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(Sensibilidade Profunda)
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Silencio
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Emanação
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(Entardecer)
6
Vida:
Encerras no teu leito viscoso
Tantas alegrias e aflições
Mas a primavera do tempo nos ensina
Que a roseira doa as rosas nos espinhos
Assim também o verdadeiro homem
Deve aprender a sorrir e a chorar.
7
Amor:
Encerra-se no teu solo sagrado
Os mais profundos mistérios da vida
Pois ferindo o teu chão
Para semear nosso coração em ti
Colhemos de forma inexorável
O sofrimento
8
Esperança:
Em ti temos refugio perene
Das tuas torrentes bebemos resiliencia
Pois o futuro é a conquista
Daqueles que nunca se deixaram esmorecer
Mas insistem no cultivo da coragem
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Na Terra da Equidade
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Semeadura
Fato:
Aquele que semeia o medo
Durante todo o percurso do presente
Não pode colhera coragem
Para viver o amanhã
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Linha do Horizonte
Limites:
As estrelas brilham em silencio noturno
Os aromas da noite são inebriantes
Insetos carregam cântaros de canções
Almas adormecem
No leito das folhas e das palhas do inverno
A sega de sonhos chegou
Na praia ouço a revolução das ondas
Pois como não pude tocar a estrela polar
Toco no berço da areia
As outras estrelas
Adormecidas pelas canções dos ventos.
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Campos Silvestres
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Padecimento
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A Noite:
Filha de todos temporais adormecidos
Tumulo onde jaz a fosforescência
Ciência escondida de sombras passivas
Desterro de pesadelos fracassados
Em ti encontro o império de meus medos
Palhas de todos os jardins amortecidos
Daltônico é o vislumbra de teus montes
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Saudade:
Torrente penetrante que sufoca
Coração em rachaduras
A chama do longínquo ao toque do afeto
Transpiração de mil ânsias
Lembranças flutuantes suspensas no ser
Fonte que borbulha sem saciedade
Fronteiras do desespero humano
Torturas e temporais internos
Desalentos de desamparos floridos
Calvário de ostras
A saudade é:
Perolas incrustadas na coroa do amor
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As dores do Sofrimento:
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Os pêsames quais árduas desventuras
Sopram furiosas angustias
Dentro de um coração dilacerado
Mares bravios de frios soberbos
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A confraria do desastre dolorido
Que se arrasta na marcha sangrenta
Como exércitos invasores
Dentro do coração agonizante
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Fogo que crepita e acende emoções
Rubros horizontes cintilados
Quando se ouve o “vinde a mim”
E atende-se de pronto, o sacro chamado
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Santuário do Silencio
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Amai o caminho do silêncio
A reclusão e a solitude
A via sacra da reflexão
Lugar ermo onde floresce a inspiração
Onde germina o afeto generoso
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Amai a ausência dos ruídos
Uma mente que pensa descansando
Um coração que mergulha no amor
Num mergulho na pureza que esclarece
No chão onde virtudes desabrocham
—
Amai o lugar secreto da presença divina
Nos recônditos do ambiente silencioso
Na matriz profunda da força espiritual
Onde se forja a vida de intimidade com Deus
Amai a fecundidade do silêncio piedoso
—
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Temor de Uma Alma Aflita
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Pelos pormenores do caminho, prossigo (lamento)
Pródigo nos desvios vagos (noturnos)
Nas penumbras da noite (cansada)
Jardins lamentáveis do ego (pedidos)
Canções tristonhas de fim de tarde
A escalada dos sonhos pelos degraus
Da palavra que se liberta (dos gritos)
Voz interna em murmúrios blindados
Refúgio nas sombras das tamareiras
Broqueis de gelo e laços náufragos
As súplicas do coração enfermo de amor
Que esta dor revive a própria vida
Na candura das provas famintas
O fogo sacia a fome da purificação dos cristais
E a fé brilha na escuridão (das aflições)
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(Astros Noturnos)
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Sinfônica noite cósmica aos ouvidos
Grito além do todo infinito dentro de mim
Espaço amplo dos olhos que contemplo agudo
Vias conspiratórias de meus modos medos
As lápides não encerram o acaso racional
As estruturas da causalidade no meu recinto
Torres de canforas do azul polar alumiam
Os Refúgios de meus sonhos solitários
Do outro lado da montanha há um paraíso
Vestidos de núpcias e névoas em mistérios
Os maiores enigmas se encerram no tempo
E o maior de todos é o mistério do amor
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Primavera Ferida
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Estações de chuva e a primavera ferida
No charco espinhos e a roseira florida
Chagas dos espinhos e pétalas de amor
O triste cantarolar do nobre beija-flor
Diademas de auroras e plácidos jardins
Campinas e tapetes de relva abundante
Aromas e perfumes de cada instante
Chão agrário e o céu púrpuro carmesim
Temporais de lírios e trovões de cores
Tardes benditas em sóis de auréolas
Rios e praias de areias madrepérolas
Que tristeza de vastas petúnias sazonais
Que chorem os cravos ainda bem mais
Pois a tristeza vem vestida de brilho dourado
Nessa estação de ruídos e vendavais
Que a pele de caju tece as teias astrais
Nesse franco caminho colhido em celeiros
Foge nostalgia, pois a alegria chegou primeiro
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Lagrimas:
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Tempestades
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Perene Amor
(Não há cupidos)
(imaginaria)
Não é um (mito)
Amor é realidade
Da austeridade
Na sabedoria e na maturidade
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O Ciclo da Transcendência
25
(As coisas mais profundas da existência
sobre o amor)
26
𝓟𝓮𝓻𝓮𝓷𝓷𝓲𝓼 𝓒𝓸𝓷𝓼𝓸𝓵𝓪𝓽𝓲𝓸𝓷𝓲𝓼
Há um átrio atemporal
Masmorras oceânicas
Há um arroio seco
Fotossíntese
Desprendidas da historia
27
Trágicos consolos
28
N͜͡o͜͡it͜͡ ͜͡e͜͡s͜͡ T͜͡e͜͡rm
͜͡ ͜͡i͜͡n͜͡a͜͡i͜͡s͜͡
29
Ressurreição de uma tarde antiga
Amanheceu...
30
F̶o̶r̶t̶al̶ ̶ez̶ ̶a̶ Es̶pe
̶ ̶r̶an
̶ ç
̶ a̶
31
Amparo
Se a só eu mesmo
As tentações germinam
Livra-me Senhor!
32
Crisântemo
Acalma-te coração
Muitos espinhos
O rigor invernal
O amor ilumina
Da nossa existência
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Ego Babel
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O vale da decisão
34
Pedaços
É batalha acirrada
Otimismo e ousadia
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Transfiguração da Dor
Morte transfigurante
A vergonha horripilante
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SULCO DE ESPERANÇA
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EGO ACESSO NEGADO
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Não eu
Mas tu somente Senhor
No centro de meu pensamento
Meu coração dentro de Ti
O pulsar de minha existência em ti
Meu mover somente em ti
Não eu
Mas somente tu Senhor
Não minha razão, mas teus conselhos
Não meu ego, mas tu somente
Em todo o meu imaginar e desejar
No meu querer e no meu ser
Não eu
Somente e exclusivamente tu
A receber, glória, honra e aplausos
Tu na direção da minha vida
Na força da minha quietude
Nos braços da tua plenitude
Não eu
Mas tu somente, Senhor
Motivo de minha alegria
Cetro de minha confiança
Cobertura de meu coração
Luz da minha santíssima fé
Não eu
Mas tu somente, Senhor
A parecer mais e mais
No meu caráter e na minha vida
Enquanto eu, e somente eu
Desapareça mais e mais
Para que sejas o Senhor completo,
Da minha vida...
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Nova Criação para a Nova Criatura
39
Livre Pensador (?)
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Grilhões
Minhas opiniões
O pensamento levado
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CAMINHOS E ESTRELAS
(Clavio J. Jacinto)
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Vendavais do norte
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Transfiguração
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Ventania
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Infância de Meus Pesares
45
Para entrar triunfante o Rei da glória
Caminhos
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Numa senda apenas de vagos pendulo do vácuo?
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Fonte das Perolas
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Jardim
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Noite Intermitente
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Alva Vespertina
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(Flores e Espinhos)
(I)
Ao longo da jornada encontramos
Flores e espinhos
Os espinhos deixam profundas cicatrizes
As flores a doçura dos seus frutos
(II)
E ainda mais: os espinhos ferem nossos pés e mãos
Mas as flores nos consolam com bálsamos perfumados
Há nelas o esplendor de imaculada beleza
(III)
Ao longo do percurso encontramos
Tantos espinhos e muitas flores
As flores nos convidam a sorrir
Os espinhos rasgam arroios de lagrimas
(IV)
E ainda mais: as flores tecem nossas canções e poesias
Os espinhos infligem agonias e chagas
Mas seguimos, sorrindo ou chorando, com muita
coragem.
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Martelo e Cravos
(Meu mundo)
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(Abrigo)
(1)
Dos campos de batalhas saltei fugindo
Desertando o império tenebroso das trevas
Em chagas abertas e tantas dores
Ensangüentado e em fobia de horrores
(2)
Quais trágicas espadas esfomeadas
Que despedaçavam minha pobre alma
E eu sem mais uma só ânsia de calma
Arrastei-me por uma empoeirada estrada
(3)
E clamando em latejantes sofrimentos
Em trapos e num caustica sede mortal
De longe um esperançoso avistamento
Um porto seguro a luz celeste de um fanal
(4)
Aquele Ser se aproximando me chamava
Em gestos de abraços pra mim acenando
E nas minhas feridas, tantas chagas abertas
Com Seu precioso azeite ia untando
(5)
Por suas puras mãos então me levantou
Ainda que tremulo, tão sujo e envergonhado
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Mas com a misericórdia ainda me abraçou
E me pós seguro e firme ao Seu lado
(6)
E da graça bendita me deu terna consolação
Com Suas vestes santas me ofereceu abrigo
E me disse o caminho apontando a direção
"Vai após mim e serei sempre Salvador e amigo"
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CAMINHANDO
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(...AGONIZANDO...)
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Aos que com longanimidade e fé em Cristo
Suportam todas as aflições dessa vida.
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Angustia é Fé
Na angustia acende a fé
No teu coração
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Ágape
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Homo: imerecivel
Inútil é,
Em um só lugar: a vida
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Resgate
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Saga dos Perdidos
Estrela incandescente
clandestina
Que se apaga
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Ressurreição
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DERRAMADO
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Passos Nobres
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Chão da Minha Alma
I
Transbordante é o frio orvalho mais doce
Entre os lírios brancos de meus choros
Como torrentes de bálsamos aromáticos
Mais fértil que absinto de tempestades errantes
II
As borboletas flutuantes suspensas em mim
O néctar nesse admirável mundo novo
Fraudes de uma distopia que encanta cegos
Eu sou testemunha dessas sentinelas estelares
III
Eu grito ao vento que fere o hibisco
Minha voz empoeirada desse submundo
Naufrágios abissais de todas as minhas angustias
Portais caídos de todos meus desesperos
IV
Mas os braços eternos da misericórdia
Colhem os coágulos acentuado de meus clamores
As dores fragmentadas dos meus lamentos
Semeando elas na fecundidade do amor divino
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(VIDA DEPOIS DA CRUZ)
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PRIMAVERA DO AMANHECER
I
Haveria eu em vão adormecido?
Nessas noites floridas de estrelas suspensas
Jardins portáteis de meus sorrisos neutros
Amortecido em meus fracos olhos sedentos
II
Olhando para tão longe nas chamas da aurora
Quando erguiam e mais distante ardiam
Enquanto sonhava com o paraíso de Milton.
Fogo e luz dos montes úmidos reluziam
III.
As demandas de cânticos de rouxinóis
Que das montanhas o frescor emanava
Sinfonias magistrais de hinos sacros
Que entrando em mim mais transbordava
IV
As cordas dessas nuvens me prendiam
Que desprendidos da noite fulguravam
Frente ao sol contraste e luz que emanava
Raios lindos as luzes transbordavam
V
Acorda minha alma! Desperta nesse esplendor
Caiu a noite e sangra as sombras passageiras
O novo desabrocha desde a ponta dos espinhos
E a alvorada toma o tom de rosa inteira.
(Clavio J. Jacinto)
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Pranto e Silencio
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As lagrimas mais devastadoras
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Céu arado
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Bom Combate
Sofre as aflições
Suporta a dor
Sofrem a lapidação
São as mãos
73
Temporais
Tempestuosos temporais
Carreguem-nos.
De labirinto de aflições
74
Torrentes
75
Flagelo
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Cálice
77
Vida dolorosa
Fui sarado...
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A Jóia Sublime Celeste
Inicio:
1-
DEUS é tão eternamente infinito, que
Seu amor alcança a mais distante alma
Amargurada
2-
DEUS é tão sublime em misericórdia
Que é capaz de transportar para dentro
Do próprio coração
A amargura de todo o homem
Desesperado
:Fim
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Luminária
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Firmeza
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O Clamor
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Fonte das Perolas
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Valores Eternos
84
Frustrações e Desamparos
85
»»가H가A가O가L가A가M가►
86
Noite
87
Expectativa
Cravados no peito
88
Áureo Sangue
89
Dureza de Coração
O futuro.
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Sarom
Saciedade e volição
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Exilio
Percorrendo a existência
Percorrendo a existência
Dei-lhe pão
Percorrendo a existência
E partiu feliz
Mas
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Flores do Campo
A divina providencia
A chuva se acalma
Fertilizou o limoeiro
93
Borboletas
94
Praias
95
O Mar
A linha do horizonte
96
Brilham tais jóias no céu escuro
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Pássaros
98
Adâmico
Sobrevivente da redenção
99
Montanhas
Montanhas
Campos de altitude
Flores alpinas
Edelveis e genciana
Sementes da colheita da fé
A bendita esperança
Nova Jerusalém
100
Pão da Vida
101
Frutificando pra sempre bendita salvação
102
Quando o Amor é Ferido
Libera perdão
A estrela da manhã
103
Relva
Da água da vida”
104
A Cruz
O peso da cruz
Redentora e libertadora
Consumada e perfeita
105
Anseio
106
Sonhos de Fogo
107
Areias do tempo
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Tarde Silenciosa
Da nossa prudência.
109
Esperança Ultima
Do santuário do coração
Do Evangelho
Autor e consumador da fé
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O autor: Clavio J. Jacinto é casado com Elenice
dos Santos Jacinto, autor de vários livros e
livretos abordando temas teológicos filosóficos
e espiritualidade.
claviojj@gmail.com
facebook/claviojacinto
(48) 999947392
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