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NEUROGENESE NA FASE ADULTA

Anderson Felipe Soares de Freitas¹


Maviael do Nascimento Monteiro¹
Ryanny Karoline Nunes Silva¹
Thainá dos Santos Dantas¹
Alisson Macário de Oliveira (Orientador)
¹Discente de Biomedicina Uninassau-CG

Introdução: Acreditava-se que as células nervosas não eram originadas na fase adulta,
porém, nas últimas décadas esse pensamento foi desconstruído. Na década de 1980
estudos encontraram evidencias da neurogênese em ratos adultos, mas apenas na década
de 1990 com os estudos de Fernando Nottebohm e Arturo Alvarez-Buylla, estudando o
cérebro de aves canoras adultas e M. Kaplan, Elizabeth Gould, Bruce McEwen e Fred
Gage estudando roedores, a neurogênese na fase adulta foi aceita pela comunidade
cientifica. Objetivos: Esse estudo buscou avaliar estudos envolvendo neurogênese na
fase adulta levantando suas principais informações. Metodologia: Tratou-se de uma
revisão da literatura, onde os artigos científicos foram pesquisados através das bases de
dados, Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Center for
Biotechnology Information (NCBI), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
Paulo (FAPESP) através da combinação dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS):
Neurogênese, Neurônios e proliferação neuronal, foram selecionados artigos publicados
no período entre 2005 e 2017, nos idiomas português e inglês. Resultados: Ao contrário
do que se imaginava o cérebro adulto pode reparar algumas lesões provocadas por
traumas ou acidentes vasculares, pois é capaz de criar novas conexões e circuitos
neurais entre os neurônios remanescentes, este fenômeno denominado
neuroplasticidade. Sempre se acreditou que os neurônios não pudessem se regenerar,
devido à incapacidade de divisão neuronal, porém, hoje em dia sabe-se que esse
pensamento não estava totalmente correto, pois a neurogênese foi comprovada em duas
estruturas do cérebro de pássaros, roedores, primatas e humanos: o bulbo olfatório e o
giro denteado do hipocampo. Estudos feitos em ratos verificaram que o aumento da
atividade exploratória e novas experiências sensoriais desempenhadas por estímulos
diversos do ambiente estimulam a aprendizagem, fazendo com que esses apresentem
uma maior neurogênese se comparado com os que vivem em gaiolas comuns de
laboratório. Estudos também apontam que estresses, tratamento crônico com morfina ou
heroína reduz consideravelmente a taxa de neurogênese. Conclusão: Em virtude do que
foi mencionado podemos concluir que é uma área ainda a ser estudada, mas que já vem
apesentando resultados positivos, com isso é levado a acreditar que nas próximas
décadas seja possível criar curas para doenças neurais, como por exemplo o Alzheimer.
Descritores: Neurogênese, neuroplasticidade, neurônios.

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