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ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE GEOTECNIA E TRANSPORTES
Belo Horizonte
2014
ATEST
Escola de Engenharia UFMG – Departamento de Geotecnia e transportes
Professor Nilson
Sumário
1 TRANSPORTE E A ECONOMIA.........................................................................5
6 Mercados em transportes......................................................................................36
7.1 Externalidade.........................................................................................40
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Lista de Figuras
Figura 1 – Exemplo de Função de Utilidade e Curva de Indiferença....................................................11
Figura 2 – Representação da Demanda.................................................................................................12
Figura 3 – Exemplos de gráficos de Demandas...................................................................................15
Figura 4 – Excedente do Consumidor...................................................................................................20
Figura 5 - Precificação baseada no Custo.............................................................................................23
Figura 6 - Precificação baseada no Custo.............................................................................................23
Figura 7 – Dinâmica de Perda de Produtividade...................................................................................25
Figura 8-Sintese Fatores de Produçao..................................................................................................27
Figura 9 – Teoria da produção..............................................................................................................29
Figura 10- Efeito de inovaçao nos processos........................................................................................30
Figura 11- Custos totais........................................................................................................................33
Figura 12- Valores unitários..................................................................................................................34
Figura 13-Curva de demanda...............................................................................................................37
Figura 14- Comportamento da empresa em mercado compettvo.....................................................38
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1 TRANSPORTE E A ECONOMIA
De maneira generalista o transporte pode ser considerado uma indústria que atua na
minimização de efeitos da distância, ampliação nos mercados de comercialização,
viabilização de técnicas de produção just-in-time, melhoria da mobilidade e da mão de obra
(SENNA). A demanda pelo transporte possui características particulares e é derivada de
diversos interesses. Em geral existe algum benefício trazido pelo transporte, com maior
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relevância que o transporte em si. Por outro lado, determinados aspectos da oferta são
peculiares ao transporte (SENNA).
Já o componente móvel, possui uma vida curta e sua substituição ocorre por
obsolescência física. Este componente possui a possibilidade de uso alternativo caso ocorra
mudança da demanda, como é o caso de um ônibus que pode ser transferido de uma linha para
outra, caso a demanda na primeira diminua e a demanda na segunda aumente. O componente
móvel da estrutura está sujeito a economias de escala mínima, e, portanto, faz parte do estudo
da microeconomia.
O Transporte pode ser analisado sob diversas dimensões: modo, veículos motorizados
e não motorizados, passageiros ou cargas, regional ou urbano, planejamento, operação,
infraestrutura, financiamento, entre outros (SENNA).
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A escolha do local onde uma empresa instala suas atividades industriais deve
contribuir para um aumento de produção e redução de custos operacionais. Um aspecto
fundamental é a proximidade geográfica entre clientes, fornecedores e competidores, visando
promover a especialização e eficiência da atividade. A localização industrial para as Empresas
e para o Estado, com alcance de maior competitividade e menor desequilíbrio regional.
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Pressupostos básicos:
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No caso dos transportes, as funções de utilidade são mais comumente compostas por
tempo (T) e custo (C). As preferências dos consumidores refletem a combinação de tempo e
custo que maximizam U.
Uma curva de indiferença assume que bens os serviços representados cada um por um
eixo (x e y) podem substituir um ao outro até certo nível, apesar de não serem substitutos
perfeitos, proporcionando o mesmo nível de satisfação. A inclinação negativa da curva dada
pela inclinação da tangente em determinado ponto é denominada taxa marginal de
substituição e é definida como o número de unidades de y que deve ser dado em troca de x,
para ser mantido o mesmo nível de utilidade do consumidor, representando o trade off entre
um bem e outro.
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Dx = f(Px).
A teoria econômica não define uma forma de curva de demanda. No caso dos
transportes, existe uma estruturação clássica para definir a demanda, que esta baseada no
denominado “modelo quatro etapas”. O modelo quatro etapas é dividido em quatro diferentes
etapas: Geração de Viagens; Distribuição de Viagens; Divisão/Repartição Modal; e Alocação
das Viagens.
A Repartição Modal tem por objetivo estimar como será a divisão dos deslocamentos
em função dos pares de origem e destino nas diversas modalidades (Rodovias, Ferrovias,
Hidrovias etc.) ou nos diferentes meios de transportes (automóveis, ônibus, motocicleta, etc.).
Por fim a Alocação de Viagens consiste na alocação dos fluxos de uma matriz O/D
numa rede viária, determinando assim o volume de tráfego em cada arco da malha viária da
mesma.
O modelo quatro etapas resulta em alternativas de transporte que podem ser utilizadas
ou não, nas demais fases do estudo de planejamento de transportes.
Ed = | ΔQΔP//QP |
A elasticidade-preço é sempre negativa em decorrência da relação inversa entre Q e P
implicada pela lei da demanda. Entretanto, a forma tradicional de apresentar a elasticidade,
omite o sinal negativo. Uma maior elasticidade-preço implica uma grande resposta da
quantidade demandada ao preço.
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Ed = | ΔΔPQs/Qs
/P | =
P ΔQs
Qs ΔP
sejam atingidos. Em alguns casos não existe a tentativa de encontrar o preço que maximize ou
minimize qualquer coisa, mas sim buscar a fixação de preços que permitam atingir objetivos
de nível mais baixo, como por exemplo, segurança ou mínima participação no mercado, entre
outras. Os preços são também fixados para atingir certos objetivos do ofertador de serviços de
transportes em termos de seu bem estar, enquanto em outros campos os preços podem ser
fixados para melhoria o bem-estar dos consumidores.
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Outras estratégias de preços são: Preços psicológicos, Preços para uma linha de
produtos/serviços, Preços de captura, Preços por pacotes, Preços Promocionais e Preços por
localização geográfica.
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será afetada por outros operadores reduzindo seus preços. A competição perfeita,
contudo, é inadequada com uma base para discriminação de preços. Sob a oferta
monopolística, os consumidores desejando comprar o serviço têm de fazê-lo a preços
fixados pela firma;
Segmentação de mercado: Deve ser possível segmentar o mercado e então
separar diferentes consumidores dentro de um mercado particular. Ao fazê-lo,
entretanto, os operadores devem assegurar que as tarifas com elevado prêmio yield não
forcem os passageiros a optarem por tarifas menores;
Excedente do consumidor: O excedente do consumidor é a quantia que o
comprador está disposto a pagar por um bem menos a quantia que ele efetivamente
paga pelo bem. O excedente do consumidor mede o beneficio que os compradores
obtêm por sua participação no mercado. A discriminação nesta forma transfere o
excedente do consumidor para o produtor.
Conforme apresentado na figura abaixo, o operador identifica um grupo de
consumidores que tem um excedente do consumidor que os mesmos estão preparados para
pagar, desta forma aumentando a receita da companhia.
Ao cobrar o preço mais alto que cada segmento de mercado arcará, a renda do
operador será maximizada por algumas razões: primeiro, se apenas é cobrada uma tarifa
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padrão, haverá alguns viajantes com excedente de consumidor que estariam preparados a
pagar uma tarifa mais alta, e neste caso essa receita é esquecida e não auferida; segundo, se
existe elasticidade-cruzada entre ônibus e trem, por exemplo, e se algumas tarifas ferroviárias
estão mais próximas das tarifas de ônibus, alguns passageiros se transferirão para o trem.
Todavia a receita irá aumentar, uma vez que não há mudança na qualidade do serviço.
Em alguns casos, pode-se utilizar tarifas seletivas para a classe turística usando uma
estrutura tarifária variável por dia. Programas voltados para usuários frequentes, cartões para
famílias, como existentes em países europeus, constituem-se em tentativas de segmentar os
mercados de lazer.
Vantagens sociais podem também ser obtidas através da provisão de viagens mais
baratas para grupos de baixa renda – famílias ou idosos. A utilização crescente da capacidade
ociosa, particularmente em períodos fora do pico, é atingida usando preços com descontos
para fora do pico.
Uma redução de 10% nos níveis tarifários traz um número de efeitos imediatos nas
operações de uma empresa aérea, tais como:
Uma forma mais complexa de markup baseia-se na distinção entre o custo do produto
em si e as despesas fixas. Existem muitos casos em transportes que utilizam esse método. Se,
por exemplo, o custo unitário de um serviço é R$50,00 pode-se decidir que se for aplicado a
esse valor um markup de 50% o preço de venda será R$75,00. É importante observar que,
muito embora o markup tenha sido de 50%, a margem de contribuição, neste caso, será de
apenas 33,33%, uma vez que a mesma é calculada sobre o preço de venda e não do custo do
serviço.
Talvez a limitação mais importante das técnicas de preços baseados em custos seja que
elas não consideram o efeito do preço sobre a demanda dos clientes. Assim, os profissionais
poderiam descobrir, tardiamente, que um preço suficientemente alto para cobrir os custos e
proporcionar um lucro confortável é tão elevado que os compradores se voltam para produtos
concorrentes ou substitutos.
Envolve a definição de preços de modo coerente com o valor percebido pelos clientes,
ou seja, os preços são baseados no que eles se dispõem a pagar. Por exemplo: a imagem que
os clientes têm sobre a qualidade do produto ou serviço, a sua impressão sobre o atendimento,
a confiabilidade na empresa etc.
Entre seus principais desafios estão o ajuste dos preços monetários para que seja
refletido o valor dos custos não monetários e também o fato de que como o cliente não possui
acesso total aos custos do serviço, em determinados casos talvez o preço não seja um fator
central para ele.
Nas Figura 5 e Figura 6, segue uma síntese comparativa dos dois preços.
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A economia do bem-estar possui uma visão mais ampla de precificação, olhando para
o preço como um método de alocação de recursos que maximiza o bem-estar social, e não
apenas o bem-estar do ofertador. Podem ser utilizados controles ou incentivos sobre a
iniciativa privada de forma a modificar suas politicas de preços com vistas a maximizar o
bem-estar social e não necessariamente o bem-estar do ente privado. Tal procedimento pode
assumir a forma de restrições na flexibilidade dos preços, ou a tributação e o subsidio de
firmas de tal maneira que seus preços sejam ótimos do ponto de vista social. Ótimo social
significa maximizar conjuntamente o excedente social liquido (a receita total TR) mais o
excedente do consumidor (CS) gerado pela subtração do custo total (TC). Assim, define-se
objetivo da politica pública como sendo a maximização de:
SW=TR+CS-TC
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sendo providos até o ponto onde o benefício para a unidade marginal é igualada aos custos de
provê-la.
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CT
Ckm KM CT ⇑
⇑ TAR= = =
IPK e ¿ ¿ Pe Pe ⇓
Km
Onde:
CT é o custo total
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Existem fatores de produção fxos e variáveis. Os primeiros são aqueles cuja quantdade utlizada
não se pode alterar. Já no caso dos últmos, a sua utlização pode ser livremente alterada. É esta
distnção que defne o importante conceito económico de período de reação das empresas. De facto,
uma empresa pode reagir a alterações da procura do seu produto de duas formas: adotando um
comportamento de período curto de período longo .Logo, e por defnição, em longo prazo, todos os
fatores são variáveis, enquanto que a curto prazo coexistem fxos e variáveis . A seguir uma síntese
do que são fatores de produção :
A função de produção é uma relação puramente técnica que conecta fatores de insumo e produtos.
Ela descreve as leis de produção, ou seja, a transformação de insumos em produtos em um
determinado período. Caso haja uma mudança tecnológica, ocorre o que é denominado progresso
tecnológico.
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capital (K) e mão de obra (L), a função de produção representa em um plano todas as combinações
desses insumos de produção.
Y = f(L,K,N,H)[
Y= Produção
L= Insumo
N= Recursos naturais
H= Capital humano
Os preços dos fatores ou do produto não entram na função de produção. Eles são utlizados apenas
para a decisão de produção da frma ou outras entdades econômicas. Entretanto na pratca tem
sido verifcado que as matérias primas suportam uma relação constante com o produto em todos
os níveis de produção.
O fato de um numero de matéria prima ser constante e não alterar a quantdade de produtos
produzidos, permite a subtração do valor da matéria prima do valor do produto, e a medida de
produção em termos agregados :
X=Y-N
Exemplo, o numero de tjolos necessários para construir um determinado tpo de casa é constante,
independentemente do numero de casas construídas.
MP L = ΔX MP k = ΔX
ΔL e ΔK
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X= f (L) k
A teoria básica da produção usualmente concentra na faixa de produção sobre a qual os produtos
marginais dos fatores, embora positvos, decrescem, ou seja, sobre o intervalo de produtvidade
decrescente (porem não negatva )dos fatores de produção. Pode-se dizer que a teoria de
produção se concentra nos níveis de emprego dos fatores sobre o qual seus produtos marginais são
positvos porem decrescentes: na Figura 1 a faixa de emprego de L examinada pela teoria da
produção é AB, naquela faixa .
No longo prazo a expansão da produção pode ser obtda pela variação de todos os fatores, uma vez
que todos os fatores são variáveis. As leis de retorno de escala referem-se as relações dos efeitos de
escala.
No longo prazo a produção pode ser aumentada pela mudança de todos os fatores pela mesma
proporção, ou por diferentes proporções. A teoria tradicional se concentra no primeiro caso, ou seja,
o estudo da produção á medida que todos os insumos mudam na mesma proporção. O termo
retornos de escala refere-se as mudaças na produção medida que todos os fatores mudam na
mesma proporção.
X0= f(L,K)
em que aumentam todos os fatores pela mesma proporção k. Obtém-se um novo X , mais alto que o
nível original X0.
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X=f(kL,kK)
Se X aumenta na mesma proporção k como os insumos , pode –se dizer que existem retornos
constantes de escala. Se X aumenta mais do que proporcionalmente com o aumento de fatores,
temos retornos decrescentes de escala
O nível tecnológico muda a medida que o conhecimento de novos métodos de produção mais
efcientes se torna disponível. Inovações e ações criatvas resultam no aumento da efciência de
todos os métodos de produção. Ao mesmo tempo algumas técnicas podem se tornar inefcientes e
sair da função de produção. Essas mudanças na tecnologia consttuem o denominado progresso
tecnológico. O efeito da inovação nos processos é mostrado grafcamente com uma mudança para
cima da função de produção apresentada na Figura a seguir:
Fonte: htp://saladeaulas1n1.blogspot.com.br/2007/11/introd-economia-7.html
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Estes saltos mostram que a mesma produção pode ser produzida por menos insumos, ou maior
produção pode ser obtda com os mesmos insumos. Há três tpos de progresso tecnológico que
dependem de seus efeitos na taxa de substtuição dos fatores de produção:
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Ateoria econômica faz uma distnção entre os custos de curto prazo e os custos de longo prazo. Os
custos de curto prazo são custos ao longo de um período durante o qual alguns fatores de produção
são fxos. Os custos de longo prazo são os custos durante um periodolongo o sufciente que permita
a mudança de todo os fatores de produção . No longo prazo todos os fatores tornam-se variáveis.
Tanto no curto prazo quanto no longo prazo o custo total é uma função multvariavel, qual seja, o
custo total é determinado por muitos fatores . De forma simbólica, pode-se escrever a função de
custo de longo prazo como
C= f (X, T, PF)
Onde
C= custo total
X= produção
T= tecnologia
K= fatores fxos
Os custos de curto prazo são os custos nos quais a frma opera em qualquer período. Os custos de
longo prazo são custos de planejamento, que apresentam as possibilidades ótmas para expansão da
produção e então auxiliam o empreendedor a planejar suas atvidades futuras. Antes de um
investmento ser decidido, o empreendedor esta em uma situação de longo prazo, no sentdo de que
o mesmo pode escolher qualquer um de uma ampla gama de alternatvas e fundos serem vinculados
a equipamentos/ capital fxo, o empreendedor opera sob condições de curto prazo: ele esta em uma
curva de curto prazo.
É importante estabelecer uma diferença entre economias de escala internas (à frma) e economias
externas. A diferença entre a ótca privada e social pode ser chamada de externalidades ou
economias externas, que podem ser defnidas como as alterações de custos e benefcios para a
sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então como as alterações de custos e receitas da
empresa, devidas a fatores externos á empresa. Assim, uma indústria química poluidora dos rios
impõe externalidades negatvas a indústria pesqueira.
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TC= TFC+TVC
O custo total de produção no curto prazo depende diretamente do nível de produção estabelecido
pela frma, associado aos gastos com fatores fxos de produção. A seguir representação gráfca dos
custos totais
Custo total médio –CTM ou ATC : Representa o custo total por cada unidade de produto
Custo fxo médio –CFM ou AFC: Representa o custo fxo total por cada unidade de produto (é
pois um custo unitário )
Custo Variável Médio – CVM ou AVC : Representa o custo variável total por cada unidade de
produto (é, pois, um custo unitário)
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Custo Marginal-CMg : Representa o acréscimo de custo total quando se produz uma unidade
de produto, depende apenas dos Custos Variáveis (é, pois, um custo unitário)
Os valores de custo fxo médio (AFC) , custo variável médio (AVC) e custo total médio (ATC) são dados
pelas equações:
CTMe ou ATC = TC / Q
Grafcamente representado é :
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Da analise dos gráfcos da Figura 4 e da Figura 5 vale a pena reter algumas observações , que
evidenciam a relação da função de custos com a função de produção.
os custos fixos médios são decrescentes em todo o seu percurso, isto é, quanto maior a
quantdade produzida, menor a parcela de custos fxos que cada unidade tem que
“suportar”;
os custos variáveis totais são proporcionais ao volume de produção;
os custos fixos totais não variam com o volume de produção;
os custos totais são representados pela translação da curva CVT
os custos fixos médios são decrescentes em todo o seu percurso, isto é, quanto maior a
quantdade produzida, menor a parcela de custos fxos que cada unidade tem que
“suportar”;
os custos variáveis médios (que são originados pela quantdade media de fator variável por
cada unidade de produto) tem inicialmente uma fase decrescente (que corresponde a fase
crescente da Produtvidade Media do fator variável), atnge um mínimo (correspondente ao
máximo da Produtvidade Media do fator, isto é, ao ponto de maior efciência técnica ,
seguindo-se uma fase crescente (que corresponde a fase decrescente da curva de
produtvidade media);
os custos marginais tem inicialmente uma fase decrescente (correspondente ao aumento
inicial da produtvidade marginal do fator variável), atngem um mínimo (máximo da
produtvidade marginal), subindo a partr dai (quando a produtvidade marginal do fator
começa a diminuir);
a curva dos custos variáveis médios atnge seu mínimo quando intersecta a curva dos custos
marginais.
a curva dos custos totais médios atnge seu mínimo quando intersecta a curva dos custos
marginais
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6 Mercados em transportes
A demanda por transporte corresponde ao desejo de movimento de uma entdade, qie pode ser
tanto um individuo quanto um grupo de pessoas fsicas ou jurídicas. A demanda pode estar vinculada
a uma modalidade específca ou uma determinada rota.
O provimento de serviços, ou a oferta, refere-se ao desejo de uma ou mais pessoas, quer sejam
fsicas ou jurídicas, de atenderem as necessidades da demanda. A oferta deve ser efciente, de forma
a ser realizada com justça social e evitando a ocorrência de desperdício de recursos.
A relação entre a demanda e a ofera caracteriza o mercado, que deve estar em equilíbrio para ser
efciente e socialmente justo. O desequilíbrio do mercado pode signifcar congestonamentos,
superlotação de veículos e difculdades na circulação de pessoas e mercadorias.
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Nesse tpo de mercado não existem barreiras de entrada ou saída na indústria. A entrada ou saída
uma frma pode tomar algum tempo, porem ela possui uma liberdade de movimentação, tanto para
entrar no mercado como para sair do mesmo. O objetvo das frmas é a maximização do lucro.
Nenhuma outra meta é perseguida. Não há intervenção por parte do governo no mercado.
Com vista a determinação do equilíbrio da indústria é necessário derivar a oferta do mercado. Isso
requer a determinação da oferta das frmas individuais, uma vez que a oferta do mercado é a soma
das ofertas de todas as frmas na indústria.
A frma esta em equilíbrio quando a mesma maximiza seu lucro ( π), definido como a diferença entre
o custo total e a receita total:
π- TR- TC
Dado que a taxa normal de lucro esta incluída no item custo da firma, π é o lucro acima da taxa
normal de retorno do capital, e a remuneração para a função de risco do empreendedor. A firma
esta em equilíbrio quando produz a quantidade de produto ou serviço que maximiza a diferença
entre a receita total e os custos totais.
O enfoque da receita total- custo total é inadequado para ser utilizado quando as firmas são
consideradas de forma conjunta no estudo da indústria como um todo. O enfoque alternativo
baseia-se no custo marginal e na receita marginal. Neste caso, o preço é utilizado como uma
variável explicita, e mostra e evidencia a regra comportamental que leva a maximização do lucro.
Como representado a seguir :
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O fato de uma frma estar em equilíbrio não necessariamente signifca que a mesma tenha lucro
excedente. O fato de a frma ter lucro ou perda depende do nível de ATC no equilíbrio em curto
prazo. Se a ATC encontra-se abaixo do preço no equilíbrio a empresa ganhara lucro excedente.
Contudo, se ATC encontra-se acima do preço haverá perda. Neste ultmo caso a empresa ira
contnuar a produzir apenas se os custos variáveis forem cobertos. Se não, ela ira fechar, uma vez
que será melhor para ela descontnuar suas operações: ela minimizara suas perdas.
Diz-se que a indústria esta em equilíbrio quando o preço limpa o mercado, ou seja, a um preço no
qual a quantdade demandada é igual a quantdade ofertada. Entretanto, este será um equilíbrio de
curto prazo se pelo preço em vigor as empresas tverem lucro excedente ou perdas. No longo prazo,
frmas que tverem perdas e não conseguirem reajustar suas plantas irão inexoravelmente fechar.
Aquelas que tverem lucro excedente irão expandir sua capacidade, enquanto o lucro excedente ira
atrair novas frmas para a indústria. A entrada, a saída e o reajuste das empresas remanescentes na
indústria irão levar um equilíbrio de longo prazo, no qual as frmas estarão obtendo lucros normais e
não haverá entrada ou saída da indústria.
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Por vezes o governo decide impor impostos sobre os produtos e os serviços em determinados
mercados. Temos as seguintes imposições.
Imposição de um imposto uniforme per capita: Um imposto cujo ônus fosse repartdo
igualmente pelo numero de consumidores, independentemente de seu nível de renda. Ao
contrario do que ocorre com os impostos sobre a renda ou sobre o capital os impostos lump
sum são independentes do nível de produto como tal, não distorcem a efciência da
economia.
Imposição de impostos sobre o lucro: Esse imposto trata da imposição de um percentual
sobre o lucro liquido de uma frma. Os efeitos de um imposto sobre o lucro são os mesmos
daqueles de um imposto fxo. Como consequência, no curto prazo o equilíbrio da empresa e
da indústria não ira alterar. Entretanto, no longo prazo a saída de empresas será inevitável
se, no período pré-imposto, as frmas estvessem obtendo somente lucro normal.
Imposição de um imposto de vendas especifco: Esse tpo de imposto refere-se a uma
quanta monetária fxa incidindo sobre a produção.
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7.1 Externalidade
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Os custos externos como poluição ocorrem quando o usuário de transporte não paga
pelos custos. Caso haja uma compensação pela externalidade causada, como é o caso de
pagamento de impostos, isto provoca a denominada internalização do custo. Esse
procedimento acaba por eliminar a característica da externalidade.
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Deve-se promover uma análise segundo o enfoque desejado: o público, tendo em vista
beneficiar a sociedade como um todo, ou o privado, que objetiva o benefício particular de um
grupo de pessoas ou de uma empresa.
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Os fluxos diferenciais, decorrentes do confronto das situações com e sem projeto, são
calculados a partir dos benefícios, externalidades e os custos estimados, ou seja,
investimentos, operações, manutenção e administração.
Onde,
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i= taxa de desconto.
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Especifcação do sistema
Tipo de sistema:
o Ônibus Exclusivo;
o Pista dupla;
o Prioridade nas interseções;
Tamanho da rota: 25 km;
Espaço entre estações: 500 m;
Dias de operação por ano: 350 dias;
Viagem média: 6 km;
Velocidade média: 18 km/h;
Duração do período de pico: 3 horas;
Demanda:
Custo
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Com excesso do custo de capital de 30% e patrocínio défcit de 30%, o custo / passageiro /
km: $0,09
Resolução no Excel:
Fórmulas
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Resultados
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