O presente trabalho é de caráter avaliativo que vamos abordar sobre a linguagem como
fundamento da condição humana e com os seus elementos. O nosso trabalho tem como por
objetivo interpretar a linguagem e comunicação, descrição das funções da linguagem segundo
Roman Jakobson e linguagem, pensamento e discurso- uma relação triádica. Analisando as
funções da linguagem e a relação triádica. Referente o tema a linguagem como fundamento da
condição humana pretendemos dizer que o uso da linguagem é uma parte essencial do
cotidiano e da forma intrínseca de ser e de existência humana.
1
A Linguagem Como Fundamento da Condição Humana
F. Savater, na sua obra ética para um jovem, (Lisboa, Dom Quixote, 2005), defende que a
linguagem humana é a base de toda cultura, consequentemente, o fundamento da
humanidade. O ser humano, quando nasce, nasce como a realidade biológica e, sobretudo,
realidade cultural, sendo, por isso, uma realidade aberta, nasce dotado de um potencial
genético que lhe permite aprender a linguagem para responder à necessidade humana da
comunicação. O choro da criança à nascença é uma manifestação desta necessidade de
comunicar com o mundo exterior, que são outros seres humanos. Porém, aprendizagem da
linguagem só pode ser feita através da língua (que é um sistema de códigos que exprimem
ideias), num determinado contexto cultural, pois toda linguagem é linguagem de uma
determinada cultura humana.
Linguagem e Comunicação
2
Se antes o termo “Comunicação” podia ser entendido apenas como processo de transmissão e
recepção de mensagens simples ou complexas no meio oral, escrito ou gestual, nos tempos em
que vivemos a comunicação é um fenómeno complexo e global que abrange os meios habituais
e um conjunto extenso de novos meios, produtos das novas tecnologias ( rádio, TV, Telemóvel,
fax, internet, etc) e mensagens muito diversas ( informação, formação, publicidade, Simples
conversa, debate, etc.)
3
Contacto (no acto da comunicação, o emissor e o receptor estabelece um contacto
entre si).
Além de ter acrescentado esses três novos elementos, Jakobson atribuiu uma função da
linguagem a cada um dos factores da comunicação.
4
literários e publicidades cuja as mensagens são portadoras da sua própria
significação; no dia-a-dia, apresentam a função estética os discursos em que há uma
escolha cuidadosa das palavras ao utilizar numa dada circunstância de
determinadas pessoas.
Um discurso ou enunciado não corresponde a uma única função. Numa proposição (frase ou
enunciado) , as funções da linguagem aparecem combinadas, isto é, podemos encontrar duas
ou mais funções. Por exemplo, quando uma empregada doméstica diz à sua patroa «Senhora,
acabou o açúcar», ela está, por um lado a informá-la de que acabou o açúcar em casa (função
referencial/ informativa), e por outro, a persuadi-la a comprar mais açúcar (função persuasiva
ou apelativa); por fim , pensando, talvez, na gulodice dos habitantes da casa, estaria a exprimir
pena por não haver açúcar em casa (função expressiva ou emotiva). A atribuição ou
classificação de uma função da linguagem baseia-se na função predominante.
5
Linguagem, pensamento e discurso- uma relação triádica
Haverá ou não alguma relação entre linguagem, pensamento e discurso? Será que o
pensamento se pode dissociar da linguagem? O discurso poderá ser discurso sem o pensamento
ou o recurso à linguagem?
É também por disporem de uma linguagem que os seres humanos podem conhecer e
A relação entre a linguagem, pensamento e discurso deve-se ao facto do discurso ser uma
manifestação do pensamento e um acontecimento da linguagem. E nisto os linguistas e os
filósofos estão de acordo.
6
Conclusão
7
biblioteca conseguimos superar a tal dificuldade em se basear no livro da 11ª classe com o
autor Eduardo Geque, onde encontramos a informação física adequada da linguagem como
fundamento da condição humana e com os seus subtítulos. Porém importa recordar que a
linguagem humana é a base de toda cultura humana, isto é, visa responder a necessidade
eminentemente humana e a linguagem define o ser humano.
Bibliografia
8
Mora, J. F., Dicionário de filosofia, Lisboa, publicações Dom Quixote, 1978.