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A Transparência Passiva, por outro lado, depende de uma solicitação do cidadão. Ela ocorre,
portanto, por meio dos pedidos de acesso à informação que, no âmbito do Poder Executivo
federal, concentram-se no sistema e-SIC. Desse modo, a instituição solicitada deve se mobilizar
no sentido de oferecer uma resposta à demanda.
Quando uma informação está em transparência ativa mas, mesmo assim, é objeto de pedido
de acesso, é recomendável que o órgão/entidade oriente o cidadão sobre como acessá-la por
meio da internet. Nesse caso, o solicitante deve ser orientado, com precisão, sobre onde se
encontra essa informação. Respostas como "a informação se encontra no Diário Oficial da
União” ou "no sítio do órgão” não devem ser adotadas, uma vez que impõem uma dificuldade
que acaba por obstaculizar o acesso à informação. Na maioria das vezes, o cidadão comum não
consegue encontrá-la por conta própria. Logo, é recomendável indicar o link específico no qual
essa informação se encontra ou, ainda, um passo a passo sobre como localizá-la.
Outra prática muito recomendável, e que já vem sendo observada com frequência, é a
disponibilização de informações na internet com base nos pedidos de acesso que são
apresentados. A reiteração de pedidos de acesso sobre os mesmos temas indica que aquela é
uma informação de grande interesse para a sociedade em geral. Portanto, é interessante que
esse tipo de solicitação seja colocado em transparência ativa, até mesmo para reduzir a
entrada de pedidos de acesso à informação, tornando mais ágil e efetiva a atuação dos SICs.
Assim como a transparência ativa, a transparência passiva também deve ser observada pelas
entidades privadas sem fins lucrativos que receberem recursos para realização de ações de
interesse público.1 Ou seja, essas entidades também estão sujeitas a pedidos de acesso à
informação. Contudo, esses pedidos não devem ser feitos diretamente a essas entidades, mas
aos órgãos e entidades responsáveis pelo repasse dos recursos. 2
DENÚNCIA
O que é?
Comunicação de prática de ato ilícito cuja solução dependa da
atuação de órgão de controle interno ou externo.
Exemplo:
Como proceder?
Orientar o cidadão a registrar a denúncia na instância correta ou
reencaminhar o pedido para a ouvidoria do órgão ou entidade.
Observação
É importante registrar que, naqueles casos em que o pedido não
represente, inteiramente, denúncia, o acesso à informação
solicitada deve ser garantido. É comum que pedidos de acesso
contenham, além da especificação da informação solicitada,
elementos de denúncia, sendo que, nesses casos, o acesso à
informação deve ser garantido, cabendo ao SIC avaliar seu
conteúdo e explicar ao cidadão o tratamento que deu a cada uma
das partes.
O que é?
Demonstração de insatisfação relativa a algum serviço público.
Exemplo:
Como proceder?
Orientar o cidadão a registrar a reclamação na instância correta ou
reencaminhar o pedido para a ouvidoria do órgão ou entidade.
Observação
É importante registrar que, naqueles casos em que o pedido
não represente, inteiramente, reclamação, o acesso à
informação solicitada deve ser garantido. É comum que
pedidos de acesso contenham, além da especificação da
informação solicitada, elementos de reclamação, cabendo ao
SIC avaliar seu conteúdo e explicar, ao cidadão, o tratamento
que deu a cada uma dessas partesCONSULTA
O que é?
Situação na qual o cidadão deseja receber do poder público um
pronunciamento sobre uma condição hipotética ou concreta, mas
bastante específica, em que é necessária uma análise (por vezes
jurídica) do contexto em que o cidadão se encontra.
Exemplo:
Como proceder?
Alguns órgãos fornecem o serviço de consulta de interpretação
jurídica, como é o caso da Receita Federal. 1
Observação
As consultas tratam de situações muito específicas, não
necessariamente já avaliadas pela Administração, em que por
vezes estão em conflito com legislações concomitantes. Nesse
sentido, entende-se que não há obrigação de realizar tal análise
minuciosa. Contudo, caso o órgão já tenha realizado a análise de
uma situação semelhante e sobre ela produzido um documento,
pode-se solicitar acesso ao documento, o que não configura
consulta, mas, sim, verdadeiro pedido de acesso.
SOLICITAÇÃO DE PROVIDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
O que é?
Requerimento de adoção de providência por parte da
Administração.
Exemplo:
Como proceder?
Orientar o cidadão a protocolar a solicitação na instância correta.
Observação
Também não é considerada pedido de acesso à informação. Muitas
vezes, o cidadão não utiliza o canal adequado e solicita, via LAI,
que a Administração tome determinada ação, como, por exemplo, a
realização de uma auditoria ou a revisão de posicionamento em um
recurso administrativo, sendo que solicitação de providências não é
considerada um pedido de acesso à informação.
Nas duas hipóteses, o órgão ou a entidade pública deve indicar o local onde se
encontram as informações demandadas, de maneira que o cidadão possa, ele próprio,
realizar o trabalho de análise, interpretação e consolidação dos dados. Entretanto, caso o
órgão recorrido tenha conhecimento de que, dentre as informações sobre as quais o
cidadão fará sua pesquisa, existam informações de caráter sigiloso ou protegidas por
salvaguardas legais, o cidadão não poderá ter acesso direto a tais informações, podendo
pesquisá-las somente após trabalho de análise e triagem que oculte as partes sigilosas.
3. Informação inexistente
Ainda que o procedimento da LAI tenha sido desenhado
essencialmente para dar acesso a uma informação, nem sempre a
informação desejada pelo cidadão existe. Tanto é assim que a lei
autoriza a instituição pública a "comunicar que não possui a
informação”.
Esses casos não são caracterizados como hipótese de negativa de
acesso1, pois, para isso, a informação deve existir, mesmo que em
outro órgão. Dessa forma, como regra geral, a existência do objeto
é condição para conhecimento de um pedido de acesso à
informação.
desvio de finalidade;
potencial dano a terceiros; e
má-fé do cidadão.
Os dois primeiros requisitos - desvio de finalidade e potencial dano
a terceiros - lembram os conceitos de pedidos desproporcional e
desarrazoado que vimos nos subitens 2.2 e 2.3, respectivamente.
Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais
de sigilo e de segredo de justiça nem as hipóteses de segredo
industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica
pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada que tenha
qualquer vínculo com o poder público.
Decreto nº 7.724/2012
Art. 6º O acesso à informação disciplinado neste Decreto não se
aplica:
2. Informações Classificadas
Diferentemente dos sigilos legais estudados no módulo 2, que são estabelecidos por
legislações diversas, a classificação de informações é uma decisão administrativa. Isto é,
a autoridade competente decide que a divulgação de determinada informação pode
vulnerar a segurança da sociedade e do Estado, como estabelecido no seguinte trecho da
Constituição Federal:
Percebe-se que a "segurança da sociedade e do Estado" pode parecer bastante
abrangente. Nesse sentido, a LAI, ao regulamentar a classificação de informações, criou
um rol exaustivo/taxativo de nove hipóteses em que esse dispositivo pode ser aplicado,
estabelecendo, inclusive, procedimentos e prazos específicos para a restrição de acesso
a tais informações.
2. Informações Classificadas
2.1. Quais informações podem ser classificadas?
2. Informações Classificadas
2.4. Quais são os procedimentos para a classificação de informações?
2. Informações Classificadas
2.8. Comissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos (CPADS)
Para auxiliar no fluxo de classificação de informações, orienta-se
que o órgão ou entidade constitua uma Comissão Permanente de
Avaliação de Documentos Sigilosos (CPADS), colegiado previsto
pelo Decreto nº 7.724/2012. A Comissão deve ser formada com a
designação formal de seu presidente e dos demais membros e
suplentes, preferencialmente com um representante de cada área
demandante de classificação de informação. No mesmo ato de
instituição da CPADS e designação de seus membros, a alta
administração do órgão poderá estabelecer as responsabilidades e
regular o funcionamento e a periodicidade das reuniões da
Comissão.
Espero que você tenha adquirido uma visão ampla, mas ao mesmo
tempo detalhada, da Lei de Acesso à Informação e de sua
implementação, desde 2012. A transparência e a publicidade
ganharam um reforço muito importante a partir dessa lei, e seu
fortalecimento deve sempre nortear a administração pública
brasileira.
Unidade 1 - Conceituação e diferenciação entre serviços e
produtos.
Seção 1 of 3
🎯 Objetivo de aprendizagem
Ao fim desta unidade, você será capaz de reconhecer os
conceitos relacionados a serviços e de diferenciar
serviços de produtos.
Os serviços são atividades presentes na vida das pessoas,
empresas e governos. As famílias necessitam realizar serviços
como preparo de comida, entretenimento, etc. Por outro lado, as
empresas, mesmo as consideradas de manufatura tradicional,
necessitam executar ou contratar serviços de terceiros, por
exemplo: serviços de segurança, limpeza, manutenção, entre
outros. Os serviços estão em alta! E os governos modernos são
prestadores de serviços em essência.
Inseparabilidade
–
Por outro lado, nem toda atividade exercida pelo Estado será
necessariamente um serviço público, já que o Estado pode
interferir na atividade econômica (de direito privado) e prestar
serviços típicos – mas não exclusivos – da iniciativa privada. É o
caso de alguns países, como o Canadá e a Suécia, onde o mercado
de bebidas alcoólicas é totalmente controlado pelo estado e, até os
pontos de venda são propriedade do estado.
Impacto socioeconômico.
Responsabilidade pública
–
No contexto de qualidade de p
roduto, em um artigo publicado em 1984, intitulado What does
"product quality" really mean?, David Garvin descreve 5
principais abordagens básicas para a qualidade de produto:
1) Desempenho
Essa dimensão é concernente ao tempo que o produto leva para apresentar falhas. São
medidas comuns para essa dimensão: Média de Tempo para a Primeira Falha (MTFF,
da sigla em inglês) ou a Média de Tempo Entre Falhas (ou MTBF do inglês).
4) Conformidade
–
Os usuários não estão preocupados apenas com a quebra de um produto, mas também
com o tempo decorrido para a recuperação do mesmo, a pontualidade e o cumprimento
dos compromissos no conserto. São medidas dessa dimensão velocidade, cortesia e
competência de reparo.
7) Estética
–
Essas duas últimas dimensões de qualidade são bastante subjetivas. Tanto estética
quanto qualidade percebida, são dimensões que dependem do julgamento do usuário, no
caso de qualidade percebida nem sempre o usuário tem todas as informações e,
frequentemente, eles recorrem a medidas indiretas como marca reputação, imagem
pública, nome, etc.
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a) Volume de solicitações.
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