
São tão importantes os riscos enunciados, que as medidas de segurança, concretizam mais os
aspectos preventivos, que a alívio dos seus efeitos.
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6.2. GASES
6.2.1. CARACTERÍSTICAS
Inclusos sob esta denominação encontramos diversos tipos de produtos, que podem apresentar
riscos muito distintos. Há os produtos inflamáveis e os não inflamáveis, os tóxicos e os não
tóxicos, os inflamáveis e ao mesmo tempo tóxicos. Outra "família" importante, devido à sua
perigosidade são os quimicamente instáveis, que tanto podem ser tóxicos ou não.
Comprimidos:
São gases que à temperatura atmosférica normal, se mantêm nos seus recipientes, em
estado gasoso, sob pressão.
Exemplos: Oxigénio, Azoto, Árgon, Metano, etc.
Liquefeitos
São gases, que por acção do frio, da pressão, ou uma combinação daqueles dois efeitos,
se convertem em líquidos, sendo desta forma transportados em recipientes a
determinada pressão. Se por qualquer causa se libertam do seu recipiente, convertem-
se, novamente, em gases. Uma parte do produto está no estado líquido e, encimando
esta, há uma parte do produto em estado gasoso.
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Têm o inconveniente de não poderem manter-se indefinidamente no seu recipiente,
pois, através das paredes deste vai-se processando a absorção do calor atmosférico,
produzindo-se um aumento do valor da pressão, pelo que, senão se liberta para o
exterior do recipiente algo do produto, ir-se-á elevando, paulatinamente até um nível,
que poderá fazer rebentar-se o recipiente.
Exemplos: Gás natural, Ar, Azoto, etc.
Pese embora a grande diversidade de riscos, que apresenta o transporte de gases e, havendo
necessidade de indicar um, capaz de ser comum a todos os gases, esse seria o risco de que ao
serem transportados em recipientes sob pressão, uma chama ou uma fonte externa
proporcionadora de calor, incrementaria, extraordinariamente, a pressão no interior do
recipiente, podendo originar o seu rebentamento.
Por esta razão se verifica a importância de refrigerar as cisternas de transporte de gases, quando
haja lugar a focos de incêndio ou aumentos excessivos de calor.
Um caso à parte e ímpar pela sua perigosidade, consiste no denominado BLEVE (Boiling Liquid
Expanding Vapor Explosion / Explosão de Vapores de Líquido em Expansão), em que podem
incorrer recipientes, que transportam gases liquefeitos e, também, os líquidos inflamáveis, em
certas condições. As consequências devido à ocorrência de BLEVE's, podem ser catastróficas.
Pela sua muita elevada perigosidade, este é um dos tipos de acidente que deverá evitar-se a sua
ocorrência, em qualquer circunstância.
6.3.1. CARACTERÍSTICAS
Sem embargo científico ou outro, para o caso dos líquidos e certos gases, pode afirmar-se que o
seu grau de perigosidade é inversamente proporcional ao seu ponto de inflamação ou seja
quanto mais baixo for o seu ponto de inflamação maior é o perigo.
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O ponto de inflamação de um líquido (em inglês: "Flash Point") consiste no valor da temperatura
em que um líquido produz vapores em quantidade suficiente para formar uma mistura
combustível com o ar.
Matérias que, em contacto com a água, libertam gases inflamáveis (Classe 4.3)
O perigo de transporte mais evidente destaca-se, pela própria definição e denominação destes
produtos e, consiste na inflamabilidade, ainda que, alguns destes produtos possam apresentar
outros perigos, nomeadamente, a toxicidade, a corrosão, etc.
Nestas Classes e, porque sendo todos produtos inflamáveis, a sua perigosidade é muito variável,
cotando-se em riscos muito baixos no que respeita aos sólidos e em riscos muito elevados no
tocante aos produtos espontaneamente inflamáveis.
Além dos produtos enunciados anteriormente, estarão, ainda, os produtos, que em contacto
com a água desprendem gases inflamáveis e, que deverão ser objecto dos maiores cuidados e
prevenção, sobretudo em caso de incêndio, pois o agente extintor a utilizar, deverá ser sempre
à base de agentes secos.
Evidentemente, que o caso dos produtos pirofóricos é um caso especial, tão grandes são os
riscos de inflamabilidade e explosão, que deverão ser atendidos caso a caso, de forma
minuciosa.
Convirá, ainda, lembrar que alguns líquidos, em determinadas condições podem sofrer BLEVE's.
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6.4. MATÉRIAS OXIDANTES (COMBURENTES) E PERÓXIDOS ORGÂNICOS
6.4.1. CARACTERÍSTICAS
São substâncias muito ricas em oxigénio, que podem actuar como "sustento" de uma
combustão, intensificando, assim, a importância de um possível incêndio.
Algumas delas, tais como cloratos e permanganatos, quando, de forma acidental, submetidas a
fricção, podem fazer arder matérias orgânicas.
Também, certos ácidos, fortemente oxidantes (por exemplo os ácidos sulfúrico e nítrico), em
contacto com matéria orgânica, podem causar e accionar combustões e provocar, deste modo,
sem que se necessite de qualquer chama, incêndios perigosos.
A outra Classe de produtos oxidantes ou seja os Peróxidos Orgânicos podem, além do mais,
arder. Os peróxidos orgânicos são, pois, além de substâncias comburentes, quimicamente
instáveis.
São, repete-se, matérias, que por si só, não ardem, mas favorecem de forma considerável a
combustão de substâncias capazes de arder.
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PERÓXIDOS ORGÂNICOS (CLASSE 5.2)
São matérias comburentes, tal como as anteriores mas, porque muito profusamente ricas em
oxigénio, podem ser combustíveis e relativamente instáveis, que ao decomporem-se podem
desprender oxigénio, característica que pode favorecer, consideravelmente, qualquer
combustão.
Daqui a sua especial perigosidade, pois, nelas residem dois perigos: por um lado são
comburentes e por outro combustíveis. Desta circunstância o serem tão perigosas.
Das características destas matérias comburentes e, por vezes, também combustíveis, verifica-se
constituir o seu risco de transporte mais perigoso, o de que se envolvam, por qualquer
circunstância que seja, num incêndio. A situação de incêndio incrementar-se-ia,
extraordinariamente, podendo mesmo, haver lugar a explosões.
6.5.1. CARACTERÍSTICAS
Assim, considerando essa "toxicidade" distinguem-se distintas facetas do perigo, que poderão
ser:
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Tóxicos por absorção cutânea.
São substâncias que contêm microorganismos patogénicos, que poderão ser perigosos para os
seres vivos.
Não será errado admitir-se a filosofia de que estes produtos consubstanciam o risco de que, por
qualquer circunstância - fogo, derrame, fuga, choque, queda, etc.- possam libertar-se dos
recipientes onde estão contidos e, entrando em contacto com o corpo humano, podem causar-
lhe lesões, desde ligeiras irritações cutâneas nos casos mais "leves" a consequências fatais nos
casos mais graves.
O risco de contacto apresenta-se de pouco significado, pois, em casos normais, não é frequente.
O risco principal e mais evidente poderá advir dos casos de inalação de vapores ou gases, pois,
verificando-se a libertação de produtos tóxicos para o exterior do recipiente onde se encontram,
este risco será sempre de muito difícil controlo.
Esta situação de risco será tanto maior se, por exemplo, o acidente ocorrer em zonas urbanas de
elevada densidade e concentração populacional, pois, a nuvem tóxica, que se formará, poderá
difundir-se e afectar pessoas colocadas fora dos arredores (proximidades) onde ocorreu o
acidente e que desconheçam a sua ocorrência.
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Numa emergência desta natureza poderá vir a requerer-se a evacuação e salvamento das
populações atingidas, observando-se acções de salvamento, protecção e outras de grande
envergadura, sempre ditadas pelo grau de toxicidade do produto, quantidades libertadas,
índices populacionais expostos e condições meteorológicas (temperaturas, estado do tempo,
ventos dominantes, etc., à hora do acidente.
6.6.1. CARACTERÍSTICAS
São substâncias que emitem partículas e radiações, que podem causar, mais ou menos
intensamente, lesões nos tecidos orgânicos (células).
Essas lesões podem produzir-se devido a radiação externa ou radiação interna, resultante da
absorção de material radioactivo pelo corpo humano.
Exemplos: Urânio, Tório, Plutónio e, em geral, todos os emissores de partículas a (alfa), b (beta)
e radiações nucleares g (gama).
I- (Branca)
II - (Amarela)
III - (Amarela)
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6.6.2. PRINCIPAIS RISCOS DE TRANSPORTE DE MATÉRIAS RADIOACTIVAS
Temos, pois, que enquanto outras formas de energia como o calor e a luz de um incêndio,
muitos gases e outros produtos são, facilmente, detectados pelos sentidos humanos, a
radioactividade está vedada ao alcance dos nossos sentidos.
6.7.1. CARACTERÍSTICAS
Tão pouco são produtos química ou fisicamente parecidos ou similares. Uns são líquidos, outros
gases, outros sólidos. Alguns são ácidos, outros são bases ou alcalis (denominação atribuída aos
óxidos metálicos, que por serem muito solúveis na água, podem actuar como bases enérgicas) e,
outros, sais corrosivos.
Deixe-se claro, que o termo "corrosivo" atribui-se, como denominação genérica, a todas as
substâncias capazes de lesionar gravemente os tecidos vivos (em particular os humanos) e
causar danos a outras substâncias, como os metais e a madeira.
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Revisto em: 2012-08-01 Página 23/63
Acção:
Consequência do exposto, a etiqueta classificadora deste tipo de substâncias, representar uma
barra e uma mão humana, que estão sendo corroídas por substâncias corrosivas.
Todas as substâncias pertencentes à Classe 8, que produzem lesões químicas por reacção com
os tecidos humanos e, que, além disso, corroem outros materiais (metais, madeira, etc.) são
substâncias corrosivas. Como já dissemos, anteriormente, há-as líquidas, sólidas e, também,
gasosas (ainda que estas pertencentes à Classe 2).
A classificação das substâncias corrosivas, do seu ponto de vista químico, assenta em três
grupos, que analisaremos, de seguida:
Consistem nas substâncias corrosivas mais importantes, quer pelo volume de produção, quer
pelo seu volume de transporte.
Exemplos: - de carácter inorgânico - Ácido sulfúrico, Ácido nítrico, Ácido clorídrico, Ácido
fluoridríco, Ácido fórmico, Ácido capriónico, etc.
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Acção:
As soluções de Peróxido de Hidrogénio variam, inclusivamente a sua perigosidade, com a
percentagem da sua concentração e vão desde a inócua Água Oxigenada, usada para desinfectar
feridas, até às graves lesões produzidas pela Água Oxigenada a 60%.
Além do acima descrito, a Água Oxigenada, ao ser um muito bom oxidante, reacciona
violentamente com certas substâncias orgânicas, com particular relevância os Permanganatos.
Os casos de transporte de soluções de Agua Oxigenada são, particularmente, perigosos, uma vez
que apresentam, além dos riscos específicos já referidos, derivados do seu elevado poder de
oxidação e de reacções explosivas, a possibilidade de provocar combustões ao entrar em
contacto com determinados produtos químicos de natureza inflamável.
As suas agressões ao corpo humano, corrosões, se bem que não tão dolorosas como as
produzidas por outros produtos da Classe 8, produzem efeitos similares, uma vez que destroem
os tecidos humanos ao "queimar", também, quimicamente.
7. CONDIÇÕES DE ACEITAÇÃO
Os materiais perigosos serão aceites para o transporte de um país ou através de um outro país
somente se forem embalados, marcados, etiquetados e declarados de acordo com as provisões
de códigos internacionais como adoptados pelas CF regionais que podem ser emendados de vez
em quando.
Se materiais perigosos que não são embalados, marcados, etiquetados ou declarados de acordo
com as provisões são aceites sem conhecimento e o transporte:
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Acção:
É descoberto no trânsito:
O consignatário será responsável a uma taxa que da penalidade que seja determinada
pelas administrações ferroviárias, além a toda a acção penal que puder se levantar;
O despachante será responsável a uma taxa da penalidade que seja determinada pelo
caminho de ferro excesso das administrações cujas linhas a carga atravessou;
Estas condições são conhecidas como as exigências básicas e sempre que se verifiquem estas
circunstâncias os caminhos de ferro originais devem ser avisados imediatamente.
8. NOTA DE DESPACHO
Cada despacho de materiais perigosos deve ser introduzido e acompanhado por uma nota de
despacho intitulado "Nota de despacho e etiqueta de camião para materiais perigosos" (como
aceitado pelos CF membros), preenchido devidamente pelo remetente ou por o seu
representante autorizado.
Os materiais perigosos devem ser declarados por seus nomes técnicos/químicos. Além disso, a
classificação de perigo do ponto de fulgor, (se aplicável) e o número de identificação da
substância e de empacotamento devem ser incluídos.
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9. TRANSPORTE POR COMBOIO DE PASSAGEIROS OU MISTO
O transporte de materiais perigosos excepto o de aplicação médica e o gás comprimido não-
tóxico pelo comboio de passageiros ou misto deve ser evitado.
Em todas as outras circunstâncias, materiais perigosos serão aceites para o despacho somente
em comboios de mercadoria.
10. INVÓLUCROS
Os materiais perigosos não devem ser aceites a menos que forem embalados em recipientes
como descritos nas especificações de empacotamento dos Códigos de Prática como adoptado
pelas administrações do caminho de ferro do membro.
NO GERAL:
O empacotamento será testado por uma autoridade competente e deve ser de boa
qualidade e de boa fabricação e será assim que construído e assim que fechado a respeito
que impeça a deformação, a fuga ou movimento do conteúdo devido ao empilhamento, à
vibração, ao impacto ou às mudanças em condições ambientais tais como a temperatura, a
pressão ou a humidade que podem ser encontradas durante o transporte.
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Acção:
10.1. MARCAS
Cada pacote deve ser correctamente marcado com o nome técnico/químico como listado nos
códigos de prática aceites.
Quando um pacote não deve ser transportado num lado específico ou ser invertido, o pacote
e/ou o recipiente terá fixado a etiqueta de duas setas "este lado para acima" como ilustrado
abaixo, perto do canto superior em todos os quatro lados do pacote e/ou do recipiente, ou em
três pontos equidistantes na circunferência superior de um recipiente cilíndrico.
Marca de Vidro
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Acção:
Uma de cada lado - nos vagões;
ou
O Painel Laranja aplica-se em cada parede lateral dos vagões-cisternas, vagões baterias, vagões
com cisternas amovíveis, contentores-cisternas, cisternas móveis, vagões para granel, pequenos
ou grandes contentores para granel e vagões completos carregados com volumes com uma
única e mesma mercadoria.
Exige-se igualmente a colocação deste painel em material vazio desde que não tenha sido
objecto de limpeza ou desgaseificação.
10.2.1. COLOCAÇÃO
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Acção:
10.3. SINALIZAÇÃO – ETIQUETAGEM DE INVÓLUCROS
Podem ser adoptadas outras etiquetas, em complemento, que se aplicam exclusivamente aos
veículos ferroviários e têm como função prevenir para os cuidados a ter na movimentação do
material.
Todas as etiquetas, com excepção das etiquetas “frágil” e “este lado para cima”, têm a forma de
um quadrado apoiado numa ponta e devem ter dimensões mínimas de 100mm/100mm, podem
no entanto ter dimensões inferiores desde que continuem bem visíveis.
Toda a sinalização deve ser colocada nos volumes ou fixadas de modo adequado e bem visível.
próximo da marca indicando a designação oficial de transporte nos volumes das classes 1 e
7;
bem visíveis, sem que sejam cobertas, mascaradas ou ocultadas por objectos, outras
etiquetas ou marcas;
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Acção:
umas ao lado das outras quando forem necessárias mais de uma etiqueta;
Quando um volume for de forma demasiado irregular ou demasiado pequeno para que
uma etiqueta possa ser colocada de maneira satisfatória, esta pode ser fixada solidamente
ao volume através de um fio ou de qualquer outro meio apropriado.
Nos grandes recipientes para granel, com uma capacidade superior a 450 litros, as
etiquetas devem ser colocadas nos dois lados opostos.
ou
no caso de transportarem duas ou mais de duas mercadorias perigosas diferentes, nos dois
lados, em correspondência com os compartimentos e as mercadorias, e nas duas
extremidades, uma placa etiqueta por cada modelo diferente dos colocados lateralmente.
NOS VAGÕES
Nos vagões só com volumes devem ser colocadas etiquetas nas duas paredes laterais;
Nos vagões para granel, vagões-cisternas, e vagões com cisternas amovíveis. As etiquetas
devem ser colocadas nas duas paredes laterais do vagão, e:
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 31/63
Acção:
Quando várias etiquetas forem necessárias para o mesmo compartimento, essas
etiquetas devem ser colocadas lado a lado.
Devem aqueles agentes, ainda, informar os Órgãos intervenientes em casos de dúvida e sempre
que necessário e/ou solicitado.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 32/63
Acção:
11. DESTINATÁRIO
Todos os recipientes devem ser endereçados claramente e inteiramente ao destinatário e ao
ponto a que o tráfico deve ser transportado.
Se, no exame ao conteúdo do recipiente, for encontrado algum produto perigoso, deve ser
removido imediatamente das instalações ferroviárias pelo remetente ou pelo representante do
remetente até que seja empacotado, marcado, etiquetado e endereçado de acordo com as
provisões das cláusulas relevantes.
Caso uma pessoa tenha contacto com materiais perigosos devem ser aplicado imediatamente os
primeiros socorros de acordo com medidas apropriadas e, se possível, requerer a presença de
um médico.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 33/63
Acção:
14. TIPO DE VEÍCULO A SER UTILIZADO
Os explosivos à excepção de fogo de artifício manufacturados com a finalidade do divertimento,
os sinais da névoa, os foguetes de sinal e outros dispositivos pirotécnicos usados para sinalizar
ou salvar a vida, cabeças do fusível, dispositivos de ignição do fusível, e cartuchos de segurança
e para armas pequenos, transportados por via férrea devem ser carregados em vagões dos
explosivos.
Todos os vagões e contentores de carga devem ser apropriados para o tipo de produto a ser
transportado.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 34/63
Acção:
O carregamento de materiais perigosos não deve ocorrer dentro de 30 metros de um fogo,
lume ou de operações/equipamento que possam gerar faíscas ou arcos;
Todos os recipientes devem ser carregados e fixados de uma maneira que evitará o seu
movimento ou queda durante o trânsito;
Todos os recipientes devem ser carregados e fixados por forma a evitar o seu deslizamento
e impedir sua queda quando as portas do veículo são abertas;
Alguns recipientes podem ter a marca da duas setas ou outro tipo de marca ou inscrição a
indicar que o conteúdo deve ficar em pé ou que são de uma natureza frágil. Em tais
exemplos, os recipientes devem, sem falha, ser carregados e armazenados no sentido ou na
maneira indicada no seu exterior;
Barris não devem ser colocados em pé. Devem ser deitados de lado, com as aberturas para
cima, em paralelo ao comprimento do veículo e calçados eficientemente com material para
evitar o seu movimento durante o trânsito;
Quando caixas de madeira e de cartão sejam carregadas ou armazenadas juntam, deve ter-
se cuidado no empilhamento para que as caixas de cartão não fiquem sob as de madeira;
Os cilindros e os tanques portáteis devem ser segurados com cuidado e não devem ser
sujeitados a choque impróprio. O deslizamento e derrapagem destes recipientes devem ser
evitados e, se possível, carregados em veículos abertos. Os cilindros devem
adequadamente ser fixados e presos para evitar o seu movimento nos vagões ou
contentores de carga. Os cilindros do gás do petróleo liquefeito e acetileno e outros
cilindros da parede finos devem ser carregados em pé;
Quando forem usados espaçadores, devem ser compatíveis com o produto perigoso
carregado, especialmente no caso dos contentores equipados com sistemas de ventilação,
de modo que não haja nenhuma reacção com o material de espaçamento no evento do
derramamento ou na fuga do produto.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 35/63
Acção:
Produtos perigosos não serão carregados no mesmo vagão ou contentor de carga com a carga
geral.
Produtos perigosos não serão carregados no mesmo vagão ou contentor de carga com a carga
geral.
Matérias ou objectos pertencentes à classe 1 devem ser separados por uma distância
de protecção, dos vagões ou contentores que transportem matérias ou objectos
inflamáveis, oxidantes (comburentes) ou péroxidos orgânicos.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 36/63
Acção:
18. MEDIDAS DE PRÉ-PERIGO
18.1.1. EXPLOSIVAS. (ETIQUETA I) (CLASSE I)
Os explosivos não devem ser carregados no mesmo vagão/contentor dos Caminhos de Ferro
com outros bens.
Esta limitação não se aplica ao fogo de artifício produzido para finalidade de divertimento, sinais
de nevoeiro (petardos), pólvora embalada em recipientes selados de metal com uma capacidade
máxima de 500 gramas cada e embalada em recipientes exteriores de não mais de 1 quilograma
e de não exceder um peso total de 50 quilogramas, os cartuchos de segurança e cartuchos de
armas pequenas:
Munições (ogivas, bombas, etc..) :DEVEM SER CARREGADAS NUM VEÍCULO À PARTE;
Munições para armas pequenas (cartuchos de segurança, etc..).: Pode ser carregado com
fogo de artifício, sinais de nevoeiro, cabeças de fusíveis, dispositivos de ignição do fusível,
corda plástico do dispositivo de ignição ou o fusível de segurança;
Fogo de artifício: Pode ser carregado com munições para armas ligeiras, sinais de nevoeiro,
cabeças de fusíveis, dispositivos de ignição do fusível, corda plástico do dispositivo de
ignição ou o fusível de segurança;
Sinais de nevoeiro: Podem ser carregados com munições para armas ligeiras, os fogos de
artifício, as cabeças do fusível, os dispositivos de ignição do fusível, a corda plástico do
dispositivo de ignição ou o fusível de segurança;
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 37/63
Acção:
Tampões de percussão: Pode ser carregado com fusível tampado, detonadores,
detonadores eléctricos ou o fusível de segurança;
Corda plástico do dispositivo de ignição: Pode ser carregado com munições para armas
ligeiras, fogo de artifício, sinais do nevoeiro, dispositivos de ignição do fusível ou o fusível
de segurança;
Fusível de Segurança: Pode ser carregado com munições para armas ligeiras, cartuchos
(dinamite, gelignite), fusível tampado, fusível de detonação (Córtex), detonadores,
detonadores eléctricos, fogo de artifício, sinais do nevoeiro, as cabeças de fusível, os
dispositivos de ignição do fusível, os tampões de percussão ou o cabo plástico do
dispositivo de ignição.
Armazenar pelo menos dez metros das barracas e dos outros edifícios.
Os cilindros que contêm acetileno, que são distinguidos por sua cor marrom, devem ser
armazenados em vertentes abertas.
Esta etiqueta está requerida somente quando os cilindros estiverem embalados numa caixa ou
noutra embalagem e os cilindros não sejam visíveis.
Quando o gás é inflamável ou venenoso a etiqueta de perigo apropriada (isto é N.º.2.1 ou 2.3)
deve ser afixada.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 38/63
Acção:
Evite a inalação do vapor.
Carregar somente nos veículos que foram completamente limpos e permitidos secar.
18.1.9. AGENTE DE OXIDAÇÃO (ETIQUETA 5.1) (CLASSE 5.1) PERÓXIDO ORGÂNICO (ETIQUETA
5.2) (CLASSE 5.2)
Evite o uso de materiais orgânicos tais como serradura, papel e materiais de espaçamento
encerados.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 39/63
Acção:
Evite o contacto com a pele.
Só é permitido o transporte desta mercadoria após a determinação dos limites da actividade nos
termos dos requisitos regulamentares.
Todo o equipamento especificado nesta secção só deve ser usado por pessoas qualificadas. Se
uma pessoa não qualificada usar o equipamento, relate o incidente à autoridade apropriada.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 40/63
Acção:
adoptados em caso onde uma pessoa fica contaminada através do contacto com os materiais
perigosos deve ser contida em instruções locais e ser entregue a todo o pessoal em questão.
NOTA:
O tamanho mínimo da etiqueta de perigo é 100 mm x 100 mm a não ser que onde o pacote
é tal que um etiqueta menor deve ser usado.
ETIQUETA 1
Recipientes que estejam; ou parecem estar, defeituosos, gotejantes ou danificados não devem
ser aceites a transporte. Tais recipientes não devem ser permitidos permanecer nas instalações
ferroviárias.
RISCOS:
Apresenta risco de explosão. Este risco pode ocorrer também em caso de choque.
EM CASO DE INCÊNDIO:
Isolamento da área.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 41/63
Acção:
19.2. Classe 2.1 – Gás inflamável
ETIQUETAS 2.I
RISCOS:
EM CASO DE INCÊNDIO:
Afastar qualquer fonte de calor. Devido ao acondicionamento sob pressão, apresenta risco
de explosão do reservatório;
Isolamento da área.
Actuação sobre a mercadoria propriamente dita apenas sob orientação do perito ou especificar
os produtos e modo de actuação para cada mercadoria em particular.
PACOTE DANIFICADO: O gás a escapar pode propelir o cilindro como um projéctil. Manter-se
afastado e, se possível, remover o cilindro para um lugar onde todo o gás possa escapar-se.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 42/63
Acção:
19.3. Classe 2.2 – Gás comprimido
ETIQUETA 2.2
INDICADO PARA: Os cilindros do gás condicionados numa caixa ou noutro lugar aceitável,
quando os cilindros não são visíveis.
RISCOS:
EM CASO DE INCÊNDIO:
Afastar qualquer fonte de calor. Devido ao acondicionamento sob pressão, apresenta risco
de explosão do reservatório;
Isolamento da área.
Actuação sobre a mercadoria propriamente dita apenas sob orientação do perito ou especificar
os produtos e modo de actuação para cada mercadoria em particular.
RECIPIENTE DANIFICADO O gás ao escapar-se pode ser inflamável ou venenoso, pode propelir a
botija como um projéctil. Manter-se afastado e, se possível, remover o cilindro para um lugar
onde todo o gás possa escapar-se.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 43/63
Acção:
19.4. Classe 2.3 – Gás tóxico
ETIQUETA 2.3
RISCOS:
EM CASO DE INCÊNDIO:
Afastar qualquer fonte de calor. Devido ao acondicionamento sob pressão, apresenta risco
de explosão do reservatório;
Isolamento da área.
Actuação sobre a mercadoria propriamente dita apenas sob orientação do perito ou especificar
os produtos e modo de actuação para cada mercadoria em particular.
As precauções a aplicar são as mesmas que para os produtos Tóxicos (Classe 6.1).
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 44/63
Acção:
19.5. Classe 3 (3.1; 3.2; 3.3) – Liquido inflamável
ETIQUETA 3
RISCOS:
Apresenta risco de incêndio. Este risco pode ocorrer também em caso de choque;
EM CASO DE INCÊNDIO:
Isolamento da área.
Nota: Evite respirar dos vapores de líquidos inflamáveis porque podem ser extremamente
tóxicos quando inalados.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 45/63
Acção:
19.6. Classe 4.1 – Sólido Inflamável
ETIQUETA 4.1
RISCOS:
EM CASO DE INCÊNDIO:
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 46/63
Acção:
19.7. Classe 4.2 – Matéria sujeita a inflamação espontânea
ETIQUETA 4.2
INDICADO PARA: Sólidos tais como a farinha dos peixes, fósforo activado do carbono branco e
amarelo, carvão de lenha.
RISCOS:
RECIPIENTE DANIFICADO: Repare o recipiente se possível. Isolar numa área fresca, afastada do
calor.
ETIQUETA 4.3
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 47/63
Acção:
RISCOS:
Arrefecer o depósito com água pulverizada, em caso de aquecimento desde que se esteja
seguro que não entra em contacto com a mercadoria.
EM CASO DE INCÊNDIO:
ETIQUETA 5.1
INDICADO PARA: Líquidos e sólidos tais como o nitrato de amónio, nitrato de cálcio, ácido
clórico, peróxido de hidrogénio.
RISCOS:
EM CASO DE INCÊNDIO:
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 48/63
Acção:
Pode ser usada água na extinção do fogo, mas deve evitar-se respirar o fumo (tóxico).
ETIQUETA 5.2
INDICADO PARA: Líquidos e sólidos tais como o nitrato de amónio, nitrato de cálcio, ácido
clórico, peróxido de hidrogénio.
RISCOS:
EM CASO DE INCÊNDIO:
Pode ser usada água na extinção do fogo, mas deve evitar-se respirar o fumo (tóxico).
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 49/63
Acção:
19.11. Classe 6.1 - Tóxico
ETIQUETA 6.I
INDICADO PARA: Líquidos e sólidos tal como determinados pesticidas solução da amónia ,
arsénico etc..
RISCOS:
EM CASO DE INCÊNDIO:
Pode ser usada água na extinção do fogo, mas deve evitar-se respirar o fumo (tóxico).
RECIPIENTE DANIFICADO: Remova o recipiente. Afastar dos alimentos e das rações. Evite a
inalação dos vapores.
ETIQUETA 6.2
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 50/63
Acção:
INDICADO PARA: Matérias que podem provocar doenças infecciosas no homem ou nos animais
porque contêm ou supõe-se conterem agentes patogénicos.
RISCOS:
EM CASO DE DERRAME:
De acordo com o tipo de pacotes a transportar (volumes, pequenos contentores) será atribuída
uma das etiquetas abaixo apresentadas.
INDICADO PARA: Material radioactivo emite radiações invisíveis prejudiciais e perigosas para a
vida humana a menos que sejam tomadas as medidas precaucionais adequadas para a
protecção daqueles que manuseiam, transportam ou que directa ou indirectamente contactem
com o produto.
EM CASO DE DERRAME:
Em caso de avaria dos volumes, constitui perigo para a saúde em caso de ingestão, inalação
ou contacto com a matéria que se encontrar derramada.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 51/63
Acção:
RISCOS:
INDICADO PARA: Material radioactivo emite radiações invisíveis prejudiciais e perigosas para a
vida humana a menos que sejam tomadas as medidas precaucionais adequadas para a
protecção daqueles que manuseiam, transportam ou que directa ou indirectamente contactem
com o produto.
EM CASO DE DERRAME:
Em caso de avaria dos volumes, oferece perigo para a saúde por ingestão, inalação ou
contacto com a matéria que se encontrar derramada bem como risco de irradiação externa
à distância.
RISCOS:
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 52/63
Acção:
INDICADO PARA: Material radioactivo emite radiações invisíveis prejudiciais e perigosas para a
vida humana a menos que sejam tomadas as medidas precaucionais adequadas para a
protecção daqueles que manuseiam, transportam ou que directa ou indirectamente contactem
com o produto.
RISCOS:
ETIQUETA 8
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 53/63
Acção:
INDICADO PARA: Líquidos e sólidos tais como o ácido sulfúrico, ácido nítrico, soda cáustica.
EM CASO DE DERRAME:
Neutralizar o ácido por meio de um alcalóide, por exemplo cal, ou a inundação com água.
Remover o recipiente danificado. Evite o contacto com roupa ou pele. Não respire o vapor
RISCOS:
Em caso de incêndio pode ser usada água, mas não com todas as mercadorias.
ETIQUETA 9
As variadas substâncias e artigos perigosos não cobertos pelas outras classes que a experiência
mostrou ser de uma natureza perigosa.
RISCOS:
Nota: Cada administração deve entregar ao seu pessoal as medidas detalhadas de primeiros
socorros e procedimentos de operação a serem seguidos no caso de acidente que envolva
materiais perigosos.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 54/63
Acção:
20. COMPATIBILIDADE
Consideram-se incompatíveis duas ou mais mercadorias, que, devido ao seu grau de perigo ou
características intrínsecas possam desencadear reacção entre si, pelo que a embalagem em
comum dessas mercadorias é interdita (proibida).
A intersecção das colunas horizontais e verticais para quaisquer duas Classes ou grupos de
produtos perigosos indica a compatibilidade do Classe/grupos.
Um espaço em branco denote que as duas Classes ou grupos podem ser carregados,
armazenados ou empilhados juntos.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 55/63
Acção:
21. PRECAUÇÕES DURANTE O TRANSPORTE
Quando os materiais perigosos são transportados por via-férrea, a atenção dos ferroviários deve
ser especialmente dirigida, por um oficial responsável na estação de despacho, dando-lhes a
lista de tráfego interno ou transfronteiriço de produtos perigosos
Quando o comboio é entregue a outra rede ferroviária ou oficial responsável, quem entrega
deve, do mesmo modo, chamar a atenção especial a tal tráfego entregando-lhes a lista de
tráfego interno ou transfronteiriço de produtos perigosos
Tractores de manobras devem também ser advertidos por escrito da presença de tal tráfego
num comboio para que sejam efectuados os movimentos de manobra com os cuidados devidos.
À tripulação do comboio deve ser dado prévio conhecimento das matérias transportadas. Os
maquinistas devem prestar cuidado ao passar nas curvas, pendentes ou ao aproximar-se ou ao
passar sobre agulhas, particularmente nos cruzamentos ou ultrapassagens com outros
comboios.
Nenhum maquinista ou assistente podem acender fogo ou manusear brasas na vizinhança dum
vagão ou vagões que contenham produtos inflamáveis, nem pode um vagão que contenha tal
tráfego ser parado sobre ou perto de material incandescente.
Evitar, tanto quanto possível, parar as locomotivas do vapor ao lado ou perto de qualquer vagão
que contem materiais perigosos.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 56/63
Acção:
23. DEVOLUÇÃO DE VASILHAME
Quando um contentor vazio, contentor de carga, ou o vagão ferroviário são devolvidos ao
remetente, sem ter sido completamente limpo descontaminado ou desgaseificado, será sujeito
ao mesmo despacho, etiquetagem e a outros instruções aplicáveis tal como se fosse carregado.
Com certa frequência ocorrem incidentes, que nos recordam quão limitado é o nosso domínio
da tecnologia e quão frágil o ambiente de que dependemos para a nossa vivência quotidiana e
futura sobrevivência.
É evidente, que a ocorrência deste tipo de acidentes é rara, mas não é surpreendente que,
quando acontecem, catalisem a preocupação da opinião pública quanto aos perigos, que
ameaçam o Homem e o Ambiente e, à necessidade premente de o proteger e salvaguardar.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 57/63
Acção:
Paralelamente, vão surgindo estudos, que originam disposições destinadas e vocacionadas a
depurar a prevenção, como medida de resposta ao incremento do risco. Não obstante, em
nenhum momento poderão ser excluídas as possibilidades de ocorrência dum qualquer sinistro
e, por consequência, o acidente com as consequências respectivas, que em cada caso podem
derivar-se.
É, por inserção no contexto universal, de que o "acidente espreita...", que não obstante a
importância e relevância da existência de uma organização planificada de todos os elementos
(humanos e materiais), que hão-de intervir como meios de socorro, em caso de acidente, que
importa, fundamentalmente, apostar e alicerçar na PREVENÇÃO do acidente.
Ainda que nem sempre seja possível evitar a ocorrência de um sinistro, é possível, prever
medidas adequadas, com vista a limitar os seus efeitos ou consequências, inventariando as
necessárias medidas de segurança, quer numa perspectiva de prevenção e protecção, quer de
intervenção, através da afectação e dotação de equipamentos e materiais às infra-estruturas
intervenientes no processo de transporte.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 58/63
Acção:
De todas as anomalias detectadas deverá ser contactado o expedidor, que ficará
responsabilizado pela mercadoria e consequentes danos, que, comprovadamente, não sejam
imputáveis ao operador ferroviário ou aos caminhos de ferro.
saídas de emergência;
Informação atempada pelo CTC às estações, tripulações dos comboios e órgãos externos,
nomeadamente, Serviço Nacional de Bombeiros.
Deve ser evitado qualquer estrangulamento da circulação nas proximidades dos comboios
carregados com mercadorias perigosas. Se possível, deve proceder-se ao seu desvio para linhas
mais isoladas, de preferência afastadas das zonas povoadas.
Tomada prévia de medidas adequadas por parte do(s) centro(s) de comando, estações e equipas
de trabalhos relativamente à protecção de uma composição com mercadorias perigosas que
tenha de ser recebida ou passar por zonas onde se esteja a proceder a trabalhos na via. O
pessoal aí a prestar serviço deve ser esclarecido quanto aos cuidados a ter relativamente às
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 59/63
Acção:
mercadorias inflamáveis, tóxicas explosivas e/ou com outro risco secundário (a mesma acção
cautelar deverá ser observada quanto à interdição na superestrutura, em caso de acidente para
libertação de via). Deve-se proceder, se necessário, à interdição de actuação a, quente
(soldadura a gás ou eléctrica, rebitagem, corte, burilagem).
Tomada de medidas para evitar estacionamentos em locais muito povoados, de acesso fácil a
estranhos, ou de muita intensidade de tráfego de passageiros.
Paragem ou desvio para local mais adequado de uma composição em cujo carregamento seja
detectada, em percurso, qualquer fuga, avaria ou desarranjo.
Informação completa do grau de avaria ao Posto de Comando, que decidirá quanto às medidas a
tomar.
Deve-se sempre ter em conta o perigo com estas mercadorias portadoras quando em
manobras.
Dado o alerta da situação de acidente, havendo essa possibilidade, deverão ser accionadas as
acções indicadas na regulamentação aplicável ao transporte, a par de outras, tais como:
Quando ocorrer um acidente (incêndio derrame etc.) num comboio em trânsito deve o
Maquinista proceder à sua paragem evitando locais que ofereçam perigo ou dificultem a
evacuação, a intervenção dos bombeiros ou equipas de socorro. Sempre que possível deve a
paragem acidental de um comboio acontecer junto a uma passagem de nível ou na proximidade
de uma estrada.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 60/63
Acção:
Assegurar a protecção do comboio, nomeadamente, no que concerne à aproximação de outros
comboios, conforme regulamentado para o efeito.
É necessário agir-se com rapidez, porque dada a celeridade com que se desenvolve um incêndio,
quanto mais rapidamente for combatido, menores serão os efeitos destruidores.
Assim, e antes da chegada dos meios exteriores de socorro e intervenção (Bombeiros) há que
desencadear a primeira intervenção, isto é, o ataque inicial do incêndio, que poderá ser feito ou
através dos meios usuais (baldes de areia) e, nestes se incluindo os extintores portáteis, sendo
que a intervenção humana é indispensável e directa.
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 61/63
Acção:
Nesse momento não será possível informar-se dos procedimentos a aplicar. Assim é, pois, de
toda a acuidade, que antes do início do transporte se proceda a uma completa informação das
normas e procedimentos a adoptar.
Assim, dever-se-á:
Tentar deter a fuga ou derrame, absorvendo-se este, com terra ou areia, evitando-se, que
se encaminhe para esgotos, cursos de água ou poços, obstando-se explosões nos esgotos, a
contaminação das águas, que poderão ser utilizadas por pessoas ou animais;
Fechar todas as aberturas baixas nas proximidades (respiradouros, bocas de esgotos, etc.);
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 62/63
Acção:
ANEXO A
Address Address
Tare
VERSO
MATÉRIAS PERIGOSAS
Revisto em: 2012-08-01 Página 63/63
Acção: