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Adonay Francisco

Ionne Siqueira
PRINCÍPIOS DO DIREITO Karine Modesto
ADMINISTRATIVO Lucas Antonioni
Gestão Pública Prof.: Alex Canal Freitas Rayanny Chagas
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
"Princípios de uma ciência são as proposições básicas, fundamentais, típicas que
condicionam todas as estruturações subsequentes. Princípios, neste sentido, são os
alicerces da ciência." É o conceito de José Cretella Júnior (Revista de Informação
Legislativa, v. 97: 7) .

Segundo o mesmo autor, os princípios classificam-se em:

a) onivalentes;

b) plurivalentes ou regionais;

c) monovalentes;

d) setoriais.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
EXPRESSOS
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu expressamente que a
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência (Art.37 C.F). Uma dica para auxiliar a
memorização, consiste na união das letras iniciais desses princípios,
formando a palavra LIMPE (Método Mnemônico).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA –
PRINCÍPIOS – ARTIGO 37 DA CF/1988

•Legalidade
•Impessoalidade
•Moralidade
•Publicidade
•Eficiência
LEGALIDADE
A Legalidade está no alicerce do Estado de Direito, no princípio da
autonomia da vontade. É um dos mais importantes para a
Administração Pública. Baseia-se no Art. 5º da CF, que diz que
"ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude de lei", pressuposto de que tudo o que não é proibido, é
permitido por lei. Mas o administrador público deve fazer as coisas sob
a regência da lei imposta. Portanto, só pode fazer o que a lei lhe
autoriza. Ele não pode se distanciar dessa realidade, caso contrário será
julgado de acordo com seus atos.
LEGALIDADE ADMINISTRATIVA

Legalidade Escrita Atuação do administrador vinculada aos limites estabelecidos


pela lei.
Legitimidade Atuação do administrador vinculada não apenas aos limites
legais, mas também à moralidade e à finalidade pública.
Juridicidade Atuação do administrador vinculada aos limites estabelecidos
pelo ordenamento jurídico como um todo.
LEGALIDADE PRIVADA E
LEGALIDADE PÚBLICA
Hely Lopes Meirelles destaca os diferentes significados que a
legalidade tem no Direito privado e no Direito público. A famosa
passagem do autor, objeto de incontáveis questões em
concursos públicos, é a seguinte: “Na Administração Pública não
há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração
particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza.”
DIFERENÇAS ENTRE LEGALIDADE PRIVADA E LEGALIDADE PÚBLICA
CRITÉRIO DE DIFERENCIAÇÃO LEGALIDADE PRIVADA LEGALIDADE PÚBLICA

Destinatário Particulares Agentes Públicos


Fundamento Autonomia da Verdade Subordinação
Significado Podem fazer tudo que a Só podem fazer o que a lei
lei não proíbe autoriza
Silêncio Legislativo Equivale a permissão Equivale a proibição
Sentido da Norma Normas permissivas Normas proibitivas
Específica excepcionam proibições excepcionam permissões
gerais ou reforçam gerais ou reforçam
liberdades vedações
Norma Geral Implícita Permissiva Proibitiva
IMPESSOALIDADE, DO QUE SE TRATA?
OBJETIVO DA IMPESSOALIDADE.
IMPESSOALIDADE
Existem vários fundamentos relacionados ao princípio da
impessoalidade, tais esses, encontram-se diversos princípios, como:

• Estado de Direito;

• o princípio democrático;

• o princípio republicano;

• e os direitos fundamentais.
IMPESSOALIDADE

A impessoalidade deve ser concebida em dois aspectos :

1º - Atendimento do interesse público;

2º - Imputação do ato administrativo.


MORALIDADE
Deve se entender por moralidade administrativa um
conjunto de valores éticos que fixam um padrão de conduta
que deve ser necessariamente observado pelos agentes
públicos como condição para uma honesta, proba e íntegra
gestão da coisa pública, de modo a impor que estes
agentes atuem no desempenho de suas funções com
retidão de caráter, decência, lealdade, decoro e boa-fé.
MORALIDADE COMO “NORTE” NAS DECISÕES
PUBLICIDADE
Publicidade é a divulgação oficial do ato para
conhecimento público e início de seus efeitos externos.
Daí por que as leis, atos e contratos administrativos que
produzem consequências jurídicas fora dos órgãos que os
emitem exigem publicidade para adquirirem validade
universal, isto é, perante as partes e terceiros. Significa
“publica-los”, mostrar à população e fazer com que as
pessoas fiquem cientes da publicação do mesmo.
PUBLICIDADE
Em princípio, todo ato administrativo deve ser publicado, porque
pública é a Administração que o realiza, só se admitindo sigilo
nos casos de segurança nacional, investigações policiais ou
interesse superior da Administração a ser preservado em
processo previamente declarado sigiloso nos termos da Lei 8.159,
de 8.1.91, e da Lei 12.527/2011 e pelo Dec. 2. 134, de 24.1.97.
PUBLICIDADE
A publicidade exige que a atuação do Poder Público seja
transparente, com informações acessíveis à sociedade.
Hodiernamente, a publicidade é compreendida de maneira
mais ampla. Não basta a publicação dos atos
administrativos, ela deve ser feita de forma clara, permitindo
que os cidadãos possam exercer fiscalização social sobre os
atos e negócios praticados pelos gestores públicos.
PUBLICIDADE
O acesso aos documentos públicos de interesse particular ou
de interesse coletivo ou geral pode ser ressalvado nas
hipóteses em que o sigilo seja ou permaneça imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado. Da mesma forma, a
lei pode restringir a publicidade dos atos processuais quando
a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.
EFICIÊNCIA
“O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa
seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional.
É o mais moderno princípio da função administrativa, que já
não se contenta em se desempenhar apenas com uma
legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço
público e satisfatório atendimento as necessidades da
comunidade e de seus membros.’ Meirelles (2000, p.90)
DEMAIS PRINCÍPIOS (IMPLÍCITOS)*

Dados tais princípios, pertencentes ao chamado 1º grupo, da


administração pública. Agora vem o 2º grupo, que são os explícitos ou
implícitos no texto constitucional, além dos que estão no art. 37,
também são conhecidos como princípios infraconstitucionais e
derivam de outras legislações esparsas e específicas. Sendo estes o do
Interesse Público, finalidade e igualdade, motivação, razoabilidade e
proporcionalidade, segurança jurídica, ampla defesa e contraditório.
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
MOTIVAÇÃO
BIBLIOGRAFIA
•JÚNIOR, Dirley da Cunha. Curso de Direito Administrativo. 11ª Edição. São
Paulo: JusPODIVM, 2012. 686 p.
•DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª Edição. São Paulo:
ATLAS S.A, 2014. 1128 p.
•MAZZA, Alexandre. Direito Administrativo. 3ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2013.
•TORRES, Ronny Charles Lopes de. Direito Administrativo: coleção sinopses para
concursos. 4ª Edição. São Paulo: JusPODIVM, 2014.
•MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro / Hely Lopes Meirelles,
José Emmanuel Burle Filho. – 42ª Edição. - São Paulo : Malheiros, 2016. 968 p.
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