Você está na página 1de 2

Discentes: Alexia Costa da Silva, Lidiney Santos Silva e Matheus Felipe

Neves da Silva
Resumo: Neurociências: Tempo de Cérebro
É perceptível a necessidade do ser humano de compreender a si mesmo e
aqueles que os cercam, objetivando a compreensão de sentimentos, pensamentos,
ações, doenças, loucuras, sonhos e imaginações. Em especial, a partir da década
de 1990 os estudos voltados ao cérebro e à mente se intensificaram, especialmente
nos Estados Unidos.
Com o aumento da expectativa de vida, houve o aumento da população
idosa, alcançando em média os 74,1 anos em 2011, segundo dados do IBGE.
Consequentemente, o número de idosos nas famílias aumentou significativamente e
atualmente, torna-se cada vez mais comum a presença de doenças degenerativas
como parkinson e alzheimer em familiares de idade mais avançada.
É importante conceituar e diferenciar essas doenças degenerativas. A doença
de Parkinson, conforme o autor explica, ocorre em decorrência da degradação dos
neurônios produtores de dopamina, esses neurônios são os que enviam projeções
para regiões sub-corticais, ações musculares, e estão no núcleo mesencefálico.
Dentre os principais sintomas estão: rigidez, tremores, lentificação dos
movimentos e instabilidade postural. A doença não tem cura e possui como
possibilidades de tratamento paliativo o uso de drogas que aumentam a transmissão
de dopamina ou uso de marca-passo neural.
Quanto ao mal de Alzheimer, apesar de não haver um acordo entre os
pesquisadores acerca de qual questão biológica acarreta a doença, as principais
abordagens giram em torno do decréscimo na síntese do neurotransmissor
acetilcolina, acúmulo de placas derivadas da proteína beta-amilóide ou
hiperfosforilação da proteína tau.
Geralmente o paciente com Alzheimer irá desenvolver um quadro demencial,
caso não faleça anteriormente. Nesse sentido, os tratamentos farmacológicos
apresentam resultados limitados para os sintomas da doença. Logo, as principais
pesquisas voltam-se para estratégias para o retardamento do desenvolvimento do
Alzheimer.
Portanto, o advento do uso das células tronco, pode apresentar uma
perspectiva relevante para melhoria da qualidade de vida destes idosos acometidos
por doenças degenerativas e seus familiares. Ademais, o autor discute sobre
“Pedagogias, educação e incentivos” já que a desigualdade econômica só pode ser
superada com o amplo acesso à educação, evidenciando a necessidade de estudar
o processo de aprendizagem, visando colaborar para a redução da discrepância no
acesso ao conhecimento.
Sabe-se que os psicofármacos vêm sendo cada vez mais utilizados para
controlar aspectos como humor e atenção, já que o marketing impulsionou na
década de 1950 o uso cada vez maior de antidepressivos, calmantes e sedativos.
Nesse sentido, para as neurociências. Para esta ciência, todas as drogas deveriam
ser liberadas, tendo em vista o uso de acordo com suas especificidades, de forma a
permitir a redução de danos, acolhimento e não punição.
Quanto a relação do sono e aprendizado Jung e Freud fizeram diversas
descobertas importantes do campo das neurociências, ex: vigília dentro do sono.
Definindo conceitos clássicos da psicanálise, como “o sonho é o caminho real para
o inconsciente”, bem como a memória consiste no “conglomerado de formações
psíquicas” e finalmente que o inconsciente é composto por memórias adquiridas
pelo indivíduo e suas possíveis combinações
Os estudos sobre aprendizagem permitem o aperfeiçoamento e criação de
métodos que são testados quantitativamente nas salas de aula e melhoram a
qualidade de ensino e aprendizado. Especialmente, reconhecendo fatores que
podem influenciar neste processo, como alimentação inadequada, o incentivo ao
aluno, seja ele escasso ou excedente ou mesmo o ensino puramente teórico.
Observa-se a divisão das pesquisas entre mentais e cerebrais, a primeira
atentando-se, majoritariamente, às questões psicológicas e a segunda às questões
biológicas. Dessa forma, entende-se como necessário o desenvolvimento de
estudos e pesquisas que aliam ambos conhecimentos,visando a promoção da
saúde mental de forma integral.

REFERÊNCIAS
Ribeiro, Sidarta. Tempo de cérebro. Estudos Avançados [online]. 2013, v. 27, n. 77
[Acessado 26 Julho 2021] , pp. 07-22. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S0103-

Você também pode gostar