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Secretaria de Estado de Educação

PROCESSO DE SELEÇÃO SEE-MG

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL (PDP)
No. 01/2008

SELEÇÃO PÚBLICA DE PROPOSTAS DE GRUPOS DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL (GDPS) PARA APOIO


A PROJETOS VOLTADOS PARA A MELHORIA DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NAS ESCOLAS-
REFERÊNCIA DA REDE ESTADUAL DE MG

A Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG), no âmbito do Projeto


de Desenvolvimento Profissional de Educadores (PDP), componente do
Projeto Estruturador “Desempenho e Qualificação dos Professores”,
acolherá propostas de constituição de Grupos de Desenvolvimento
Profissional (GDPs) nas Escolas-Referência para apoio científico-
pedagógico e financeiro a projetos voltados para a melhoria dos
processos de ensino-aprendizagem, na forma e condições
estabelecidas neste Processo de Seleção.

1. OBJETIVO
Este Processo de Seleção tem por objetivo selecionar propostas de
constituição de Grupos de Desenvolvimento Profissional (GDPs) nas Escolas-
Referência com a finalidade de dar apoio científico-pedagógico e financeiro, em
2009, a 850 projetos inovadores voltados para o desenvolvimento e aplicação
de metodologias, processos e produtos que contribuam para melhoria da
qualidade do ensino nas escolas estaduais de Minas Gerais.

2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.1 Serão selecionadas propostas de GDPs que pretendam
desenvolver projetos que estejam relacionados à criação,
desenvolvimento, melhoria e aperfeiçoamento de:
2.1.1 atividades didáticas e metodologias de ensino que
estimulem a iniciativa, o protagonismo e a cultura de trabalho
colaborativo;
2.1.2 processos e recursos didáticos inovadores, com ênfase no
uso de novas tecnologias da informação e comunicação e na
exploração das possibilidades pedagógicas oferecidas pela
internet;
2.1.3 espaços de divulgação cultural, científica e tecnológica,
voltados para o enriquecimento curricular e maior estreitamento
das relações com a comunidade escolar.

2.2 As propostas de projeto deverão focalizar uma das


seguintes áreas temáticas:
2.2.1 Alfabetização e Letramento
2.2.2 Avaliação Educacional e Institucional
2.2.3 Feiras de Cultura, Ciência e Tecnologia
2.2.4 Desenvolvimento do Ensino
2.2.5 Educação Ambiental
2.2.6 Educação Patrimonial.

3. ELEGIBILIDADE
Poderão se candidatar ao apoio científico-pedagógico e financeiro professores
e especialistas em educação, efetivos ou designados, reunidos num Grupo de
Desenvolvimento Profissional (GDP) constituído segundo as normas
estabelecidas no Anexo I deste Processo de Seleção e que estejam em
atividade em uma mesma Escola-Referência.

4. CARACTERÍSTICAS DA PROPOSTA
As características específicas das propostas de cada área temática estão
definidas de modo sumário no Anexo II deste Processo de Seleção e de modo
mais completo no Guia de Orientação ao GDP para inscrição de projeto no
processo de seleção que está disponível no sítio da SEE-MG, no endereço:
www.educacao.mg.gov.br.

São características gerais indispensáveis de cada proposta:


• Cada GDP somente poderá apresentar uma única proposta de projeto
em resposta a este Processo de Seleção. Poderá existir mais de um
GDP inscrito por Escola-Referência e, em conseqüência, mais de uma
proposta de projeto por escola.
• Uma mesma Escola-Referência poderá ter mais de um GDP
selecionado.
• Um mesmo professor ou especialista somente poderá estar inscrito em
um único GDP em cada escola em que estiver atuando.
• É obrigatória a aprovação da proposta pelo Colegiado da Escola. Os
GDPs selecionados deverão enviar à Coordenação do PDP, após
publicação dos resultados de seleção, declaração assinada pelo Diretor
da Escola comprovando a aprovação do projeto pelo Colegiado da
Escola.
• Cada proposta deverá ser dimensionada para ser executada no período
de um ano letivo. A continuidade do trabalho em ano posterior
dependerá de avaliação do trabalho realizado.
• No ato de inscrição, deverá ser indicada a área temática em que a
proposta de projeto se insere.
• A inscrição de cada proposta será feita por meio do preenchimento de
todos os campos do Formulário de Inscrição, segundo modelo e
instruções constantes do Anexo III.
• Somente serão aceitas as inscrições realizadas via web. Durante todo o
período de inscrição, o Formulário de Inscrição estará disponível no sítio
da SEE-MG www.educacao.mg.gov.br. Alterações na proposta poderão
ser realizadas até o último dia de inscrição.
• Também deverão preencher a Ficha de Inscrição na web os GDPs das
Escolas-Referência que tenham obtido avaliação positiva pelo trabalho
realizado em 2008 e que tenha sido recomendada a sua continuidade
em 2009 pela equipe de orientação e pela Coordenação do PDP.
• Somente poderá ser indicado como Coordenador ou Subcoordenador de
GDP o professor ou especialista em educação que tenha familiaridade
no uso da informática, devendo saber, no mínimo, utilizar um editor de
texto, navegar na Internet e enviar mensagens por e-mail.

5. APOIO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO E FINANCEIRO


A SEE-MG indicará, para cada proposta selecionada, um orientador científico-
pedagógico para auxiliar a equipe do GDP na execução do seu projeto em
2009 e para acompanhar e avaliar o trabalho realizado.
Regionalmente, os GDPs serão acompanhados por técnicos das
superintendências regionais de ensino designados para essa tarefa.
No âmbito deste Processo de Seleção, serão disponibilizados recursos
financeiros suficientes para apoiar a execução de até 850 (oitocentas e
cinqüenta) propostas de projeto, com apoio financeiro de R$6.000,00 (seis mil
reais) por GDP selecionado.
Serão permitidas despesas correntes e de capital, compreendendo:
• Despesas Correntes: material de consumo, softwares, instalação,
recuperação e manutenção de equipamentos, pagamento de serviços de
terceiros (pessoa física e jurídica), passagens e diárias.
• Despesas de Capital: equipamento e recursos didáticos, material
permanente, material bibliográfico.
A distribuição desses recursos por esses dois elementos de despesa será feita
posteriormente segundo normas estabelecidas pela SEE-MG. Os recursos
serão descentralizados para a escola por meio de Termo de Compromisso a
ser assinado pelo Diretor da Escola, respeitando-se a disponibilidade
orçamentária da SEE-MG.
Os equipamentos adquiridos com recursos deste Processo de Seleção serão
integrados ao patrimônio da escola ou à unidade a que pertença o GDP.
.

6. COMPROMISSOS DOS PROPONENTES


A Direção da Escola compromete-se a acompanhar, apoiar e estimular os
professores e especialistas envolvidos no(s) GDP(s) selecionado(s), criando as
condições para que as metas propostas sejam alcançadas.
A escola, por intermédio de sua Caixa Escolar, deverá se responsabilizar pela
gestão financeira dos recursos destinados ao projeto e por sua devida
prestação de contas.
Os integrantes do GDP se comprometem a estabelecer e cumprir plano de
trabalho que integralize, durante o período de execução, pelo menos 5 (cinco)
horas semanais de estudo e trabalho, em média, num total de 180 (cento e
oitenta) horas em um ano, com acompanhamento do orientador e dos técnicos
designados pela SEE-MG.
O Coordenador do GDP se compromete a participar das atividades de
elaboração do Plano de Projeto a serem realizadas no período compreendido
entre a publicação dos resultados da seleção e o dia 01 de março de 2009 e a
cumprir as atribuições que lhe competem no projeto. Na impossibilidade de
participação do Coordenador, o Subcoordenador deverá substituí-lo.
Será conferido certificado de participação aos membros dos GDPs, com
declaração do tempo efetivamente dedicado ao projeto, desde que tenham
participado de mais de 50% das atividades programadas.

7. DESPESAS NÃO FINANCIÁVEIS


Não serão permitidas despesas de pagamento, a qualquer título, a servidor
público efetivo ou designado que integre o quadro de pessoal da administração
estadual, direta ou indireta, por serviços prestados ao GDP ou à Escola.

8. PRAZOS
Lançamento do Processo de Seleção 08/set/08
Disponibilização do Formulário de Inscrição na Internet 10/set/08
Período de inscrição de projetos novos 10 a 30/set/08
Divulgação de resultados de seleção 25/out/08
Apresentação de documento comprobatório da aprovação da
05/11/08
proposta pelo Colegiado da Escola
1. O horário para envio da versão eletrônica, na data limite para apresentação das
propostas, é até as 18h (dezoito horas).
2. 05/novembro é a data limite para postagem, por sedex, do documento de
comprovação da aprovação do projeto pelo Colegiado da Escola.

9. PRAZO DE EXECUÇÃO DO PROJETO


O prazo de execução dos projetos será de 12 (doze) meses contados a partir
de 01 de janeiro de 2009.
10 PROCEDIMENTOS

10.1. Apresentação de Proposta


A inscrição da proposta deverá ser feita no período estabelecido no item 8
deste Processo de Seleção, por meio do preenchimento do FORMULÁRIO DE
INSCRIÇÃO disponível na Internet, no endereço: www.educacao.mg.gov.br. O
preenchimento deverá ser realizado de acordo com as instruções contidas
no próprio Formulário. Alterações poderão ser feitas até o último dia
previsto para inscrição.
Posteriormente à divulgação dos resultados, os GDPs selecionados
deverão enviar à SEE-MG, até a data prevista no mesmo item 8,
declaração assinada pelo Diretor da Escola comprovando a aprovação da
proposta do GDP pelo Colegiado da Escola.
O documento deverá ser enviado para o seguinte endereço:

Secretaria de Estado de Educação de MG


Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação
PROCESSO DE SELEÇÃO SEE-MG – PDP – 01/2008
COORDENAÇÃO DO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Av. Amazonas, 5855, Bloco C, Sala D2 – Bairro Gameleira
Belo Horizonte – MG – CEP: 30510-000

10.2 Julgamento das Propostas


O julgamento e seleção das propostas que receberão apoio científico-
pedagógico e financeiro será realizado por uma Comissão de Seleção
designada pela SEE-MG e constituída por representantes da SEE-MG e
especialistas das áreas temáticas abrangidas pelos projetos.
A Comissão de Seleção analisará o mérito das propostas de acordo com
os critérios a seguir, passíveis de valoração em termos de graus de
atendimento, para a análise comparativa das propostas concorrentes. As
propostas serão classificadas por ordem decrescente de pontuação.

CRITÉRIOS NOTAS
1.Preenchimento completo e correto da Ficha de Inscrição e da 0a3
proposta de Projeto
2.Adequação do objetivo geral do projeto 0a3
3.Atendimento da proposta de projeto às condições estabelecidas no 0a3
Item 2 – Objetivos Específicos deste Processo de Seleção
4.Enquadramento do projeto na área temática adequada à proposta 0a3
de trabalho
5.Abrangência do projeto 0a3
6.Adequação da justificativa do projeto 0a3
7.Adequação das principais ações 0a3
8.Resultados esperados 0a3

10.3 Seleção das Propostas


As propostas classificadas pela Comissão de Seleção serão submetidas à
apreciação da Coordenação do Programa de Desenvolvimento
Profissional (PDP) para decisão final.
Do total de 850 projetos será deduzido o número correspondente aos
GDPs selecionados no Processo de Seleção 01/2007 cuja continuidade
foi recomendada por avaliação realizada pela equipe de orientadores,
coordenadores regionais e pela Coordenação do PDP. As vagas restantes
serão destinadas aos novos projetos selecionados.

10.4 Acompanhamento e Avaliação


O acompanhamento e avaliação dos projetos serão realizados pela
Coordenação do Programa de Desenvolvimento Profissional (PDP), com
suporte da equipe de orientadores e técnicos das superintendências
regionais de ensino, vinculados ao PDP.

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O resultado final será divulgado no sítio da SEE-MG: www.educacao.mg.gov.br e


publicado no Minas Gerais.

Esclarecimentos acerca do conteúdo deste Processo de Seleção poderão ser


obtidos na Coordenação do PDP, telefones: 0800-701-42-55 ou (31)3379-8257
e e-mail: ensinomedio@educacao.mg.gov.br .

Belo Horizonte, 08 de setembro de 2008.

Vanessa Guimarães Pinto


Secretária de Estado de Educação
ANEXO I
NORMAS PARA CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL (GDPS)

I. SOBRE O PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL - PDP


• O PDP, um dos componentes do Projeto Estruturador “Desempenho e
Qualificação dos Professores”, destina-se à promoção do
desenvolvimento profissional de educadores e à disseminação da
cultura de trabalho em grupo nas escolas estaduais que integram a
Rede de Escolas-Referência e que atendam às exigências
estabelecidas neste Processo de Seleção.
• A estratégia adotada prevê a execução e avaliação de PROJETOS DE
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL elaborados e propostos por GRUPOS DE
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL (GDPs) constituídos por professores e
especialistas de uma mesma escola, sob a coordenação de um
COORDENADOR de GDP e sob a orientação de um ORIENTADOR de GDP.
• O GRUPO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL (GDP) é um grupo estratégico do
PDP, vinculado a uma única escola, que funciona como unidade
básica de referência e constitui um espaço de realização das
atividades do Programa.
• O COORDENADOR DO GDP, escolhido pelos colegas integrantes do grupo, é
uma referência importante para a estruturação do GDP pelo papel
que lhe é atribuído no Programa. Pela liderança e influência junto aos
colegas que o elegeram, ocupa uma posição central para o
funcionamento e sucesso do projeto.
• Todo GDP deve eleger, também, um Subcoordenador para auxiliar o
Coordenador e substituí-lo nas suas ausências e impedimentos.
• O Coordenador, se for professor e atender às exigências constantes
no anexo IV (Ofício Circular DGEP/SPS nº 006/2008, de 07 de abril de
2008), poderá receber, em 2009, o pagamento de até 5 (cinco)
módulos aulas semanais para cumprir as tarefas que lhe são
destinadas.
• Somente poderá ser indicado como Coordenador de GDP o professor
ou especialista em educação que tenha familiaridade no uso da
informática, devendo saber, no mínimo, utilizar um editor de texto,
navegar na Internet e enviar mensagens por e-mail.

• O ORIENTADOR DE GDP é um profissional qualificado, com experiência na


formação de educadores e com capacidade e sensibilidade para
reconhecer como legítimos os problemas vivenciados na escola. Ele é
o responsável pela orientação, acompanhamento e avaliação dos
grupos.
• Todo GDP tem um projeto comum: o seu PROJETO DE DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL que deve se encaixar numa das seguintes áreas:
Alfabetização e Letramento, Avaliação Educacional e Institucional,
Cultura, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento do Ensino, Educação
Ambiental e Educação Patrimonial.
• A elaboração e execução do projeto constituem contexto e condição
para o desenvolvimento profissional do grupo. São uma estratégia
singular pelo seu valor formativo de identidades profissionais e de
abertura para novas práticas educativas.

II. NORMAS PARA CONSTITUIÇÃO DE GDP E INSCRIÇÃO DE PROJETO

1. A formação de um GDP começa pela reunião de um grupo de professores


ou especialistas de educação (8 a 16 integrantes), todos de uma mesma
escola estadual. Os integrantes podem ser efetivos ou designados, atuar
em turnos e níveis de ensino diferentes e lecionar disciplinas diferentes.
2. Cada escola pode organizar mais de um GDP, desde que cada um deles
atenda ao quantitativo estabelecido no item 1. Um mesmo professor ou
especialista só pode participar de um único GDP, mesmo que haja mais
de um grupo na sua escola.
3. Uma vez constituído, os integrantes do GDP devem eleger o
Coordenador, que deverá ter algumas características importantes ao
desempenho das funções de coordenação: liderança, empatia, facilidade
de comunicação, competências específicas para desenvolver os encargos
decorrentes, conforme avaliação do próprio grupo.
4. Em seguida, o GDP deve elaborar uma proposta de projeto que atenda
ao interesse comum dos seus membros, segundo as características e
especificações estabelecidas no Anexo II deste Processo de Seleção. O
perfil dos integrantes do GDP deve ser compatível com o projeto que ele
pretende realizar.
5. Definido o Projeto, ele deverá ser submetido à aprovação pelo Colegiado
da Escola.
6. Cumpridos esses passos, o Coordenador do GDP deve providenciar,
dentro do período estabelecido no Item 8 deste Processo de Seleção, a
inscrição do projeto do GDP junto à SEE-MG, formalizando a participação
do GDP no processo competitivo regulado por este Processo de Seleção.
7. Para realizar a inscrição, o Coordenador do GDP deve preencher o
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO no sítio da SEE-MG
(www.educacao.mg.gov.br). Todos os campos desse formulário devem
ser preenchidos corretamente.
8. Para preenchimento do Formulário de Inscrição, é necessário estar de
posse das seguintes informações:
• nomes da escola e do GDP;
• número de participantes, nome e e-mail do Coordenador
do GDP, nome dos demais participantes, Masp, situação
funcional, Carreira (Nível e Grau);
• título do projeto, área temática de inserção, objetivo
geral, objetivos específicos, justificativa, resultados esperados
e principais ações a serem realizadas.
9. Os GDPs selecionados deverão enviar, após publicação dos resultados,
declaração assinada pelo Diretor da Escola atestando a aprovação do
projeto pelo Colegiado da Escola.
10. Para segurança de comprovação da Inscrição, deve ser feita uma cópia
impressa do Formulário de Inscrição preenchido.
11. No 1º Encontro de Coordenadores de GDP, a realizar-se em março/2009,
em Belo Horizonte, os Coordenadores deverão assinar o Termo de
Responsabilidade em que estarão definidas as condições para
permanência do GDP no Programa, bem como os compromissos do
Coordenador e de todo o grupo com a implementação do seu projeto.

ANEXO II
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS PROJETOS, POR ÁREA

(Mais detalhes no Guia de Orientação, disponível no sítio da SEE-MG:


www.educacao.mg.gov.br

ÁREAS CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS

Serão admitidos projetos cuja finalidade seja assegurar que


todos os alunos da escola aprendam a ler e escrever até os oito
anos de idade. Para isso, podem ser testados novos métodos de
ensino, utilizados novos recursos didáticos e organizado
sistema de apoio e atenção aos alunos que não avançam no
ritmo desejado. São exemplos projetos voltados para:
investimentos em métodos ou suportes diferenciados;
experiências em acompanhamento sistematizado de um grupo
de alunos que revelem dificuldades nesse processo;
Alfabetizaçã identificação das hipóteses das crianças acerca da relação
1. oe código-fonema e de preparação de atividades que, do ponto de
Letramento vista lingüístico, possam ajudá-las a reconstruírem o caminho
da escrita.
São admitidos, também, projetos que dão prosseguimento a
esse trabalho em séries mais avançadas, visando a assegurar
que os alunos se tornem leitores e escritores competentes,
capazes de compreender bem o que lêem e de expressar as
suas necessidades e idéias através da linguagem oral e escrita.
Os melhores recursos desenvolvidos e as experiências bem-sucedidas
serão disponibilizados no Centro de Referência Virtual dos Professores
– CRV – endereço: httt://crv.educacao.mg.gov.br

2. Avaliação Como a escola avalia o aprendizado dos seus alunos? A


Educacional avaliação tem caráter diagnóstico apenas quantitativo ou
e abrange aspectos qualitativos? É adequada à prática
Institucional pedagógica da escola? As questões das provas e testes que os
professores aplicam aos seus alunos são bem elaboradas?
Abrangem aspectos relevantes do que foi ensinado? Todos os
professores avaliam de um mesmo modo ou cada um tem o seu
próprio jeito? Como melhorar o processo de avaliação da
escola?
Essas são algumas das questões que um projeto nessa área
pode se propor a enfrentar: o aperfeiçoamento do sistema de
avaliação de aprendizagem adotado pela escola. Outros
aspectos também podem ser considerados, tais como a análise
da proposta curricular da escola ou de um projeto em
desenvolvimento.
Serão admitidos projetos que tenham como propósito aplicar as
avaliações diagnósticas elaboradas a partir do Banco de Itens
(que os professores do Projeto Escolas-Referência já estão
utilizando); analisar e identificar os pontos fortes e fracos da
escola e discutir os resultados com os colegas. Também serão
aceitos projetos destinados a estudar os resultados das
avaliações externas (PROEB, Avaliação do Ciclo Inicial de
Alfabetização, Prova Brasil), verificar o desempenho da escola e
elaborar proposta de trabalho para que os resultados da escola
possam avançar a cada avaliação realizada.
ÁREAS CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS

3. Feiras de Projetos destinados a promover a participação ativa dos alunos no seu


Cultura, processo de formação, introduzindo na prática pedagógica cotidiana
Ciência e da escola a realização de atividades e práticas experimentais, a
Tecnologia criação de clubes de ciência na escola, a realização de projetos e
pesquisas, o uso inteligente da tecnologia, a solução de desafios
oferecidos por problemas práticos vividos pela comunidade atendida
pela escola, a valorização da cultura local e da produção cultural dos
educandos, destinados ao desenvolvimento de uma atitude reflexiva,
problematizadora e investigativa, do protagonismo, da invenção e da
criatividade. Todo esse esforço deverá culminar, a cada ano, com a
realização de uma mostra ou feira de ciências, tecnologia e cultura na
escola.
Os melhores trabalhos realizados serão selecionados para
participação na Feira Estadual. Dentre os trabalhos destacados na
Feira Estadual serão selecionados para participação na Feira Nacional
de Ciências da Educação Básica, realizada pelo Ministério da
Educação, os trabalhos que melhor se enquadrarem em seu
regulamento.
Os projetos destinados à realização de feiras e mostras devem ter
origem nas atividades de ensino realizadas em cada disciplina, ao
longo do ano.
A fim de estimular a educação científica e despertar vocações, a
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)
firmará parceria com a SEE-MG para apoio a projetos de Ciência e
Tecnologia.
A SEE-MG, por meio do PDP, selecionará os 20 melhores projetos da
área de Feiras e Mostras em Cultura, Ciência e Tecnologia. Esses
grupos receberão uma verba de
R$10.000,00 (dez mil reais) para a execução das propostas
apresentadas. Cada grupo terá direito, ainda, a 3 (três) bolsas de
Iniciação Científica Júnior, cujas mensalidades são de R$100,00 (cem
reais). As bolsas têm duração de 12 meses, podendo ser renovadas a
partir de avaliação de mérito.
A seleção será realizada ao longo de 2009 pelos orientadores de GPD
da área temática, a partir da avaliação da qualidade do trabalho
desenvolvido pelo grupo no PDP ao longo de 2009 e do caráter
inovador dos projetos científicos ou tecnológicos, construtivos ou de
investigação, apresentados na Feira.
Quatro tipos de objetivos gerais serão considerados pertinentes aos
projetos inscritos na área de Desenvolvimento do Ensino: a) busca ou
produção de recursos educacionais e orientações didático-
metodológicas focados em objetivos curriculares específicos; b)
desenvolvimento de currículos e metodologias melhor ajustados às
necessidades de um dado conjunto de alunos, tais como aqueles que
freqüentam o turno noturno e escolas rurais ou que pertençam a
etnias com traços culturais diferenciados; c) criação ou
aperfeiçoamento de ambientes de ensino e aprendizagem que
permitam um trabalho diferenciado, embora complementar e
articulado ao trabalho realizado em sala de aula; d) introdução de
Desenvolvi- ênfases curriculares ou novos temas e tópicos no currículo.
4. mento do Apesar das diferenças de estilo e de caminhos explorados por
Ensino diferentes projetos, todos devem ter em comum o mesmo foco: a
tentativa de encontrar e utilizar os melhores recursos didáticos, os
métodos de ensino mais adequados e a melhor forma de abordagem
de cada tema ou conteúdo. Os projetos incluídos nessa área têm por
finalidade explorar novas maneiras de ensinar, de criar alternativas e
melhorar as condições de ensino.
Todo esse esforço está voltado para tornar mais interessante e
motivador o ensino e para elevar o nível de aprendizagem dos alunos,
aumentando a chance de sucesso na vida escolar.
Os melhores recursos desenvolvidos e as experiências bem-sucedidas
serão disponibilizados no Centro de Referência Virtual dos Professores
– CRV – endereço: httt://crv.educacao.mg.gov.br

ÁREAS CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS

5. Educação Nesta área estão incluídos os projetos destinados a envolver os


Ambiental alunos ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e
busca de soluções, sendo preparados como agentes
transformadores, através do desenvolvimento de habilidades e
formação de atitudes condizentes ao exercício responsável da
cidadania. Estrutura o trabalho educacional a partir da visão que
considera o ambiente como produto das interações de todos os
elementos que o constituem e que a manutenção da vida e seu
equilíbrio dependem da superação da visão antropocêntrica e
utilitarista de mundo que ainda predomina na sociedade e que
tem levado à destruição inconseqüente dos recursos naturais e
de várias espécies.
Os projetos devem contribuir para que comportamentos
ambientalmente adequados sejam aprendidos na prática, no
cotidiano da vida escolar. É fundamental que cada participante
desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e
comportamentos sociais construtivos, colaborando para a
construção de uma sociedade socialmente justa, em um
ambiente equilibrado.
Como os conteúdos ambientais permeiam todas as disciplinas do
currículo e se estendem à realidade da comunidade, os projetos
devem levar os participantes a perceberem interconexão de
fatos aparentemente isolados e os efeitos da ação humana sobre
o meio ambiente. Em razão da natureza das questões envolvidas,
elas devem ser tratadas de forma transversal com a participação
ativa de todos, desde as etapas de planejamento, execução,
monitoramento, aprimoramento e avaliação.
Os projetos devem ter como propósito desenvolver na escola a
cultura do trabalho interdisciplinar, envolvendo as várias
disciplinas num trabalho coordenado e orientado para a visão do
ambiente como um espaço de interação social e culturalmente
construído, ultrapassando a concepção de natureza como cenário
ou paisagem e fonte inesgotável de recurso.
Os projetos de educação patrimonial trabalham com dois
conceitos fundamentais: identidade e patrimônio cultural.
Partem do pressuposto que o nosso patrimônio cultural depende
do conhecimento que dele temos e a sua preservação depende
da compreensão (a palavra compreensão é mais adequada: a
identidade de um grupo ou não pode conter elementos
fundadores dos quais não nos orgulhamos mas que, todavia, são
importantes para nos reconheçamos enquanto grupo) que
possuímos de nossa própria identidade. Têm por finalidade
ampliar e enriquecer o processo de ensino e aprendizagem
escolar, possibilitando aos educandos a vivência de processo
ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua
Educação herança cultural.
6.
Patrimonial
A educação patrimonial é um instrumento de “alfabetização
cultural” que deve capacitar o aprendiz, enquanto cidadão, a
melhor entender sua identidade cultural e a se apropriar,
afetivamente e conscientemente, de seus valores e marcas
próprias, de seu “patrimônio” pessoal e coletivo.
Através da proposta de um trabalho consistente e sistemático, os
projetos, numa ação transdisciplinar, devem possibilitar aos
educandos a compreensão da dinâmica cultural como um
movimento contínuo de mudança, transformação e permanência.
Um processo que explica, em seu verdadeiro sentido, o que
significam os desenvolvimentos humano, econômico e social, tão
discutidos hoje em todas as esferas.
ANEXO III

Formulário de Inscrição (modelo)

1. CADASTRO DE GRUPO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

No.
Participantes Nome do GDP Nome do Coordenador do Grupo
(Selecionar ). (Use, no máximo, 30 caracteres)
Mínimo 8
participantes

Nome da Escola: E-mail do Coordenador do Grupo:


(Selecionar ): relação de escolas

2. CADASTRO DE PARTICIPANTES DO GRUPO


Situação Forma de
MASP: CPF Carreira: Nível: Grau:
Nome do Participante do GDP: Funcional participação
(Selecionar ).
(Selecionar ). Coordenador, (Selecionar ). (Selecionar (Selecionar
Efetivo/Designado subcoordenador, PEB/EEB ). I a VI ). A a P
participante
3. CADASTRO DE PROPOSTA DE PROJETO
ANEXO IV
Ofício Circular DGEP/SPS
Nº 006 / 2008

Belo Horizonte, 07 de abril 2008

Senhor (a) Diretor (a),

Comunicamos que os professores coordenadores do GDP e GDPEAS, a


exemplo do que ocorreu em 2006 e 2007 poderão receber até 5h/a
semanais, a partir de 01 de março de 2008, a título de Exigência Curricular,
registrando no SISAP a natureza 11.62.

Reiteramos orientações já repassadas a SRE em relação a:

1 – Professor fora da docência na coordenação do programa:


• excedente em outra atividade;
• em ajustamento funcional;
• no ensino do uso da biblioteca;
• parcialmente excedente.

Orientação:
- o professor que cumpre a CH total de seu cargo fora do
exercício da docência (seja excedente, em ajustamento
funcional ou no ensino do uso da biblioteca) deverá
cumprir as horas destinadas à coordenação do programa
dentro da carga horária obrigatória do cargo, não fazendo
jus ao pagamento das 5h/ aulas a título de exigência
curricular. Vale ressaltar que, em se tratando do servidor
em ajustamento funcional, deverá ser verificado se as
atividades do programa são compatíveis com a descrição
das atribuições definidas no laudo médico, que concluiu
pelo ajustamento.
- o professor parcialmente excedente cumprirá, sem remuneração adicional,
as 5 horas-aula destinadas à coordenação até o limite obrigatório de seu
cargo e as que excederem esse limite serão pagas a título de exigência
curricular.

Ilmo (a) Sr (a) Diretor (a)

Diretor (a) da SRE de ......................................

2 – Professor detentor de:


• um cargo / função com 18/h aulas + exigência curricular (EC)
• dois cargos / função com 18h/ aulas + exigência curricular (EC)

Orientação: nessas hipóteses somente será possível pagar h/aulas


como EC até o limite máximo de 05 h/aulas semanais, em
cada cargo. Assim, se o professor já tiver 2 h/aulas de EC
em cada cargo, as 5 h/aulas destinadas ao programa
deverão ser distribuídas entre os dois cargos.
3 – Professor cujo cargo / função é constituído com número de aulas
obrigatórias inferior a 18 horas / aula semanais:
Orientação: nesse caso não será possível pagar as 5 horas / aula
semanais de coordenação do programa como EC, pois é
condição para a atribuição de aulas por EC que o cargo seja
constituído de 18 horas / aula semanais. Também não se
aplica a ampliação da carga horária, por não se tratar de
regência de aulas do conteúdo do cargo. Assim sendo, esse
professor não poderá exercer a coordenação do programa,
com remuneração adicional.

4 – Professor com extensão de carga horária sem exigência


curricular (EC)

(Ex: 18 h/a obrigatórias + até 9 h/a de extensão = 27 h/a semanais)


Orientação: Poderá assumir até 5 h/a semanais como EC destinadas à
coordenação do programa.

5 – Professor com carga horária semanal superior à básica em


decorrência de título declaratório (apostilamento) parcial ou
integral

Orientação: Se o professor estiver na regência de aulas deverá destinar


parte das h / aulas que ultrapassarem as obrigatórias
do cargo (18 h/a + EC), para atendimento à coordenação do
programa.
Ex: carga horária obrigatória em virtude de apostilamento = 29 h/a,
sendo 18 h/a obrigatórias + 2 h/a da EC. Das 9 h/a restantes,
destinar 5 h/a à coordenação do programa, ficando sujeito
ao cumprimento de 24 aulas na docência;
Se o professor estiver na regência de turma, cumprirá 20 h/a
semanais na docência e das restantes, cinco serão
destinadas à coordenação do programa.

6 – Especialista em Educação Básica (SP / OE) na coordenação do


programa

Orientação: Deverá destinar 5h semanais da carga horária de seu


cargo / função de especialista para atender a carga horária
destinada ao programa, sem pagamento adicional.

7 – Vice Diretor

Orientação: Deverá destinar 5h semanais da carga horária da função


de vice-diretor para atender à coordenação do programa
sem pagamento adicional.

8 – O Professor deverá exercer a coordenação do programa na mesma


escola em que estiver em exercício.

Colocamo - nos à disposição para outros esclarecimentos que julgar


necessários.
Atenciosamente,
Telma Fonseca Alves
Diretora de Gestão de Pessoal

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