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ACÓRDÃO 015/2014
Processo nº 56353/2014
Recorrente: Caixa Econômica Federal – Agência Vila Fernandes
Assunto: Recurso Voluntário - ISSQN
Auto de Infração nº 15/2014
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS
SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES
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É o relatório.
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Senhora Presidente:
1) da decadência;
1) Da Decadência.
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§4.º Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.”
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Pelo que alude a contribuinte, com base no §4.º do art. 150 do Código
Tributário Nacional, os valores relativos aos meses de janeiro e fevereiro
estariam decaídos, já que o lançamento do tributo em tela se dá por
homologação. Incorre em erro, porém, ao não observar o inc. V do art. 149 do
mesmo diploma legal:
II- da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
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6. Decadência reconhecida.
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“§4.º Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
fazenda se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento
e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada ocorrência de
dolo, fraude ou simulação.”
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Ora, quando a lei menciona “ainda que esses não se constituam como
atividade preponderando do prestador” está a ratificar o art. 116 do CTN,
trazendo consigo a ideia de que fundamental para incidência do ISS é a
ocorrência do Fato Gerador, conforme previsto no Anexo I. Isso busca evitar
que determinado prestador se exima da obrigação de pagar o tributo sob o
argumento de que a situação ocorrida (hipótese de incidência) não constitui
atividade preponderante.
Por outro lado, não se pode abstrair o fato de que a Lei Complementar
116/2003, ao dividir as hipóteses de incidência em 36 itens diferentes,
nomeando-as como subitens dentro de cada um dos itens, quis relacioná-las
não só às peculiaridades das diferentes prestações, mas também a sua
natureza, vinculada à atividade desenvolvida pelo prestador. Se tal relação não
houvesse, as diferentes previsões para cobrança do tributo estariam elencadas
em uma numeração contínua, não ligadas a um item específico.
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