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BEIRA, 2022
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UNIVERSIDADE ZAMBEZE
Orientador
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BEIRA, 2022
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Índice
CAPÍTULO I : INTRODUÇÃO.................................................................................... 5
1.1. Contextualização ................................................................................................ 5
1.2. PROBLEMATIZAÇÃO ..................................................................................... 6
1.3. HIPÓTESES ...................................................................................................... 6
1.4. OBJECTIVOS DA PESQUISA .......................................................................... 6
1.4.1. Objectivo Geral .............................................................................................. 6
1.4.2. Objectivos Especificos .................................................................................... 6
1.5. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA .................................................................. 7
1.6. DELIMITAÇÃO E LIMITAÇÃO DO TEMA .................................................... 8
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA ............................................................ 9
2.1. Dano .................................................................................................................. 9
2.2. Contrato ............................................................................................................. 9
2.2.1. Contrato de adesão .......................................................................................... 9
2.3. Responsabilidade Civil ....................................................................................... 9
2.3.1. Histórico da responsabilidade civil................................................................ 11
2.3.2. Pressupostos da responsabilidade civil .......................................................... 12
2.3.2.1. Do fato ...................................................................................................... 12
2.3.2.2. Do dano .................................................................................................... 13
2.3.2.3. Do nexo de causalidade ............................................................................. 14
2.3.3. Espécies de responsabilidade civil ................................................................ 14
2.4. O Seguro e seus princípios ............................................................................... 15
2.4.1. Chapas ...................................................................................................... 16
2.4.2. Origem dos Chapas ................................................................................... 16
CAPÍTULO III: METODOLOGIA ............................................................................. 18
3.1. Abordagem da pesquisa .................................................................................... 18
3.2. Natureza do estudo ........................................................................................... 18
3.3. População e amostra do estudo ......................................................................... 19
3.3.1. Amostragem ................................................................................................. 19
3.3.1.1. Tipo de amostragem .................................................................................. 19
3.3.2. População e Amostra .................................................................................... 19
3.4. Instrumentos e técnicas de recolha de dados ..................................................... 19
3.5. Tratamento e análise de dados .......................................................................... 20
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CAPITULO VI: CRONOGRAMA E ORÇAMENTO. ................................................ 21
Cronograma de actividade. ...................................................................................... 21
Orçamento............................................................................................................... 22
Referência Bibliográfica ............................................................................................. 23
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CAPÍTULO I : INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
De acordo com Luis Felipe Salomão, “o transporte envolve um antigo sonho humano e
conduz a uma série de reflexões sobre as dimensões de tempo e espaço”. (2013, p. 161).
Com o passar dos tempos, o transporte colectivo tornou-se uma forma prática para que
as pessoas se locomovessem de um local para o outro, pois em virtude do trânsito
caótico em que nos deparamos, o excesso de veículos nas ruas e estradas, a falta de vias
em boas condições de trafegabilidade, o preço do combustível, dentre outros, eleva-se o
número de pessoas que usufruem desses serviços, especialmente nas cidades onde a
população é maior. Consequentemente, com a sua grande procura e o elevado número
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de acidentes de trânsito, com danos materiais e pessoais que foram surgindo, tornou-se
necessário que se atribuíssem responsabilidades, a fim de indemnizar os prejudicados
1.2.PROBLEMATIZAÇÃO
1.3. HIPÓTESES
H0: Os danos causados aos terceiros por transporte semicolectivo de passageiro tem
sido reposto.
H1: Os danos causados aos terceiros por transporte semicolectivo de passageiro não tem
sido reposto.
Analisar o processo de cobertura dos danos contra terceiros relacionados aos transportes
semi-colectivo de passageiros.
Identificar o nível de cobertura dos danos causados pelo sinistro dos transportes
semi-colectivo;
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Explicar a funcionalidade do nivel de cobertura dos danos causados pelos
sinistros transportes semi-colectivo;
Destacar as vantagens da contratação de seguros contra terceiros para os
transportadores de semi-colectivo.
A nível económico, o seguro traz grandes vantagens na medida que este vai custear as
despesas do prejuízo causado pelo acidente. Este proporciona um serviço essencial e
indispensável, cumprindo um papel económico de grande importância.
O estudo é relevante cientificamente, pois fornece informação pertinente para consulta,
bem como, o despertar do interesse dos pesquisadores sobre o tema, tendo-se como
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corolário, o desenvolvimento do acervo bibliográfico produzido por académicos
moçambicanos, relativo ao tema. A importância deste tema reside no facto de englobar
um assunto pertinente e pouco estudado para a realidade moçambicana.
Marconi e Lakatos (2009) descrevem que são estabelecidos limites para o que se propõe
investigar quando limita-se a pesquisa. A pesquisa pode ser limitada em relação ao
assunto, à extensão ou a uma série de factores que podem restringir o seu campo de
acção.
Em termos temporais, a análise compreendera o período entre 2019 a 2021, dado que o
estudo procurou destacar os eventos mais recentes ligados a questão de cobertura de
danos contra terceiros.
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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Dano
2.2.Contrato
A responsabilidade civil surgiu com o intuito de alcançar a justiça, isto é, fala- se nela
no momento em que alguém comete determinado ato que acarreta um prejuízo a outrem.
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ou contratual), subordinando-se, dessa forma, às consequências de seu ato
(obrigação de reparar).
Seguindo essa mesma linha de raciocínio, os supracitados autores traçam esse conceito
no âmbito do direito privado, dizendo:
Monteiro (2007) destaca que a fonte da responsabilidade civil é o ato pelo qual se busca
restabelecer o equilíbrio (moral ou patrimonial) que foi violado pelo dano.
Há uma distinção interessante trazida por Gonçalves (2008, p. 02-03), entre obrigação e
responsabilidade:
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é, pois, a consequência jurídica patrimonial do descumprimento da relação
obrigacional.
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consciência daquilo que se está fazendo. E tal ocorre não apenas quando estamos
diante de uma situação de responsabilidade subjectiva (calcada na noção de
culpa), mas também de responsabilidade objectiva (causada na ideia de risco),
porque em ambas as hipóteses o agente causador do dano deve agir
voluntariamente, ou seja, de acordo com a sua livre capacidade de
autodeterminação.
Em relação a sua classificação, esta dividido em dois tipos principais: dano patrimonial
e dano extrapatrimonial.
O dano patrimonial, também muito conhecido como dano material, refere-se a todo o
prejuízo concreto que alcançar o conjunto de bens e relações jurídicas que possuem
apreciação económica de uma pessoa e que estejam sujeitos de ressarcimento. Tal
espécie se subdivide em dano emergente e lucro cessante. O primeiro deles acontece
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quando há uma perda directa no património da vítima após o fato lesivo, ao passo que o
outro diz respeito ao que deixará de ser auferido no futuro em decorrência do acto
danoso, uma que este fulmina a expectativa de um proveito económico vindouro que,
pelo desenrolar normal das actividades da vítima, era previsível.
Já o dano moral (a melhor representação de dano extrapatrimonial), por outro lado, não
recebe uma definição precisa pela doutrina, sendo aceito, por alguns, como o dano que
não tem carácter patrimonial, ou seja, sem uma diminuição pecuniária à vítima. Estando
ligado à ideia clássica de dor, vexame e humilhação sofrida pela vítima do fato danoso.
Geralmente ocorre quando há lesão aos direitos de personalidade, tais como: imagem,
privacidade, nome, honra, dignidade, entre outros.
Existe ainda o dano estético, que para alguns doutrinadores é um terceiro tipo de dano,
de forma que não possui entendimento pacífico, corresponde às alterações morfológicas
em alguém, como aleijão, deformidades, cicatrizes e defeitos que provoque o afeamento
da pessoa lhe causando repugnância, desgosto ou complexo de inferioridade.
O nexo de causalidade ou nexo causal, por sua vez, é tido como um liame ou uma
ligação directa e necessária entre o dano causado e a acção ou omissão do agente que
lhe deu causa. Maria Helena Diniz diz que:
Todavia, não será necessário que o dano resulte apenas imediatamente do fato
que o produziu. Bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não
tivesse acontecido. Este poderá não ser a causa imediata, mas, se for condição
para a produção do dano, o agente responderá pela consequência.
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Contratual,
Extracontratual,
Subjectiva,
Objectiva,
Directa e
Indirecta.
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massa econômica, com a finalidade de suprir, em determinado momento, necessidades
eventuais de algumas daquelas pessoas; – o comutatismo - onde uma das partes se
compromete a indemnizar à outra, mediante recebimento de uma contra-partida,
denominado prémio de seguro.
2.4.1. Chapas
Tal como em muitas metrópoles africanas, o problema da mobilidade dos cidadãos mais
carenciados foi resolvido através da utilização em massa de mini-bus operados por um
sector privado informal. Em Moçambique, esta solução foi designada de “chapas”, os
quais têm sido o actor principal da mobilidade de passageiros, quer na Cidade da Beira,
quer a nível nacional, para os trajectos urbanos, provinciais e inter-provinciais. O único
segmento que não dominam, nem exploram, é o transporte internacional. Contudo, nos
restantes são “líderes de mercado” incontestados, suplantando o transporte particular, o
sector público e o sector privado convencional.
Segundo (Davide 2006, pag12) A origem dos “chapas” está directamente ligada ao
declínio da empresa pública de transportes do Município da beira. No anos oitenta, a
deterioração da frota automóvel dos TPB e a redução do suporte financeiro do Estado à
empresa criaram um vazio de oferta. Simultaneamente assistia-se a um aumento da
procura, resultado do crescimento populacional na região.
Ainda segundo mesmo autor este vazio de oferta foi sendo colmatado, de forma
informal, por pequenos empreendedores proprietários de mini-bus. Estes empresários
informais contrataram condutores para os seus veículos e colocaram-nos em circulação
para o transporte colectivo de passageiros. Este serviço sempre foi caracterizado pelo
baixo nível de serviço a troco de um preço também reduzido, e por uma velocidade
comercial elevada. Estes veículos originalmente apelidados de “chapas 100”, visto a
tarifa praticada ser 100 meticais para todas as deslocações, mas com a inflação do preço,
passaram a ser unicamente designados por “chapas”.
No início, esta forma de transporte era totalmente desregulada, não havendo licenças,
rotas, horários, etc. Por parte do governo havia unicamente um reconhecimento tácito da
importância dos “chapas”, porém nenhuma medida de legalização foi inicialmente
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tomada. O Estado viu-se no entanto obrigado a intervir, em resposta à pressão popular
que começou a ser exercida e que exigia um serviço com melhores condições. Foi então
iniciado um processo de regulação que envolveu a emissão de licenças para actuar em
rotas específicas, a proibição dos veículos de caixa aberta e a imposição de outras
normas de segurança relativas à lotação, conforto e estado de manutenção dos veículos.
Foi também incentivada a criação de uma associação de transportes de passageiros, que
funcionaria como mediador representativo dos diversos operadores (Matos et al., 1999).
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CAPÍTULO III: METODOLOGIA
Assim, o estudo poderá fazer uma exploração das informações ou dados e procurar
descrevê-las com recursos à revisões bibliográficas.
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3.3. População e amostra do estudo
3.3.1. Amostragem
Partilha Gil (1999) diz que neste tipo de amostragem, os indivíduos são seleccionados
mediante a sua particularidade por reunirem as características essenciais e únicas que
pertencem.
Devido ao tamanho ou volume das informações que se pretende colher, por vezes é
inviável ou até mesmo impossível estudar todo o universo ou população, daí a
necessidade de se estudar apenas uma parte deste.
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técnicas constituem as várias estratégias adoptadas para prossecução dos dados e dos
objectivos estabelecidos.
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CAPITULO VI: CRONOGRAMA E ORÇAMENTO.
Cronograma de actividade.
Actividades/ Meses J F M A M J J A
a e a b a u u g
n v r r i n l o
1 Elaboração do tema X
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Orçamento
Descrição Quantidade Preço unitário Preço total
Modemwifi 1 1350,00mts 1350,00mts
Pacote inicial 1 1500,0mts 1500,00mts
Diamante
Esferográfica 5 10,00mts 50,00mts
Computadir, 1 Cada 100000,00mt 100000,00mts
Maquina
fotográfica,
Folhas A4
Locomoção --------- 400,00mt 400,00mts
Impressão final 2 Exemplares 600,00mt 1200,00mt
do projecto
Total 12 103320,00mt 103420,00mt
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Referência Bibliográfica
Gil, Antônio Carlos (2008). Guiao de Projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo:
Atlas.
GIL, Antônio Carlos (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª Ed.,
São Paulo: Atlas.
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Richardson, R. J. (2008). Pesquisa Social – Métodos e Técnicas. São Paulo:
Atlas.
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