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E-BOOK

FISIOTERAPIA HOSPITALAR
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Vamos fazer história juntos!


Aula 1
Anatomia e Fisiologia do Sistema
Cardiorrespiratório
Morfologia Cardiovascular\Circulatório

Composição do sistema
cardiovascular-circulatório

¤ Sistema sanguíneo: ¤ Sistema linfático:


Linfonodos
Coração
Linfa
Sangue
Tonsilas ou amígdalas
Vasos:
Vasos linfáticos:
- Artérias
-Troncos linfáticos
- Veias
- Vasos linfáticos
- Capilares
aferentes e eferentes
- Capilares linfáticos

¤ Órgãos hemopoiéticos:
Timo
Baço
Medula óssea
Caracterização
•A função básica do sistema cardiovascular é a de
levar material nutritivo e oxigênio às células.
• O sistema circulatório é um sistema fechado, sem
comunicação com o exterior, constituído por tubos
que são chamados vasos.

O sistema cardiovascular
consiste no dangue, no
coração e nos vasos
sanguíneos. Para que o
sangue possa atingir as
células corporais e trocar
materiais com elas, ele
deve ser, constantemente,
propelido ao longo dos
vasos sanguíneos.
O coração é um órgão muscular oco que se contrai
ritmicamente, impulsionando o sangue através de toda a rede
vascular;É a bomba que promove a circulação de sangue por
cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos;

Forma do coração
Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone,
é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho
do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de
largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura.

PESO

MULHERES
200g – 250 g
HOMENS
250g – 300g
Localização e Limites do Coração
O coração está situado no centro do tórax, num espaço
denominado MEDIASTINO (entre os pulmões)

Anterior - Osso Esterno e cartilagens costais


Superior - Grandes Vasos
Inferior - Diafragma
Laterais - Pulmões
Posterior - Traquéia, esôfago e aorta descendente
Camadas do Coração

☆ Pericárdio: a membrana que reveste e protege o


coração. Ele restringe o coração à sua posição no
mediastino, embora permita suficiente liberdade de
movimentação para contrações vigorosas e rápidas.
O pericárdio consiste em duas partes principais:
pericárdio fibroso e pericárdio seroso.
Configuração Externa

Base

Ápice
Configuração Externa
3 FACES
1. Esterno-costal (Anterior)
2. Diafragmática (Inferior)
3. Pulmonar (Laterais)

Esterno-costal
Pulmonar

Diafragmática
4 MARGENS
1. Margem Direita
2. Margem Inferior
3. Margem Esquerda
4. Margem Superior

Margem Superior

Margem Direita
Margem Esquerda

Margem Inferior
Configuração Interna do Coração

• O coração é subdividido em quatro (n=04) câmaras:

2 átrios (superiores)
Recebem Sangue
2 ventrículos (inferiores)
Bombeiam Sangue

Voltando ao Laboratório de Anatomia


Configuração Interna do Coração
ÁTRIO DIREITO

O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico


em dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior,
veia cava inferior e seio coronário

A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do


corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo
(abdômen e membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue
que nutriu o miocárdio e leva o sangue ao átrio direito.

Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é


rugosa, devido a presença de cristas musculares, chamados músculos
pectinados

O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma


valva chamada tricúspide (formada por três folhetos - cúspides).

Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo


interatrial, encontramos uma depressão que é a fossa oval.

Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal


denominada aurícula direita, que serve para amortecer o impulso do
sangue ao penetrar no átrio.
ÁTRIO ESQUERDO

O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes


posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado;
por meio de quatro veias pulmonares.

O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo,


através da Valva Bicúspide (mitral), que tem apenas duas
cúspides.

O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal


chamada aurícula esquerda.

VENTRÍCULO DIREITO
O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior
do coração. O seu interior apresenta uma série de feixes
elevados de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas
carnosas.
No óstio atrioventricular direito existe um aparelho
denominado Valva Tricúspide que serve para impedir que o
sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é
constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e
irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas do
óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do
ventrículo por intermédio de filamentos.
Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide
anterior, outra posterior e outra septal.

O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados


Cordas Tendíneas, as quais se inserem em pequenas colunas
cárneas chamadas de Músculos Papilares.

A valva do tronco pulmonar também é constituída por


pequenas lâminas, porém estas estão dispostas em concha,
denominadas válvulas semilunares (anterior, esquerda e
direita).

VENTRÍCULO ESQUERDO
O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio
atrioventricular esquerdo, encontramos a valva atrioventricular
esquerda, constituída apenas por duas laminas denominadas
cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são denominadas
bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas
carnosas e cordas tendíneas, que fixam as cúspides da valva
bicúspide aos músculos papilares.
O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo
através do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a
Valva Bicúspide (mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai
para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, passando
pela Valva Aórtica – constituída por três válvulas semilunares:
direita, esquerda e posterior. Daí, parte do sangue flui para as
artérias coronárias, que se ramificam a partir da aorta
ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante
do sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente
(aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do srco da aorta e da
aorta descendente levam sangue para todo o corpo.

O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio


esquerdo. A principal função do ventrículo esquerdo é bombear
sangue para a circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular
esquerda é mais espessa que a do ventrículo direito. Essa
diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue
para a circulação sistêmica.

RESUMO
Valvas do Coração
• Quando cada câmara do coração contrai-se, ela impulsiona
uma porção de sangue para dentro do ventrículo ou para fora
do coração.

• Para evitar que haja refluxo de sangue o coração apresenta


quatro valvas.

Ciclo Cardíaco
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados
a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois
átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e
vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a
fase de relaxamento é designada como diástole.

Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente


(sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez
preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole
ventricular) e forçam o sangue para fora do coração.
Valvas na Diástole Dinamismo das Valvas na Sístole
Ventricular Valvas Ventricular

Localização e Limites do Coração

Para que o coração seja eficiente na sua ação debombeamento,


é necessário mais que a contração rítmica de suas fibras
musculares. A direção do fluxo sanguíneo deve ser orientada e
controlada. Complemento: As valvas são para impedir este
comportamento anormal do sangue, para impedir que ocorra o
refluxo elas fecham após a passagem do sangue.
Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole
atrial que impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as
valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e
a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as
valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares
abertas a passagem de sangue.

SEM ENROLAÇÃO!
Em conclusão disso podemos 1- Sístole atrial
dizer que o ciclo cardíaco 2- Sístole ventricular
compreende: 3- Diástole ventricular
Fixando tudinho para não esquecer!

Grandes Vasos
Grandes Vasos – Veias Cavas

As veias cavas (superior e inferior) são responsáveis por


levar o sangue pobre em oxigênio (rico em dióxido de
carbono) do corpo até o átrio direito do coração.
Grandes vasos – Tronco Pulmonar

o tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se bifurca


em duas artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda. Cada uma
delas se ramifica a partir do hilo pulmonar em artérias segmentares
pulmonares.

Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até


formarem capilares, em torno alvéolos nos pulmões. O gás carbônico
passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio passa do ar, no interior
dos pulmões, para o sangue. Esse mecanismo é denominado
HEMATOSE.

As veias que conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o


coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de
veias pulmonares.
São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita
superior e uma direita inferior, uma esquerda superior e uma
esquerda inferior.
As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio
esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias segmentares
que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares.

Grandes vasos – Aorta


É a maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro
divisões principais são a aorta ascendente, o arco da aorta, a aorta
torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias
sistêmicas. A parte da aorta que emerge do ventrículo esquerdo,
posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente.
Voltando ao Laboratório de Anatomia
Grandes vasos – Aorta
Logo em seguida a artéria aorta se encurva formando um
arco para a esquerda dando origem a três artérias
(artérias da curva da aorta) sendo elas:

1 – Tronco Braquiocefálico Arterial


2 – Artéria carótida Comum Esquerda
3 – Artéria Subclávia Esquerda

O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias:

4 – Artéria Carótida Comum Direita


5 – Artéria Subclávia Direita

Grandes vasos – Aorta = Irrigação do coração

A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas


artérias coronárias, uma direita e outra esquerda que vão
irrigar o coração.
Drenagem venosa do coração
Pequena circulação e grande circulação
Sangue - Caracterização

As características físicas do sangue são:


•38*C
•Levemente Alcalino (pH = 7,35 a 7,45)
•8% do peso corporal
•5-6 L Homens e 4-5 L Mulheres

Função do sangue:

1. Transportar:
- O2 e CO2 (Pulmão)
- Nutrientes
- Escórias (Células p/ Rins)
- Hormônios (S. Endócrino)

2. Regular:
-pH, Temperatura, íons e proteínas

3. Proteger:
- Coagulação (Lesões)
- Glóbulos Brancos (Defesa e imunidade)

Constituído por:

Plasma
Elementos figurados
– hemácias, leucócitos e plaquetas.
Voltando ao Laboratório de Anato
RECOMENDAÇÃO
Células Sanguíneas
Hematopoiese
Minerais e sais
Tipagem sanguínea e fator Rh

Temos Importantes!!!

• Hematopoise: produção de sangue.


• Eritropoiese: produção de eritrócitos/hemácias.
• Eritropoietina: hormônio produzido nos rins que
estimula a produção de eritrócitos/hemácias na
medula óssea.
• Trombopoietina: horm. Produzido no fígado que
estimula a produção de plaquetas (trombócitos).
• Hemoglobina: proteína que dá ao sangue total sua cor
vermelha, é formada por globina e 4 grupos heme
(Fe3+).
• Leucocitose: aumento dos Glóbulos Brancos.
• Leucopenia: diminuição dos Glóbulos Brancos.
• Hemostasia: sequência de repostas que interrompe o
sangramento.
• Trombopenia: diminuição das plaquetas/trombócito.
• Trombocitose: aumento do número de
plaquetas/trombócitos.
Vasos Gerais
Condução Elétrica do Coração

Controle extrínseco:
Sistema endócrino – Adrenalina e Noradrenalina (+ batimento –
situação de estresse) Estimuladores;

Sistema nervoso autônomo (+ e – batimentos);

Propriedades Eletrofisiológicas
São especialmente próprias do tecido excitocondutor

Automatismo: Capacidade do coração em gerar seu


próprio estímulo elétrico; Promove a contração das
células miocárdicas contráteis e Determina o ritmo
cardíaco (60 a 100 vezes por minuto);

Condutibilidade: Capacidade de condução do estímulo


elétrico;

Excitabilidade: Capacidade que cada célula do coração


tem de se excitar em resposta a um estímulo elétrico,
mecânico ou químico, gerando um impulso elétrico
(resposta contrátil no caso do miocárdio).

Propriedades Mecânicas

Contratilidade e Relaxamento
Particularidades do Coração

Vamos relembrar destes pontos:

FC Revisando DC

PAS

DC- volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo


para a artéria aorta a cada minuto;

FC - é a velocidade do ciclo cardíaco medida pelo número de


contrações do coração por
minuto;

PAS - pressão exercida pelo sangue contra a parede das


artérias;

Débito Cardíaco = Pressão Arterial =


Frequência Cardíaca Débito Cardíaco
X x
Volume Sistólico Resistência Periférica
Condução Elétrica do Coração

1. Excitação cardíaca começa no Nó


Sinoatrial e se espalha pelos atrios
por meio das junções comunicantes
e das vias internodais;

2. Os Átrios D e E se contraem ao
mesmo tempo. A corrente elétrica
chega ao Nó Atrioventricular;

3. Se propaga pelo Feixe de His e por seus Ramos Direito e


esquerdo ao longo do Septo Interventricular até o Ápice do
Coração;

4. No Ápice, as Fibras de Purkinje conduzem Potenciais de


Ação em direção as paredes Ventriculares, contraíndo-as;
Morfologia Pulmonar
Morfologia Pulmonar
Pulmão direito: mais curto, mais largo (cúpula diafragmática). 3
segmentos.

Pulmão esquerdo: mais longo, mais estreito (pericárdio). 2


segmentos.

Pneumócitos tipo I:
-poucos organelas
-não regeneram

Pneumócitos tipo II:


-capacidade mitótica
-produção do
surfactante
Ainda, cerca de 40% da
Membrana Alvéolo-Capilar

Recomendação

Foquem em cursos de Anatomia e


Fisiologia Cardiorrespiratória

Aula 2

Avaliação, diagnóstico cinético funcional e


prognóstico fisioterapêutico no leito

Fisioterapia Hospitalar Pontos a ser avaliado

Urgência e Emergência Gravidade dos pacientes


Enfermaria\Alojamento Índices de prognóstico
Terapia Intensiva e Semi- Disfunções de Sistemas
Intensiva Acometidos
A fisioterapia hospitalar é uma das áreas de atuação da
fisioterapia que atua diretamente no tratamento de pacientes
hospitalares na enfermaria, unidade de terapia semi-intensiva
e unidade de terapia intensiva. O fisioterapeuta hospitalar atua
no atendimento de pacientes internados para prevenir
complicações respiratórias, neurológicas e motoras.

Pontos a serem discutidos

O prognóstico fisioterapêutico é a estimativa de evolução do


caso, a opinião do profissional sobrea melhor capacidade física
que o paciente está sujeito a alcançar depois de submetido ao
tratamento.

Mais que uma obrigação prevista na Resolução COFFITO


414/12, a sequência de ações em questão é demanda necessária
para organização do trabalho da Fisioterapia, porque define o
ponto de partida, o prová
Ambiente Hospitalar - Rotina

Fisioterapia Hospitalar
Avaliação descritiva (Anamnese)Exame Físico
ROTEIRO PARA ANAMNESE
Identificação:
Nome do paciente:
Sexo:
Data de Nascimento:
Estado Civil:
Procedência:
(Nacionalidade)/(Naturalidade):l
Profissão Atual:
Há quanto tempo:
Profissão Anterior:
Durante quanto tempo:
Escolaridade:
Endereço:
Telefone:
Diagnóstico/Médico Responsável/Clínica de Origem :
Fisioterapeuta Responsável/Data da
Avaliação/Enfermaria/Leito/Registro do Hospital:

História clínica
Queixa Principal
História Pregressa da Moléstia
Atual(HPMA)
Antecedentes Pessoais(História Patológica
Pregressa)
História Familiar
Hábitos e Vícios
Medicamentos em uso e dosagem
Hábitos alimentares
Raio X e exames complementares
Fisioterapia Hospitalar Exame físico

Sinais Vitais
Aspectos
Inspeção
gerais do
paciente

Mobilidade e Ausculta
funcionalidade pulmonar e
do paciente cardíaca

Avaliação
Palpação
Motora e
articular

Fisioterapia Hospitalar Sinais Vitais

FC
FR
Temperatura
PAS
Oximetria
Capnografia
Parâmetros Normais

Valores médios da pressão arterial


(3° consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial

Varia de individuo a individuo principalmente


quando: gestante, puérpera e recém nascidos.
Secreção Traqueobrônquica
A produção diária de secreção em um indivíduo adulto
hígido é de aproximadamente 100 cm3, que é eliminada
subconscientemente. O escarro é o excesso de secreção
traqueobrônquica eliminado pelas vias aéreas por meio da
tosse. Esse escarro tem em sua composição:

Dendritos celulares;
- Micro-organismo ;
- Sangue;
- Partículas estranhas;
Aspectos Gerais

Nível de consciência
Condição de pele, pêlos, unhas
Grau de hidratação
Perfusão tecidual
Edema de extremidades
Oxigenação
Rubor
Incisões cirúrgicas
Fraturas
Amputação
Principais escalas

Glasgow (não sedado)

Ramsay (sedado)
Principais escalas
Escala de sedação e
agitação de RASS
(sedado)
Escalas de avaliação
Avaliação de consciência (escala de coma de Glasgow
Escala de Ramsay

Escala de sedação e agitação de RASS


Incisões cirúrgicas

Inspeção e Palpação Ausculta Pulmonar

OBSERVAR: Murmúrio Vesicular:


•Cor presente, diminuído ou ausente
•Pulsos Sons pulmonares:
•Abdômen - Roncos
- Estertores Creptantes
•Hidratação
- Sibilos
•Temperatura
•Cateter
•Sondas
•Drenos
Ausculta Pulmonar
Ruídos Fisiológicos: Ruídos Adventícios:
Murmúrio vesicular •Contínuos
Ruído traqueal ▪ Ronco, sibilo,estreidor
•Descontínuos
▪ Estertores crepitantes e
bolhosos
Percussão
Utiliza-se a percussão dígito-digital, indo de cima para baixo
em cada face. Ir golpeando os espaços intercostais ora de um
lado, ora do outro, e ir comparando os sons obtidos. Manter
a força do golpe constante é importante e sempre
comparando os hemitórax
Avaliação funcional respiratória
A manovacuometria é um teste simples, rápido e não invasivo
por meio do qual a pressão inspiratória máxima(PImáx) e a
pressão expiratória máxima (PEmáx) são obtidas, a m de
auxiliar na avaliação muscular respiratória;Para avaliar a
PEmáx, o paciente é orientado a inspirar o máximo volume de
ar e em seguida realizar uma expiração a mais forte possível
no bocal do aparelho. E, na medida da PImáx, o indivíduo terá
que expirar todo o ar e realizar um esforço inspiratório
máximo no aparelho.
Ventilometria: serve para avaliar a ventilação de forma não
invasiva através de um aparelho chamado ventilômetro ou
respirômetro. Através dela, pode-se verificar a capacidade
vital de uma pessoa. Colocar o clipe nasal no nariz do
paciente para garantir ideal vedação; Orientar o paciente
adequadamente; Solicitar ao paciente uma inspiração
profunda, seguida de pausa inspiratória de 3 a 5 segundos;
Destravar o aparelho e solicitar expiração lenta máxima até
nível de capacidade residual.

AVALIAÇÃO MOTORA E ARTICULAR


Avaliar força motora dos 4 membros, de acordo com a
classificação do grau de força motora (para pacientes não
sedados)
Mobilidade e Funcionalidade

Introdução

Vários testes foram desenvolvidos recentemente para medir as


mudanças na força do paciente e nos resultados funcionais na
unidade de terapia intensiva (UTI). O teste ICU de função física
original (PFIT) demonstra confiabilidade e sensibilidade.

Objetivo

Os objetivos deste estudo foram desenvolver ainda mais o PFIT


original, derivar um escore de intervalo (os PFIT-s) e testar as
propriedades clinimétricas dos PFIT-s.
Projeto

Um estudo de coorte aninhado foi conduzido.


Métodos Cento e quarenta e quatro e 116 participantes realizaram o PFIT
na admissão e alta da UTI, respectivamente. Os componentes originais
do teste foram modificados usando a análise de componentes principais.
A análise de Rasch examinou a unidimensionalidade do PFIT e um escore
de intervalo foi derivado. As correlações testaram a validade e as análises
de regressão múltipla investigaram a capacidade preditiva. A
responsividade foi avaliada usando o índice de tamanho do efeito (ESI), e
a diferença clinicamente importante mínima (MCID) foi calculada.

Resultados

O componente de elevação do ombro foi removido. A


unidimensionalidade dos escores combinados de admissão e alta do
PFIT-s foi confirmada. Os PFIT-s exibiram validade convergente
moderada com o teste Timed “Up & Go” ( r = -. 60), o teste de caminhada
de seis minutos ( r = .41) e a pontuação da soma do Medical Research
Council (MRC) (rho = 0,49). O ESI do PFIT-s foi de 0,82 e o MCID foi de 1,5
pontos (intervalo da escala do intervalo = 0–10). Um escore PFIT-s de

admissão mais alto foi preditivo de: um escore MRC de 48, maior
probabilidade de alta para casa, redução da probabilidade de alta para
reabilitação hospitalar e redução do tempo de internação em cuidados
agudos.

Limitações

A pontuação da assistência sentar-para-ficar de pé necessária é subjetiva


e os pontos de corte da cadência usados podem não ser generalizáveis.

Conclusões

O PFIT-s é um teste de função física seguro e barato com grande


utilidade clínica. É válido, responsivo às mudanças e preditivo dos
principais resultados. Recomenda-se que os PFIT-s sejam adotados para
testar a função física na UTI.
Índice de Barthel
- 0 a 100 pontos
- Maior pontuação maior independência
Percussão

Índice de Katz
- 0 a 18 pontos
- Menor pontuação maior oindependência
PRINCIPAIS EXAMES COMPLEMENTARES
Os exames complementares são importantes para ajudar os profissionais de
saúde a estabelecerem diagnósticos, porém solicitações desnecessárias podem
ocasionar danos ao paciente, bem como prejuízo financeiro às instituições de
saúde. Diante dessa realidade, os laboratórios são um grande foco para
contenção dos custos.

Laboratoriais
Raio x
Gasometria arterial
Tomografia computadorizada
e/ou Ressonância magnética

Exames laboratoriais
•Creatinina - VR: 0.6 – 1.4 mg/dL – Marcador da Função Renal.

•Uréia - VR: 10 – 45 mg/dL - Marcador da Função Renal.

•Cálcio - VR: 8.5 – 10.5 mg/dL


Hipocalcemia - parestesias, alteração do estado mental, tetania
Hipercalcemia -fraqueza, anorexia, náusea, vômito, constipação, poliúria,
polidipsia, hiporreflexia.

Hemoglobina – VR : >13 g/100ml


•Potássio - VR: 3.5 – 5.0 mEq/L
Leucócitos – VR : 5000 – 10000 /mm³
Hiperpotassemia – Alteração Renal Plaquetas – VR : 150 – 400 mil/mm³
Hipopotassemia – Arritmia Cardíaca

•Cloro - VR: 96 – 105 mEq/L - Manutenção da neutralidade eletroquímica do


líquido extracelular.

•Sódio - VR: 135 – 147 mEq/L


Hiponatremia – Alterações neurológicas
Hipernatremia – Retenção hídrica/BH

•Glicose - VR: 70 – 110 mg/dL


Hipoglicemia – taquicardia, tremores, fala arrastada, convulsão e coma.
Hiperglicemia - náuseas, vômitos, sonolência
Gasometria arterial
Ph : 7,35 – 7,45
PaO2 : 80 – 100 mmHg
PaCO2 : 35 – 45 mmHg
HCO3 : 22 – 26 mEq/L
B.E. : -2 a +2
Saturação : > 92%
Raio X
Raio X é um exame de diagnóstico por imagem que usa radiação
ionizante para produzir imagens internas de diversas partes do
corpo. Ele funciona como uma fotografia que mostra órgãos,
ossos, músculos, vasos sanguíneos e outras estruturas.
Aula 3
Técnicas e Recursos Cinesioterapêuticos
e Respiratórios

Fisioterapia Respiratória

A fisioterapia respiratória é uma especialidade da


fisioterapia que visa a prevenção e o tratamento de
praticamente todas as doenças que atingem o sistema
respiratório como a asma, bronquite, insuficiência
respiratória e tuberculose, por exemplo. Ela deve ser
sempre realizada pelo fisioterapeuta em casa, na
clínica, no hospital ou no trabalho.

Exercícios respiratórios são também fundamentais


para melhorar a respiração e mobilizar os músculos
ventilatórios.

Manobras de
Higiene
Brônquica

Manobras de
Orientações
Reexpansão
clinicas gerais
Pulmonar

Posicionamento
do paciente no
leito
Manobras que favorecem a remoção
de muco das vias áreas:

Drenagem postural
Percussão ou Tapotagem !!! SE LIGA
AQUI
Tosse
Compressão torácica
Bag squeezing
Aspiração

Drenagem postural

É uma manobra fisioterapêutica que tem como objetivo


central usa a gravidade (um principio físico) para auxiliar na
mobilização de secreções, proporcionando maior
expectoração.

As posições da drenagem vão varias de acordo com o


segmento brônquico.

- Recomenda-se passar 10 min em cada posição;


- Evitar a posição de Trendelenburg (inclinação da cabeça
para baixo) nos seguintes casos:

Pressão craniana elevada; refluxos e hemorragias (riscos ou


diagnóstico principalmente em crianças).
Percussão ou Tapotagem
É uma técnica que visa promover a remoção de secreção
da árvore brônquica, favorecendo a migração do muco
das regiões periféricas para as centrais.

- Mão em formato de concha;


- Posicionar as duas ao redor do tórax;
- Movimentados em repetidas vezes ate o arco costal;
- Vibrações variando entre freqüência aproximada de 3-6
Hz.
Em recém nascidos, utiliza-se os três dedos médios e
eleva-se o dedo do meio, formando uma estrutura de
coberta\ casa.

CONTRA-INDICAÇÕES: Segundo a American


Association Respiratory Care tuberculose pulmonar,
ressecção tumoral de tórax ou pescoço, contusão
pulmonar, coagulopatias, enfisema subcutâneo, anestesia
espinhal recente, broncoespasmo, osteoporose,
osteomielite em arcos costais, dor torácica, enxerto
cutâneo torácico, feridas
torácicas abertas ou infecções.
Compressão torácica
A compressão é realizada na parede torácica durante a fase
expiratória, promovendo aceleração do fluxo expiratório
intrapulmonar.

As mãos do fisioterapeuta devem estar dispostas sobre os


arcos costais, com os dedos colocados entre eles. Realizam-
se as compressões com igual distribuição entre os dedos
ate a palma da mão, durante todo ciclo expiratório.

CUIDADO COM OSTEOPOROSE


E FRATURAS!
Aspiração
O procedimento de aspiração é muito utilizados no
ambiente hospitalar tanto nas unidades de cuidados
intensivos, quanto nas enfermarias.Este procedimento é
utilizado para pacientes com alteração do mecanismo de
tosse e portanto com ineficiência na eliminação de
secreções, estando ou não em ventilação mecânica
(Invasiva).
O sistema aberto é um procedimento estéril em que
uma sonda é conectada em um vácuo, após
introduzida na via área do paciente de forma delicada
para evitar traumas e sangramentos.

TEMPO DE ASPIRAÇÃO NÃO PODE SER MAIOR


QUE 15 SEGUNDOS!!!!!

O sistema fechado é indicado para pacientes com vias


áreas artificiais. É um dispositivo que utiliza uma sonda
protegida por um envelope plástico adaptado ao circuito o
respirador.

Vantagens: Pode ser utilizado para varias aspirações sem


necessidade de despressurização do sistema além da
diminuição de complicações hemodinâmicas.
Sistema Aberto x Sistema Fechado

Sistema Aberto Sistema Fechado

Diante disto professor! O ideal seria qual sistema?


Bag Squeezing
É um recurso terapêutico utilizado para pacientes
hipersecretivos que necessitam de ventilação mecânica. O
procedimento é realizado por meio do AMBU e associação
da técnica de compressão torácica.

Realiza-se hiper insuflação manual, promovendo aumento


do volume pulmonar. No momento seguinte o AMBU
retorna a posição original, administrando-se compressão
torácica, promovendo aceleração do fluxo expiratório e
facilitando o descolamento da secreção
Tosse
A tosse é um reflexo fisiológico de eliminação de
secreção, sendo o principal mecanismo de proteção das
vias aéreas. Pode ser produzida de várias maneiras.

Tosse assistida: tosse voluntária seguida de compressão


abdominal e\ou torácica.

Huffing: tosse associada á expiração forçada e á boca aberta;

Tosse provocada: estimulação da traqueia com pressão de


fúrcula;

Manobras de reexpansão pulmonar


Os exercícios respiratórios (cinesioterapia) têm como objetivo
o aumento do volume e da capacidadepulmonar e a melhora da
complacência e troca gasosa.
Exercício de inspiração
profunda

Exercícios inspiratórios
associados aos membros
superiores

Reeducação diafragmática

São eles: Exercício de inspiração


fracionada

Exercício de inspiração
máxima sustentada

Freno Labial

Expiração abreviada

Exercícios com incentivador


respiratório
▪Exercício de inspiração profunda: inspiração nasal profunda
e lenta seguida de expiração oral tranquila.
▪Reeducação diafragmática: solicita-se que o paciente fique
em uma posição confortável ou deita-se com a
cabeceira elevada, de forma que o tórax e os membros
superiores estejam relaxados
- Posicionar a mão no tórax;
- Inspirar e depois expirar
▪ Exercício de inspiração fracionada: inspiração nasal suave
interrompida por pequenas pausas inspiratórias
programadas e finalizada com expiração oral.
▪ Exercício de inspiração máxima sustentada: inspiração
profunda nasal sustentada por alguns segundos (6-8
segundos) e seguida de expiração oral.
▪ Freno labial: inspiração nasal e expiração oral suave (dentes
cerrados e lábios franzidos).
▪ Expiração abreviada: inspiração nasal profunda intercalada
por pequenas expirações orais;
▪ Exercício com incentivador: Inspiração máxima oral e
expiração oral (com auxilio do incentivador)

Threshold – Utilizado para


treinamento muscular respiratório.

Flutter \Shaker – provoca oscilações de alta frequência por toda


a caixa torácica. O fluxo de ar expirado eleva um espera
metálica que provoca as oscilações no interior do aparelho.
(facilita remoção de secreção e ajuda na ventilação)
Posicionamento no leito
posicionamento no leito é de extrema relevância para pratica
clina, visando a manutenção da ventilação e diminuição de
complicações. A manutenção de decúbitos elevado a 30° nos
pacientes em ventilação mecânica previne diretamente
pneumonia nosocomial, pois diminui a aspiração do conteúdo
da orofaringe e refluxo gastresofágico.

As mudanças de decúbitos melhora a relação ventilação-


perfusão dos pacientes e previne também lesões de pele tal
como úlceras de pressão.
Cinesioterapia
A cinesioterapia é um conjunto de exercícios
terapêuticos que ajudam na reabilitação de
diversas situações, fortalecendo e alongando os
músculos, e também podem servir para
otimizar o estado de saúde geral e prevenir
alterações motoras.

Exercícios
resistidos

Exercícios Exercícios
ativos livre passivos

Exercícios
ativo-assistido
Mecanoterapia

A mecanoterapia é uma área da fisioterapia que faz uso de


aparelhos mecânicos (halteres, molas, elásticos, bolas, cama
elástica, etc.) no tratamento e prevenção de diferentes
patologias.

Mudanças de Decúbitos
Aula 4
Oxigenioterapia e Desmame da
Ventilação Mecânica Invasiva (VMI)

Oxigenioterapia
O oxigênio começou a ser usado como recurso terapêutico em
1920

Consiste na administração de oxigênio numa concentração


de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental
para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia,
aplicada tanto em situações clínicas agudas quanto
crônicas.
(+ FiO2 21%)

Vamos ao momento atenção! Celular

Ventilação Respiração

Pulmonar
Oxigenioterapia
• Oxigenoterapia de uso agudo
• Oxigenoterapia de uso prolongado

Objetivos
O principal objetivo da oxigenoterapia é aumentar a quantidade de
O2
carreado no sangue pelas hemoglobinas até o tecido.
- Aumento da sobrevida e da tolerância ao exercício;
- Diminuição do tempo de hospitalização;
- Diminuição da dispneia;
- Diminuição da pressão da artéria pulmonar;
- Resistência vascular pulmonar;
- Melhora do desempenho psicomotor;
- Melhora da qualidade de vida;
(LAGO, INFANTINI e RODRIGUES, 2010).
Hipoxemia
Taquipneia\dispneia

Taquicardia

Palidez

Agitação e
Leve a Moderada
desorientação

Hipertensão leve

Vasoconstrição
periférica
Sinais leves e
moderados +

Taquicardia\bradicardia\
arritmias
Grave
Sonolência

Cianose

Confusão mental

Coma e perda da
coordenação
Hipóxia tecidual
Diminuição dos níveis de
oxigênio existente nos tecidos e
órgãos.

Não há oxigênio suficiente para


realizar as funções metabólicas
normais.

Hipoxemia Morte celular

Hipóxia tecidual

Indicações

A oxigenoterapia é indicada sempre em situações de


hipoxemia, ou seja, quando a PaO2 ‹ 60mmHg e SpO2 ‹ 90%,
em ar ambiente e repouso, e/ou SpO2 < 88% durante
exercícios ou sono em cardiopatas ou pneumopatas.
Além disso, o suporte de O2 é indicado em casos de:

Parada Cardiorrespiratória (através do manejo do ressuscitador


manual);
Infarto Agudo do Miocárdio (como forma de diminuir a
sobrecarga cardíaca);
Intoxicação por gases (principalmente o monóxido de carbono)
Traumatismos graves;
Angina instável;
Recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos);
Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Apneia obstrutiva do sono;

Orientações segundo as Diretrizes


Orienta-se que:

A oxigenoterapia é um tratamento da hipoxemia e não da


sensação de falta de ar, ou seja, é comprovado que pacientes
que sentem dispneia, porém não estão hipoxêmicos, não se
beneficiam do suporte complementar de O2;
Todos os pacientes sobre uso devem ser monitorados;
Oxigênio deve ser prescrito para atingir uma saturação-alvo
de 94-98% para a maioria dos pacientes graves, ou 88-92%
para aqueles em risco de Insuficiência Respiratória do tipo
Hipercápnica;
A equipe deve ser treinada;
A oxigenoterapia deve estar prescrita no receituário médico
Sempre manter o paciente posicionado em uma postura
mais reto possível (ou a postura mais confortável para o
paciente), a menos que haja boas razões para imobilizar o
paciente, por exemplo, traumas medulares ou esqueléticos
Entre outras.
Oximetria de Pulso

Sistema\Formas de Administração (manejo da oxigenioterapia)

A administração dependem:
Se o paciente é respirador oral ou
nasal;
Fluxo necessário ;
Grau de conforto do paciente;
Gravidade da hipoxemia;
Da necessidade de umidificação;
Tolerância do paciente;
Posicionamento do Paciente

Posicionamento correto!

Cabeceira elevada à 45-60º, o mais confortável possível;


Após o posicionamento, deve-se atentar à via aérea do
paciente esteja prévia;
Se necessário realizar a aspiração, manobras fisioterapêuticos
e afins;

Administração
Nem sempre é necessário utilizar água no umidificador!

NÃO É NECESSÁRIO NECESSÁRIO


Fluxo baixo < 4L/min Fluxo alto > 4L/min

A própria nasofaringe
consegue
umidificar corretamente esse
fluxo de O2 ofertado
Quanto aos pacientes
traqueostomizados, faz-se sempre
necessário, a qualquer fluxo, o uso
da umidificação artificial.
Parâmetros Básicos

Fluxo de O2 X Concentração
Ofertada:
- 1 L/min = 25%
- 2 L/min = 29%
- 3 L/min = 33%
- 4 L/min = 37%
- 5 L/min = 41%
- 6 L/min = 45%

Formas de administrar O2

Sistemas de baixo fluxo Sistema de alto fluxo

• Cateter nasal • Máscara de Venturi


• Cateter tipo óculos
• Máscara facial simples
• Máscara com Reservatório
• Máscara de traqueostomia
Sistema de Baixo Fluxo

Cateter Nasal
Introduzido na cavidade nasal a uma distância equivalente ao
comprimento entre o nariz e o lóbulo da orelha;Dispositivo de
baixo custo financeiro;Não dificulta a fala e a deglutição;
Deve realizar a substituição a cada 8 horas;Só permite um fluxo
de 1-5 L/min; Ocasiona irritação da nasofaringe, náuseas e
vômitos;

Cateter tipo Óculos Ou Cânula nasal

Tubo plástico com duas saídas de ar que devem ser colocadas


nas narinas do paciente, para oferta de O2. FiO2 ofertada de
24% a 40% Não há risco de reinalação de CO2;Excelente para
terapia domiciliar prolongada; Confortável;Apenas pacientes
que são respiradores nasais;
Máscara facial simples
Dispositivo de oferta de
oxigênio através de uma
máscara conectada a um
umidificador através de um
circuito. FiO2 ofertada de
40% a 60%;
Fluxo de 4 a 15L/min (acima
de 8L repensar interface);
Abrange nariz e boca;
Máscara com reservatório
Máscara acoplada a uma bolsa inflável (1
L);Fluxo 7 a 10 L/min;(FiO2 60% a 100%);Sistema de
Reinalação Parcial ou Sem Reinalação;

Máscara de Traqueostomia
Interface que consiste em uma máscara que deve ser
posicionada diretamente sobre a traqueostomia do
paciente. Essa máscara é conectada ao umidificador
através de um circuito;Fluxo de 1 a 15L/min;Permite
utilizar sistema de Venturi

Sistema de Alto Fluxo


Máscara de Venturi
Fornece concentrações controladas de oxigênio (FiO2
conhecidas que variam de 24 a 50%);A entrega do
fluxo deve ser maior ou igual à demanda ventilatória
do paciente; Permite uma entrega de fluxos de O2 que
variam de 40 a 78 L/min;Reinalação de CO2 não é
problema do orifício de saída no corpo da
máscara;Necessidade de umidificação da nasofaringe
não umidifica altos fluxos de O2 entregue
diretamente na traqueia;
Efeitos Positivos do Oxigênio
Efeitos Deletérios do Oxigênio

Concentração de
O2

Tempo de Comprometimento do
exposição SNC, respiratório e
cardiovascular
Falha no manejo

NÃO PISCA! Efeitos deletérios do Oxigênio

•Toxicidade pulmonar: FiO2 > 60% por mais de 48


horas e\ou FiO2 = 100% por 12 horas.

•Depressão do sistema respiratório: principalmente


em pacientes com hipercapnia (DPOC) (diminuição
da frequência respiratória e consequentemente
aumento da hipercapnia, por conta o O2 alto
circulante);

•Atelectasias por absorção;

•Diminuição do surfactante pulmonar (altas


concentrações de 02 interferem diretamente na
produção de surfactantes pelos pneumócitos tipo II)
Segundo o estudo: DAVID MC; PINHEIRO CTS;
SILVA NB, et al. AIMB Associação de Medicina
Intensiva Brasileira. São Paulo: Revinter, 2004.
p.400-406.

• Paciente submetidos a uma FiO2 de 100% por 12 a 24


horas, apresenta
sinais de traqueobronquite (tosse seca, dor no tórax e
diminuição da
capacidade vital entre outros);
• Por 24 a 30 horas, as respostas fisiológicas seria
parestesias, náuseas,
vômitos e alteração na função celular;
• Por 30 a 48 horas, ocorre diminuição da complacência
pulmonar;
• Por 48 a 60 horas ocorre a inativação do surfactante
devido a um edema
alveolar por aumento da permeabilidade da membrana
alvéolo-capilar;
• Por mais de 60 horas, paciente evolui com Síndro

PARA UM FIO2 IDEAL, É NECESSÁRIO


ANALISAR A GASOMETRIA, O SUPORTE
VENTILATÓRIO E OS SINAIS CLÍNICOS DO
PACIENTE!
Efeitos deletérios do Oxigênio no RN
e\ou Prematuros

Desmame da ventilação mecânica


invasiva
Ventilação Mecânica
A ventilação mecânica é uma atividade multi e
interdisciplinar em que o denominador
comum é o paciente e não o ventilador.

Intubação
É um procedimento que consiste em substituir durante
certo tempo as vias respiratórias superiores do
paciente.

Cricotireoidostomia é realizada na região da


transmembrana cricotireoidiana. Traqueostomia alta é
realizada acima do ístimo da glândula tireoide e já a
Traqueostomia transístmica é realizada através do istmo
da glândula tireoide, sendo necessário a sua secção e
sutura.
Cricotireoidostomia
Nasotraqueal
e Traqueostomia

Orotraqueal

Siglas!

TOT TQT

Intubação
Vias áreas previas

Desmame - Definição

O termo desmame refere-se ao


processo de transição da
ventilação artificial para a
espontânea nos pacientes que
permanecem em ventilação
mecânica por tempo superior a
24 horas.

Segundo Esteban et al. (2009) o paciente permanece


cerca de 42% do tempo total de ventilação mecânica
no processo de desmame.
Avaliação Diária
Condições Pré desmame
Paciente sob ventilação mecânica por mais de 24 horas deve
ser avaliado TODOS OS DIAS quanto a possibilidade de
evoluir para o desmame ventilatório.

Ao apresentar todos esse critérios o fisioterapeuta juntamente


com a interlocução entre os outros profissionais da equipe
pode iniciar o processo de desmame. Todavia antes de retirar o
paciente do suporte ventilatório recomenda-se utilizar alguns
preditores para avaliar o sucesso do desmame e ampliar a
discussão da equipe.

Critérios a serem avaliados todos os dias


Índices Preditores do Desmame
Pressão Inspiratória máxima (PiMÁX):
tolerável para desmame abaixo de -30 mmHg, porém como
valores abaixo de -30 pode levar a falso-positivo, esse
índice por si só não apresenta tomada de decisão
correta.Valores entre (-20 a -15 mmHg) apresentam maiores
chances de insucesso.

Volume-minuto:
conecta-se o ventilometro ao tubo do paciente e observa-se
durante 1 minuto o volume gerado pelo paciente. Valores
acima de 15 L\ minuto se associam a grandes chances de
insucesso do desmame e um sugestor de fadiga
respiratória.

Além da:
Habilidade de proteção de via áreas (tosse eficaz); índice de
respiração rápida e superficial e a que falaremos após o
Teste de respiração espontânea.

Teste de respiração espontânea


Tubo T: consiste na situação em que o paciente
ventila naturalmente ligada a uma fonte
umidificada e enriquecida de oxigênio

PSV (ventilação com suporte pressórico): ajusta-se os


parâmetros; modo controlado a pressão em que cada
respiração é iniciada e mantida pelo paciente; sendo
então considerado um modo espontâneo de ventilação
que assiste ao esforço inspiratório dos pacientes com
níveis pré-determinado de pressão positiva.
Todos os preditores descritos anteriormente auxiliam
de forma significativa na decisão de evoluir para o
desmame, porém a literatura descreve que a melhor
maneira de analisar isto até o momento é avaliar a
capacidade do paciente tolerar a retirada do suporte
ventilatório, sendo isto o teste de respiração
espontânea.

Avaliando – Teste de respiração espontânea

1°opção 2°opção

EM NOME DE JESUS! MUITA ATENÇÃO


E FIQUE DE OLHO NA MONITORAÇÃO
VENTILATÓTIA DO PACIENTE
Critérios de Interrupção do Teste de
Respiração Espontânea

Conduta no Paciente que NÃO Passou no


Teste de Respiração Espontânea

Falha no Desmame
A falha de extubação é definida como a necessidade de suporte
ventilatório em até 48 horas após a retirada do
tubo ou cânula.

Reintubação é muito ruim! Por isso verifique bem minuciosamente


se o paciente é elegível mesmo para extubar.
Possíveis causas de falha no desmame

Neurológicas
Alteração entre
Psicológica equilíbrio e capacidade
respiratória

Cardiovascular Muscular

Metabólica

Conduta no Paciente que Passou no Teste de


Respiração Espontânea

TÉCNICA DE DESMAME
Fluxograma do Desmame

Se liga aqui!

•Tenho em vista que é um curso de Fisioterapia Hospitalar


livre de cunho capacitação e que humanamente é
impossível passar tudo neste curso destaco aqui neste
momento a definição, critérios clínicos pré-desmame entre
outros pontos!
•Tem na Nova Classe curso de: Oxigenioterapia, VNI, VMI,
Exames complementares e Gasometria;

OBRIGADOOOOOOOO!
Materiais Utilizados e Leituras Recomendadas
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/1250
6/material/Aula%20-%20Ventila%C3%A7%C3%A3
o%20Mec%C3%A2nica.pdf

http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/POP+19+Oxigenoterapia+
hospitalar+aprovado.pdf/ccd04e6e-2aa9-4f59-a8a3
-ac7b3eb14f30

GUYTON AC; HALL JE. Tratado de fisiologia médica. 9 ed., Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 1997
DAVID M.C; PINHEIRO C.T.S; SILVA N.B, et al. AIMB Associação de
Medicina Intensiva Brasileira. São Paulo: Revinter,
2004. p.400-406.
MACHADO MGR. Bases da Fisioterapia Respiratória: Terapia Intensiva e
Reabilitação. Guanabara Koogan, 2008.
SARMENTO GJV. Fisioterapia respiratória no paciente crítico: rotina
clínicas. 3 ed. São Paulo: Manole, 2010. (Cap. 7)
KOCK KS, ROCHA PAC, SILVESTRE JC et al. Adequações dos dispositivos de
oxigenoterapia em enfermaria hospitalar
avaliadas por oximetria de pulso e gasometria arterial. ASSOBRAFIR
Ciência. 2014 Abr;5(1):53-64.

Até a próxima!
Profª Fernando Soares da Silva Neto
Fisioterapeuta
E-book oferecido pelo
Centro Educacional Sete de Setembro
em parceria com a professor Fernando Soares
para o curso de "Fisioterapia Hospitalar".

cessetembro

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