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1- As relações mais hibridas entre trabalho e vida, ou seja, entre as atividades

produtivas que desempenhamos e nossa vida como um todo, principalmente tendo


em vista o aumento das doenças entre os profissionais da saúde nesse contexto;

Como ocorre a separação da vida profissional da vida pessoal do profissional da saúde.

É possível separar?

Observando a conjuntura atual da pandemia percebe-se a impossibilidade da


desvinculação da vida pessoal e profissional. O médico, enfermeiro ou até mesmo o
responsável pela higienização do ambiente hospitalar estão reféns de todas a medidas
preventivas e do agente patógeno que assola o mundo. É totalmente inviável o privilégio
de desconectar a atenção e perder o respeito pelos cuidados que devem ser adotados, isso
faz com que, em algum nível, ocorra a minimização da disseminação do covid-19.

Até que ponto?

Somando à situação anterior, temos também a questão do cumprimento das


obrigações do profissional de saúde previsto no Capítulo III Art 8º do código de ética do
médico. “Art. 8º Afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamente, sem
deixar outro médico encarregado do atendimento de seus pacientes internados ou em
estado grave.” ( CEM, 2018, pág. 21, https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdf).

Existe uma escassez muito grande de profissionais habilitados a lidar com os aparelhos
que tratam as vítimas dessa pandemia. Isso implica em aumento de carga horária para os
poucos aptos à função, resultando em menos tempo para a família e mais risco de
contaminação, para si e seu ambiente familiar.

Quais as consequências da separação errada?

Deixando os cuidados necessários de lado, o profissional da saúde, e todos os


envolvidos em qualquer nível de atuação dentro dos hospitais, colocam em risco toda a
sociedade em que vive: seus familiares, círculo de amigos, frenquentantes do mesmo
ambiente como mercado, centros religiosos, transporte público etc. Isso atrasa
drasticamente o fim da calamidade que estamos vivendo enquanto surgem mais casos de
óbitos a cada dia. A negligência da população pode ser considerada um atentado contra a
segurança pública.

Contudo é possível ver a preocupação do governo federal com esses profissionais na


transformação da PL 1409/2020 em lei ordinária 1423/2020 “Dá prioridade para fazer
testes de diagnóstico da Covid-19 aos profissionais considerados essenciais ao controle da
doença e à manutenção da ordem pública, como médicos, enfermeiros, policiais e agentes
funerários” (Dr. Zacharias Calil, 2020, https://www.camara.leg.br/noticias/674797-NOVA-
LEI-PRIORIZA-PROFISSIONAIS-ESSENCIAIS-NA-REALIZACAO-DE-TESTES-PARA-COVID).

[Aqui entra a produção textual referente a este assunto]

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