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FERRAZ, AA, and TASSINARI, RP. Como é possível o conhecimento matemático? As estruturas
lógico-matemática a partir da Epistemologia Genética [online]. São Paulo: Editora UNESP; São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2015, 132 p. ISBN 978-85-7983-656-5. Available from SciELO Books
<http://books.scielo.org>.
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COMO É POSSÍVEL
O CONHECIMENTO
MATEMÁTICO?
MATEMÁTICO?
COMO É POSSÍVEL O CONHECIMENTO
AS ESTRUTURAS
LÓGICO-MATEMÁTICAS
A PARTIR DA EPISTEMOLOGIA
GENÉTICA
ALEXANDRE AUGUSTO FERRAZ
RICARDO PEREIRA TASSINARI
COMO É POSSÍVEL
O CONHECIMENTO
MATEMÁTICO?
AS ESTRUTURAS
LÓGICO-MATEMÁTICAS A
PARTIR DA EPISTEMOLOGIA
GENÉTICA
Editora afiliada:
Introdução 11
1 As estruturas matemáticas 23
2 As estruturas epistêmico-psicológicas e uma de
suas formas no período sensório-motor 43
3 As estruturas epistêmico-psicológicas no período
operatório concreto e suas formas 63
4 Como o sujeito compreende as estruturas
lógico-matemáticas abstratas? 93
A estrutura de grupo6
Formas matemáticas
temos que, se f(x) = f(y), então x = y); (2) por ela ser sobre-
jetiva, cada elemento do contradomínio B está associado
a um elemento do domínio A, já que o contradomínio e a
imagem de f coincidem (pois, como f é sobrejetiva, então
Im(f) = B); logo, (3) podemos atribuir a cada elemento y
do contradomínio B um elemento x do domínio A, tal que
f(x) = y, ou seja, é possível definir uma função inversa f–1
tal que y = f –1(x).
Definição 1.12. Dizemos que duas estruturas < A, PA,
FA > e < A’, PA’, FA’ > são isomorfas e denotamos por
A A’ se existe uma função bijetiva I de A U PA U FA
em A’ U P A’ U F A’, tal que as condições a seguir são
satisfeitas.8
(i) I restrita ao conjunto A estabelece uma bijeção com
o conjunto A’, ou seja, a cada elemento a de A está
associado um elemento I(a) em A’ e, inversamente,
a cada elemento a’ de A’ está associado um elemento
I–1(a’) em A.
(ii) Para cada predicado n-ário p em PA, existe um pre-
dicado p’ n-ário em PA’, tal que p’ = I(p) e p(a1, a2,..., an)
se, e somente se, p’(I(a1,), I(a2),..., I(an)).
Notemos que, como I é uma bijeção, então a condição
(ii) implica que, para cada predicado n-ário p’ em PA’,
existe um predicado p n-ário em PA, tal que p = I–1(p’)
e p’(a1, a2,..., an) se, e somente se, p(I–1(a1,), I–1(a2),...,
I–1(an)).
(iii) Para cada função n-ária f em FA existe uma função
f ’ n-ária em FA’,tal que f ’= I(f) e I(f(a1, a2,..., an)) =
f ’(I(a1), I(a2),..., I(an)).
Notemos que, como I é uma bijeção, então a condição
(iii) implica que, para cada função n-ária f ’ em FA’,
existe uma função f n-ária em FA, tal que I–1 (f ’(I(a1),
I(a2),..., I(an))) = f (I–1(a1,), I–1(a2),..., I–1(an)).
As estruturas epistêmico-psicológicas
Conduta do retorno
Conduta do desvio
cria hipóteses, diz Piaget, é preciso admitir que tais hipóteses são
meros projetos de ação possíveis, e não formas de imaginar o que
deveria ser o real, caso tal hipótese fosse satisfeita ou não. Nesse
sentido, o possível é mera extensão do real (Piaget, 1976, p.188).
4 Com relação à sua forma, o possível, como vimos, “reduz-se a
um simples prolongamento virtual das ações ou operações a um
conteúdo dado. Por exemplo, depois de ter seriado vários objetos,
o sujeito sabe que pode continuar a seriar outros (possibilitado
pelo mesmo esquema antecipador de seriação, que lhe permite efe-
tuar sua seriação real)” (Piaget, 1976, p.218-9, grifos nossos). Por
outro lado, com relação ao seu conteúdo, “o pensamento concreto
apresenta esta particularidade limitativa de não ser imediata-
mente generalizável a todos os conteúdos, mas de proceder domí-
nio por domínio, com uma defasagem que às vezes chega a vários
anos entre a estruturação de um conteúdo e o seguinte” (Piaget,
1976, p.219).
Os esquemas de transignações
e a compreensão das estruturas
lógico-matemáticas
EQUIPE DE REALIZAÇÃO
Coordenação Geral
Maria Luiza Favret
MATEMÁTICO?
COMO É POSSÍVEL O CONHECIMENTO
AS ESTRUTURAS
LÓGICO-MATEMÁTICAS
A PARTIR DA EPISTEMOLOGIA
GENÉTICA
ALEXANDRE AUGUSTO FERRAZ
RICARDO PEREIRA TASSINARI