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Tese de Doutorado
Rio de Janeiro
Julho de 2003
Luciano Rodrigues Ornelas de Lima
Tese de Doutorado
Ficha Catalográfica
v, 269 f. : il. ; 30 cm
CDD: 624
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
Palavras-chave
Ligações Viga-Coluna; Ligações Semi-Rígidas; Análise Experimental;
Modelos Mecânicos; Método das Componentes; Normas Européias; Resistência
à Flexão; Resistência a Esforço Axial.
Abstract
and their design should be performed according to their real structural behaviour.
However, some steel beam-to-column joints are often subjected to a
combination of bending and axial forces. The level of axial forces in the joint may
be significant, typical of pitched-roof portal frames, sway frames or frames with
incomplete floors. Current standard for steel joints do not take into account the
presence of axial forces (tension and/or compression) in the joints. A single
empirical limitation of 5% of the beam’s plastic axial capacity is the only enforced
provision in Annex J of Eurocode 3. The objective of the present work is to
describe some experimental and numerical results to extend the philosophy of
the component method to deal with the combined action of bending and axial
forces. To fulfil this objective a set of sixteen specimens were performed and a
mechanical model was developed to be used in the evaluation of the joint
properties: bending moment resistance, initial stiffness and rotation capacity.
Key-words
Beam-to-Column Joints; Semi-Rigid Joints; Experimental Analysis;
Mechanical Models; Component Method; European Codes; Bending Resistance;
Axial Force Resistance.
Sumário
Lista de Tabelas...............................................................................................................19
Lista de Símbolos............................................................................................................ 20
Lista de Abreviaturas...................................................................................................... 23
1 Introdução .......................................................................................................25
1.4 Escopo........................................................................................................................ 31
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5.2.3 Comportamento da alma da coluna à compressão (2)...................................... 133
5.2.4 Comportamento da alma da coluna à tração (3) ............................................... 135
5.2.5 Comportamento da mesa da coluna à flexão (4)............................................... 138
5.2.6 Comportamento da placa de extremidade à flexão (5)...................................... 140
5.2.7 Comportamento da mesa da viga à compressão (7)......................................... 148
5.2.8 Comportamento da alma da viga à tração (8).................................................... 152
5.2.9 Comportamento dos parafusos à tração (10) .................................................... 155
5.2.10 Considerações Finais dos Ensaios EE ............................................................ 160
6.4 Análise de Resultados – Ligação com Placa de Extremidade Ajustada ........... 170
7 Considerações Finais...................................................................................188
Referências Bibliográficas..............................................................................196
265263
A.6 Resistência do painel de alma............................................................................... 221
265263
D.2.4. Alma da coluna à tração ................................................................................... 258
D.2.5. Placa de extremidade à flexão ......................................................................... 259
D.2.6. Parafusos à tração............................................................................................ 262
D.2.7. Mesa da viga à compressão............................................................................. 262
D.2.8. Alma da viga à tração ....................................................................................... 262
D.3 Associação das componentes (molas) em série e em paralelo ........................ 262
265263
Lista de Figuras
Figura 1.1 – Classificação das ligações de acordo com sua rigidez ................................ 26
Figura 1.2 – Distribuição elástica de momentos fletores num pórtico simples ................. 27
Figura 1.3 – Ligação de um pórtico de galpões com vigas inclinadas.............................. 28
Figura 2.1 – Propriedades para dimensionamento de uma ligação [8,9] ......................... 34
Figura 2.2 – Classificação das ligações de acordo com a rigidez inicial [8,9] .................. 35
Figura 2.3 – Componentes de uma ligação com placa de extremidade, [38]................... 38
Figura 2.4 – Modelo mecânico - ligação com placa de extremidade estendida ............... 38
Figura 2.5 – Procedimento para cálculo da rigidez rotacional .......................................... 39
Figura 2.6 – Centro de compressão e braço de alavanca z ............................................. 41
Figura 2.7 – Tensões normais e cisalhantes na zona comprimida da alma da coluna .... 43
Figura 2.8 – Propriedades geométricas da componente alma da coluna em compressão
................................................................................................................................... 43
Figura 2.9 – Modos de ruptura de um T-stub aparafusado .............................................. 46
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Figura 3.7 – Preparação e concretagem da sapata de reação......................................... 74
Figura 3.8 – Sistema de aplicação de esforço axial de compressão................................ 76
Figura 3.9 – Macacos hidráulicos e célula de carga central ............................................. 76
Figura 3.10 – Variação da carga aplicada em cada um dos cabos de protensão............ 77
Figura 3.11 – Correção da carga aplicada em cada um dos cabos de protensão ........... 78
Figura 3.12 – Sistema de aplicação de esforço axial de tração ....................................... 79
Figura 3.13 – Componentes para os ensaios com esforço axial de tração...................... 79
Figura 3.14 – Peça para aplicação do esforço axial [57] .................................................. 80
Figura 3.15 – Instrumentação dos parafusos.................................................................... 81
Figura 3.16 – Posicionamento de extensômetros e rosetas – Ensaios FE ...................... 82
Figura 3.17 – Posicionamento de extensômetros e rosetas – Ensaios EE ...................... 82
Figura 3.18 – Aplicação da protensão nos parafusos....................................................... 82
Figura 3.19 – Transdutores de deslocamentos e sistema de aquisição de dados........... 83
Figura 3.20 – Ciclos de carga utilizados nos ensaios ....................................................... 83
Figura 3.21 – Ensaios de tração de corpos-de-prova dos perfis e parafusos .................. 84
Figura 3.22 – Posição dos corpos-de-prova das placas de extremidade......................... 86
Figura 3.23 – Medição de espessuras .............................................................................. 86
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Figura 4.23 – Curvas M x ε (extensômetro 10) ............................................................... 104
Figura 4.24 – Curvas M x δ (transdutor 45) .................................................................... 104
Figura 4.25 – Deformações da placa de extremidade à flexão – Ensaios FE................ 106
Figura 4.26 – Curvas M x ε (extensômetro 23) ............................................................... 107
Figura 4.27 – Curvas M x ε (extensômetro 24) ............................................................... 108
Figura 4.28 – Curvas M x δ (transdutor 44) .................................................................... 108
Figura 4.29 – Curvas M x ε (extensômetro 29) ............................................................... 109
Figura 4.30 – Curvas M x ε (extensômetro 30) ............................................................... 110
Figura 4.31 – Curvas M x ε (extensômetro 31) ............................................................... 110
Figura 4.32 – Curvas M x ε (extensômetro 32) ............................................................... 111
Figura 4.33 – Curvas M x ε (média dos extensômetros 29 a 32) ................................... 111
Figura 4.34 – Comparação de deformações – mesa da viga à compressão ................. 112
Figura 4.35 – Curvas M x ε (extensômetro 22) ............................................................... 113
Figura 4.36 – Curvas M x ε (roseta E - canal 27)............................................................ 114
Figura 4.37 – Curvas M x ε (extensômetro 28) ............................................................... 114
Figura 4.38 – Curvas M x ε (roseta E - canal 25)............................................................ 115
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Figura 5.11 – Curvas M x ε da alma da coluna à compressão (roseta C - canal 14) ..... 134
Figura 5.12 – Tensões principais σ1 e σ2 (roseta C) ....................................................... 134
Figura 5.13 - Tensão de Von Mises σVM (roseta C) ........................................................ 135
Figura 5.14 – Curvas M x ε (roseta A - canal 2).............................................................. 135
Figura 5.15 – Curvas M x ε (roseta A - canal 5).............................................................. 136
Figura 5.16 – Curvas M x ε (extensômetro 6) ................................................................. 136
Figura 5.17 - Direção principal φ1 (roseta A) ................................................................... 137
Figura 5.18 – Tensões principais σ1 e σ2 (roseta A) ....................................................... 137
Figura 5.19 - Tensão de Von Mises σVM (roseta A) ........................................................ 138
Figura 5.20 – Deformação da mesa da coluna submetida à flexão................................ 139
Figura 5.21 – Curvas M x ε (extensômetro 10) ............................................................... 139
Figura 5.22 – Curvas M x δ (transdutor 45) .................................................................... 140
Figura 5.23 – Deformações da placa de extremidade à flexão – Ensaios EE................ 142
Figura 5.24 – Curvas M x ε (extensômetro 23) ............................................................... 142
Figura 5.25 – Curvas M x ε (extensômetro 24) ............................................................... 143
Figura 5.26 – Curvas M x ε (roseta D - canal 15) ........................................................... 144
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Figura 5.49 – Curvas M x φ e F x δ - Ensaio EE4 ........................................................... 159
Figura 5.50 – Curvas M x ε e M x σ - Ensaio EE7 .......................................................... 159
Figura 5.51 – Curvas M x φ e F x δ - Ensaio EE7 ........................................................... 160
Figura 5.52 – Seqüências de escoamento das componentes para cada ensaio ........... 161
Figura 6.1 – Diferentes leis constitutivas de componentes............................................. 163
Figura 6.2 – Modelo de molas para ligações com placa de extremidade ajustada ........ 164
Figura 6.3 – Modelo de molas para ligações com placa de extremidade estendida ...... 165
Figura 6.4 – Leis constitutivas para molas em tração e compressão ............................. 166
Figura 6.5 – Rigidez inicial a ser usada na análise global elástica [8,9]......................... 167
Figura 6.6 – Aproximação bi-linear da curva momento versus rotação [8,9] ................. 167
Figura 6.7 – Tela de resultados - NASCon [58-60] ......................................................... 169
Figura 6.8 – Pré-processador - NASCon [58-60] ............................................................ 169
Figura 6.9 – Comparação entre LUSAS [57] e NASCON [58-60]................................... 169
Figura 6.10 – Curvas momento fletor versus rotação – Ensaios FE .............................. 170
Figura 6.11 – Comparação de curvas momento versus rotação (kp=0) – Ensaios FE... 171
Figura 6.12 – Curva de interação momento fletor versus esforço axial.......................... 174
Figura 6.13 – Comparação de curvas momento versus rotação – kp ≠ 0....................... 175
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Figura A.1 – Diagrama de interação - ligação com placa de extremidade estendida .... 205
Figura A.2 - Interação entre três linhas de parafusos e definição de FjRd....................... 207
Figura A.3 – Considerações sobre efeitos de grupos entre linhas de parafusos ........... 215
Figura A.4 – Curvas de comportamento da ligação (M x ϕ e N x ∆)............................... 219
Figura A.5 – Variação do esforço de cisalhamento no painel de alma da coluna .......... 221
Figura C.1 – Viga para suporte do atuador hidráulico .................................................... 246
Figura C.2 – Viga de travamento da sapata de reação .................................................. 247
Figura C.3 – Peça de ligação da viga do atuador hidráulico com o pórtico de reação... 248
Figura C.4 – Peça de ligação da viga do atuador hidráulico com o pórtico de reação... 248
Figura C.5 – Peça de ligação da rótula inferior com a placa de base das colunas ........ 249
Figura C.6 – Peça de ligação do pórtico de reação com a rótula superior..................... 249
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Figura C.7 – Peça de ligação da placa de topo da coluna com a rótula superior .......... 250
Figura C.8 – Detalhe do desviador dos cabos de protensão.......................................... 250
Figura C.9 – Peça para aplicação do esforço axial de compressão - I........................... 251
Figura C.10 – Peça para aplicação do esforço axial de compressão - II........................ 251
Figura C.11 – Guia dos cabos de protensão .................................................................. 252
Figura C.12 – Detalhe da coluna e da viga dos ensaios ................................................ 252
Figura E.1 - Dimensões utilizadas para a caracterização geométrica dos perfis ........... 265
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Lista de Tabelas
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Lista de Símbolos
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k10 coeficiente de rigidez de um parafuso à tração
k eq rigidez equivalente das molas associadas em paralelo
keff,r rigidez efetiva das molas associadas em série
ki,r valor de rigidez de cada uma das componentes
k wc fator de correção
leff ,1 largura efetiva do t-stub – modo 1
l eff ,cp formas circulares
l eff ,nc formas não-circulares
l eff ,2 largura efetiva do t-stub – modo 2
Lb espessura de material a ser apertada pelos parafusos
Mj,Rd momento resistente
Mpl,1,Rd momento resistente do t-stub à flexão – modo 1
Mc,Rd
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γ M2 coeficiente de resistência
λ1 e λ 2 coeficientes
ω fator de redução
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Lista de Abreviaturas
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1.1
Motivação
seja maior do que o calculado. Esta diferença, que também gera um alívio de
solicitação nas colunas, pode levar ao colapso da estrutura em casos extremos
ou, pelo menos, ao desconhecimento da segurança envolvida no projeto destas
peças. Isto ocorre porque o momento de engastamento perfeito existente na viga
não é totalmente absorvido pela ligação.
Por outro lado, se o dimensionamento for executado utilizando os
conceitos de ligações flexíveis, as colunas estarão, na realidade, sujeitas à flexo-
compressão. Se por um lado, as vigas estão superdimensionadas, um colapso
das colunas, ou melhor, vigas-colunas, poderá ocorrer, e mais uma vez, a
segurança estrutural será desconhecida. Como exemplo, na Figura 1.2 são
apresentados dois diagramas de momento fletor de um pórtico engastado,
submetido a um carregamento uniformemente distribuído, onde as ligações viga-
coluna são consideradas flexíveis ou semi-rígidas.
Em uma primeira análise, a utilização de ligações semi-rígidas em
pórticos indeslocáveis mostra que os esforços na viga tornam-se menores. Ao
refinar-se esta análise, pode-se também diminuir os tirantes utilizados no
contraventamento do pórtico. No caso de ligações semi-rígidas em pórticos
deslocáveis, estas contribuem com uma parcela da rigidez necessária a
estabilidade lateral do mesmo, de forma mais econômica. Esta economia é
advinda do fato de que na grande maioria dos casos, as ligações semi-rígidas
27
10% da resistência plástica da viga como esforço axial máximo para o qual, os
procedimentos disponíveis se mantêm aplicáveis. Vale ressaltar que não existe
nenhum fundamento teórico para justificar este limite de 10%. Todavia, na última
versão de revisão da norma divulgada até a data de entrega deste trabalho [9],
este limite foi reduzido para 5% em função dos diversos trabalhos publicados
oriundos desta tese além de outros resultados publicados por diversos autores
conforme será comentado posteriormente. Esta limitação será o principal objeto
de estudo deste trabalho cujos objetivos serão apresentados em um item a
seguir, neste capítulo. Existem alguns tipos de estruturas onde a presença do
esforço axial deve ser avaliada, tais como:
1.2
Evolução Histórica das Ligações Semi-Rígidas
1.3
Objetivos e Metodologia
1.4
Escopo
2.1
Introdução
k bEIb
Zona 1: rígidas se S j,ini ≥
Lb
onde
kb = 8 para pórticos indeslocáveis cujo
contraventamento reduz os
deslocamentos horizontais no
mínimo em 80%
kb = 25 para outros pórticos desde que
kb/kc ≥ 0,1
Zona 2: semi-rígidas
0,5EIb
Zona 3: flexíveis se S j,ini ≤
Lb
onde
Figura 2.2 – Classificação das ligações de acordo com a rigidez inicial [8,9]
2.2
Descrição do Método das Componentes
F
FRd
k
∆
HEB 240
2.2.1
Resistência à Flexão de uma Ligação
nb
M j.Rd = ∑ h i Fi.Rd ( 2.1 )
i =1
2.2.2
Rigidez Inicial de uma Ligação
(keff,2)
(1) (2)
(3) (4) (5) (8) (10) (keff,3)
1
k eff ,r = nc
1 ( 2.2 )
∑k
i =1 i,r
nb
∑ k eff ,i hi ( 2.3 )
i=1
k eq =
z eq
nb
∑ k eff ,i hi2
i=1
z eq = nb ( 2.4 )
∑ k eff ,i hi
i=1
Finalmente, a rigidez inicial rotacional Sj,ini será calculada pela eq. 2.5,
E z2
S j,ini =
1 1 1 ( 2.5 )
µ + +
k 1 k 2 k eq
considerado (ver Figura 2.6) e µ é uma razão entre rijezas (Sj,ini / Sj) obtido
através da eq. 2.6.
2.3
Dimensionamento das Componentes
2.3.1
Componente 1 – Alma da coluna ao corte
0,9 f y,wc A vc
Vwp,Rd = ( 2.7 )
3 γ M0
A vc = A - 2 b fc t fc + ( t wc + 2 rc ) t fc ( 2.8 )
0,38 A vc
k1 = ( 2.9 )
βz
o tipo de ligação, que pode ser obtido na Tabela 2.2 e z é a altura da alma
submetida ao cisalhamento descontando-se as mesas e os raios de
concordância.
Tipo de
Tipo de ligação β
carregamento
Mb1,Sd β ≈1
2.3.2
Componente 2 – Alma da coluna à compressão
σv
rc
τ
V
M σ0
σ0
τ
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beff
σv
se λ p ≤ 0,72 ρ = 1,0
(λ p - 0,2) ( 2.12 )
se λ p > 0,72 ρ= 2
λp
b eff,c,wc d wc f y,wc
λ p = 0,932 ( 2.13 )
E t 2wc
Geralmente, o fator de redução k wc é igual a 1 e nenhuma redução é necessária. Este fator pode
1
ser omitido em cálculos preliminares quando a tensão longitudinal não é conhecida para ser
verificado posteriormente.
45
σ com,Ed ( 2.14 )
se σ com,Ed > 0,7 f y,wc k wc = 1,7 -
f y,wc
0,7 b eff,c,wc t wc
k2 = ( 2.15 )
dc
2.3.3
Componente 3 – Alma da coluna à tração
ω b eff,t,wc t wc f y,wc
Ft,wc ,Rd = ( 2.16 )
γ M0
onde b eff ,t,wc é a largura efetiva da alma da coluna à tração e deve ser igual ao
46
0,7 b eff,t,wc t wc
k3 = ( 2.17 )
dc
2.3.4
Componente 4 – Mesa da coluna à flexão
Q Q Q Q
F1,u + Q Bu Bu Bu Bu
2
Mu Mu
n m m n m m
4 Mpl,1,Rd
FT,1,Rd = ( 2.18 )
m
p
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2 Mpl,2,Rd + n∑ B t,Rd
FT,2,Rd = ( 2.20 )
m+n
onde Mpl,2,Rd é obtido através da eq. 2.21, m e n (igual a emín) são definidos na
49
0,25 l eff,2 t 2f f y
Mpl,2,Rd = ( 2.21 )
γ M0
2.3.5
Componente 5 – Placa de extremidade à flexão
m1
λ1 = ( 2.24 )
m1 + e
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m2
λ2 = ( 2.25 )
m1 + e
0,9 l eff t p3
k5 = ( 2.26 )
m3
2.3.6
Componente 7 – Mesa da viga à compressão
Mc,Rd
Fc,fb,Rd = ( 2.27 )
(h − t fb )
Wpl f y
M c,Rd = ( 2.28 )
γ M0
um coeficiente de resistência .
2.3.7
Componente 8 – Alma da viga à tração
2.3.8
Componente 10 – Parafusos à tração
0,6 fub A 0
Ft,Rd = ( 2.30 )
γ M2
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1,6 A 0
k 10 = ( 2.31 )
Lb
2.4
Combinação entre Esforço Axial e Momento Fletor
desta ligação. Isto ocorre porque o esforço axial pode provocar um alívio em
determinadas componentes ou aumentar a carga de outras.
A seguir, são apresentados alguns trabalhos realizados nesta área,
porém, sem comparação com resultados obtidos experimentalmente.
2.4.1
Pesquisas de Laurent Finet [10]
2.4.2
Pesquisas de J. P. Jaspart [6]
2.4.3
Pesquisas de Frederic Cerfontaine [11]
2.4.3.1
Diagrama de Interação
2100 N (kN)
1
2=sup 1400 7
700 6=inf
3 5 M (kN.m)
0
N 4
-600 -400 -200 0 200 400 600 4 800
5
-700 3
M
6=inf 2=sup
-1400
7
1
-2100
-2800
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n n
M= ∑ hi . Fi e N = ∑ Fi ( 2.32 )
i=1 i=1
M
e= ( 2.33 )
N
Rd
[m,p] fornecendo um valor de resistência de grupo Fmp . Portanto, torna-se
p
∑ Fi ≤ Fmp
Rd α
m = 1, ..., p e p = m, m + 1, ..., n ( 2.34 )
i =m
Rd α
onde Fmp é a resistência de grupo incluindo as linhas m a p para a componente
Rd α
α. Nos casos onde m é igual a p, Fmp nada mais é do que a resistência
Este critério pode ser escrito para cada uma das componentes α e pode-
Rd α
se perceber então que, esta componente α, para a qual Fmp é mínima é que vai
Rd
definir a resistência de grupo [m,p], sendo denominada Fmp . Esta situação é
representada na Figura 2.16 para uma ligação com três linhas de parafusos
numerados de 1 a 3. Esta representação omite as linhas em compressão
(superior e inferior) pois estas não interagem com as linhas em tração, não
intervindo na definição dos grupos.
58
F2
F1 + F2 = F12Rd
Rd
F22
Rd
F2 = F22
Rd l
F2 + F3 = F23 (F)Nmáx+
F1 + F2 + F3 = F13Rd
F1 = F11Rd
F1
l
(F)Nmáx-
F11Rd
F3 = F33Rd
F33Rd
F3
linhas. De fato, esta representação dos esforços nas três linhas é uma
representação gráfica de um “hiperplano” particular definido pela eq. abaixo,
Fi = α i para ∀i i ≠ r, s, t ( 2.35 )
2.4.4
Pesquisas de Luís Silva e Ana Coelho [12]
Figura 2.17 – Ligação viga-coluna soldada com respectivo modelo de molas [12]
100
Momento Fletor (kN.m)
80
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60
40
20 Experimental
Numérico
0
0 50 100 150 200
Rotação (mrad)
100
Momento Fletor (kN.m)
80
60
Numérico (N = 0)
40 Numérico (N = 5% Npl)
Figura 2.20 – Curvas momento versus rotação com esforço axial de compressão
61
2.4.5
Pesquisas de Frantisek Wald [14,15]
M N
carregamento
não-proporcional
MRd
carregamento
carregamento
não-proporcional
proporcional
trecho não-linear
da curva
plastificação da
componente mais fraca
parafusos em tração carregamento
proporcional
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2.4.5.1
Modelo de Cálculo Proposto
MSd NSd . z c
+ ≤ Ft ( 2.36 )
z z
MSd NSd . z t
− ≤ −Fc ( 2.37 )
z z
eixo neutro
(a)
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(b)
Figura 2.24 – Consideração sobre a área efetiva das mesas comprimidas, Wald [14]
Como e = MSd / NSd = MRd / NRd que é igual a uma constante para
carregamentos proporcionais, as duas equações anteriores podem ser reescritas
e, assim, tem-se a equação para o momento fletor resistente da ligação,
apresentada a seguir.
F . z Fc . z
MRd = mínimo t ; ( 2.38 )
z c + 1 1 − z t.l
e e
64
− Fc.t . z − Fc.b . z
MRd = mínimo ; ( 2.39 )
z c.b + 1 z c.t − 1
e e
MSd NSd . z c
+
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M + NSd . z c ( 2.40 )
δ t.l = z z = Sd
E.kt E. z.kt
MSd N Sd . z t
−
M − NSd . z t ( 2.41 )
δ c.r = z z = Sd
E . k c.r kc
MSd E . z2 e E z2
S j,ini = . =
MSd + NSd . e 0 1 1 e + e0 1 ( 2.43 )
+ ∑k
kc kt
zc . k c − zt . k t
e0 = ( 2.44 )
kc + kt
µ = (1,5 γ )
2,7
≥1 ( 2.45 )
h
e+
γ= 2
MRd ( 2.47 )
h
. e +
MSd 2
66
e E . z2
Sj =
e + e0 1 ( 2.48 )
µ∑
k
25
20
Momento Fletor (kN.m)
15
10
5
Ensaio SN1000
Ensaio SN1500
0
0 10 20 30 40 50 60
Rotação (mrad)
Figura 2.26 – Curvas momento versus rotação – ensaios SN, Wald [14]
3.1
Introdução
3.2
Justificativa dos Ensaios Experimentais
A escolha dos perfis usados nos ensaios seguiu critérios que serão
descritos a seguir. A viga adotada deveria ser tal que a sua resistência plástica
não fosse muito grande tendo em vista que o esforço axial aplicado era um
percentual deste valor e limitado pela capacidade dos equipamentos existentes
no laboratório onde foram realizados os ensaios. Por outro lado, esta viga
deveria ter altura suficiente para vencer um vão coerente com os utilizados em
68
17 200
R15 15
R21
R18
240 164 10 206 240 6.2 220.4
200 134 170
9
17
9.8 15
12.5 7.5
33.5
20
60
72 96 72
12
54
54
M20 cl10.9
= 15 mm
IPE240 240
264
264
156
156
tp
54
54
HEB240
32 96 32
12
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
160
72 96 72
30
62
32
74
74
M20 cl10.9
= 15 mm
314
314
IPE240
240
156
156
tp
54
54
HEB240
32 96 32
12
160
3.3
Cálculo das Ligações
Ensaios FE Ensaios EE
Esforço Axial Esforço Axial
ID ID
(%Npl da viga) (kN) (%Npl da viga) (kN)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
FE1(teste) - - EE1 - -
FE1 - - EE2 - 10% -137,0
FE3 - 4% -52,7 EE3 - 20% -259,6
FE4 - 8% -105,6 EE4 - 27% -363,0
FE5 - 20% -265,0 EE5 - 15% -195,4
FE6 - 27% -345,0 EE6 + 10% +130,6
FE7 - 20% -265,0 EE7 + 20% +257,1
FE8 + 10% +130,6
FE9 + 20% +264,9
3.4
Caracterização dos Ensaios
3.4.1
Preparação dos Ensaios e dos Sistemas de Aplicação de Carga
ligação da viga de
suporte do atuador
hidráulico com o pórtico
de reação
HEB500
300 300
218.3
300 HEB300
104
300 HEB300
3700
4007.3
HEM100
3085 (desviadores)
470 1450
1800
rótula inferior
HEB300
HEB300
HEB200
sapata de reação
HEB200
(a) confecção da armadura (b) forma e gabarito
3.4.1.1
Sistema para aplicação de esforço axial de compressão
rótula superior
macaco
hidráulico
central
posicionado
atuador
na parte
hidráulico
traseira da
parede de
reação
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
desviador
rótula
inferior
-300
-250 (5)
y = -0.0277x - 264.95
Esforço Axial (kN)
-200
1 2
força total aplicada medida
-150 5
pela célula central
3 4
-100 (1) e (2)
-50
(3) e (4)
0
0 20 40 60 80 100
Momento (kN.m)
-400
-350 (5)
-250
-200
-150
-100
(1), (2), (3) e (4)
-50
0
0 20 40 60 80 100
Momento (kN.m)
perfis
tubulares
Travamento
do sistema
de aplicação
de esforço
axial de
tração
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
rótulas
macacos e
células de
carga
(a) perfis tubulares rotulados em uma das (b) compensação da pressão nos
extremidades macacos hidráulicos
3.4.2
Instrumentação, Aquisição de Dados e Planos de Carga dos Ensaios
25
18 19 18/19 4 3 A
20 21 20/21 5
37
6
23 24
22 B36 22
B35 10
10
78
23/24 25 8 7 B
20
26
25, 26
267
& 27 27
E 9
78
IPE240
B37 28 B38
28 11
29/30 13 12 C
37
29 30
31/32 14
31 32
HEB240
28 32 32 28
16
D 15, 16 & 17 25
B33 15 B34 2
18
17 19 18/19
10
4 3 A
20 21 20/21 5
37
6
23 24
22 B36 22
B35
10
78
23/24
25, 26
26
25 8 7
B
267
& 27 27
E 9
78
IPE240
B37 28 B38
28 11
29 30 29/30 13 12 C
37
31/32 14
31 32
HEB240
28 32 32 28
60
CH46
CH43
CH44 CH47
CH45
230.2
IPE240 CH41 CH42
HEB240
CH48
CH39 CH40
80
160
CH49
500
1000
60
Figura 3.19 – Transdutores de deslocamentos e sistema de aquisição de dados
120
100
M (kN.m)
80
60
40
Ensaios EE
20
Ensaios FE
0
0 20 40 60 80 100
φ (mrad)
3.4.3
Propriedades Mecânicas e Geométricas
4.1
Introdução
4.2
Verificações Preliminares
-300
18 19
-150 20 21
-100
-50
29 30
31 32
0
-25 -20 -15 -10 -5 0
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
Deslocamento (mm)
4.3
Análise de Resultados
4.3.1
Avaliação das Curvas Momento versus Rotação
90
80
Momento Fletor (kN.m)
70
FE1 (somente M)
60
FE3 (N = - 4% Npl)
50 FE4 (N = - 8% Npl)
FE5 (N = - 20% Npl)
40
FE6 (N = - 27% Npl)
30 FE7 (N = - 20% Npl)
não sofre deformações muito significativas. Por outro lado, a flexão da placa de
extremidade pode ser observada, sendo esta, a componente que controla a
ruína da ligação.
(a) vista geral da estrutura do ensaio deformada (b) detalhe da ligação deformada
Figura 4.3 – Deformações ocorridas nos ensaios FE
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
100 100
y = 9.7125x - 28.452
y = 8.5636x - 13.836
Momento Fletor (kN.m)
60 60
40 40
20 20
FE1 (somente M) FE3 (N = - 4% Npl)
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(a) (b)
100 100
y = 11.262x - 68.805 y = 10.763x - 69.71
Momento Fletor (kN.m)
60 60
40 40
20 20
FE4 (N = - 8% Npl) FE5 (N = - 20% Npl)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
0 0
0 20 40 60 80 0 20 40 60 80
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(c) (d)
100 100
y = 9.3789x - 32.191 y = 7.3259x - 16.756
Momento Fletor (kN.m)
Momento Fletor (kN.m)
80 80
60 60
40 40
(e) (f)
100 100
y = 7.1855x - 37.448
Momento Fletor (kN.m)
80 80 y = 5.3156x - 29.155
60 60
40 40
90
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
80.7
77.2
80
72.3 80.5 72.2 EC3
70 74.7
61.7
60
51.3
50
compressão tração
40
-30 -20 -10 0 10 20 30
Esforço Axial (% Npl viga)
-60 -140
(5)
-50 -120 (5)
Esforço Axial (kN)
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Momento (kN) Momento (kN)
-300 -400
(5)
(5)
-250
-150 -200
(1) e (2)
-100
-100
(3) e (4)
-50 (1), (2), (3) e (4)
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Momento (kN.m) Momento (kN.m)
-300 -160
(5)
-140 (somatório)
-250
Esforço Axial (kN)
Esforço Axial (kN)
-300
-250 (somatório) 1 2
Esforço Axial (kN)
y = -0.0496x - 250.03
-200
-150
5
-100
0 3 4
0 20 40 60 80 100
Momento (kN.m)
100
60
40
0
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad)
4.3.2
Comportamento da alma da coluna em cisalhamento (1)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
60
FE3 (N = - 4% Npl)
FE4 (N = - 8% Npl)
40 FE5 (N = - 20% Npl)
FE6 (N = - 27% Npl)
ε45º
FE7 (N = - 20% Npl)
20
FE8 (N = + 10% Npl)
FE9 (N = + 20% Npl)
0
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000
Deformação (µε)
elevadas ainda foram observadas. Estas curvas foram obtidas através da roseta
colocada no centro do painel de alma da coluna onde utilizou-se o canal a 45º
[53]. Vale ressaltar que os canais 7 e 9 correspondem às leituras a 0º e 90º,
respectivamente. Nestes gráficos não são apresentados os dados relativos ao
ensaio FE6, tendo em vista a perda do canal a 45º desta roseta.
Através desta roseta pode-se avaliar o estado de tensão neste ponto,
calculando-se as tensões principais, σ1 e σ2, a direção principal, φ1 e ainda, a
tensão de comparação de Von Mises, σVM.
Analisando-se a Figura 4.9, constata-se que a direção principal neste
ponto variou entre 40º e 45º, comprovando-se que a análise da componente em
questão pode ser realizada conforme apresentado anteriormente. Vale ressaltar
que a presença do esforço axial de tração ou de compressão, não influenciou
significativamente a direção deste ângulo.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
100
FE1 (somente M)
80
FE3 (N = - 4% Npl)
Momento Fletor (kN.m)
FE4 (N = - 8% Npl)
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
φ1 (graus)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
FE4 (N = - 8% Npl) 60
FE5 (N = - 20% Npl)
FE6 (N = - 27% Npl)
40
FE7 (N = - 20% Npl)
FE8 (N = + 10% Npl)
FE9 (N = + 20% Npl)
20
FE3 (N = - 4% Npl)
σ2 σ1
0
-1000 -800 -600 -400 -200 0 200 400 600 800 1000
Tensões Principais (MPa)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
60 FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl)
FE4 (N = - 8% Npl)
40 FE5 (N = - 20% Npl)
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
20
FE8 (N = + 10% Npl)
FE9 (N = + 20% Npl)
0
0 500 1000 1500 2000
σVM (MPa)
4.3.3
Comportamento da alma da coluna à compressão (2)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl)
60
11
FE4 (N = - 8% Npl)
0
-1200 -1000 -800 -600 -400 -200 0 200 400
Deformação (µε)
100
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl)
80
Momento Fletor (kN.m)
FE4 (N = - 8% Npl)
13 12
14 20
HEB240
0
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
100
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl)
80
FE4 (N = - 8% Npl)
Momento Fletor (kN.m)
20
0
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
φ1 (graus)
100
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl)
80
FE4 (N = - 8% Npl)
Momento Fletor (kN.m)
20
σ2 σ1
0
-500 -400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500
Tensões Principais (MPa)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
60
FE3 (N = - 4% Npl)
FE4 (N = - 8% Npl)
40 FE5 (N = - 20% Npl)
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
20
FE8 (N = + 10% Npl)
FE9 (N = + 20% Npl)
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400
σVM (MPa)
4.3.4
Comportamento da alma da coluna à tração (3)
tração, como era de se esperar, mas para o ensaio FE6 onde aplicou-se o maior
esforço axial de compressão, constatou-se uma progressão bastante rápida das
deformações de tração. Na Tabela 4.3 são apresentados os valores das tensões
principais para um nível de momento fletor aplicado igual a 50kN.m.
4 3 100
5
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
60
FE3 (N = - 4% Npl)
FE4 (N = - 8% Npl)
HEB240
FE5 (N = - 20% Npl) 40
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
FE8 (N = + 10% Npl)
20
0
-250 0 250 500 750 1000 1250 1500
Deformação (µε)
100
6
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M) 60
FE3 (N = - 4% Npl)
HEB240 FE4 (N = - 8% Npl)
40
FE6 (N = - 27% Npl)
0
-250 0 250 500 750 1000 1250 1500
Deformação (µε)
100
FE1 (somente M)
80
FE3 (N = - 4% Npl)
Momento Fletor (kN.m)
FE4 (N = - 8% Npl)
0
-60 -40 -20 0 20 40 60
φ1 (graus)
100
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl)
80
FE4 (N = - 8% Npl)
Momento Fletor (kN.m)
σ2 σ1
0
-400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600
Tensões Principais (MPa)
100
80 FE1 (somente M)
Momento Fletor (kN.m)
FE3 (N = - 4% Npl)
60 FE4 (N = - 8% Npl)
4.3.5
Comportamento da mesa da coluna à flexão (4)
(a) (b)
Figura 4.22 – Deformação da mesa da coluna submetida à flexão
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
60
FE3 (N = - 4% Npl)
FE4 (N = - 8% Npl)
10
FE5 (N = - 20% Npl) 40
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
20
FE8 (N = + 10% Npl)
FE9 (N = + 20% Npl)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
0
-200 300 800 1300 1800 2300 2800 3300 3800 4300 4800
Deformação (µε)
100
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl)
80
Momento Fletor (kN.m)
FE4 (N = - 8% Npl)
FE5 (N = - 20% Npl)
60
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
FE8 (N = + 10% Npl) 40
FE9 (N = + 20% Npl)
20
0
-15 -10 -5 0 5 10 15 20
Deslocamento (mm)
4.3.6
Comportamento da placa de extremidade à flexão (5)
(a) Ensaio FE6 (N = - 27% Npl) (b) Ensaio FE9 (N = + 20% Npl)
106
120
100
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
80 FE3 (N = - 4% Npl)
FE4 (N = - 8% Npl)
60 23
FE5 (N = - 20% Npl)
FE6 (N = - 27% Npl)
40
FE7 (N = - 20% Npl)
FE8 (N = + 10% Npl)
20
FE9 (N = + 20% Npl)
0
-70000 -60000 -50000 -40000 -30000 -20000 -10000 0
Deformação (µε)
2
A análise da componente referente aos parafusos submetidos à tração será apresentada numa
seção posterior deste capítulo.
108
120
100
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
80
FE3 (N = - 4% Npl)
FE4 (N = - 8% Npl)
60 24
FE5 (N = - 20% Npl)
FE6 (N = - 27% Npl)
40
FE7 (N = - 20% Npl)
100
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl)
80
Momento Fletor (kN.m)
FE4 (N = - 8% Npl)
20
0
-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10
Deslocamento (mm)
4.3.7
Comportamento da mesa da viga à compressão (7)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl) 60
FE4 (N = - 8% Npl)
FE5 (N = - 20% Npl)
40
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
FE8 (N = + 10% Npl) 20
FE9 (N = + 20% Npl) 29
0
-25000 -20000 -15000 -10000 -5000 0 5000
Deformação (µε)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl) 60
FE4 (N = - 8% Npl)
FE5 (N = - 20% Npl)
40
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
20
FE8 (N = + 10% Npl)
FE9 (N = + 20% Npl) 30
0
-25000 -20000 -15000 -10000 -5000 0 5000
Deformação (µε)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl) 60
FE4 (N = - 8% Npl)
FE5 (N = - 20% Npl) 40
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
20
FE8 (N = + 10% Npl)
FE9 (N = + 20% Npl) 31
0
-70000 -60000 -50000 -40000 -30000 -20000 -10000 0 10000
Deformação (µε)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl) 60
FE4 (N = - 8% Npl)
FE5 (N = - 20% Npl) 40
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
20
FE8 (N = + 10% Npl)
FE9 (N = + 20% Npl) 32
0
-50000 -40000 -30000 -20000 -10000 0 10000
Deformação (µε)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl) 60
FE4 (N = - 8% Npl)
FE5 (N = - 20% Npl) 40
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
20
FE8 (N = + 10% Npl)
FE9 (N = + 20% Npl) 32
0
-35000 -30000 -25000 -20000 -15000 -10000 -5000 0 5000
Deformação (µε)
4.3.8
Comportamento da alma da viga à tração (8)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
60 FE3 (N = - 4% Npl)
FE4 (N = - 8% Npl)
22
FE5 (N = - 20% Npl)
40
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
20 FE8 (N = + 10% Npl)
IPE240
FE9 (N = + 20% Npl)
0
0 10000 20000 30000 40000 50000
Deformação (µε)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
60 FE3 (N = - 4% Npl)
FE4 (N = - 8% Npl)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl) 60
FE4 (N = - 8% Npl)
FE5 (N = - 20% Npl)
40
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
FE8 (N = + 10% Npl)
20
28
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
FE3 (N = - 4% Npl)
60
FE4 (N = - 8% Npl)
FE5 (N = - 20% Npl) 26
25
40
FE6 (N = - 27% Npl) 27
4.3.9
Comportamento dos parafusos à tração (10)
500
450
400
Força nos Parafusos (kN)
350
300
250
200
150
100
Força nos 2 parafusos superiores
50 Força na mesa superior da viga
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
0
0 100 200 300 400 500
Força Aplicada pelo Atuador - M / d (kN)
100 100
80 80
Momento Fletor (kN.m)
Momento Fletor (kN.m)
60 60
40 SG35 40 SG35
B35 B36 SG36
SG36
SG37
SG37
20 20
B37 B38
SG38
SG38
0 0
0 2000 4000 6000 8000 0 500 1000 1500 2000
Deformação (µε) Tensão (MPa)
100 400
F35+F36
350
F37+F38
80
300
Momento Fletor (kN.m)
60 250
Força (kN)
200
40 M x R (células)
150
M x R (parafusos com
protensão)
100
20
M x R (parafusos sem
protensão)
50
0
0
0 25 50 75 100
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
0 50 100
Rotação (mrad)
Rotação (mrad)
100 100
80 80
Momento Fletor (kN.m)
Momento Fletor (kN.m)
60 60
40 B35 B36
SG35 40 SG35
SG36
SG36
B37 B38 SG37
SG37
20 20
SG38
SG38
0 0
0 5000 10000 15000 0 1000 2000 3000
Deformação (µε) Tensão (MPa)
100 600
F35+F36
500 F37+F38
80
Momento Fletor (kN.m)
400
60
Força (kN)
300
40 M x R (células)
200
M x R (parafusos com
protensão)
20
M x R (parafusos sem 100
protensão)
0 0
0 25 50 75 100
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
0 20 40 60 80
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
100 100
B35 B36
80 80
Momento Fletor (kN.m)
Momento Fletor (kN.m)
B37 B38
60 60
SG35
40 40 SG35
SG36
SG36
SG37
SG37
20 SG38 20
SG38
0 0
-2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 0 500 1000 1500 2000
Deformação (µε) Tensão (MPa)
500
100
F35+F36
450
F37+F38
80 400
350
Momento Fletor (kN.m)
60 300
Força (kN)
250
M x R (células)
40 200
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
M x R (parafusos com
protensão)
150
50
0 0
0 25 50 75 100 0 20 40 60 80
Rotação (mrad) Deslocamento (mm)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
60
FE1 - SG35
FE1 - SG36
40
FE3 - SG35
FE3 - SG36
20 FE9 - SG35
FE9 - SG36
0
-2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000
Deformação (µε)
4.3.10
Comportamento da mesa da viga à tração
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
60 FE3 (N = - 4% Npl)
20 FE4 (N = - 8% Npl)
FE5 (N = - 20% Npl)
40
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
20
FE8 (N = + 10% Npl)
FE9 (N = + 20% Npl)
0
-2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000
Deformação (µε)
comentários no que diz respeito a força aplicada em cada uma das componentes
e comparadas com os valores calculados através do Eurocode 3 para avaliação
do respectivo escoamento das mesmas.
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
60 FE3 (N = - 4% Npl)
21
FE4 (N = - 8% Npl)
Deformação (µε)
100
80
Momento Fletor (kN.m)
FE1 (somente M)
60 FE3 (N = - 4% Npl)
FE4 (N = - 8% Npl)
FE5 (N = - 20% Npl)
40
FE6 (N = - 27% Npl)
FE7 (N = - 20% Npl)
20
FE8 (N = + 10% Npl)
FE9 (N = + 20% Npl)
0
-2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000
Deformação (µε)
4.3.11
Considerações Finais Sobre os Ensaios FE
100 100
80 80
Momento (kN.m)
Momento (kN.m)
60 60
40 40
20 20
FE1 (somente M) FE3 (N = - 4% Npl)
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(a) (b)
100 120
80 100
Momento (kN.m)
Momento (kN.m)
80
60
60
40
40
20 FE4 (N = - 8% Npl) 20 FE5 (N = - 20% Npl)
0 0
0 20 40 60 80 0 20 40 60 80
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(c) (d)
100 100
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
80 80
Momento (kN.m)
Momento (kN.m)
60 60
40 40
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(e) (f)
100 100
80 80
Momento (kN.m)
Momento (kN.m)
60 60
40 40
20 20
FE8 (N = + 10% Npl) FE9 (N = + 20% Npl)
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(g) (h)
100
Momento Fletor (kN.m)
80
60
na curva M x φ, encontra-
se a rotação correspon-
40 obtenção do momento para o dente
qual a componente atinge o
20 escoamento
0
0 1000 2000 3000 4000
Deformação (µε)
5.1
Introdução
5.2
Análise de Resultados
5.2.1
Avaliação das Curvas Momento versus Rotação
160
140
Momento Fletor (kN.m)
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Rotação (mrad)
(a) vista geral da estrutura do ensaio deformada (b) detalhe da ligação deformada
Figura 5.2 – Deformações ocorridas nos ensaios FE
na segunda descarga conforme pode ser observado na Figura 5.3 [52]. Adotou-
se este procedimento tendo em vista que na parte inicial da curva, alguns ajustes
podem ocorrer na ligação e invalidar a obtenção da rigidez inicial.
Os valores teóricos calculados de acordo com o Eurocode 3 utilizando-se
as propriedades mecânicas reais dos materiais, tomando-se os coeficientes de
segurança iguais a 1,0 e desconsiderando-se a presença do esforço axial, foram
respectivamente de, Mj.Rd = 125,0kN.m e Sj,ini = 22849,8kN.m/rad.
160 160
y = 26.933x - 42.300 y = 14.923x - 47.840
Momento Fletor (kN.m)
80 80
40
40 EE1 (somente M) EE2 (N = - 10% Npl)
0
0
0 20 40 60 80 100
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(a) (b)
160 160
y = 11.260x - 45.327 y = 12.032x - 63.597
120 120
80 80
40 40
EE3 (N = - 20% Npl) EE4 (N = - 27% Npl)
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(c) (d)
160 160
y = 12.077x - 52.687 y = 10.275x - 67.992
Momento Fletor (kN.m)
Momento Fletor (kN.m)
120 120
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
80 80
40 40
EE5 (N = - 15% Npl) EE6 (N = + 10% Npl)
0 0
0 20 40 60 80 0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(e) (f)
160
y = 10.611x - 120.836
Momento Fletor (kN.m)
120
80
40
EE7 (N = + 20% Npl)
0
0 20 40 60 80 100
Rotation (mrad)
(g)
140
EC3
Momento Fletor (kN.m)
130 125.4
7
8.
120
11
118.5
113.2 111.5
110
106
100 101
90
80
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30
Esforço Axial (% Npl da viga)
0 0
células 1 a 4 células 1 a 4
Esforço Axial (kN)
Esforço Axial (kN)
-40 -80
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
-80 -160
-120 -240
-80
-160
-240
-160
-320 y = 0.0056x - 363.47
y = -0.0223x - 193.29
-400 -240
0 40 80 120 160 0 40 80 120 160
Momento (kN.m) Momento (kN.m)
(c) EE4 (d) EE5
0 0
células 1 a 4 células 1 a 4
-40
Esforço Axial (kN)
Esforço Axial (kN)
-40 -80
-120
-80 -160
-200
-120 -240
-280 y = 0.0095x - 257.86
y = -0.0445x - 127.23
-160 -320
0 40 80 120 160 0 40 80 120 160
Momento (kN.m) Momento (kN.m)
(e) EE6 (f) EE7
5.2.2
Comportamento da alma da coluna em cisalhamento (1)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
EE1 (somente M)
100
EE2 (N = - 10% Npl)
80 EE3 (N = - 20% Npl)
0
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000
Deformação (µε)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
EE1 (somente M)
100 EE2 (N = - 10% Npl)
0
0 10 20 30 40 50
φ1 (graus)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
EE1 (somente M)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
EE1 (somente M)
100
EE2 (N = - 10% Npl)
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
σVM (MPa)
5.2.3
Comportamento da alma da coluna à compressão (2)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
momento versus tensões de Von Mises, conclui-se que esta componente atingiu
a tensão equivalente ao limite de escoamento em todos os ensaios.
Diferentemente dos ensaios com placa de extremidade ajustada, isto ocorreu
porque a força a ser transmitida na região comprimida da ligação era maior
devido a presença de mais uma linha de parafusos nas ligações desta série.
160
EE1 (somente M)
140
EE2 (N = - 10% Npl)
Momento Fletor (kN.m)
120
EE5 (N = - 15% Npl)
20
σ2 (MPa) σ1 (MPa)
0
-1000 -800 -600 -400 -200 0 200 400 600
Tensões Principais (MPa)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
EE1 (somente M)
100
EE2 (N = - 10% Npl)
80 EE5 (N = - 15% Npl)
5.2.4
Comportamento da alma da coluna à tração (3)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
100
EE1 (somente M)
2
4 3
80 EE2 (N = - 10% Npl)
5
6 EE3 (N = - 20% Npl)
60
EE4 (N = - 27% Npl)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
0
-500 500 1500 2500 3500 4500 5500 6500
Deformação (µε)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
160
20
0
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30
φ1 (graus)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
EE1 (somente M)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
Von Mises obtidas para esta componente, percebe-se que somente para os
ensaios com esforço axial de compressão, esta componente atingiu o
escoamento.
5.2.5
Comportamento da mesa da coluna à flexão (4)
(a) (b)
Figura 5.20 – Deformação da mesa da coluna submetida à flexão
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
5.2.6
Comportamento da placa de extremidade à flexão (5)
(a) Ensaio EE4 (N = - 27% Npl) (b) Ensaio EE7 (N = + 20% Npl)
142
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
0
-12000 -10000 -8000 -6000 -4000 -2000 0 2000
Deformação (µε)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
3
A análise da componente referente aos parafusos submetidos à tração será apresentada no
§5.2.9 deste capítulo.
144
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
EE1 (somente M) 16
100 15
EE2 (N = - 10% Npl) 17
0
-2500 -2000 -1500 -1000 -500 0 500 1000
Deformação (µε)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
EE1 (somente M)
100
EE2 (N = - 10% Npl)
80 EE3 (N = - 20% Npl)
0
-500 1500 3500 5500 7500 9500
Deformação (µε)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
EE1 (somente M)
100 EE2 (N = - 10% Npl)
0
-100 100 300 500 700 900
σ1 (MPa)
160
20
0
-600 -400 -200 0 200 400 600
σ2 (MPa)
140
120
Momento Fletor (kN.m)
100
80
60
40
20
0
-45 -30 -15 0 15 30 45
φ1 (graus)
160
140
120
Momento Fletor (kN.m)
EE1 (somente M)
100
EE2 (N = - 10% Npl)
80
EE5 (N = - 15% Npl)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
5.2.7
Comportamento da mesa da viga à compressão (7)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
0
-60000 -50000 -40000 -30000 -20000 -10000 0 10000
Deformação (µε)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
0
-60000 -50000 -40000 -30000 -20000 -10000 0 10000
Deformação (µε)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
0
-60000 -50000 -40000 -30000 -20000 -10000 0 10000
Deformação (µε)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
(a) Ensaio EE2 (N = - 10% Npl) (b) Ensaio EE3 (N = - 20% Npl)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
(c) Ensaio EE4 (N = - 27% Npl) (d) Ensaio EE5 (N = - 15% Npl)
5.2.8
Comportamento da alma da viga à tração (8)
atuante nesta região. Por outro lado, como era de se esperar, para os ensaios
com esforço axial de tração ou somente momento fletor, EE6, EE7 e EE1, as
deformações observadas, neste ponto, foram sempre de tração.
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
Deformação (µε)
160
140
120
Momento Fletor (kN.m)
100
EE1 (somente M)
0
-5000 -4000 -3000 -2000 -1000 0 1000
Deformação (µε)
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
0
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
160
140
Momento Fletor (kN.m)
120
5.2.9
Comportamento dos parafusos à tração (10)
160 160
140 140
120 120
Momento Fletor (kN.m)
100 100
80 80
60 SG33 60 SG33
SG34 SG34
40 SG35 40 SG35
SG36 SG36
20 SG37 20 SG37
SG38 SG38
0 0
-2000 0 2000 4000 6000 8000 0 500 1000 1500 2000
Deformação (µε) Tensão (MPa)
160 800
F33+F34
140 700 F35+F36
F37+F38
120 600
Momento Fletor (kN.m)
100 500
Força (kN)
80 400
60 300
M x R (células)
40 200
M x R (parafusos com
protensão)
20 M x R (parafusos sem 100
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protensão)
0 0
0 25 50 75 100 0 25 50 75 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
Q
Bu
600
500 F2,u
Força nos Parafusos (kN)
400
Bu
300 Q
200 F33
100 F34
Força nos 4 parafusos superiores
Força na mesa superior da viga
0
0 100 200 300 400 500 600
Força Aplicada pelo Atuador - M / d (kN)
F35
F36
400 700
EE4 EE7
300 600
Força nos Parafusos (kN)
200 500
100 400
0 300
-100 200
-200 Força nos 4 parafusos superiores 100 Força nos 4 parafusos superiores
Este efeito de alavanca pode ser observado nos gráficos da Figura 5.47
apresentada acima. No ensaio EE4 onde se aplicou o maior esforço axial de
compressão, a separação prematura da placa de extremidade com a mesa da
coluna não se verifica, fazendo com que o efeito de amplificação da força nos
parafusos praticamente não se verifique. Este comportamento é semelhante ao
caso de uma placa de extremidade bastante rígida, conforme descrito
158
160 160
140 140
120
Momento Fletor (kN.m)
100 100
80 80
SG33 SG33
60 60
SG34 SG34
SG35 SG35
40 40
SG36 SG36
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SG37 20 SG37
20
SG38 SG38
0 0
-2000 0 2000 4000 0 500 1000
Deformação (µε) Tensão (MPa)
Nas curvas referentes ao ensaio EE4 cujo esforço axial aplicado foi de
-27% da resistência plástica da viga, verifica-se que os parafusos não atingiram
o limite de escoamento pois a força aplicada aos mesmos foi minorada pelo
esforço axial, ver Figura 5.48.
Nas curvas momento versus tensão apresentadas na Figura 5.48, nota-
se também que as deformações medidas no parafuso número 34 foram bastante
diferentes das medidas no parafuso 33 e isto provocou a diferença nas curvas
momento versus rotação apresentadas na Figura 5.49. Todavia, a rigidez inicial
obtida no momento das descargas, apresentou uma boa concordância entre as
duas curvas momento versus rotação.
Para o ensaio EE7, verifica-se uma maior semelhança entre as
deformações medidas simetricamente para os parafusos da zona tracionada da
ligação sendo observada a plastificação dos parafusos situados na segunda
linha de parafusos - Figura 5.50. Esta plastificação faz com que a Lei de Hooke
159
160 400
F33+F34
140 350 F35+F36
F37+F38
120 300
Momento Fletor (kN.m)
100 250
Força (kN)
80 200
60 150
M x R (células)
40 M x R (parafusos
100
com protensão)
20 M x R (parafusos 50
sem protensão)
0 0
0 25 50 75 100 0 50 100
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160 160
140 140
Momento Fletor (kN.m)
120 120
Momento Fletor (kN.m)
100 100
80 80
SG33 SG33
60 60
SG34 SG34
SG35 SG35
40 40
SG36 SG36
20 SG37 SG37
20
SG38
SG38
0 0
-2000 2000 6000 10000 0 500 1000 1500 2000
Deformação (µε) Tensão (MPa)
160 800
F33+F34
140 700 F35+F36
F37+F38
120 600
Momento Fletor (kN.m)
100 500
Força (kN)
80 400
M x R (células)
60 300
M x R (parafusos
40 200
com protensão)
20 M x R (parafusos 100
sem protensão)
0 0
0 25 50 75 100 0 50 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
160 160
Momento (kN.m)
120 120
Momento (kN.m)
80 80
40 40
EE1 (somente M) EE2 (N = - 10% Npl)
0 0
0 10 20 30 40 50 60 0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(a) (b)
160 160
120 120
Momento (kN.m)
Momento (kN.m)
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80 80
40 40
EE5 (N = - 15% Npl) EE3 (N = - 20% Npl)
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(c) (d)
160 160
120 120
Momento (kN.m)
Momento (kN.m)
80 80
40 40
EE4 (N = - 27% Npl) EE6 (N = + 10% Npl)
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(e) (f)
160
120
Momento (kN.m)
80
40
EE7 (N = + 20% Npl)
0
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad)
(g)
6.1
Introdução
prévio das leis constitutivas de cada uma destas molas. Estas leis podem ser
obtidas através de ensaios experimentais ou por meios analíticos.
Todavia, a informação existente na literatura a respeito do
comportamento individual de cada uma das componentes apresentadas no
Eurocode 3 [8,9] é muito limitada, principalmente quando se refere ao
comportamento pós-limite das mesmas.
A capacidade de deformação plástica antes da ruína, chamada
ductilidade, é uma propriedade importante do aço estrutural. Através desta
propriedade, garante-se que a parte da estrutura mais solicitada se deformará
suficientemente, após o início do escoamento, possibilitando que outras partes
absorvam incrementos de carregamento. Este fenômeno é chamado de
redistribuição de esforços e ocorre não só isoladamente numa peça, mas
também, na estrutura como um todo.
Silva et al. [55] propôs a utilização de modelos mecânicos considerando
que as componentes presentes numa ligação com placa de extremidade
dividem-se em três classes distintas de acordo com sua ductilidade:
componentes com ductilidade significativa, componentes com ductilidade
limitada e componentes com ruptura frágil.
As componentes que possuem ductilidade significativa são classificadas
assim por apresentarem um diagrama força versus deslocamento como
mostrado na Figura 6.1(a). Neste diagrama nota-se que a curva possui uma
163
F F F
Kp
F F F
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Rd Rd Kp Rd
Ke ∆ Ke ∆ Ke ∆
∆e ∆e ∆e
6.2
Caracterização do Modelo de Molas
Figura 6.2 – Modelo de molas para ligações com placa de extremidade ajustada
165
Figura 6.3 – Modelo de molas para ligações com placa de extremidade estendida
166
F F
Kp
F
Rd
Ke ∆ ∆e ∆
∆e Ke
F
Rd
Kp
M M M
M j,Rd M j,Rd M j,Rd
M j,Rd
S j,ini / η φ
6.3
Descrição dos “Softwares” Avaliados
100
90
80
Momento Fletor (kN.m)
70
60
50
40
30
LUSAS
20
10 SCO
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Rotação (mrad)
6.4
Análise de Resultados – Ligação com Placa de Extremidade Ajustada
100
90 FE1 - N = 0 (EC3)
80 FE3 - N = -52,7kN
Momento Fletor (kN.m)
70 FE4 - N = -105,2kN
60
FE5 - N = -265,0kN
50
FE6 - N = -345,0kN
40
FE7 - N = -257,0kN
30
20 FE7 - N = +128,0kN
0
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad)
100 100
Momento Fletor (kN.m)
60 60
40 40
Experimental Experimental
20 20
Modelo Modelo
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
60 60
40 40 Experimental - FE5
Experimental
Experimental - FE7
20 Modelo 20
Modelo
0 0
0 20 40 60 80 0 20 40 60 80
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(c) FE4 – N = -105,6kN (-8 % Npl) (d) FE5 & FE7 – N = -260,0kN (-20 % Npl)
100 100
Momento Fletor (kN.m)
80 80
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60 60
40 40
Experimental Experimental
20 Modelo 20 Modelo
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(e) FE6 – N = -345,0kN (-27 % Npl) (f) FE8 – N = +130,6kN (-10 % Npl)
100
Momento Fletor (kN.m)
80
60
40
Experimental
20
Modelo 1
0
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad)
1 1
k eff ,r = ⇒ k eff ,1 = k eff ,2 = = 2,734mm
nc
1 1 1 1 1 ( 6.1 )
∑k + + +
7,03 40,47 14,30 7,76
i=1 i,r
nb
∑ k eff ,i h i2 2,734 . (193,1) 2 + 2,734 . (37,1) 2
i =1
z eq = = = 167,96mm ( 6.2 )
nb
2,734 . (193,1) + 2,734 . (37,1)
∑ k eff ,i h i
i=1
173
nb
∑ k eff ,i h i 2,734 . (193,1) + 2,734 . (37,1)
i=1 ( 6.3 )
k eq = = = 3,74mm
z eq 167,96
E z2 210000 . (167,96) 2
S j,ini = = = 11929kN.m / rad
1 1 1 1 1 1 ( 6.4 )
µ + + + +
k 1 k 2 k eq 7,52 10,40 3,74
S j,ini 11929
= = 5965kN.m / rad ( 6.5 )
η 2
1 1
k eff ,r = ⇒ k eff ,1 = = 2,734mm
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nc
1 1 1 1 1 ( 6.6 )
∑k + + +
7,03 40,47 14,30 7,76
i=1 i,r
nb
∑ k eff ,i h i2 2,734 . (193,1) 2
i=1
z eq = h1 = nb
= = 193,1mm ( 6.7 )
2,734 . (193,1)
∑ k eff ,i h i
i=1
E z2 210000 . (193,1) 2
S j,ini = = = 12027kN.m / rad
1 1 1 1 1 1 ( 6.9 )
µ + + + +
k 1 k 2 k eq 7,52 10,40 2,37
S j,ini 12027
= = 6013kN.m / rad ( 6.10 )
η 2
100
75
Momento Fletor (kN.m)
50
25 Modelo
Experimental
0
Limite EC3
-25
-50
-75
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-100
-1500 -1000 -500 0 500 1000
Esforço Axial (kN)
100 100
Momento Fletor (kN.m) (7)
40 40
Experimental Experimental
20 20
Modelo Modelo
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
40 40 Experimental - FE5
Experimental
Experimental - FE7
20 Modelo 20
Modelo
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(c) FE4 – N = -105,6kN (8 % Npl) (d) FE5 & FE7 – N = -260,0kN (20 % Npl)
100 100
Momento Fletor (kN.m)
80 80 (7)
(5,1)
(7)
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60 60 (5,1) (4,1)
40 40
Experimental Experimental
20 Modelo 20 Modelo
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(e) FE6 – N = -345,0kN (27 % Npl) (f) FE8 – N = +130,6kN (10 % Npl)
100
Momento Fletor (kN.m)
80
60 (4,1)
(7)
(5,1) (5,2)
40
Experimental
20 Modelo 1
0
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad)
6.5
Análise dos Resultados – Ligação com Placa de Extremidade
Estendida
160
escoamento da 2ª
140 componente
120
Momento Fletor (kN.m)
100 bi-linear
80 tri-linear
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bi-linear
60
40
escoamento da 1ª
componente (tração)
20 Sj,ini/η
0
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad)
160
140 EE1 - N = 0
80 EE3 - N = -260,0kN
60 EE4 - N = -363,0kN
40 EE6 - N = 130,6kN
20 EE7 - N = 257,1kN
0
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad)
160 160
Momento Fletor (kN.m) 140 140
(c) EE5 – N = -195,4kN (15% Npl) (d) EE3 – N = -260,0kN (20% Npl)
160 160
140 140
Momento Fletor (kN.m)
120 120
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
100 100
80 80
60 Experimental 60
Experimental
40 40
Modelo Modelo
20 20
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad) Rotação (mrad)
(e) EE4 – N = -363,0kN (27% Npl) (f) EE6 – N = +130,6kN (10% Npl)
160
Momento Fletor (kN.m)
140
120
100
80
60
Experimental
40
Modelo
20
0
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad)
227
153
Fc
Fc 35
(a) (b)
160
20 Modelo (h reduzido)
0
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad)
escoamento nos ensaios EE1 e EE2 foi a placa de extremidade à flexão (5,1)
para um nível de momento fletor igual a 98,1kN.m e 109,7kN, respectivamente.
Isto demonstra que a presença do esforço axial de compressão equivalente a
10% da resistência plástica da viga no ensaio EE2 retarda o escoamento da
primeira componente. A menor resistência ao momento fletor obtida no ensaio
EE2 deve-se ao fato de que o escoamento da segunda componente, ou seja,
mesa da viga em compressão (7), ocorreu imediatamente após ao escoamento
da primeira componente para um nível de momento fletor aplicado da ordem de
115,5 kN contra os 126,2kN.m do ensaio EE1.
Para os ensaios EE3, EE4 e EE5, verificou-se que a primeira
componente a atingir o escoamento foi a mesa da viga em compressão. Esta
componente além de controlar o dimensionamento da zona em compressão da
ligação, representa também, uma limitação da resistência da zona em tração
devido ao equilíbrio do sistema. Por este motivo, considerando um
comportamento elasto-plástico perfeito para as componentes, quando o
escoamento se verifica através de uma componente em compressão, este nível
de momento fletor corresponde a resistência ao momento fletor da ligação.
Nestes ensaios, devido ao esforço axial de compressão e ao fato de que a mesa
da viga pertence à classe 1 permitindo uma redistribuição dos esforços, observa-
se um ganho de resistência que também pode ser provocado pelo encruamento
do aço naquela região.
181
140 M M
1ª 2ª
(kN.m) (kN.m)
Momento Fletor (kN.m)
120
100 EE1 (5,1) 98,1 (7) 126,2
80
EE2 (5,1) 109,7 (7) 115,5
60
40 EE5 (7) 109,9 -
20
EE3 (7) 102,0 -
0
EE4 EE3 EE5 EE2 EE1 EE6 EE7
EE4 (7) 89,3 -
Esforço Axial (kN)
4
Para o caso em que a primeira componente a atingir o escoamento pertença a zona em tração,
adota-se o valor de momento fletor no instante em que a segunda componente atinja o
escoamento. Já para o caso em que a primeira componente a atingir o escoamento pertença à
zona em compressão, considera-se este nível de momento fletor como sendo a resistência à
flexão da ligação.
183
160
y = 22.057x + 7.020
y = 0.1857x + 117.27
Momento Fletor (kN.m)
120
80
40
0
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad)
150
EE5
140
EE4 EE2 EE6
130 EE7
Momento Fletor (kN.m)
120
110 EE1
100
EE3
90
80
70
60
50
-600 -400 -200 0 200 400 600 800
Esforço Axial (kN)
níveis com pouco esforço axial, ou seja, ensaios EE2, EE3 e EE5. Observa-se
também que, para o ensaio EE4, os valores obtidos experimentalmente podem
indicar alguma inconsistência tendo em vista que devido ao nível elevado de
esforço axial de compressão, esperava-se uma resistência ao momento fletor
inferior aos demais ensaios com esforço axial de compressão.
Do mesmo modo como foi verificado na primeira análise das ligações com
placa de extremidade estendida onde adotou-se kp=0, os resultados obtidos para
o ensaio EE1 apresentaram-se bastante diferentes do experimental. Para os
ensaios com esforço axial de compressão, a concordância entre as curvas foi
mais satisfatória mas para os ensaios com esforço axial de tração, a curva do
ensaio EE7 ajustou-se melhor do que para o ensaio EE6.
Na Tabela 6.6 são apresentados os valores da rigidez pós-limite (kp)
calibrados para as componentes necessárias.
160 160
Momento Fletor (kN.m) 140 (7) (1) 140 (7)
(c) EE5 – N = -195,4kN (15% Npl) (d) EE3 – N = -260,0kN (20% Npl)
160 160
140 140 (5,2) (7)
Momento Fletor (kN.m)
Momento Fletor (kN.m)
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(e) EE4 – N = -363,0kN (27% Npl) (f) EE6 – N = +130,6kN (10% Npl)
160
(5,2)
Momento Fletor (kN.m)
140
120 (7)
100
80
(5,1)
60
Experimental
40
Modelo
20
0
0 20 40 60 80 100
Rotação (mrad)
6.6
Comparação com o Modelo Proposto por Cerfontaine [11]
100
75
Momento Fletor (kN.m)
50
25
0
-25
-50
-75
-100
-1500 -1000 -500 0 500 1000
Esforço Axial (kN)
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150
limite para esforço
axial de tração
100
Momento Fletor (kN.m)
50
-50
-100
-1500 -1000 -500 0 500 1000
Esforço Axial (kN)
7.1
Introdução
7.2
Conclusões
altura da viga acima da mesa inferior. Com esta redução nos braços-
de-alavanca das linhas de parafusos consideradas no
dimensionamento, reduz-se a resistência à flexão para 104,5kN.m,
sendo este valor mais coerente com o obtido experimentalmente;
• conforme descrito anteriormente nas conclusões referentes aos
ensaios da primeira série, os valores de rigidez inicial obtidos
experimentalmente para os ensaios da segunda série foram
inferiores aos previstos pelo Eurocode 3, exceto para o ensaio EE1.
Isto mostra que a rotação do painel de alma da coluna é bastante
influenciada pela presença do esforço axial na ligação fazendo com
que a rotação da ligação e, conseqüentemente, a rigidez inicial da
mesma, seja afetada por este esforço axial;
• a presença do esforço axial nos ensaios de ligações com placa de
extremidade estendida modificou a resposta da ligação no que diz
respeito à resistência à flexão das mesmas mas de forma menos
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viga-coluna com placa de extremidade ajustada. Como não se faz distinção entre
tração ou compressão para este esforço axial, no caso de ligações submetidas a
momento fletor e esforço axial de tração correspondente aos 10% de Npl, o valor
da resistência à flexão obtido experimentalmente, representa uma perda de 17%
quando comparado com o valor do ensaio somente com aplicação de momento
fletor. Por outro lado, ao utilizar a regulamentação proposta para ligações com
momento fletor e esforço axial de compressão, obtém-se ligações super-
dimensionadas, ou seja, com resistência à flexão cerca de 7% maior do que a
dimensionada. Adicionalmente, caso sejam utilizados os coeficientes de
segurança propostos, a diferença torna-se ainda maior.
Por outro lado, para ligações com placa de extremidade estendida, a
perda de resistência à flexão para ensaios com esforço axial de tração
equivalente a 10% de Npl, foi inferior ao valor obtido nos ensaios com placa de
extremidade ajustada, ou seja, 5% contra os 17% obtidos anteriormente. Isto
ocorreu devido à presença de mais uma linha de parafusos na zona em tração
da ligação. Já para os ensaios com esforço axial de compressão, mesmo com
valores elevados, da ordem de 27% de Npl, o valor de resistência obtido é um
pouco inferior ao ensaio com momento fletor apenas, ou seja, a formulação
proposta no Eurocode 3 [8, 9] poderia ser utilizada para este caso.
194
7.3
Sugestões para Trabalhos Futuros
15 SOKOL Z., WALD F., DELABRE V., MUZEAU J. P., SVARC M. Design of
end plate joints subject to moment and normal force. In: 3rd European
Conference on Steel Structures, EUROSTEEL 2002, Coimbra, Portugal.
Proceedings of the Third European Conference on Steel Structures –
EUROSTEEL 2002. António Lamas and Luís Simões da Silva Editors, p.
1219-1228. 2002.
27 PACKER, J. A., and MORRIS, L. J. A Limit State Design Method for the
Tension Region of Bolted Beam-to-Column Connections. In: The
Structural Engineering, v. 55, nº 10, p. 446-458. 1977.
1998.
165. 1987.
Portugal. 2003.
A.1
Caracterização do diagrama de interação
dentro da qual deve estar o par momento fletor – esforço axial aplicado à ligação
de forma que esta não atinja a ruína. Obviamente que, se este par estiver fora da
região delimitada por esta curva, a ligação não pode resistir aos esforços
aplicados. A Figura A.1 apresenta um exemplo de um diagrama de interação
para uma ligação aparafusada com placa de extremidade estendida com cinco
linhas de parafusos onde os sentidos indicados para o momento fletor e o
esforço axial na ligação são considerados positivos.
Esta curva de interação pode ser definida analiticamente para qualquer
ligação aparafusada, sendo caracterizada por N linhas de parafusos e duas
linhas em compressão (uma superior, na direção da mesa superior da viga e
outra inferior) resultando em n = N + 2 linhas no total. As linhas de parafusos só
podem trabalhar em tração, ou seja, a resistência das mesmas deve ser sempre
maior ou igual a zero. De forma análoga, o esforço nas linhas em compressão
deve ser menor ou igual a zero.
Neste modelo, assume-se que todas as linhas e, conseqüentemente,
todas as componentes possuem ductilidade infinita. Como apenas o
comportamento na ruína é colocado em evidência aqui e considerando-se a
hipótese de comportamento dúctil, uma análise perfeitamente plástica da
ligação, baseada na aplicação do teorema estático [10] pode ser considerada, ou
seja, deve-se encontrar uma distribuição de esforços internos que esteja em
equilíbrio com os esforços externos, satisfazendo-se os critérios de ruína.
205
2100 N (kN)
1
2=sup 1400 7
700 6=inf
3 5 M (kN.m)
0
N 4
-600 -400 -200 0 200 400 600 4 800
5
-700 3
M
6=inf
-1400 2=sup
7
1
-2100
-2800
tem-se,
n n
M = ∑ hi . Fi e N = ∑ Fi ( A.1 )
i=1 i=1
M
e= ( A.2 )
N
p
∑ Fi ≤ Fmp
Rd α
m = 1, ..., p e p = m, m + 1, ..., n ( A.3 )
i =m
Rd α
onde Fmp é a resistência de grupo incluindo as linhas m a p para a componente
Rd α
α. Nos casos onde m é igual a p, Fmp nada mais é do que a resistência
Este critério pode ser escrito para cada uma das componentes α e pode-
Rd α
se perceber então que, esta componente α, para a qual Fmp é mínima é que vai
Rd
definir a resistência de grupo [m,p], sendo denominada Fmp . Esta situação é
representada na Figura A.2 para uma ligação com três linhas de parafusos
numerados de 1 a 3. Esta representação omite as linhas em compressão
(superior e inferior) pois estas não interagem com as linhas em tração, não
intervindo na definição dos grupos.
Na verdade, o gráfico apresentado pode representar a interação entre
três linhas de parafusos quaisquer numeradas r, s e t para uma ligação com n
linhas. De fato, esta representação dos esforços nas três linhas é uma
representação gráfica de um “hiperplano” particular definido pela eq. abaixo,
Fi = α i para ∀i i ≠ r, s, t ( A.4 )
207
F2
F1 + F2 = F12Rd
Rd
F22
Rd
F2 = F22
Rd l
F2 + F3 = F23 (F)Nmáx+
F1 + F2 + F3 = F13Rd
F1 = F11Rd
F1
l
(F)Nmáx-
F11Rd
F3 = F33Rd
F33Rd
F3
n
M = h k . N + ∑ (h i − h k ) . Fic k = 1,2, ..., n ( A.5 )
i =1
sendo
Fic = máx ( FiRd+ ,0 ) se i<k
( A.6 )
Fic = mín( FiRd+ ,0 ) se i>k
com
208
Rd m
FiRd+ = mín Fim − ∑ Fj , m = i, ..., n
Rd−
i>k
j=i+1
≠ sup,inf
( A.8 )
Rd i−1
FiRd+ = mín Fmi − ∑ Fj , m = 1, ..., i
Rd+
i<k
j=m
i≠ sup,inf
( A.9 )
Rd Rd
Nmín = Fsup + Finf
n
Nmáx = ∑ Fic ( A.11 )
i=1
n
MN máx = ∑ hi . Fic ( A.12 )
i=1
Rd i−1
Fic = máx 0, mín Fmi − ∑ Fj , m = 1, 2, ..., i
Rd+
( A.13 )
j =m
≠ sup,inf
todos os esforços nas linhas, iniciando-se pela nésima linha de valor mínimo até a
máxima Fkc = max (FkRd-,0), obtendo-se a zona de momento mínimo bem como o
momento mínimo quando, novamente, o braço de alavanca muda de sinal, ou
seja, k = l. Quando k diminui muito, o momento aumenta e o esforço axial
também aumenta até atingir seu valor máximo:
n
Nmáx = ∑ Fic ( A.14 )
i=1
n
MN máx = ∑ hi . Fic ( A.15 )
i=1
Rd m
Fic = máx 0, mín Fim − ∑ Fj , m = i, i + 1, ..., n
Rd+
( A.16 )
j=i+1
≠ sup,inf
Mmáx e
eu = , α eu = 45º ⇒ α = arctg u ( A.17 )
Nmáx e
l
∑ FiRd+ Rd
≈ Finf , hl > 0 e hl+1 < 0 ⇒ Nmáx ≈ 0 ( A.18 )
i=1
i≠ sup
ek − e
∆Fk = −Nk
hk − e ( A.20 )
Fk = Fk 0 + ∆Fk ∈ [ 0, FkRd ]
5
o quadrante I será aquele em que M e N > 0, o quadrante II onde M > 0 e N < 0 e assim
sucessivamente
212
A.2
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onde Fiel α , K iα,ini e ∆αi representam para a componente α da linha i, seu limite
1
K i,ini =
1 ( A.22 )
∑ Kα
α i,ini
Fiel
∆eli = ( A.24 )
K i,ini
214
,i = mín( Fi )
Rd α
FiRd ( A.25 )
α k iα α F el α
ψ
α k i,αini ( A.26 )
FiiRd >Fiel α k i,αini i Rd FiiRd ≤Fiel α
F
i,i
Fi ≤ Fiel → Fi = K i,ini . ∆ i
θi
Fiel ( A.27 )
el
Fi < Fi ≤ FiRd → Fi = K i . ∆ i = K i,ini
F ∆i
i
FiRd ,i
ln Rd
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K i,ini . ∆ i
θi = ( A.28 )
Fiel
ln Rd
F
i
F2 F1
Rd
F2 = F22
F1 + F2 = F12Rd F1Rd+
Rd Rd-
F22 = F22
F1Rd-
F2Rd+ F1el-
F1 + F2 < F12Rd F1 = F11Rd
F1 < F11Rd
Rd
F2 < F22
F1 ∆
F1Rd- F11Rd = F1Rd+ ∆ 1el ∆ 1Rd- ∆ 1Rd = ∆1Rd+
Rd+ Rd
(a) Definição de F j eF j (b) leis de comportamento das
componentes
Figura A.3 – Considerações sobre efeitos de grupos entre linhas de parafusos
∆ i = ∆ + hi .ϕ ( A.29 )
∆
∆ 0 = 0 = ∆ + h 0 .ϕ ⇒ h 0 = −
ϕ ( A.30 )
∆ i = (h i − h 0 ) . ϕ ∀i
N
el
K Nel = =
∑ K i,ini ( h0el − hi ) = ∑ K i,ini . hi ( h0el − hi ) ( A.31 )
∆ h 0el e . h 0el
el
e=
∑ K i,ini . hi ( hi − h0el ) ( A.33 )
∑ K i,ini .( hi − h0el )
h 0el =
∑ K i,ini . hi (hi − e ) ( A.34 )
∑ K i,ini . (hi − e )
el
KM = − e . h 0el . K Nel ( A.35 )
Fjel
Mel = K Mel . mín ∀ j, F ≠ 0 ( A.36 )
( h j − h 0el ) . K j,ini j
Nel
∆el = ( A.37 )
K Nel
Mel − ∆el
ϕ el = = el ( A.38 )
K Mel h0
A.3
Estado de deslocamentos na ruína dúctil
∆i − ∆k
ϕ = ϕi,k = máx
Rd
hi − hk
zona + ( A.39 )
Rd+
i = 1,2,..., k − 1, inf → ∆ i = ∆ i
k + 1 → ∆i = 0
∆ − ∆k
ϕRd = ϕ i,k = mín i
hi − hk
zona − ( A.40 )
−
i = k + 1, k + 2,..., n, sup → ∆ i = ∆Rd
i
k − 1 → ∆i =0
∆Rd
hRd
0 = − ( A.42 )
ϕRd
MRd
K Rd
M = − ( A.43 )
ϕRd
NRd
K Rd
N = ( A.44 )
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∆Rd
A.4
Curvas de comportamento da ligação – M x ϕ e N x ∆
MRd K Rd
ln el Rd ln M
K M .ϕ K el
ψM = = elM ( A.45 )
λ el
λ
ln Rd ln Rd
λ λ
219
NRd Rd
ln el Rd ln K N
K N .∆ el
ψN = = KN
( A.46 )
λel λel
ln Rd ln Rd
λ λ
M [kN.m] N [kN]
M Rd N Rd
M el N el
K el
M
/ K Rd
M
K el
N
/ K Rd
N
K el
M
K el
M
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ϕ [rad] ∆ [rad]
el Rd el Rd
ϕ ϕ ∆ ∆
ψM −ψN
λel
h0 = h 0el
( A.48 )
λ
hRd
ln 0el
h0
ψ M − ψ N = el ( A.49 )
λ
ln Rd
λ
220
A.5
Painel de alma da coluna sujeito ao corte
Mb + d . Nb
V= ( A.50 )
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n n
∑ hi . Fi ∑ hi . Fi
i=1 i=1
+ − Fi >0 Fi <0
z = h eq − h eq = n
− n ( A.51 )
∑ Fi ∑ Fi
i=1 i=1
Fi >0 Fi <0
T T
M M
z
z
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C C
A.6
Resistência do painel de alma
e
M= .z.V ( A.52 )
e+d
1
N= .z.V ( A.53 )
e+d
M
z= ψz
Melϕ Melϕ ( A.54 )
.
z el M
onde
MRd
ϕ .z
el
ln el Rd
Mϕ .z
ψz =
( A.55 )
Melϕ
ln Rd
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Mϕ
Com isso, pode-se obter uma expressão para o momento resistido pela
alma da coluna ao cisalhamento:
e e
. z el . V Rd < Mϕel ⇒ MRd
γ = . z el . V Rd ( A.56 )
e+d e+d
−1
e e 1 ψz
. z el . V Rd > Mϕel ⇒ MRd . z el . V Rd . el . Melϕ ( A.57 )
γ =
e+d
e+d Mϕ
A.7
Comportamento elástico do painel de alma da coluna em
cisalhamento
el
el M e . z el . G . A w
KM =
γ = ( A.58 )
γ
γ (e + d)
el
N 1
K Nelγ = = . z el . G . A w ( A.59 )
∆
γ ( e + d ) . d
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el
KM γ
= e . d . K Nelγ ( A.60 )
O momento de flexão Mγel para o qual o painel de alma atinge seu limite
elástico (adotado igual a 2/3 de sua resistência) dependerá do momento elástico
da ligação Mϕel e o braço de alavanca terá um valor diferente, de acordo com o
domínio elástico da ligação utilizando-se as equações abaixo.
e e
. z el . V el < Mϕel ⇒ Melγ = . z el . V el ( A.61 )
e+d e+d
−1
e e 1 ψz
. z el . V el > Mϕel ⇒ Melγ = . z el . V el . el . Melϕ ( A.62 )
e+d e+d Mϕ
Melϕ
Melϕ < Melγ ⇒ γ Mel = el ( A.63 )
ϕ
KM el
,z = z el
γ
el
Melγ
KM el el = ( A.64 )
γ ,z = z γ
γ Mel
γ
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el
Nelγ KM ,z = z el
K Nel ,z=zel = = γ γ
( A.65 )
γ γ
d . γ Mel e.d
γ
A.8
Curvas da Ligação
MRd el
γ .γ
NRd el
γ .∆ γ
ln el Rd
ln el Rd
M .γ
ψ Mγ =
λ = Nλ .∆ γ = ψ
Nγ ( A.66 )
Melγ Nelγ
ln Rd
ln Rd
Mγ Nγ
M = e .N ( A.67 )
225
∆γ
γ= ( A.68 )
d
K Mγ = −e . d . K Nγ ( A.69 )
ψ Mγ = ψ Nγ ( A.70 )
el 1
KM ϕ =
1 1 ( A.71 )
el
+ el
K M K Mγ
el
Melφ
φ = ( A.73 )
K Mel
φ
φ = mínimo ( Mϕ ;M γ
MRd )
Rd Rd
( A.74 )
MRd el
φ .φ
ln el Rd
Mφ .φ
ψ Mφ =
( A.76 )
Mφ
el
ln Rd
Mφ
Anexo B
Exemplo de Aplicação do Modelo de Cerfontaine
af = 14 mm
300
80 140 80
60
1
120
140
2 300
3
379.253
309.144
120
aw = 8 mm 600
239.253
4
119.253
780
300
240
120.747 IPE600 S355
240.747
5 α = 20º
309.144
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120
M24 HR 8.8
6 100
• Vwp,Rd = 1174 kN
• Aν = 6998 mm2
• Kν−γ = 565223 kN/rad
• γel = 0,00138 rad
• γRd = 4,5 . γel = 0,00138 rad
227
1,1 2,2 3,3 4,4 5,5 6,6 7,7 1,3 1,4 1,5 1,6
BWT 1603 1326 1326 1603
EPB 329 407 388 388 407
CFB 407 407 407 407 407 813 1200 1627 2033
CWT 1002 1002 1002 1002 1002 1320 1499 1704 1772
BFC 1833 1833
CWC 1011 1011
BT 407 407 407 407 407
3,4 3,5 3,6 4,5 4,6 5,6
BWT 2068 2997 3755 2256 3012 2083
EPB 705 1044 1363 728 1046 706
CFB 813 1220 1627 813 1220 813
CWT 1283 1603 1692 1474 1603 1283
BFC
CWC
BT
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F45 Rd - F4 Rd+ =
728 - 298 = 430 kN
F56 Rd - F5 Rd+ =
706 - 339 = 367 kN
F34 Rd - F4 Rd- =
705 - 340 = 365 kN
229
M7 = 139.96 kN.m
N1 - = 1692.00 kN
M1 - = M2- + h1 * F1Rd- =
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2100 N (kN)
1400
700
M (kN.m)
0
-600 -400 -200 0 200 400 600 800
-700
-1400
-2100
-2800
232
NM máx = 23 kN
Nmáx = 1692 kN
MN máx = 140 kN.m
M = 10 kN.m
N = 10 kN
e = 1000 mm
k= 6
Nk = 23 + 339 = 362 kN
233
Ne = 497 kN
Me = 497 kN.m
∆6Rd = 0.794 mm
∆4Rd+ = 0.828 mm
∆5Rd+ = 1.121 mm
∆4Rd- = 1.130 mm
∆5Rd- = 0.835 mm
Hipótese 1: h0el = 0
ΣKi,ini * hi = -423489 kN
ΣKi,ini * hi = -546902 kN
Finalmente,
j Fjel hj Kj,ini
1 219.33 379.3 574.8
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∆k = Fk = 134.84 = 0.263 mm
Kk 512.63
ψ N = 3.13
600
500
400
M (kN.m)
300
200
100
0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05
ϕ (rad)
600
500
400
N (kN)
300
200
100
0
0 2 4 6 8 10 12
Rd
∆ (mm)
242
ln ( 497 * 584.90 )
ψz = 194 * 431.37 = 1.244845 = -1.324
ln ( 194 ) -0.94037
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496.84
e el Rd e
e + d . z .V < Mϕel ⇒ MγRd = . z el . V Rd eq.1
e+d
−1
ψz
e . z el . V Rd > M el ⇒ M Rd = e . z el . V Rd . 1 . Mϕel eq.2
e + d ϕ γ e +d
Mϕel
1 * 0.58490 * 1174 =
1 + 0.309145
411.26
=> zγRd = -1.32 = 458.6 mm
194.0 * 194.0
584.9 411.26
243
e el el el el e el el
e + d . z . V < Mϕ ⇒ Mγ = e + d . z . V eq.1
−1
ψz
e . z el . V el > M el ⇒ M el = e . z el . V el . 1 . Mϕel eq.2
e + d ϕ γ e +d
Mϕel
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e
. z el . V el = 349.68 kN > Mϕel ( a eq. 2 deve ser utilizada)
e+d
-1
-1.32
Mγel = 1 0.58490 * 782.7 * 1 * 194
1 + 0.309145 194.0
302.76
=> zγRd = -1.32 = 506.41 mm
194.0 * 194.0
584.9 302.76
el
el N 1
KN = = . z el . G . Aw
γ
∆ γ (e + d ) .d
244
el
el M e . z el . G . Aw
KM = =
γ
γ γ (e + d )
el el
KM = e . d . KN
γ γ
302.76
γ M el = 0.5064 * 5.7E+08 = 0.000001385 rad
γ
1.309145
el
KM = 302.76 = 218642931 kN.m
γ , z = zγel 0.0000014
el
KN = 218642931 = 707.25 kN/mm
γ , z = zγel 309.1450
ln ( 411 * 0.00138 )
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ψ M el = 303 * 0.00623 =
γ
ln ( 302.76 )
411.26
-1.19778 = 3.91
ψ M el =
γ
-0.30629
450
400
350
300
Mγ (kN)
250
200
150
100
50
0
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007
γ (rad)
245
ln ( 411.26 * 0.0014684 )
ψ Mφ = 194.01 * 0.0172635 = 2.28
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ln ( 194.01 )
411.26
450
400
350
300
M γ (kN)
250
200
150
100
50
0
0.000 0.005 0.010 0.015 0.020
γ (rad)
246
Anexo C
Detalhamento das Peças Utilizadas no Programa
Experimental
30
70
85 180 85
422
200
a = 15
12
a=6
B B
840
500
452
a = 15
a = 15
12
a=6
300
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160
452
25 142.5 142.5 25
15
12
50
10
452
840
20
30
80
12
452
4140
160
12
Ø26 M24 8.8
452
CORTE BB REFORÇOS
12
135
70 160 70 Ø26 M24 8.8
35 100
28
452
35
14.5
444
444
500
374
1940
12
7
35
R2
452
300
28
HEB500 29
30
1000
CORTE AA
350
85 180 85
200
6
200
200
6
B B
200
50 a=6
90
75 200 75
25
6
490 x 350 x 20
200
conectores "C"
6
com espessura de 6 mm 50
80
20
projeção do fim da sapata
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
2930
CORTE BB
2306
20
placa 500 x 300 x 20
500
a=6
20
70 160 70
placa 425 x 300 x 20 placa 425 x 300 x 20
Ø26 M24 8.8
70
144 12 144
300
160
70
80 160 185 75 160 75 145 160 120
Figura C.3 – Peça de ligação da viga do atuador hidráulico com o pórtico de reação
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
330
75 30 120 30 75
25
15 45 35 34
Ø35 ajustado p/
cavilha indicada
40
Ø22 barra
rosqueada 20 mm
170
120
90
R51
.5
40
25
40 250 40
15 62.5 51.5
129
Detalhe da cavilha
300
62.5 51.5
129
Ø
35
Figura C.4 – Peça de ligação da viga do atuador hidráulico com o pórtico de reação
249
CORTE AA
500 Ø26 M24 cl. 10.9
110 140 140 110 69 45
30
90
190
96
B B
500
120
128
R51.5
Ø35.5 p/ cavilha
fabricada em projeto
anterior (planta B1)
96
190
90
190.5 30 59 30 190.5
72.5 41.5
30
144
CORTE BB
obs. 1: todas as soldas
indicadas tem a = 10 mm
51.5 62.5 30
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119
Figura C.5 – Peça de ligação da rótula inferior com a placa de base das colunas
CORTE AA
440
60 320 60 138 45
30
96.6 86.4
70
81
1.5
R5
35.5
300
138
160
B B
81
70
CORTE BB
30
44
105
34
440
CORTE AA
50 170 170 50 65 118
30
40
131
R5 Ø35.5 p/ cavilha
96
1. apresentada abaixo
5
35.5
400
138
128
B B
45 138
96
131
40
99 30 182 30 99
Pormenor da cavilha
300
CORTE BB
Ø
35
183
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30
Figura C.7 – Peça de ligação da placa de topo da coluna com a rótula superior
60 60
140
Detalhe do furo
200
20
15
200
tp = 15 mm
50
240
340
50
a = 10 mm
50 100 50
a = 8 mm
30 80 272 96 272 80
20
50
100
UPN100
400
260
200
UPN100
UPN100
100
50
20
800
91
100
30
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100
Figura C.9 – Peça para aplicação do esforço axial de compressão - I
160
160
UPN100
100
200
380
520
a = 8 mm
160
160
50
UPN100
20
850
Pormenor do reforço
100
9 63 9
5 5
30 9
39
30
91
10
200
100
100
100
400
200
200
100
100
800
50
20
80
948
1185
15 980 10 195
37
65 10 10 65
2200
156
IPE240
1022
HEB240
D.1
Informações Gerais
72 96 72
30
62
74
74
M20 cl10.9
= 15 mm
314
314
IPE240
240
156
156
tp
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54
54
HEB240
32 96 32
12
160
Pilar: HE 240 B
Placa de extremidade:
(mm)
Largura da placa..........................: 160.00
Altura da placa...........................: 316.00
Espessura da placa........................: 15.00
Distância vertical entre a mesa da viga
e a extremidade da placa de extremidade...: 64.00
Distância vertical entre a 1a linha de
parafusos e a extremidade da
placa
de extremidade............................: 32.00
Distância vertical entre linhas
de parafusos 1 e 2........................: 74.00
Distância vertical entre linhas
de parafusos 2 e 3........................: 156.00
Distância horizontal entre parafusos......: 96.00
Distância horizontal entre
parafusos
e a extremidade da placa de extremidade...: 32.00
Distância vertical entre banzo inferior da
viga e a extremidade da placa.............: 12.00
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Parafusos:
Soldas:
Coeficientes de Segurança:
D.2
Cálculo das Componentes
D.2.1.
Alma da coluna ao corte
D.2.2.
Alma da coluna à compressão
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Largura efetiva
beff,c,wc = tfb + 2*raiz(2)*ap + 5(tfc+s) + sp: beff = 237.43 mm
tfb = 9.80 mm
ap = 8.00 mm beff1 = 252.43 mm
tfc = 17.00 mm beff2 = 237.43 mm
s = rc= 21.00 mm
sp = 21.21 mm
Esbeltez da placa de extremidade
λp = 0,932*(RAIZ((beff*dwc*fywc)/(E*twc2)): λp = 0.67
dwc = hc - 2(tfc+rc) = 164.00 mm
fywc = 275.00 N/mm2 ou MPa
E = 210000.00 N/mm2 ou MPa
twc = 10.00 mm
Coeficiente de redução para flambagem da placa: ρ = 1.00
se λp <= 0,673........: ρ = 1,0
se λp > 0,673.........: ρ = (λp-0,22)/λp2
Coeficiente de interação de esforços: ω = ω1 = 0.78
ω1 = 1/(RAIZ(1+1,3*(beff*twc/Avc)^2))
Resistência FcwcRd= 506.27 kN
FcwcRd = (ω*beff*twc*fywc)/Gama M0 <=
(ω*ρ*beff*twc*fywc)/Gama M1
Coeficiente de Rigidez (J.4.2)(2)
dwc = altura da coluna sem as mesas: dwc = 164.00 mm
k2 = (0,7*beff*twc)/(dwc): k2 = 10.13 mm
256
D.2.3.
Mesa da coluna à flexão
Formas circulares:
2 Pi m: leff,1= 164.62 mm
Formas não-circulares:
4 m + 1,25 e: leff,2= 194.80 mm
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leff,1= 268.80 mm
Resistência
Rigidez
p = 115.00
a) Coeficiente de Rigidez
D.2.4.
Alma da coluna à tração
Resistência
Rigidez
D.2.5.
Placa de extremidade à flexão
Parâmetros Geométricos
e = distância horizontal entre o parafuso e a borda da placa
e = 32.00 mm
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Formas não-circulares:
4 mx + 1,25 ex: leff = 131.80 mm
e + 2 mx + 0,625 ex: leff = 97.90 mm
0,5 bp: leff = 80.00 mm
0,5 w + 2 mx +0,625 ex: leff = 113.90 mm
Comprimento efetivo
Formas circulares: leff = 136.10 mm
Formas não-circulares: leff = 80.00 mm
Resistência
Rigidez
a) Coeficiente de Rigidez
D.2.6.
Parafusos à tração
D.2.7.
Mesa da viga à compressão
D.2.8.
Alma da viga à tração
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FtwbRd(i)=beff,twb*twb*fywb/Gama M0 = 365.51 kN
D.3
Associação das componentes (molas) em série e em paralelo
D.3.1.
Resistência
Frd(1): 215.7 kN
263
Frd(2): 222.7 kN
Sumário
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Frd(1): 215.7 kN
Frd(2): 222.7 kN
Frd(3): 0.00 kN
D.3.2.
Rigidez Inicial
(k5,3): 11.42 mm
Parafusos à tração...............(k10): 7.76 mm
D.4
Curva Momento Versus Rotação
120
100
momento fletor (kN.m)
80
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60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60
rotação (mrad)
Anexo E
Controle Dimensional dos Ensaios
E.1
Apresentação das Dimensões Utilizadas
a b c
j k
wbf
d1 d2 tfb1
l m tp
d3 d4
d e f
hp
tw
n o dh
g h i
d5 d6
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
p q
bp tfb2
a b c
wcf
tfb1
d1 d2
j k
d3 d4
d e f
dh twc
l m
g h i
tfb2
d5 d6
E.2
Valores Medidos
Ensaio d e f g h i l
nominal 21.00 74.00 21.00 21.00 74.00 21.00 43.00
FE3 19.03 73.87 20.54 18.97 74.25 19.74 41.29
FE4 21.57 72.47 18.61 21.78 73.43 18.65 43.05
FE5 20.50 73.69 20.87 22.70 73.15 20.96 42.89
FE1 21.05 73.60 16.00 22.05 73.60 15.95 44.50
FE6 14.86 74.16 23.15 15.55 74.58 22.67 40.87
FE7 17.80 74.17 20.86 17.84 73.98 20.95 44.13
FE8 23.70 73.84 17.48 22.52 73.85 18.36 43.46
FE9 18.77 73.32 19.85 18.03 73.10 20.34 51.06
Ensaio m n o p q d1 d2
nominal 43.00 134.00 134.00 43.00 43.00 22.00 22.00
FE3 40.52 133.72 134.06 42.95 43.74 21.95 22.03
FE4 42.67 133.81 133.08 43.94 43.45 22.14 22.17
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Ensaio d e f g h i l
nominal 61.00 74.00 61.00 61.00 74.00 61.00 134.00
FE3 61.74 73.47 62.00 61.05 73.95 61.86 134.15
FE4 61.55 73.68 61.84 62.04 73.54 62.15 133.96
FE5 61.05 73.66 62.03 60.93 72.61 62.44 134.09
FE1 60.15 73.30 59.95 59.70 72.95 59.80 133.83
FE6 61.06 73.74 60.34 61.20 73.76 60.45 133.69
FE7 61.57 73.72 61.77 61.18 74.07 61.50 133.43
FE8 60.89 73.76 61.81 60.60 73.88 62.56 133.74
FE9 62.05 73.42 61.20 61.59 74.26 61.14 134.44
Ensaio m d1 d2 d3 d4 tfb1 tfb2
nominal 134.00 22.00 22.00 22.00 22.00 17.00 17.00
FE3 133.83 21.95 22.12 21.52 22.20 16.57 16.48
FE4 133.74 22.66 22.58 22.54 22.52 16.41 16.33
FE5 134.15 22.03 22.15 21.91 21.84 16.57 16.86
FE1 133.69 22.60 22.40 22.60 22.15 15.44 15.10
FE6 133.43 22.14 21.95 22.06 21.87 15.52 15.35
FE7 133.17 22.06 22.12 22.24 21.96 16.38 16.49
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Ensaio a b c d e f g
nominal 21.00 74.00 21.00 21.00 74.00 21.00 21.00
EE1 18.53 72.55 20.32 18.27 72.53 20.44 17.76
EE5 21.24 72.27 18.15 21.35 72.38 18.34 21.11
EE3 19.47 73.71 19.52 19.93 73.09 19.27 20.37
EE4 22.59 73.34 17.12 22.26 73.32 16.24 22.58
EE2 18.79 74.55 19.68 19.46 73.48 19.49 19.78
EE7 20.37 73.63 17.21 20.52 73.61 17.89 20.00
EE6 18.27 73.21 20.81 18.01 74.28 20.33 17.22
Ensaio h i j k l m n
nominal 74.00 21.00 21.00 21.00 52.00 52.00 134.00
EE1 72.43 20.76 22.67 22.54 50.02 50.40 132.08
EE5 73.35 19.25 22.12 22.51 50.37 50.43 132.27
EE3 72.70 19.15 22.12 22.33 51.22 51.53 132.80
EE4 73.58 16.35 22.61 21.93 51.14 51.04 133.23
EE2 73.54 19.12 22.08 21.77 51.37 51.18 132.78
EE7 73.58 18.56 21.18 22.64 51.02 51.30 133.20
EE6 73.51 20.39 21.99 22.78 51.07 51.12 132.55
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA
Ensaio o p q d1 d2 d3 d4
nominal 134.00 43.00 43.00 22.00 22.00 22.00 22.00
EE1 132.10 40.08 40.08 23.48 23.46 23.57 23.64
EE5 132.36 40.54 40.36 23.59 23.57 23.59 23.74
EE3 132.33 39.74 40.41 22.76 22.62 22.70 22.69
EE4 132.76 40.23 40.29 22.66 22.58 22.54 22.52
EE2 132.73 40.11 40.05 22.06 22.65 22.44 22.57
EE7 133.15 40.76 40.21 22.78 22.85 22.84 22.81
EE6 133.33 39.85 39.29 22.80 22.21 22.69 21.96
Ensaio d5 d6 bp hp tp tfb1 tfb2
nominal 22.00 22.00 160.00 316.00 15.00 9.80 9.80
EE1 23.67 23.71 158.34 315.93 15.57 9.19 9.45
EE5 22.80 23.01 159.17 315.98 15.51 9.60 9.48
EE3 22.78 22.82 157.24 314.73 15.48 9.11 9.29
EE4 22.91 22.89 154.54 314.01 15.77 9.95 9.41
EE2 22.69 22.77 158.58 313.72 15.65 10.21 9.45
EE7 22.85 22.76 158.88 315.72 15.54 9.98 9.36
EE6 22.93 22.70 157.72 313.39 15.54 9.33 9.06
Ensaio tw wbf dh
nominal 6.20 120.00 240.00
EE1 7.30 120.96 241.84
EE5 7.60 120.55 242.06
EE3 7.50 120.68 242.29
EE4 7.90 121.26 242.49
EE2 7.60 121.20 243.82
EE7 7.20 120.84 242.41
EE6 7.30 120.39 243.01
269
Ensaio a b c d e f g
nominal 61.00 74.00 61.00 61.00 74.00 61.00 61.00
EE1 61.62 73.65 61.12 61.34 74.00 60.93 61.62
EE5 62.20 73.93 60.93 62.46 73.60 60.90 62.75
EE3 62.38 73.36 61.82 61.32 74.15 61.03 61.92
EE4 62.63 73.71 60.93 62.96 73.95 61.37 61.66
EE2 61.98 73.72 61.19 62.06 73.86 61.68 63.20
EE7 61.70 73.58 61.34 61.92 74.08 61.00 62.44
EE6 61.69 73.68 60.75 62.73 73.89 60.78 61.99
Ensaio h i j k l m d1
nominal 74.00 61.00 5.00 52.00 134.00 134.00 22.00
EE1 73.79 61.48 51.85 51.44 134.34 133.57 22.12
EE5 73.94 60.48 52.01 51.94 133.80 134.14 22.20
EE3 73.64 61.46 51.78 52.43 133.77 134.04 22.07
EE4 73.84 60.90 51.98 51.89 133.94 133.85 22.20
EE2 73.70 61.19 51.98 52.06 133.69 134.38 22.00
EE7 74.40 61.33 51.68 52.27 134.24 133.85 22.07
EE6 73.68 60.50 52.07 52.02 134.20 134.02 22.00
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 9916423/CA