Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SISTEMAS ELECTRÓNICOS NO
AUTOMÓVEL
Ana Antunes
ESTS/IPS, 2019
Apoio: A.An. 1
Programa
PÓS-GRADUAÇÃO EM MOTORIZAÇÃO
DE VEÍCULOS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS
Nota:
N = ∑ Nrel/3
História:
NXPonline,2013, [1]
- baseadas em microcontroladores;
Funções típicas:
- gestão do motor;
- controlo de estabilidade;
- gestão do conforto;
- controlo da segurança.
Sensores de entrada:
- rotações do motor (rpm);
- massa de ar (MAF) + temperatura do ar (IAT);
- temperatura do motor;
- oxigénio (λ) (gasolina);) (gasolina);
- entrada de ar (TPS);
- pressão de admissão (MAP).
Saída:
actuação nos injectores (quantidade de ar e combustível,
sinalização de erros, informação para diagnóstico)
Sensores de entrada:
- rotações do motor (cambota);
- massa de ar (MAF);
- entrada de ar (TPS).
Saída:
actuação sobre o sistema de ignição.
V. Antunes,2018 [2]
V. Antunes,2018 [2]
Desvantagens
Corrente elevada nos platinados 6 A a 12 A;
Tempo de vida dos platinados baixo => muita manutenção;
Oscilações grandes de corrente na transição => oscilações grandes
de tensão.
V. Antunes,2018 [2]
V. Antunes,2018 [2]
Vantagens:
Não necessitam de cabos de alta tensão;
Menos fugas de corrente no circuito de alta tensão;
Radiação electromagnética de menor intensidade;
Mais tempo para a carga das bobines.
V. Antunes,2018 [2]
Sensores de entrada:
- rotação do motor;
- entrada de ar (TPS);
Saída:
actuação sobre o sistema de ignição e injecção.
Sensores de entradas:
- posição do acelerador;
- rotação do motor;
- corrente do motor;
- temperatura do motor;
- estado de carga da bateria;
- temperatura da bateria.
Saída:
actuação sobre o motor.
Sensores de entrada:
- velocidade;
- posição do acelerador;
- rotação do motor (próprios).
Saídas:
ajuste da mudança.
Sensores de entrada:
- aceleração sobre vários eixos;
- velocidade em cada roda;
- posição do volante.
Saídas:
actuação sobre o sistema de travagem de cada roda.
Sistemas X-by-wire
Conjunto de sistemas de comando críticos que passaram a ser
operados de modo electrónico.
Tipos de sistemas:
- drive-by-wire – acionamento do pedal do acelerador;
- brake-by-wire – acionamento do pedal de travagem;
- steer-by-wire – posição do volante;
- safe-by-wire – acionamento de sistemas de segurança.
Sistemas de infotainment
Conjunto de sistemas para informação e entretenimento dos
passageiros do veículo.
Tipos de sistemas:
- som e imagem;
- navegação;
- interface com telemóveis.
FlexRay
MOST
Introdução
Características
Protocolo série;
Multi-mestre;
Extremamente robusto;
Grande flexibilidade de configuração;
Baixo custo de implementação.
Estrutura de um nó CAN
Camada física;
Camada da ligação de dados;
Camada da aplicação.
Camada física
Canal bidireccional cuja implementação física não é definida;
Transmissão assíncrona.
Camada física
Bit stuffing
Camada física
Tipos de implementações
Várias possibilidades:
- unifilar: simples e assimétrica;
- dois cabos: diferencial com ou sem entrançamento,
tolerante a falhas (com ou sem isolamento galvânico);
- sobre os cabos de alimentação da rede eléctrica ou linhas DC;
- fibra óptica, etc.
Camada física
Camada física
Implementação diferencial
Com dois cabos entrançados + massa;
Implementação mais utilizada em veículos;
Camada física
Relação entre a taxa de transmissão e o comprimento do barramento
L≤ [4]
Camada física
Implementação diferencial
Rt = 120 Ω
Camada física
Exemplo sinais CAN_L e CAN_H
Camada física
Implementação tolerante a falhas
Com dois cabos entrançados + massa;
Capacidade de detecção, sinalização e correcção de falhas;
Camada física
Implementação tolerante a falhas
Camada física
Tipos de falhas
Falhas que permitem a manutenção da funcionalidade, embora com
desempenho reduzido.
Conceito de identificador
Cada mensagem contém um identificador;
Barramento
Delimitador
RTR r0 Espaçamento entre tramas
Slot
r1 ou IDE Delimitador
RTR r0
IDE
IDE RTR r0
SRR
r1
Camada da aplicação
Não é definida pelo protocolo.
Tipicamente cada fabricante cria a sua própria camada de aplicação.
Exemplos
OSEK/VDX – sistema aberto para unidades de controlo distribuídas
em veículos (European Car Industries User Group);
J1939 – power-train e redes em camiões e autocarros (SAE);
Introdução
Aplicações em automóveis
Exemplos:
- controlo do tecto de abrir;
- controlo e accionamento automático dos limpa pára-brisas;
- accionamento automático dos faróis;
- ajuste dos bancos;
- controlo dos vidros das portas e dos espelhos.
Características
Protocolo série;
Mestre-escravo;
Detecção de erros e de nós em falha;
Baixo custo de implementação.
Estrutura de um nó LIN
Camada física;
Camada da ligação de dados;
Camada da aplicação.
Camada física
Canal único;
Implementação simples;
Transmissão assíncrona;
Número máximo recomendado de 16 nós (máx. 64);
Taxa de transmissão máxima de 20 kbps.
Camada física
Máximo de 20 kbps;
Valores típicos (1200, 2400, 9600 e 19200) ou 10,4 Kbps (diagnóstico
K-line);
Comprimento máximo de 40 m.
Camada física
Exemplo do sinal LIN
Camada física
Implementação física
Cabo unifilar (+ massa);
Implementação com um driver de linha simples;
Hardware semelhante a uma UART;
Terminadores típicos de 1 kΩ no master e 30 kΩ no escravo.
Resposta
Enviado por um dos escravos;
Campo de dados – dados (1 a 8 bytes);
Nas mensagens de diagnóstico = 8 bytes;
Campo de CRC – CRC (1 byte);
Camada da aplicação
Introdução
Desenvolvido no início do séc. XXI por um conjunto de empresas do
sector automóvel;
Aplicações em automóveis
Comunicação:
- com elevadas taxas de transmissão;
- determinística com elevadas taxas de transmissão;
- determinística e redundante com elevadas taxas de transmissão.
Características
Estrutura de um nó FlexRay
Camada física;
Camada da ligação de dados;
Camada da aplicação.
opcional
Camada física
Não está definida em pormenor no protocolo.
Camada física
Dois níveis lógicos ambos dominantes;
Camada física
Taxa de transmissão de 10 Mbps;
Implementação física
Várias possibilidades:
- par diferencial;
- fibra óptica.
Topologias
Ponto-a-ponto
Comprimento máximo de 24 m;
Terminadores adequados nas pontas.
Topologias
Estrela passiva
Distância máxima entre dois nós de 24 m;
Número máximo de 22 nós em estrela;
Terminadores adequados nos 2 pontos mais distantes da rede.
Topologias
Estrela activa
O nó comum tem capacidade de processamento.
Pode ser utilizado como:
- comutador de mensagens;
- controlador de falhas;
- repetidor.
Topologias
Híbrida
Utilização da topologia de barramento e estrela em conjunto.
Formato da trama
Redundância
Camada da aplicação
Introdução
Desenvolvido no final do séc. XX por um conjunto de empresas do
sector automóvel;
Introdução
Protocolos:
CAN
LIN
FlexRay.
[1] http://www.nxp.com/news/press-releases/2013/04/nxp-expands-flexray-
transceiver-portfolio.html.
[2] Sistemas de ignição para veículos de combustão interna, Victor Antunes, 2018.
[3] Design and verification of hardware building blocks for high-speed and fault-
tolerant in-vehicle networks, F. Baronti et al., IEEE Transactions on Industrial
Electronics, vol. 58, nº 3, 2011.