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Estágio Ambulatorial I
2 etapas:
É uma dor leve, para identificar se ele está sentindo ou não. A dor em alguns momentos é algo
positivo, pois demonstra que o corpo está alerta e atento quando as coisas não estão adequadas.
Alguns pacientes perdem a capacidade de sentir dor, algo está errado e ele não está percebendo
(lesões de pele e lesões musculares).
EXEMPLO - Alfinete, clipe de papel, ponta de caneta, ponta de chave, onde se aperta a pele do
indivíduo, se faz uma defecção, compressão a nível de gerar dor. Se gerar dor, ele vai dizer onde
está doendo. (Para esse teste acontecer o paciente precisa estar com os olhos vendados, pois
estamos avaliando a capacidade dos sensores da pele em captarem os estímulos e enviarem ao
SNC, lá uma parte dessa dor se torna consciente a nível do tálamo e do tálamo vai para o córtex e
é finalizada e o indivíduo vai entender onde está doendo).
Se ele não percebe os receptores não estão captando ou não estão conduzindo de forma
adequada a informação para o sistema nervoso ou a nível do cérebro, a informação não está
sendo processada. Em uma lesão neurológica, precisamos entender o que está causando a
ausência dessa resposta.
Paciente tem 2 anos de AVE e não sente dor na perna, depois do estímulo. Porque ele não sente?
São os receptores? Por ele ter um AVE, a periferia não se comunica com o SNC?
SNC é o cérebro e SNP são os nervos. O Paciente teve um AVE, ele teve problemas à nível de
cérebro/encéfalo e não de nervos periféricos. Neurônios morreram ali, e por eles serem
interpretadores da dor da perna, já não assimilam mais a informação da dor. O problema neste
caso não está no receptor e nem na via de condução.
Paciente tem diabetes. Nele ocorre a degeneração dos nervos periféricos e o paciente perde a
capacidade de sentir dor na perna. O teste é feito e ele não sente. Porque os receptores nervosos,
o nervo que conduz a informação até o cérebro foi lesado, foi comprometido.
Estimular dor e entender a fisiologia da dor é importante.
---- TOQUE LEVE - (escova de pelo, algodão, tecido, estesiômetro, gelo) Passar na pele do paciente
vendado/de olhos fechados. Serve para ver a capacidade da pele dele captar as informações,
conduzir ao SNC e lá serem processadas e consequentemente entender o que está sendo feito
com ele.
---- PRESSÃO - (utilizar dedos) - Utilizar a ponta dos dedos para apertar a pele e quando você
aperta, o paciente responde onde, estando vendado/de olhos fechados. Avaliar a dor, produzir
dor, estimular tato, gerar leve compressão.
--- Propriocepção: Corpo Parado. É a percepção de uma parte do meu corpo parado, estática no
espaço. Também avaliamos a capacidade de perceber seu corpo parado no espaço, da mesma
forma que em cinestesia. (Os pacientes sempre irão usar uma linguagem simples para comunicar
o que estão percebendo com os testes.)
Estereognosia - capacidade de reconhecer objetos pela mão. Temos essa capacidade porque todas
essas sensibilidades trabalham juntas para que tenhamos muita sensibilidade e manualidade.
FUNÇÃO MOTORA:
Avalia tônus. É a resistência do músculo ao alongamento passivo. Quando você tenta mobilizar um
membro e você sente a resistência do músculo. Adequada, diminuída ou aumentada.
Turgor próprio do músculo. Tônus Diminuído = gelatina, Elevado = duro, madeira. Alteração de
tônus é bem específico para neurologia. Classificação: Quando está alto - Hipertonia. Hipertonia
Elástica (espasticidade - AVC, AVE ESCLEROSE MULTIPLA, TRAUMATISMO CRANIO ENCEFÁLICO,
HTLV), ou Plástica (rigidez - PARKINSON).
Hipotonia - Músculo solto, flácido (LESÃO PERIFÉRICA, LESÃO MEDULAR COMPLETA OU NÃO).
AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR: Teste Manual de força Muscular. Nossas mãos ainda são o
recurso mais utilizado para avaliar. O mais recomendado. Tabela de Oxford
Reflexos tendinosos> Quando um paciente tem lesões periféricas o reflexo fica reduzido ou
ausente. (Hiporeflexia). Hiperreflexia - Lesões centrais o reflexo aumenta
- Ceifante - A perna vai para o lado, faz a circundução e volta para o meio. Como uma ceifa.
Associada à pacientes pós AVE.
- Atáxica ou Ébria - Semelhante a bêbado, oscilando para os lados. Lesões associadas ao cerebelo,
que se envolve diretamente ao equilíbrio.
- Escarvante - Paciente tem pé equino, caído e para compensar, faz flexão excessiva de quadril e
joelho, porque não consegue fazer uma dorsi, por isso flexiona quadril e joelho.
- Em tesoura - Um membro cruza o outro, como uma tesoura.
CASO CLÍNICO
Diagnóstico Clínico - AVE Hemorrágico
Anamnese
Diagnóstico Cinesiológico Funcional
Objetivos
Métodos Terapêuticos
Prognóstico
Marcha ceifante - Grupos musculares acometidos - Ílio Psoas (não flexiona quadril), Ísquios Tibiais
(não flexiona joelho) e Tibial Anterior (não realiza dorsiflexão, o pé fica voltado para baixo, caído).
Movimento compensatório de tronco - Quando o paciente vai caminhar, faz a circundução e
levanta muito o quadril, coloca o quadril para cima em flexão. Inclina a coluna. O lado
hemiparético descarrega o peso mais rapidamente modificando a fase de apoio.
Essas alterações geram a incapacidade de:
Paciente deixou de participar de determinadas atividades. Dança, não sai mais de casa por causa
das quedas. Costurar. Provável que não consiga sentar e levantar de forma independente,
deambulação irregular.
Consequentemente reduz sua participação social.