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DESFIBRILADOR EXTERNO

AUTOMÁTICO
(DEA)
Objetivos
Ao final da aula o participante deverá ser capaz de:

• Reconhecer o Desfibrilador Externo Automático/ DEA;

• Utilizar o DEA nas situações em que o procedimento


esteja indicado.
DEA
Causas da Morte
• As doenças do aparelho circulatório constituem-se na
principal causa de morte, dentre todas as causas, em
todo o mundo.

• Nas paradas cardíacas súbitas, a Fibrilação Ventricular é


a alteração elétrica cardíaca mais frequente.
Fibrilação Ventricular
O único tratamento conhecido para a parada cardíaca por
Fibrilação Ventricular é a desfibrilação precoce.
O que é Desfibrilação?

É a aplicação de uma corrente


elétrica sobre o músculo cardíaco
por um período de tempo muito
curto com o objetivo de auxiliar na
reversão de um ritmo cardíaco
anormal.
História da Desfibrilação
Anos 90
Foi criado “equipamento” que identificava sozinho o ritmo
e realizava o choque programado e não necessitava do
médico ou outro profissional para aplicar o choque.

Este equipamento foi nomeado “Desfibrilador Externo


Automático ou DEA”.
DEA

Seu uso foi recomendado para leigos treinados,


garantindo a desfibrilação dentro dos primeiros minutos
da parada cardíaca.

O número de reversão de parada cardíaca nos locais e


serviços onde foram implantados os equipamentos
foi surpreendente.
DEA no Brasil
Em Dezembro de 2001, o Conselho Federal de Medicina
autorizou o uso do DEA por leigos treinados.
Cadeia da Sobrevivência no Adulto
Locais Recomendados
• Nos serviços de emergência (APH e/ou resgate);

• Nos serviços que realizam o primeiro contato com a


população (bombeiros, policiais, entre outros);

• Nas grandes empresas e grupamentos populacionais


(aeroportos, escolas, clubes, shoppings, estádios).
Pesquisa realizada no Metrô SP – 2006/2015

• O uso do aparelho desfibrilador em emergências pelos


funcionários do Metrô garantiu que 53% dos passageiros
vítimas de ataque cardíaco chegassem com vida
ao hospital.

• 72 Aparelhos;
• 3500 metroviários treinados;

• 582 funcionários treinados em 2015;

• 11.927 metroviários participaram dos treinamentos,


incluindo as reciclagens.
Como Funciona?
• Identifica automaticamente o ritmo;

• Prepara o choque somente para situações onde o


choque está recomendado;

• Orienta por voz o que deve ser feito;


• Segue o estabelecido em protocolos (sequência,
intensidade de carga);

• Mantém na memória tudo o que foi realizado, inclusive


o som ambiente.
Quando devo usar?

Vítima não responsiva,


com respiração e
pulso ausentes.
Cuidados Especiais no Uso do DEA
• Água:
Retirar a vítima do contato com a água secar rapidamente o
tórax, antes de aplicar os eletrodos.

• Marcapasso:
Aplicar os eletrodos no mínimo 8 cm de distância da borda
de qualquer dispositivo implantado.
• Medicamentos transdérmicos:
Remover o adesivo, limpar e secar a área antes de
conectar o DEA.
Revisão dos Objetivos

• Reconhecer o Desfibrilador Externo Automático/DEA;

• Utilizar o DEA nas situações em que o procedimento


esteja indicado.

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