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Roxanne Cabral – M5 – 2018.

2 – Farmacologia 1

Sistema Nervoso Parassimpático (SNAP)


Efeitos Muscarínicos e Nicotínicos da Acetilcolina
Aspectos Gerais do SNAP - Importante -
Principal neurotransmissor (NT) do SNAP:
ACETILCOLINA

Principais receptores do SNAP: MUSCARÍNICOS E


NICOTÍNICOS
 Nicotínicos: se encontram a nível ganglionar e a
nível da junção neuro-músculo esquelética
 Muscarínicos: se localizam nos órgãos efetores
o Possuem subtipos

Acetilcolina (Ach):
 Produzida a partir da colina.

 Armazenada em vesículas que por estímulos são


exocitadas na fenda sináptica.
A ação do parassimpático no SNC tem importância na
 O principal responsável pelo término do efeito da ativação de receptores muscarínicos com relação à
Ach é uma enzima chamada de acetilcolinesterase. memória e ao processo de cognição. Existe a possibilidade
Ela se localiza na fenda sináptica. de o surgimento de demências estar relacionado a redução
de ação do SNAP nesses receptores. Por isso se usa inibidor
 Ach – ligação pré-sináptica a: receptores nicotínicos de acetilcolinesterase no tratamento de algumas
que são responsáveis pela ativação e aumento da
demências.
liberação da ach.

 Ach – ligação pós-sináptica a: receptores FÁRMACOS PARASSIMPATICOMIMÉTICOS


muscarínicos [produz respostas específicas] ou São os que mimetizam os efeitos da acetilcolina.
nicotínicos da placa neuro-muscular [estímulo à
contração muscular]. Ação direta: estimulam receptores muscarínicos e
nicotínicos.
Ação indireta: aumentam a ação do neurotransmissor
endógeno por inibição da enzima colinesterase.

PS.: Existem receptores nicotínicos ganglionares e a


ativação desses receptores vai ser responsável tanto pela
ativação do SNAP como também pelo SNA Simpático
(SNAS). Ativando o SNAS leva a liberação de noradrenalina
(NORA) e adrenalina (ADR) pela glândula suprarrenal.

Aplicação clínica dos fármacos colinomiméticos

Parassimpaticomimético no Trato GI
Em cirurgia do trato GI que tenha manipulação
importante de alças gastrointestinais ou a administração
de fármacos que reduzam a motilidade GI, podem estar
associados ao íleo paralítico – redução da peristalse.
Eventualmente, esse íleo paralítico pode ser tratado com
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a administração de fármaco parassimpaticomimético,  Irreversíveis: organofosforados – não são usadas


que vao estimular a peristalse. na prática clínica – são componentes de inseticidas
Glaucoma e Parassimpáticomiméticos e pesticidas (uso no meio agrícola).
 Reversíveis: neostigmina, edofrônio, etc.
As drogas parassimpaticomiméticas de ação direta ou
indireta podem ser usadas para o tratamento de Os inibidores da acetilcolinesterase estabelecem um tipo de
glaucoma, visto que a ativação muscarínica exerce um ligação reversível com essa enzima. As drogas reversíveis se
efeito de ativação do músculo pupilar e ciliar, além de
ligam a acetilcolinesterase e dependendo da concentração
ampliar, amplificar os efeitos da Ach, esses efeitos
de substrato, essa ligação pode ser deslocada para direita
facilitam a drenagem do humor aquoso. Esses fármacos
são administrados em forma de colírio para facilitar a ou para esquerda. Porém, alguns subtipos, como os
drenagem do humor aquoso e assim reduzem a pressão organofosforados estabelecem um tipo de ligação muito
ocular. forte com a acetilcolinesterase e com o tempo, esse tipo
de ligação química é mais difícil de ser desfeita. Esse tipo
Miastenia Gravis e Parassimpaticomiméticos de ligação química irreversível é chamado de aging.
Portanto, organofosforados estão muito ligados a
Uma ação importante dos COLINOMIMÉTICOS DE AÇÃO toxicidade e a efeitos adversos.
INDIRETA é a reversão do bloqueio neuromuscular e o
tratamento de miastenia gravis.
A miastenia gravis é uma doença neuromuscular
autoimune onde há produção de auto anticorpos contra
receptores nicotínicos da placa motora.
Consequentemente, o paciente vai ter sintomas
relacionados à paralisia neuromuscular e eventualmente
podem ocorrer crises miastênicas que podem evoluir
com depressão respiratória por paralisia do diafragma.
O diagnóstico e o tratamento da miastenia gravis
podem ser feitos com a administração de drogas
parassimpaticomiméticas, como é o caso da
Toxicidade a estímulos muscarínicos e nicotínicos em
piridostigmina, neostigmina e edofrônio. Essas drogas
são inibidoras da acetilcolinosterase, ou seja, reduzem a exposição a organofosforados
degradação de Ach e por isso aumentam a concentração Como os organofosforados são inibidores da
de Ach na fenda sináptica, aumentando a disponibilidade acetilcolinesterase, haverá aumento de Ach tanto em
de Ach nos receptores muscarínicos e nicotínicos da receptores muscarínicos, como em receptores nicotínicos.
placa neuromuscular. Consequentemente, em pacientes
com redução do numero de receptores nicotínicos, o Toxicidade Muscarínica, pode haver:
aumento da oferta de Ach pode ser útil para melhora  Estimulação do SNC (incomum com agonistas
dos sintomas. diretos),
A administração do fármaco serve como prova  Miose, dificuldade de acomodação visual
terapêutica: Broncoconstricção,
 Melhora dos sintomas com o fármaco = miastenia  Aumento da atividade da musculatuta lisa do TGI
gravis. (pode haver diarreia) e genitourinário,
 Aumento da atividade de secreção
Fármacos Colinomiméticos  Vasodilatação
 Bradicardia.

Toxicidade Nicotínica (nicotina usada ainda em alguns


inseticidas):
 Estimulação do SNC
 Estimulação ganglionar – complexa
o Pode haver estímulo tanto do SNAS como
no SNAP – o predomínio de manifestação
depende de cada fármaco
 Despolarização da placa neuromuscular, levando a
fasciculações que podem evoluir para paralisia.

As drogas colinomiméticas de ação indireta, de acordo com


a estrutura química e com o tipo de ligação que elas Toxicidade dos Inibidores de Acetilcolinesterase
estabelecem com a enzima acetilcolinesterase, são Os sintomas do envenenamento são semelhantes aos
classificadas em reversíveis e irreversíveis. descritos para agentes de ação direta, com algumas
exceções:
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 Vasodilatação é tardia e mais incomum que a FÁRMACOS ANTICOLINÉRGICOS


vasoconstricção Antagonistas colinérgicos são agrupados em subclasses, de
 Bradicardia é mais comum que taquicardia acordo com o espectro de ação.
 Estimulação do SNC é comum com organofosforados e
overdose de fisiostigmine, levando a convulsões.
Podem ser seguidas de depressão respiratória e
cardiovascular.
 Pode haver sintomas tardios (1-4dias) – síndrome
intermediária

 Estimulação do SNC é comum com organofosforados e


overdose de fisiostigmine, levando a convulsões, Efeitos resultantes do Bloqueio Muscarínico
 Podem ser seguidas de depressão respiratória e
cardiovascular (bradicardia).

 Os sintomas podem ser imediatos ou podem ser


sintomas tardios (1-4dias) – síndrome intermediária –
isso é muito arriscado, porque quanto maior o tempo
de exposição, mais difícil reverter o quadro.

Toxicidade dos Agonistas de Ação Indireta


Ocorre geralmente por exposição acidental a quantidades
tóxicas de pesticidas.
Alguns pesticidas são pró-drogas (ex: malation, paration)
que precisam ser metabolizadas a produtos ativos.
Cicloplegia – alterações de acomodação visual.
Alguns desses produtos são relativamente seguros em
humanos por serem metabolizados rapidamente a
produtos inativos a mamíferos e pássaros, mas não aos
insetos.

TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO POR


ORGANOFOSFORADOS
(pode ser necessário até por mais de 1 semana)

 Medidas de suporte (gerais)


 Antagonista muscarínico (atropina)
 Pralidoxime (composto regenerador, não pode ser
usado tardiamente).
A maioria dos sintomas relacionados com a intoxicação
muscarínica é tratado com atropina (antimuscarinico), SNC:
que tem objetivo de bloquear os sintomas relacionados a Escopolamina é considerada uma terapia standard para
toxicidade muscarínica. Porém, o mais difícil e mais cinetose, incluindo formulações transdérmicas. Trata
importante, é levar a reversão da ligação enzimática também espasmo musculares (cólica menstrual,
estabelecida e uma renovação do pool de Ach na fenda intestinal, renal).
sináptica.
A pralidoxime é um composto regenerador que atua Benztropina e triexifenidil são agentes antimuscarínicos
tentando quebrar a ligação entre a acetilcolinesterase e usados no tratamento da doença de Parkinson. Podem
o organofosforado (ligação química forte), aumentando ser úteis em pacientes irresponsivos à Levodopa.
a disponibilidade de acetilcolinesterase na fenda Benztropina às vezes é usada via parenteral, para tratar
sináptica. distonias agudas causadas por medicações
antipsicóticas.
Quanto mais tardio o diagnótico, menos eficaz é a Olhos:
pralidoxime. Se a ligação da enzima com o inibidor Antimuscarínicos são usados para dilatar a pupila e
persistir (levando a reações químicas), a droga paralisar a acomodação visual. Tem duração de ação
regeneradora não consegue remover o inibidor. variável.
 Atropina (> 72 horas), ciclopentolato (2-12
horas) e tropicamida (0.5-4 horas).
Esses agentes são absorvidos pela mucosa conjuntiva
ocular.
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aumento de Ach e essa Ach em excesso no coração pode


gerar bradiarritmias. Para antagonizar essas respostas
VIAS AÉREAS: decorrentes do estímulo muscarínico, associamos na
ATROPINA: usada via parenteral para reduzir salivação reversão do bloqueador neuromuscular a neostigmina
e secreções de vias aéreas em pacientes cirúrgicos e (anti-colinesterásico reversível) com a atropina (anti-
também tem função de reduzir a broncoconstricção. muscarínica).
IPRATROPIO via inalatória para reduzir
broncoconstricção na asma e DPOC. Apesar de não tão Drogas com propriedades anticolinérgicas: alguns
eficaz quanto agonistas beta, causa menos arritmias e antagonistas de receptor H1, antidepressivos tricíclicos,
efeitos colaterais, por ser pouco absorvido e alguns antipsicóticos atípicos.
rapidamente metabolizado.
TGI e TGU Toxicidade Antagonistas Muscarínicos
Atropina e escopolamina foram usadas para reduzir  Bloqueio da transpiração pode levar a hipertermia
secreção ácida na doença ulcerosa péptica. No entanto,  Inibição das secreções
são menos eficazes que bloqueadores histaminérgicos  Boca seca
do tipo 2 e causam mais efeitos colaterais.  Piora do glaucoma ou agudização do glaucoma de
Reduzem hipermotilidade, usada para algumas diarreias. ângulo fechado
 Visão turva
Urolitíase - para aliviar o espasmo da musculatura lisa
 Retenção urinária
pela passagem do cálculo.
 Constipação
 Sedação, delirium, convulsões
SISTEMA CARDIOVASCULAR  Flush, toxicidade CV
A atropina é um dos principais antimuscarínicos usados
na prática clinica (mais por via parenteral). Ela é usada Contraindicações
para o tratamento de bradiarritmias e manobras vagais. As drogas antagonistas muscarínicas devem ser usadas
A atropina pode inibir muitas respostas vagais com cautela em bebês por causa do perigo de hipertermia
responsáveis por diminuição da FC, como estimulação do (bloqueio de ação parassimpático – não há suor).  
seio carotídeo, pressão ocular, injeção de contraste São contraindicadas em pessoas com glaucoma e em
durante cateterização cardíaca, estímulo peritoneal. homens com hipertrofia prostática.

ATROPINA: Resposta dominante de taquicardia.


Em BAIXAS DOSES (0,4-0,6mg) a FC pode ser reduzida,
caracterizado por bradicardia paradoxal – antes de
haver o aumento da FC mediada por M2, pode haver
uma bradicardia com administração de atropina, isso
tem relação com a presença de subtipos de receptores
muscarínicos pré-sinápticos que exercem regulação
sobre a secreção de Ach. O aumento de Ach na fenda
simpática que ativam receptores M2 gera bradicardia.
Por isso, em adultos, nunca devemos fazer doses
menores que 0,5mg de atropina.
 A redução da FC pode não ocorrer se a droga
for injetada rapidamente. A atropina deve ser
injetada rapidamente para o tratamento de
bradicardia.

A influência da atropina é mais notória em jovens com


tônus vagal aumentado.
Na infância e idade avançada, mesmo altas doses de
atropina podem não acelerar a FC.
Atropina pode produzir arritmias cardíacas.
A atropina previne bradicardia e assistolia causada por
ésteres de colina, inibidores da Ach e drogas
parassimpaticomiméticas.

Atropina: indicações clínicas


Bradiarritmia, diminuição secreções e salivação, reversão
do bloqueio neuromuscular para diminuir efeitos
colaterais da neostigmina.
A atropina pode ser usada em associação a reversores do
bloqueio neuromuscular, pois essas drogas podem gerar
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Agentes Bloqueadores Neuromusculares Indicações para o uso de Relaxantes Musculares:


Inúmeras drogas são capazes de atuar na placa  Intubação orotraqueal, intubação de emergência,
neuromuscular. cirurgias, pacientes de UTI com SARA que precisam
de ventilação mecânica.
A escolha do bloqueador se dá com base: nas
contraindicações de uso, no tipo do procedimento e no
tempo do procedimento.

A grande indicação CLÍNICA da SUCCINILCOLINA é para


INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL DE EMERGÊNCIA em
situações difíceis. Vantajoso por ter curta duração (5
minutos), pois em caso de insucesso na intubação, o
paciente pode voltar a ter drive respiratório por conta
própria.

Reversão do Bloqueio Neuromuscular


Opção para casos com necessidade de relaxamento
muscular rápido sem os efeitos adversos da succinilcolina: o
Ações de bloqueadores neuromusculares: alteração do relaxante muscular de ação intermediária [VOCURÔNIO]
potencial de ação, alteração da liberação de Ach, pode ser usado junto com seu antagonista [SUGAMADEX],
alteração do influxo de Ca, etc. o qual é capaz de reverter a ação do vocurônio em poucos
 Ex.: Toxina botulínica – bloqueia a liberação de minutos. Dessa forma, podemos encurtar a ação do
Ach – reduz estimulo de receptores nicotínicos – vocurônio, tornando-o semelhante a succinilcolina. Porém,
reduz contração muscular o sugamadex só funciona com o vocurônio.

Os agentes bloqueadores neuromusculares atuam Para os outros tipos de agentes não despolarizantes,
podemos reverter o bloqueio neuromuscular, utilizando o
nos receptores nicotínicos da junção neuromuscular
inibidor da acetilcolinesterase [neostigmina] IV, que
impedindo que haja contração muscular.
diminui a degradação de Ach e aumenta- a concentração
Podem atuar como: de Ach na fenda sináptica, o que leva a competição entre a
Ach e o bloqueador neuromuscular nos receptores
Antagonistas competitivos da ACH no receptor nicotínico nicotínicos. Contudo, devemos associar a neostigmina com
[AGENTES NÃO DESPOLARIZANTES]
a atropina (agente anti-muscarínico) para controlar os
Não geram miofasciculações, pois não provocam nenhum
efeitos colaterais do excesso de Ach.
tipo de despolarização inicial.
Mais usados na clinica.
Sequencia de Bloqueio Neuromuscular
É relacionada à quantidade de receptores nicotínicos ao
Miméticos a ação da Ach  se liga a receptores longo da placa neuromuscular, independente do tipo do
nicotínicos  provocando despolarização inicial. bloqueador.
[AGENTES DESPOLARIZANTES]
Principal representante: SUCCINILCOLINA Sequência de bloqueio: Músculos de movimento rápido
Duração: 5 minutos (olhos, laringe) > tronco > intercostais e diafragma. A
Provoca miofasciculações iniciais, prolongadas, seguidas recuperação se dá na sequência inversa.
de paralisia flácida, bloqueando a transmissão e paralisia.
Isso leva a muitos efeitos adversos e contraindicações. Importante para: MONITORIZAR O BLOQUEIO e para a
A succinilcolina não possui um agente que a degrade. REVERSÃO.

Agentes não-despolarizantes Importante: nunca usar bloqueador neuromuscular sem


Agentes de longa duração – mais que 1h (mais efeito adverso)
usar uma droga hipnótica e anestésica junto. Devemos pelo
menos usar uma droga hipnótica que leve a amnésia. Pois
d-tubocurarina, metocurina, pancurônio, doxacurônio
isso pode causar trauma e um estresse muito grande no
Duração intermediária – 40 a 60 minutos (menos efeito adverso)
paciente, com influência sistêmica  aumento do PA, FC,
Vecurônio, atracúrio, cisatracúrio, rocurônio etc. Para evitar isso, é melhor reverter o bloqueio
Duração curta – 15 minutos neuromuscular antes de o paciente acordar.

Mivacúrio
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Efeitos Adversos - Agentes Despolarizantes


HIPERPOTASSEMIA: SUCCINILCOLINA
Pode haver efluxo muscular de Potássio  RISCO DE
HIPERPOTASSEMIA!
Especialmente em: crianças (não indicado para ≤ 8anos),
pacientes em uso de diuréticos, digoxina, trauma e
grandes queimados.
Cuidado também rabdomiólise, hipertensão intracraniana,
lacerações oculares, injúrias medulares, paraplegia e
distrofias musculares.
Pacientes com distúrbios neuromusculares, de maneira
geral, a denervação provoca um aumento da quantidade de
receptores nicotínicos compensatório na placa
neuromuscular. Como a succinilcolina se liga a esses
receptores nicotínicos aumentados nesses pacientes, há
aumento de fasciculações.

Hipertermia Maligna: é uma condição clinica de origem


genética onde há alteração do metabolismo do calcio e com
isso contratura neuromuscular. Pacientes que tenham
propensão a essa contratura neuromuscular quando são
expostos a succinilcolina e Halogenados (anestésicos
inalatórios), pode deflagrar a contratura maligna. Isso gera
uma repersusão clínica semelhante a uma crise tireotóxica
(taquicardia, HAS, acidose metabólica e FEBRE ALTA de
difícil controle). A única medida de controle da hipertermia
maligna é o uso do dantrolene, além da retirada da
exposição ao agente causador.
O diagnóstico é feito por meio de biópsia muscular, pela
história familiar de complicações com anestésico geral, etc.

Liberação de histamina

Efeitos Adversos: Agentes Não-Despolarizantes


São efeitos adversos mais brandos que os da succinilcolina
e ocorrem principalmente nos bloqueadores mais antigos,
que são os de longa duração.

Menor bloqueio ganglionar com a evolução dos agentes

Taquicardia – Pancurônio (bloqueio muscarínico)

Liberação de histamina
 Maior com tubocurarina
 Menor com atracúrio, mivacúrio, doxacúrio

Interações medicamentosas
Anticolinesterásicos, alguns antibióticos (aminoglicosídeos,
tetraciclinas, polimixina B, clindamicina, lincomicina, etc),
bloqueadores de canais de cálcio, lidocaína, quinidina,
fenitoína, propranolol, magnésio

Toxicidade
Baixos níveis de butirilcolinesterase, presença de miastenia
gravis ou Eaton-Lambert, disfunção renal ou hepática

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