Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cordão Externo
ou
Linha de
Contorno
(“Cordon line”)
Não existe uma metodologia consagrada que permita estabelecer o número de zonas de
tráfego que comporão uma região. No entanto, isto deverá ser feito considerando as
características topográficas, densidade populacional, produção, consumo, volumes de tráfego,
intensidade do comércio, etc, enfim, apenas as condições locais poderão estabelecer o número
de zonas de tráfego que serão definidas para a realização dos estudos. Deve-se considerar as
características de homogeneidade das áreas que serão repartidas ou aglutinadas para a
formação de uma zona de tráfego.
2.1. Principais Elementos em um Zoneamento
a) Linha de Contorno (Cordon Line): são linhas que definem os limites da área
de estudo.
b) Cordão Interno (Screen Line): é uma linha que corta a área de estudo, que
tem poucos pontos de interseção com ruas ou rodovias. Pode ser, por
exemplo, um rio, uma via férrea ou qualquer outro obstáculo natural.
(utilizada principalmente no caso de estudos urbanos).
c) Zoneamento Interno (Z.I.): é aquele feito para possibilitar a análise dos
movimentos internos à área de estudo; faz uma subdivisão da mesma em zonas
de tráfego internas.
Observação: a dimensão das Zonas Externas geralmente tende a aumentar com a distância
entre estas zonas e a área de estudo. Por exemplo, o estado do Rio de Janeiro pode se constituir
em uma Zona Externa de um estudo na Região Sul.
a) Viagens Externas – Externas: têm sua origem e seu destino fora da área de
estudo.
b) Viagens Externas – Internas: têm sua origem fora da área de estudo e seu
destino dentro dessa área.
c) Viagens Internas – Externas: têm sua origem dentro da área de estudo e
seu destino fora dessa área.
d) Viagens Internas – Internas: têm sua origem e seu destino dentro da área
de estudo. Podem ser subdivididas em:
d1) Viagens Internas-Internas Interzonais: tem sua origem em uma ZT e o
seu destino em outra ZT.
d2) Viagens Internas-Internas Intrazonais: tem sua origem e o seu destino
na mesma ZT.
Externas-Internas
Externas-Externas
Internas-Externas
• Viagens a negócios;
• Viagens para o trabalho;
• Viagens para lazer;
• Viagens por outros motivos.
As origens e destinos são indicadas nas matrizes OD por meio das zonas de
tráfego, que são a delimitação geográfica usualmente utilizada nos estudos de
Planejamento de Transportes.
Tij = número de viagens originadas na zona “i” e destinadas à zona “j”.
Zonas de Destino
Oi = Total de viagens
originadas na zona “i”.
D
1 2 ... n Oi
O
T = Oi
Zonas de Origem
2 T21 - T2n O2 ij
j
. T ij = Dj
. i
. T = O = D
i j
ij
i
i
j
j =T
n Tn1 Tn2 - On
O D 1 2 3 Oi
1 80 30 10 120
2 20 90 40 150
3 50 15 70 135
Dj 150 135 120 405
9. Cachoeira do Sul
14. Uruguaiana
8. Porto Alegre
19. Paranaguá
26. Cascavel
16. Carazinho
10. Camaquã
4.Santa Rosa
21. Chapecó
22. Curitiba
1.Cruz Alta
11. Pelotas
7. Erechim
24. Santos
O
5. Osório
15. Bagé
17. Ijuí
Oi's
1. Cruz Alta 363,0 35,9 55,4 45,5 0,6 500,4
2. Caxias do Sul 26,3 62,9 1,0 90,2
3. Santa Maria 0,6 0,6
4. Santa Rosa 197,4 47,1 189,7 54,9 1,8 41,7 25,3 557,9
5. Osório 0,9 0,9
6. Santo Ângelo 0,6 230,7 0,9 237,9 4,3 474,4
7. Erechim 163,8 31,4 60,9 23,4 11,4 35,0 64,8 390,7
8. Porto Alegre 877,8 877,8
9. Cachoeira do Sul 41,0 41,0
10. Camaquã 0,9 0,9
11. Pelotas 0,8 61,2 62,0
12. Rio Grande 10,0 10,0 5,4 10,0 5,0 5,0 45,4
13. Passo Fundo 119,0 11,9 1,0 5,1 7,9 144,9
14. Uruguaiana 23,2 177,8 201,0
15. Bagé 8,7 16,4 0,4 25,5
16. Carazinho 678,9 82,6 94,2 57,0 17,0 0,6 930,3
17. Ijuí 185,2 71,5 156,3 22,0 14,0 12,5 461,5
18. São Francisco do Sul
19. Paranaguá
20. Pato Branco
21. Chapecó
22. Curitiba
23. Herval d'Oeste
24. Santos
25. Foz do Iguaçu
26. Cascavel
Dj's 0,6 2048,9 291,3 234,3 1865,4 49,0 1,0 97,8 19,9 54,2 25,3 35,0 72,7 5,0 5,0 4805,4
4.3. Linhas de Desejo:
É possível traçar diagramas, que indicam a intensidade do tráfego. Estes
diagramas são denominados Linhas de Desejo. Através deles é possível visualizar
o volume de tráfego de uma zona para outra.
5. PESQUISAS ORIGEM-DESTINO
• Resultados:
o origem e destino de passageiros;
o carregamento nos trechos.
5.2.2. Pesquisas Domiciliares:
500.000 – 1.000.000 1 em 20 1 em 70
X W
X− W + Z
Y Y
E=
Y −W − Z
3750 70
3750 − 70 + 38
750 750 = 5,27
E=
750 − 70 − 38
5.3.2. Cálculo do Fator de Expansão nas Pesquisas na Linha de Contorno
E = Fator de Expansão;
V
E= t Vt = Volume de tráfego total passando no local da pesquisa;
VP
Vp = Volume de tráfego escolhido para a realização da pesquisa.
Observações:
• Neste tipo de pesquisa deve-se considerar os veículos por classe;
• Calcula-se um Fator de Expansão para cada classe de veículo.
6. FORMAS DE PESQUISA EM TRANSPORTES
D D
1 2 ... n Oi 1 2 ... n Oi
O O
1 - T12 T1n O1 1 O1
Zonas de Origem
Zonas de Origem
2 T21 - T2n O2 2 O2
. Modelos de .
. Geração .
. .
n Tn1 Tn2 - On n On
Dj D1 D2 ... Dn T Dj D1 D2 ... Dn T
2 T21 - T2n O2
Zonas de Origem
2 T21 - T2n O2
. Modelos de
. Distribuição .
. .
.
n Tn1 Tn2 - On
n Tn1 Tn2 - On
Dj D1 D2 ... Dn T
Dj D1 D2 ... Dn T
D
1 2 ... n Oi
O
Matriz Futura 1 - T12 T1n O1
Zonas de Origem
Zonas de Destino 2 T21 - T2n O2
.
.
D
1 2 ... n Oi .
O
n Tn1 Tn2 - On
1 - T12 T1n O1
Dj D1 D2 ... Dn T
Zonas de Origem
2 T21 - T2n O2
.
Modelos de
. Repartição Matriz Futura por Automóvel
.
Zonas de Destino
n Tn1 Tn2 - On
D
1 2 ... n Oi
O
Dj D1 D2 ... Dn T
1 - T12 T1n O1
Zonas de Origem
2 T21 - T2n O2
.
.
.
D D
1 2 ... n Oi 1 2 ... n Oi
O O
Zonas de Origem
2 T21 - T2n O2 2 T21 - T2n O2
. .
. .
. .
Dj D1 D2 ... Dn T Dj D1 D2 ... Dn T
Rede de
Transportes
Modelos de Alocação das viagens à rede de transportes: tentam prever, para cada meio ou
modo, a quantidade de viagens que será realizada em cada trecho das vias de transporte.