Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Semiótica da Arquitetura:
o espaço arquitetônico como experiência e
signo de engendramento de condutas humana
Fundamentos da
semiótica peirciana
Da fenomenologia à semiótica
PRIMEIRIDADE Sentimento
Objeto
SEGUNDIDADE Signo
Memória Sensação Interpretante
TERCEIRIDADE
INTERPRETANTE SIGNO
OBJETO SIGNO INTERPRETANTE
Semiose de Peirce
“Nada é signo se não é representado como signo”
OBJETO
(coisa – conceito) Objeto pode ser real ou imaginário
Semiose
INTERPRETANTE SIGNO
(Significação do signo na mente) (ícone – índice – símbolo)
Semiose é
ilimitada
SIGNO OBJETO
SEMIOSE:
AÇÃO DO SIGNO
O SIGNO QUE
INTERPRETANTE INTERPRETA OUTRO
SIGNO OBJETO SIGNO
INTERPRETANTE
SIGNO OBJETO
INTERPRETANTE
OBJETO = O
INTERPRETANTE = I
SIGNO = S
ESPIRAL SEMIÓTICA:
I5-S6
I4-S5 I6-S7
5 6
4
I3-S4 7
I7-S8
O
3 8
I2-S3 2 I8-S9
1
I1 =S2 S
INTERPRETANTE = I SIGNO = S
A SEMIÓTICA DA
ARTE: ÍCONES,
ÍNDICES E SIGNOS
Desenho do Guinhard Desenho do Niemeyer
Objeto arquitetônico, ícone de si mesmo Desenho, índice do objeto arquitetônico, ícone de si mesmo,
enquanto objeto ‘desenho’
Os critérios de
relevância dos
hábitos
Arte dadaísta, arte
conceitual: ícone, índice
e sobretudo, símbolo
Os signos da arte e da arquitetura
Aleijadinho, c. 1738 - 1814
São Francisco de Assis, São Joao Del Rey, séc. XVIII
Museu do Amanhã, Santiago Calatrava, 2015
Frank Lloyd Wright, Guggenhein, NY
Paulo Mendes da Rocha, Mube, São Paulo Frank Gehky, Guggenhein, Bilbau
Arte como devaneio compartilhado
Da percepção à sensibilidade
sensação
ARTE
à luz da
filosofia de APREENSÃO
Charles Sanders Peirce COGNIÇÃO
signo
memória
reconhecimento
semiose
juízo perceptivo
significado
AULA 6
09/11/2020
Fundamentos da Semiótica
de matriz peirciana
PARTE 2
As classes de signos
CLASSIFICAÇÃO
DOS SIGNOS
As divisões do signos
PE IR CE
Primeiridade Qualisigno Ícone Rema
SINSIGNO
LEGISIGNO
Primeira classe dos signos
Sensações – choques
Mediações - conclusões
Projeto de
Frank Lloyd Wright,
Desenho de perspectiva
para Solomon R.
Guggenheim Museum,
NYC (1943-59)
As cores do Guggenhein de NY
https://www.archdaily.com/27786/compromises-for-the-guggenheim
Frank Lloyd Wright,
Hilla Rebay e
Solomon R.
Guggenheim com
uma maquete do
edifício
Museu Solomon R.
Guggenheim /
Frank Lloyd Wright
Da vivicidade do sentimento
Musée du quai Branly de
Paris, de Jean Nouvel,
2006.
Musée du quai Branly de Paris
O sentimento
“Mas é preciso admitir que um sentimento experimentado em uma sensação
externalizada, pode ser reproduzido na memória. Pois negar isso seria um absurdo ocioso.
de Vermelho Por exemplo, você experimenta, digamos, uma certa sensação da cor vermelho de
e a memória
chumbo tem um matiz, luminosidade e croma definidos. Estes são três elementos - que
não são separados no sentimento, é verdade, e não estão, portanto, no sentimento
do vermelho mesmo, mas são ditos como estado nele, como forma de expressar os resultados que se
seguiriam, de acordo com os princípios da cromática, a partir de certas experiências com
um disco de cor, caixa de cor, ou outro aparato similar. Neste sentido, a sensação de cor
da qual deriva se se olhar para o vermelho de chumbo tem um certo matiz, luminosidade e
croma que definem completamente a qualidade da cor. A vivacidade [vividness], no
entanto, é independente de todos estes três elementos; E na memória da cor, a sensação
de um quarto de segundo depois da sensação mesma é muito diferente da sensação em
si, embora esta memória é possivelmente perfeitamente verdadeira quanto à matiz,
luminosidade e croma, em que verdade constitui uma reprodução exata de toda a
qualidade do sentimento.” (Peirce CP 1.308 )
SEGUNDA
CLASSE DOS ÍCONE
SIGNOS
ÍNDICE
SÍMBOLO
“Uma progressão regular de um,
dois, três pode ser observada nas três
ordens de signos, Ícone, Índice e
Símbolo.”
Peirce diz que está é a “A mais importante divisão dos signos faz-se
em ícones, índices e símbolos” (CP 2.275 [1903], grifos do autor).
ÍCONE
•
Prescinde de um objeto
externo.
•
ÍNDICE
é referente a um objeto
externo.
DICISIGNO
ARGUMENTO
A figura indica a
SIGNOS DE PRIMEIRIDADE
possibilidade de
conectividade Extensivos e imediatos
com o outro Relação do signo em si mesmo: QUALISIGNO – signo de qualidade de sentimento/ possibilidade
Relação do signo com o objeto: ÍCONE - conexão com o objeto como similaridade
Relação do signo com seu interpretante – REMA – sendo QUALIDADE, apresenta-se ao interpretante como mera hipótese
O que é independente em si mesmo ( 1 = 1 )
SIGNOS DE SEGUNDIDADE
A figura indica a
conexão entre
dois elementos Determinados e imediatos
Relação do signo em si mesmo: SINSIGNO - signo de existência (fato)
Relação do signo com o seu objeto: ÍNDICE - signo em conexão com o fato, IMEDIATO - não cognitivo
Relação do signo com seu interpretante: DICISIGNO – sendo FATO, apresenta-se ao interpretante como outro (predicado / conclusão / conflito)
O que está conectado a outro ( 1 + 2)
A figura indica a
SIGNOS DE TERCEIRIDADE
multiplicidade de
relações entre
Determinado e mediado
elementos
Relação do signo em si mesmo: LEGISIGNO – signo de HÁBITO / lei
Relação do signo com o objeto: SÍMBOLO - signo em conexão com o objeto por meio regularidades, redundâncias
Relação do signo com seu interpretante : ARGUMENTO – sendo LEI, apresenta-se ao interpretante como argumento ( inferência/ raciocínio:
abdução, indução e dedução)
Aquilo que faz mediação (1+2=3)
Terceira classe dos signos
DEDUÇÃO E INDUÇÃO
Abdução
ABDUÇÃO
COMO
HEURÍSTICA E
INSIGHT
ABDUÇÃO
ABDUÇÃO É A
INFERÊNCIA DA
NOVIDADE
Abdução e
repertório
Semiótica aplicada à Arquitetura: os signos
arquitetônicos
Como opera a semiose no
campo da arte?
Como se define a experiência
estética na semiose?
Abdução e o jogo lúdico do prazer
estético
Jean Nouvel,
Instituto Árabe de
Paris, 1987
Instituto du
Monde
Árabe tem
240
aberturas
sensíveis à
luz.
Moucharabieh
Muxarabis
O processo
de abdução
criativa:
das
muxarabis às
janelas
metálicas do
Nouvel
O processo de abdução criativa:
dos padrões geométricos dos arabescos às rosáceas das janelas metálicas do Nouvel
Louvre, Abu
Dhabi, de Jean
Nouvel
2009-2017
Louvre
“A ilha oferece uma paisagem rigorosa, temperada pelo
encontro com o canal, uma imagem impressionante da
aridez da terra versus a fluidez das águas [...] O prédio é
coberto com uma grande cúpula, uma forma comum a todas
as civilizações. […] A água tem um papel crucial, tanto na
reflexão de cada parte do edifício como na psique, e na
criação de um microclima confortável com uma ajuda do
vento”
Jean Nouvel
BIBLIOGRAFIA • PEIRCE, Charles Sanders. (1931-35 e 1958) The Collected Papers of Charles Sanders
Peirce. Edited by Charles Hartshorne, Paul Weiss, and Arthur W. Burks.
CITADA Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press, 1931-35 e 1958. 8 vols.
Eletronic Edition. [citado CP, seguido pelo número do volume e número do
parágrafo]
As traduções dos textos de • ______. (1903/2017) SOUZA DANTAS, Lucia Ferraz Nogueira de. Telepatia e
Peirce (referenciadas por CP percepção. In: Cognitio: Revista de Filosofia, [S.l.], v. 18, n. 2, pp. 344-375, fev.
(Collected Papers), são minhas. 2018. ISSN 2316-5278. Disponível em:
<http://revistas.pucsp.br/cognitiofilosofia/article/view/35754/24679>. Acesso em:
10 ago. 2019. doi:https://doi.org/10.23925/2316-5278.2017v18i2p344-375.