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MEDIANEIRA
2019
Sequência didática para o ensino-aprendizagem
dos conceitos de Movimento Oscilatório,
Estudo de caso: Pêndulo
MEDIANEIRA
Setembro / 2019
ii
FICHA CATALOGRÁFICA
B318s
Basse, Silvio Augusto
CDD: 530.07
iii
TERMO DE APROVAÇÃO
Por
_______________________________________________________________
Prof. Dr. Fabio Rogerio Longen (Orientador – PPGEF)
______________________________________________________________
Prof.ª Dr.ª Daiene de Mello Schaefer (Membro Interno – UTFPR)
______________________________________________________________
Prof. Dr. Valdir Rosa (Membro Externo – UFPR – Setor Palotina)
iv
Designo este trabalho à minha família, em
especial à minha esposa Alzira Girardi Basse e
à minha filha Rayla Basse pela paciência e
compreensão nos momentos em que estive
ausente, minha perpétua gratulação.
v
AGRADECIMENTOS
vi
“O principal objetivo da educação é criar pessoas
capazes de fazer coisas novas e não simplesmente
repetir o que outras gerações fizeram”. (Jean
William Fritz Piaget)
vii
RESUMO
MEDIANEIRA
Setembro / 2019
viii
ABSTRACT
This dissertation presents a synthesis of the theories used in the implementation and
execution of an educational product, based on a didactic sequence in order to apply and
analyze the results related to the pendulum oscillatory movement. Thus, the intervention
of the educational product is based on Jean Piaget's theories, enabling an alternative
investigation in the production of a material that involves experiments of pendulum
oscillatory movements, through expository classes, using the dialogue, which will
develop in the student an interaction between theory and practice, besides providing
students with an understanding learning towards the teaching of physical concepts,
establishing a less abstract knowledge. According to Piaget, the subject builds mental
schemes when he/she can relate new knowledge with the already structured knowledge,
in order to make it possible for the student to build mental schemes that lead him/her to
an assimilation, accommodation and adaptation of physical concepts in search of
cognitive balance. Therefore, the didactic sequence applied to the students had a script
with five activities to identify the knowledge already built by using a pretest and then an
activity for identifying the pendulum types to familiarize the student with the content.
After these explanations, practical activities involving simple and physical pendulum
experiments were developed to identify the oscillatory phenomena involved. Next, they
used the PhET simulator to improve the concepts. The fourth activity was reserved for
the mathematization of physical concepts relating practice to theory. Finally, they
performed an evaluation (posttest) to verify if they assimilated assimilation the contents.
For such intervention, the pretest and posttest were used as the basis. We sought to
analyze the results through quantitative and qualitative character, in order to understand
the context of knowledge already structured cognitively with the assimilated one in the
application of the educational product.
MEDIANEIRA
September / 2019
ix
LISTA DE FIGURAS
x
Figura 19: Imagem ilustrativa da balança digital, utilizada na verificação da massa da
barra .............................................................................................................................35
Figura 20: Representando uma barra de madeira que será fixada ao suporte................35
Figura 21: Demonstra o suporte de madeira onde será fixado a barra, para o
desenvolvimento da atividade.........................................................................................35
Figura 22: Ilustração do parafuso, arruelas e polcas, utilizadas para fixar a barra de
madeira ao suporte...........................................................................................................35
xi
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
xii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1
OSCILATÓRIO...........................................................................................................40
6. CONCLUSÃO........................................................................................................... 52
xiii
1 INTRODUÇÃO
Apostar em uma nova didática não significa apenas atrair o aluno a uma
sensação de novidade que uma atividade experimental pode proporcionar,
mas sim utilizar desse artifício para construir um conhecimento mais próximo
da sua realidade. (MORAES, 2014, p.63).
1
desequilíbrios por uma elaboração constante de novas estruturas que a escola
pode ignorar ou favorecer, segundo os métodos empregados. (PIAGET,
1972, p. 42).
3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Não herdamos estruturas cognitivas com tais; estas passam a existir apenas
no decorrer do desenvolvimento. O que herdamos é um modus operandi, uma
maneira específica de transação com o ambiente. Este modo de
funcionamento tem duas características gerais importantes. Primeiro, ele gera
estruturas cognitivas. As estruturas surgem no decorrer do funcionamento
intelectual; é através do funcionamento e apenas através dele que surgem as
estruturas cognitivas. (FLAVELL, 1975, p. 43).
5
todos os dias, devendo ocorrer um processo de assimilação do novo trajeto,
reformulando o seu conceito já construído, atinge o que Piaget denomina de
acomodação.
Segundo Moreira (1999, p.82)
Construção e reconstrução
de Conhecimento
Assimilação Acomodação
Adaptação
Equilibração Desequilíbrio
6
O desenvolvimento cognitivo do indivíduo está alicerçado nos estágios e atinge
a equilibração na estrutura cognitiva para cada novo período de evolução. Segundo a
teoria Piagetiana, cada estágio de desenvolvimento depende do anterior e institui um elo
de esquemas mentais que resultam em um avanço do conhecimento intelectual e ético,
sendo a habilidade de modificar sua estrutura mental condicionada às transformações do
organismo com o meio. (PIAGET, 1967).
3
Busca da evolução do conhecimento por meio da reorganização das estruturas cognitivas ao longo dos
estágios de desenvolvimento do sujeito. Esquemas mentais que os levem à construção da aprendizagem.
7
Os estágios de desenvolvimento apresentados a seguir relatam descrições não
detalhadas, mas expõem algumas características do processo de construção do
conhecimento, presentes em cada período de desenvolvimento.
Sensório-motor: (0 – 2 anos)
8
Pré-Operatório: (2 – 6 - 7 anos)
9
Operatório Concreto: (7 – 11-12 anos)
10
Operatório Formal: (12 anos até a face adulta)
11
Essa concepção epistemológica Piagetiana, baseada nos estágios de
desenvolvimento cognitivo da criança/adolescente, discorre que o conhecimento
construído é parte de uma interação entre o sujeito e o objeto, que pode ser influenciado
de modo positivo ou negativo, pelas ações dos métodos pedagógicos desenvolvidos pelo
professor. A partir desta reflexão, podemos elencar que o processo de construção do
conhecimento efetiva-se se houver uma compreensão do educador a respeito do
conhecimento já construído pelo aluno, em uma dimensão transformadora entre a
assimilação e acomodação. Desta forma, o professor passa a ser o instigador de novos
conhecimentos, em que proporciona no aluno um desequilíbrio cognitivo4, levando-o a
refletir e formular novas ideias e hipóteses, integrando o novo conhecimento com o já
construído. Esta concepção de método utilizada é chamada por muitos autores de teoria
do construtivismo.
Nesta metodologia, Berher destaca:
4
Desequilíbrio cognitivo: E o estágio que possibilita ao aluno reformular o conhecimento já construído,
modificando as estruturas cognitivas de modo a acomodar o novo conhecimento.
5
Conteúdos curriculares: Conteúdos que serão ensinados em determinado nível de ensino.
12
proporcionem a construção do conhecimento, pelo próprio aluno e que parta do
conhecimento já estruturado em seus esquemas mentais, que vão além de uma aula
tradicional6. “O ensino construtivista aponta a necessidade da cooperação entre os
alunos, necessidade esta que não é observada e muito menos necessária no ensino
tradicional. (RODRIGUES, 2015, p. 33).
A teoria de Piaget contribui significativamente para a educação, na qual os
objetivos do ensino-aprendizado centram-se no aprendiz, alicerçada em uma pedagogia
que: “Consiste em formar indivíduos capazes de autonomia intelectual e moral e
respeitadores dessa autonomia em outrem” (PIAGET, 1973, p. 61).
A aprendizagem se efetiva através de atividades desafiadoras. Desta forma, as
teorias de Jean Piaget contribuíram no processo de ensino na construção do
conhecimento do movimento oscilatório, restaurando algumas aptidões de conceitos
físicos, como: “Na presença de um fenômeno um pouco complexo (flexibilidade,
oscilatória de um pêndulo)”, (PIAGET, 1972, p. 40) o aluno procura conciliar seu
conhecimento já construído com os conceitos novos a respeito dos fenômenos
envolvidos no movimento oscilatório periódico, proporcionando com tais práticas uma
melhoria no ensino de Física.
6
Aula tradicional: Ministradas fielmente conforme consta na ementa da disciplina, sem levar em
consideração o conhecimento que o aluno traz do meio em que convive.
13
3 ASPECTOS HISTÓRICOS
Galileu não busca uma matematização análoga àquela dos neoplatônicos que
pretendiam encontrar nos números a essência dos fenômenos naturais. O que
ele se propõe atingir através da matemática é, sobretudo, o rigor dos
conceitos e deduções.
14
3.1 OSCILAÇÃO
15
Descreve uma trajetória que altera seu sentido periodicamente. O caminho
percorrido pelo objeto, em ambos os sentidos, descrevera a mesma amplitude (Figura 4)
em intervalos de tempos idênticos, considerando um sistema conservativo.
(1)
é a deformação da mola.
Força esta que se opõe ao sentido do descolamento, consequentemente, faz com
que o objeto volte à posição de equilíbrio. Desta forma, a equação 1 tem sinal negativo.
O movimento harmônico simples (Figura 5) representa a oscilação de um objeto
de massa (m) preso a uma mola, realizando deslocamento para a direita (a) e para a
esquerda (c) do ponto de equilíbrio (b). Neste ponto de equilíbrio a mola não se
encontra deformada.
(a) Quando o bloco é deslocado à direita do ponto de equilíbrio, a posição é
positiva e a força e a aceleração são negativas. (b) Na posição de equilíbrio x = 0, a
força e a aceleração do bloco são iguais à zero, mas a velocidade é máxima. (c) Quando
a posição é negativa, a força e a aceleração do bloco são positivas. (SERWAY,
JEWETT, 2011, p. 411)
16
Figura 5: Representa o movimento oscilatório da mola, em relação a sua posição de
equilíbrio. Fonte: Livro SERWAY; JEWETT, 2011, p. 411.
(2)
(3)
(4)
(5)
17
Ao considerar a equação do movimento oscilatório do sistema massa-mola, dada
por , de forma que A, ω e φ permanecem constante, temos que
ela é solução da equação 5.
O ω da equação 5 representa a frequência angular de oscilação.
(6)
(7)
(8)
18
Em conclusão, “O período e a frequência dependem apenas da massa da
partícula e da constante elástica da força da mola, e não dos parâmetros do movimento,
como A ou φ ” (SERWAY, JEWETT, 2011, p. 414).
As forças que atuam sobre o corpo são a tração atuando ao longo do fio e a
força peso gravitacional . A componente tangencial da força gravitacional
sempre age na direção de θ = 0, oposta ao deslocamento. (SERWAY,
JEWETT, 2011, p. 423)
Aplicando a Segunda lei de Newton, na direção tangencial do movimento
pendular, temos que:
(9)
19
Onde o sinal negativo da equação 9 representa a força restauradora, que
corresponde a componente tangencial, que atua no objeto em direção ao ponto de
(10)
(12)
O período do movimento é:
7
O pêndulo não exibe movimento harmônico simples verdadeiro para nenhum ângulo. Se o ângulo é
menor que 10º, o movimento é próximo e pode ser modelado como harmônico simples.
20
(13)
(14)
21
Figura 8: Um pêndulo físico centrado em O, em que o torque restaurador (mgd sin
θ), sendo o θ = 0 em condição de equilíbrio, o CM está precisamente sob o ponto de
pivô.
Fonte: Livro do SERWAY, JEWETT, 2011, p. 425.
(15)
(16)
O período do movimento é:
(17)
22
3.4 Momento de Inércia
Para um corpo que não é composto de massa puntiforme discreta, mas sim de
uma distribuição contínua de matéria, o somatório usado na definição de momento de
inércia, , deve ser calculado pelos métodos do cálculo integral. (SEARS,
ZEMANSKI e YOUNG, 1983, p. 207).
8
Expressa a resistência em alterar o estado de movimento de uma partícula.
23
4. DESENVOLVIMENTO DA APLICAÇÃO DO PRODUTO EDUCACIONAL E
ANALISE DOS RESULTADOS
9
Conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos
educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelo professor como pelos alunos.
(ZABALA, 1998, p. 18)
24
O pré-teste e o pós-teste foram elaborados com questões descritivas e de
múltipla escolha, num total de oito questões, correspondentes ao contexto de
movimento oscilatório, em análise do conhecimento já estruturado, em relação aos
conceitos de período, frequência, amplitude e força gravitacional.
Os relatos na sequência descrevem o desenvolvimento, observações realizadas e
a análise da intervenção da sequência didática proposta.
O pré-teste (item 4.1.3 do produto educacional - PE) foi aplicado em uma turma
da 1ª série do ensino médio da rede pública Estadual do Paraná, no município de
Francisco Beltrão, em uma turma composta por 26 alunos, desenvolvido entre os meses
de novembro/2018 e dezembro/2018. O questionário aplicado continha oito questões,
das quais três são dissertativas, que possibilitaram o educando manifestar-se livremente
sobre o conhecimento já construído do movimento oscilatório, e cinco questões de
múltipla escolha, nas quais o educando escolhe uma alternativa correta, em um conjunto
com cinco alternativas, com o intuído de resgatar e relacionar os conceitos de
movimento oscilatório.
Na sequência serão apresentados os resultados obtidos com a aplicação do pré-
teste, referente à primeira atividade do produto educacional.
1ª Questão: O que você entende por movimento oscilatório?
Apresentação do resultado: Identificou que a maioria dos alunos não tinha
conhecimento prévio deste fenômeno físico, sendo que 84,6% (Figura 10 e 11) não
apresentam qualquer conhecimento a respeito do movimento oscilatório e 15,4%
(Figura 12) apresentaram, em suas respostas, ter um conhecimento prévio satisfatório
sobre o assunto, ao descrever que movimentos oscilatórios ocorrem com mudança de
posição em intervalos de tempo e retornam a sua posição de inicial.
Figura 10: Questão 1, discursiva do Pré-teste. Resposta de um aluno da turma, que referencia
não ter estudado ainda sobre movimento oscilatório. Fonte: Autoria própria.
25
Figura 11: Questão 1, discursiva do Pré-teste. Resposta de um aluno da turma, que referencia
não ter conhecimento sobre o assunto. Fonte: Autoria própria.
Figura 12: Questão 1, discursiva do Pré-teste. Respostas de dois alunos da turma que
apresentam conhecimentos elementares sobre o assunto. Fonte: Autoria própria.
Figura 13: Questão 2, discursiva do Pré-teste. Respostas de dois alunos da turma, que
referenciam não apresentar conhecimento sobre o questionamento. Fonte: Autoria própria.
26
Figura 14: Questão 2, discursiva do Pré-teste. Resposta de um aluno da turma, que apresenta,
na situação do pré-teste, conhecimentos elementares sobre pêndulo. Fonte: Autoria própria.
Figura 15: Questão 3, discursiva do Pré-teste. Respostas de dois alunos da turma, que
referenciam não apresentar conhecimento sobre o questionamento. Fonte: Autoria própria.
27
Pré-Teste
100 92,3 88,5
84,6
Porcentagem das respostas (%)
80
60
40
15,4
20 7,7 7,7 3,8
0
1 2 3
Questões Descritivas NTC AC IP NR
29
90
Pré-Teste
80,8 80,8
Porcentagem da respostas (%) 80
70
60
50
50 46,2 46,2
38,5
40
30 26,9
23,1
19,2 23,1
20
11,5 11,5 11,5
7,7 7,7 7,7
10 3,8 3,8
0
4 5 6 7 8
Questões de multipla escolha a b c d e
10
Movimento de uma partícula entorno de um ponto de equilíbrio, movendo-se periodicamente,
desempenhando trajetória similar em ambos os sentidos.
11
Quando o movimento de um corpo descreve uma trajetória, e a partir de um certo instante começa a
repetir esta trajetória, dizemos que esse movimento é periódico (TAVARES, 2004, p.2).
31
Galileu Galilei, ao assistir uma missa na Catedral de Pisa, ficou intrigado com o
movimento dos candelabros, pois pareciam que, candelabros que possuem amplitudes
maiores, levam o mesmo tempo para ir de um lado ao outro, que candelabros de
amplitude menores, realizando experiências em sua casa de oscilações, desenvolveram o
primeiro relógio de pêndulo (GEYMONAT, 1997).
Jean Bernard Léon Foucault construiu um pêndulo para comprovar que a Terra
girava em seu próprio eixo, teoria esta desenvolvida ao realizar uma demonstração no
Panthéon de Paris com um pêndulo de 67 metros de comprimento ligado a uma esfera
de 28 kg.
Em análise aos questionamentos apresentados pelos educandos a respeito dos
movimentos oscilatórios e periódicos, nota-se um desconhecimento a respeito de alguns
conceitos pendulares, fazendo-se necessária uma explanação mais aprofundada e com
clareza destes conceitos.
Portando, sugerimos aos alunos a realização de procedimentos experimentais
envolvendo pêndulo simples e pêndulo Físico. “A experiência física consiste em agir
sobre o objeto e descobrir as propriedades por abstração, partindo dos próprios objetos”
(PIAGET, 1972, p.39), de maneira a caracterizar, com a atividade, momentos
significativos para o estudante, contribuindo no desenvolvimento da curiosidade,
construção e reconstrução do ensino/aprendizado.
Segundo a teoria Piagetiana, as atividades experimentais provocam na criança o
desequilíbrio dos esquemas mentais. Desta forma, as intervenções práticas contribuem
para um equilíbrio e adaptação do conhecimento.
32
alguns questionamentos, tais como “o que você compreende por período”, “como é
realizada a média dos períodos”, “qual a necessidade de realizar várias vezes o
experimento com o mesmo comprimento do pêndulo”, esclarecendo que as oscilações
devem ocorrer com amplitudes pequenas ( < 10º), deste modo a amplitude não
interfere no período de oscilação, considerando-o um movimento harmônico simples.
Com a intervenção e os debates que surgiram, começaram a desenvolver a
atividade com mais entusiasmo, relatando que estavam compreendendo melhor os
conceitos que envolviam os movimentos oscilatórios. A maioria dos alunos percebia
que ao alterar o comprimento do fio (pêndulo) ocorria alteração no período de oscilação,
se modificassem a massa da esfera do pêndulo, o período não se alterava.
Após o experimento, realizaram a comparação entre o período experimental e o
teórico, discutindo os fatores que ocasionam erros no desenvolvimento da atividade.
Conclusão do professor
Nesta atividade experimental, (Item 4.2.5.2. - PE) foi sugerido aos alunos que
desenvolvessem experimentos sobre movimento oscilatório e periódico do pêndulo
físico, com o intuito de verificar o valor do período, relacionando-o ao momento de
inércia, gravidade local, distribuição de massa e amplitude.
Previamente, explanamos aos alunos os procedimentos a serem realizados no
experimento como: “Montagem do pêndulo”, “identificação da amplitude com a
trigonometria12 para definir o ângulo” e “determinação do período em diferentes
amplitudes de ângulo”.
Em seguida, foi entregue a cada grupo um roteiro com passo a passo do
desenvolvimento da atividade e da confecção do pêndulo físico, item 4.2.5.2.3 presente
no produto educacional.
Para a realização do procedimento desta atividade experimental, os alunos
utilizaram uma balança digital (Figura 12) para verificar a massa da barra, uma barra de
madeira fixada a um suporte de madeira (Figura 13 e 14) por parafuso, porcas, arruelas
(Figura 15), para a confecção de modelos experimentais relacionados a pêndulos físicos.
Após a montagem dos pêndulos, encontraram a amplitude desejada através das
equações trigonométricas, em seguida de posse da régua milimétrica obtiveram a
medida da amplitude encontrada entre o ponto de equilíbrio e o ângulo pretendido, com
a finalidade de determinar o período de oscilações do pêndulo. Os alunos utilizaram o
cronometro digital disposto no celular, de modo a determinar o período do pêndulo
físico pelas médias aritméticas13.
12
São equações matemáticas que auxiliam na determinação do ângulo do pêndulo, por meio da razão do
seno, cosseno e tangente do triangulo retângulo.
13
Média dos valores do período encontrado para cada amplitude analisada, definida pela soma dos
períodos de cada ângulo dividido pela quantidade de períodos verificados.
34
Após a realização experimental, os alunos preencheram as tabelas dispostas no
roteiro (Item 4.2.5.2.3 PE), ao compararem as médias obtidas para o período do pêndulo
em cada amplitude realizada, confrontando os valores entre os grupos e, realizaram
comparação entre os valores experimentais e teóricos, construindo suas próprias
conclusões sobre as diferenças encontradas entre as medidas.
Figura 19: Imagem ilustrativa da balança Figura 20: Barra de madeira que será
digital utilizada na verificação da massa fixada ao suporte.
da barra. Fonte: Autoria Própria
Fonte: Autoria própria.
Figura 21: Suporte de madeira no qual será Figura 22: Parafuso, arruelas e porcas
fixada a barra, para o desenvolvimento da utilizadas para fixar a barra de madeira ao
atividade experimental. Fonte: Autoria suporte.
própria. Fonte: Autoria própria
35
movimento oscilatório e periódico do pêndulo físico. Neste momento, ocorreu a
intervenção do professor na verificação da compreensão destes conceitos, com algumas
problematizações, tais como:
Lembram-se do período do pêndulo simples da atividade anterior que, “o seu
período de oscilação alterava-se com o comprimento do fio” e “que a massa não
alterava o período”?
No pêndulo físico em análise, “se alterarmos a massa”, “o ponto de fixação do
eixo de rotação da barra”, “o período e o momento de inércia se alteram”?
Uma pequena porcentagem de alunos respondeu satisfatoriamente as indagações.
Expressaram que, ao alterarmos a massa, o ponto de fixação e o momento de inércia,
teríamos uma alteração nos valores para o período de oscilação.
Alguns alunos questionaram o porquê deveriam encontrar o período médio de
três oscilações e o motivo de repetir dez vezes este procedimento para cada ângulo de
amplitude. De fato, esta pergunta foi muito pertinente. Indaguei se eles tinham certeza
que a medida de uma oscilação era precisa. Alguns responderam que sim, outros que
não, porque não seria possível disparar e parar o cronômetro com precisão (definição
dos alunos). Frente a estas indagações, argumentou-se com os alunos que a média de
dez oscilações ou mais permite que tenham uma medida mais precisa para determinar o
período do experimento.
Observou-se na realização do experimento um entusiasmo na realização da
atividade e empenho na compreensão dos conceitos abordados, não sendo evidenciado
nas aulas teóricas. Apresentaram um amadurecimento na forma de lidar com as
situações adversas encontradas no desenvolvimento do experimento, compreendendo a
importância da associação entre as atividades práticas com as teóricas.
Concluíram a atividade experimental preenchendo as tabelas propostas e
realizaram a comparação entre o período teórico e experimental, em um debate entre a
classe, sobre os conceitos que permeiam movimentos oscilatórios pendulares e
prováveis erros que possam ocorrer na realização do experimento.
As figuras abaixo apresentam os alunos durante a realização das atividades
propostas na intervenção do produto educacional.
36
Figura 23: Grupo de alunos trabalhando na Figura 24: Alunos determinam o período
montagem do experimento do pêndulo de oscilação da barra de madeira utilizando
físico. o cronômetro do celular.
Fonte: Autoria própria. Fonte: Autoria própria.
Figura 25: Alunos manipulam o pêndulo Figura 26: Grupo de alunos interagindo na
físico, em verificação do movimento atividade, em verificação ao período de
oscilatório. oscilação.
Fonte: Autoria própria Fonte: Autoria própria.
Conclusão do professor
37
compreensão do fenômeno, procurando desenvolver a atividade experimental de
pêndulo físico com ênfase e dedicação.
Verificamos durante a realização da atividade que um grupo considerável de
alunos, após a realização da problematização e aplicação do experimento sugerido,
apresentou ponderações satisfatórias para o conteúdo em análise, formulando suas
próprias conclusões em relação às concepções de movimento oscilatório pendular e os
levando a uma reflexão sobre conceitos novos. A partir destas observações, podemos
concluir que o experimento alcançou o propósito.
O proposto era que realizassem o experimento com quatro amplitudes (5º, 10º,
15º, 20º). Entretanto, percebe-se que o tempo estipulado de duas aulas de 50 minutos
para a realização da atividade não foi suficiente, requerendo um tempo maior.
Sugerimos que o experimento fosse realizado apenas com as medidas de três amplitudes
(5º, 10º e 15º).
Consideramos a atividade experimental um meio auxiliador no desenvolvimento
cognitivo do educando que proporciona uma interação dinâmica e coletiva na transição
de ideias a respeito dos conceitos estudados.
As orientações curriculares para o ensino médio (2006, p. 26) relatam que:
Esta atividade (item 4.3 – PE) utilizou recursos virtuais do simulador PhET14 -
Pêndulo Simples, que consiste em uma metodologia investigativa que proporciona
parâmetros de abordagem distintos, referentes aos conceitos de movimentos harmônicos
simples, na exploração, análise e resoluções de questões que permeiam os MHS, recurso
empregado como forma de abordar os conteúdos de movimento harmônico simples em
pêndulo simples, de maneira a potencializar a assimilação dos conceitos, por meio deste
mecanismo tecnológico.
14
PhET: Physics Education Technology, disponível gratuitamente no site da Universidade do Colorado –
EUA, ferramenta que auxilia na compreensão de alguns fenômenos físicos.
38
A aplicação da atividade desenvolveu-se no laboratório de informática do
Colégio. Primeiramente explanamos uma descrição, passo a passo, de como utilizar esta
ferramenta virtual. Após, os alunos receberam um roteiro das atividades contendo os
procedimentos de acesso ao simulador e as atividades que deveriam ser respondidas
com a utilização desta ferramenta.
Após terem compreendido como manusear o simulador, iniciaram o
desenvolvimento das atividades propostas, referentes aos conceitos envolvidos na
determinação do período de oscilação, em diferentes aspectos, como alteração no
comprimento do pêndulo, variação na gravidade local, modificação na massa da esfera
e, por fim, acareação entre o período teórico e experimental e a comparação entre as
forças envolvidas no movimento oscilatório do pêndulo.
A Figura 27 representa as medidas utilizadas no Simulator PhET durante o
desenvolvimento da intervenção no laboratório de informática.
39
Percebemos que entre eles ocorriam discussões referentes aos resultados
encontrados. Em alguns momentos o professor interviu e direcionou as discussões para
que não assimilassem conceitos físicos inadequados aos conhecimentos pertinentes a
MHS.
Conclusão do professor
Esta atividade (item 4.4 – PE) caracterizou-se pela aplicação das equações
matemáticas em relação aos conceitos oscilatórios, nas quais os alunos empregaram
teorias de aprendizado de forma investigativa na interpretação e sistematização dos
conteúdos estudados anteriormente, pelo desenvolvimento de questões problemas, que
apontem conceitos relevantes ao assunto.
Galileu era amante da matemática, não a separava da ciência. Ludovico
Geymont (1997, p. 8) descreve,
Conclusão do professor
41
4.7 ANÁLISE DA AVALIAÇÃO – PÓS-TESTE
Pós-Teste
90 84,7
Porcentagem das respostas (%)
80
70
60
50
50 46,2
42,3
40 34,6
30 23,1
20 11,5
10 3,8 3,8
0
1 2 3
QUESTÕES DESCRITIVAS
AC IP NTC NR
15
O apêndice A conta com questões contextualizadas sobre o conceito de movimento oscilatório, que
poderá ser substituída pelas questões presentes no produto Educacional (seção 4.1.3 – Pré-teste e seção
4.5.1.3 – Pós-teste), para novas aplicações.
42
Na primeira questão, a maioria dos alunos obteve resultado aceitável.
Identificamos que 42,3% apresentaram resultado satisfatório para a questão 1,
correspondendo a uma evolução de 26,9 % de alunos que obtiveram apropriação do
conceito, em relação ao pré-teste. Verifica-se que no pré-teste não houve conhecimento
parcial, já no pós-teste teve um crescimento de 34,6 % de alunos que identificam
parcialmente os conceitos oscilatórios; 23,1% não apresentaram ter assimilado o
conceito na forma proposta. Obtivemos, após a intervenção, um aumento considerável
de 61,5 % de alunos que se apropriaram corretamente ou parcialmente do conhecimento
de movimento oscilatório.
Na segunda questão, os alunos obtiveram um resultado 46,2 % de assimilação
dos conceitos físicos em relação a definir e identificar movimento oscilatório (pêndulo),
correspondente a uma elevação de 38,5% de apropriação em relação ao pré-teste. No
pós-teste obtivemos uma adaptação parcial do conhecimento de 50% referente ao pré-
teste; 3,8% não apresentaram ter assimilado o conteúdo na forma proposta, referente ao
questionamento sobre “o que são pêndulos”.
Terceiro questionamento referia-se a identificação de exemplos de pêndulos no
seu dia-a-dia; 84,7% identificaram sistemas pendulares presentes em seu cotidiano,
alcançando resultado satisfatório em relação ao pré-teste; 3,8% não responderam a
questão e 11,5% não apresentaram ter assimilado o conceito, na metodologia proposta
nesta intervenção.
O gráfico 4 representa o resultado em porcentagem de acertos por questões de
múltipla escolha, abordadas no pós-teste, após a intervenção do professor.
43
Pós-Teste
120
100
Porcentagem da respostas (%)
100 96,2
80,8
80
60
42,3 38,5
40 38,5 34,6
26,9
19,2 19,2
20
3,8
0
4 5 6 7 8
Questões de multipla escolha a b c d e
45
A maioria não obteve resultado satisfatório para as questões 9 e 10. Os
educandos não apresentaram relações conclusivas entre as equações matemáticas e os
fenômenos oscilatórios (Figuras 28 e 29), por apresentarem um déficit de conceitos
matemáticos que os auxiliassem no desenvolvimento dos itens. Possivelmente, se
tivessem uma familiaridade maior com a matemática presente na Física, seria possível
ao educando compreender melhor a relação entre o conceito físico da prática
experimental com o desenvolvimento das equações matemáticas. Galileu “não separava
a matemática dos fenômenos físicos, relatava que era um mecanismo que auxiliava na
compreensão dos conceitos físicos” (GEYMONAT, 1997).
46
Figura 29: Questões 9 e 10, discursivas, do Pós-teste. Resposta de um aluno da
turma, questão que utilizava a equação do pêndulo simples, para encontrar o valor do
período.
Fonte: Autoria própria.
Por fim, o último questionamento, questão 11 (Figura 30), foi implantado com a
finalidade de analisar a compreensão do aluno em relação às principais características
do MHS. Diante do exposto por eles, concluímos que obtiveram uma assimilação
satisfatória, propiciando condições pertinentes ao processo ensino/aprendizado.
Figura 30: Questão 11, discursiva, do Pós-teste. Resposta de um aluno da turma que
apresenta, na situação do pós-teste, conhecimentos elementares sobre MHS.
Fonte: Autoria própria.
47
5. ANÁLISE DO RESULTADO DO PRÉ - TESTE E PÓS – TESTE
Pré-teste/Pós-teste
90 84,7
Porcentacem das respostas
80
70
60
46,2
50 42,3
40
%
30
20 15,4
7,7
10 0
0
questão 1 questão 2 questão 3
Questões descritivas
Pré-teste Pós-teste
49
A quarta questão se referia ao: “Período do movimento oscilatório”. Apresenta
uma ascensão de 11,5% no pré-teste para 42,3% no pós-teste de alunos que escolheram
a alternativa correta, reflete-se positivamente na apropriação significativa do conceito.
Considera-se que uma grande porcentagem de estudantes não possuía conhecimentos
cognitivamente estruturados em seu esquema mental que os levassem a uma assimilação
e acomodação do assunto.
A quinta questão era relacionada à “frequência” no movimento pendular.
Percebe-se um avanço admissível no número de alunos que se apropriaram do
conhecimento em relação ao pré-teste de 11,5% para o pós-teste de 38,5% de respostas
corretas, relatando frequência sendo o número de oscilações descrito pelo objeto em
intervalo de tempo especifico.
A sexta indagação refere-se à massa: “Quantidade de matéria que constitui os
corpos”. Verifica-se que em relação ao pré-teste, no qual 46,2% escolheram a
alternativa correta, após a intervenção o resultado foi de 100% de acertos.
A sétima questão sondava o conhecimento em relação à força gravitacional
medida, sofrida por um corpo (peso). Constatou-se uma acentuada apropriação do
conceito, partindo de 19,2% no pré-teste para 96,2% no pós-teste.
Percebe-se que os alunos possuem uma definição conceitual de “massa” e
“peso” bem enraizada cognitivamente, não se referindo a algo tão distante de seus
esquemas mentais.
A oitava questão inquiria do aluno um conhecimento de “Força de atração entre
os corpos presentes no universo”. Verificamos que os alunos assimilaram o
conhecimento referente ao fenômeno, perfazendo um acréscimo considerável de 57,8%
no percentual de resposta corretas em relação ao pré-teste de 23,1%, para o pós-teste de
80,8%, definindo corretamente o conceito, e diferenciam força gravitacional de peso.
Frequentemente a força gravitacional e a força peso são consideradas sinônimas. Frente
a esta comparação, os alunos podem não ter esquemas mentais que os levassem a uma
definição precisa entre assunto.
Conclusão do professor
50
situação próxima à realidade do aluno, que seja interessante para ele e lhe proponha
questões às quais precisa dar resposta” (PIAGET, 1983, p. 161), método empregado na
intervenção que possibilitou o desenvolvimento cognitivo do educando, por interações
entre as informações novas com as já existentes em sua estrutura cognitiva, que o
possibilitou um paralelo dos movimentos oscilatórios vistos em sala com o seu
cotidiano. Desta forma, os alunos passaram de uma estrutura de assimilação e
desequilíbrio para uma estrutura de acomodação e equilíbrio cognitivo dos conceitos
pendulares.
De forma quantitativa e qualitativa, o desenvolvimento e aplicação do produto
educacional atingiu satisfatoriamente o proposto nesta intervenção.
51
6. CONCLUSÃO
52
Constatamos também que o experimento realizado, sem a utilização de sensores que
permitam medir com exatidão o período, apresenta uma incerteza de medidas aceitáveis.
Consideramos ter alcançado o propósito do desenvolvimento e aplicação do
produto educacional. A sequência didática desenvolvida contribuiu para uma
compreensão reflexiva e dinâmica na assimilação e equilíbrio dos conhecimentos sobre
movimento oscilatório pendular, podendo ser aplicada por outros professores, como está
exposto, ou, se julgar necessário, poderá ser realizada as devidas adequações para cada
nível acadêmico que o educando se encontra.
53
REFERÊNCIAS
54
GEYMONAT, L. Galileu Galilei. Tratução Eliana Aguiar, Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1997.
JR, W. B., & ARANHA, N. Estudo das oscilações amortecidas de pêndulo físico
com auxílio do "Tracker". Revista Brasileira de Ensino de Física, v; 37, p.9, São
Paulo, 20015. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/rbef/v37n2/0102-4744-rbef-37-02-
2504.pdf. Acesso em. 07. Jul. 2018.
LUZ, Antonio M . R. da; LUZ, Beatriz A. Á. Física ensino médio. 1 ed. vol. 1 São
Paulo: Scipione, 2006.
PARANÁ, D. N. D. S. Física para o Ensino Médio. 2ª ed. V. Único, São Paulo: Ática,
1999.
55
PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1967. [Six Études de
Psichologie, 1964]
TIPLER, Paual A, Física, traduzido por Horacio Macedo, 2ª ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Dois S.A, 1985.
56
WALKER, J; HALLIDAY, D; RESNICK, R. Fundamentos de Física 2: Gravitação,
Ondas e Termodinâmica, 4º ed. Rio de Janeiro. LTC. 1996.
57
APÊNDICE A: CONSENTIMENTO E QUESTÕES PARA O PRÉ E PÓS-TESTE
– PRODUTO EDUCACIONAL - PE
58
Colégio:_____________________________
Disciplina: Física 1º ANO EM / /
Nome: Turma:
Professor (a):
Avaliação ( ) Trabalho ( )
1. A partir de suas concepções, como vocês definiram movimento oscilatório?
59
5. Um objeto em movimentos oscilatório desloca-se em uma trajetória para a esquerda
e para a direita em torno de uma posição de equilíbrio, representando o movimento
harmônico simples. Qual das alternativas abaixo melhor define frequência em um
sistema oscilatório?
a) É o movimento descrito pelo objeto em sua trajetória.
b) É o número de oscilações descritas pelo objeto em um intervalo de tempo
específico.
c) O intervalo de tempo que o objeto levaria para retornar a sua posição inicial.
d) É o comprimento do fio a qual o objeto está preso.
e) Não sei.
6. Massa é uma propriedade fundamental da Física, presente nos corpos, seu conceito é
suscetível à condição de unidades de medida, uma de suas definições é a inércia, que
mede sua resistência de alterar seu estado. Qual das alternativas abaixo melhor define
massa?
a) Quantidade de matéria que constitui um corpo.
b) Força gravitacional medida, sofrida por um corpo.
c) Força de atração entre os corpos presentes no universo.
d) Energia cinética presente entre os objetos.
e) Não sei.
Fonte: https://www.todoestudo.com.br/wp-content/uploads/2018/08/forca-peso-
300x200.gif
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a) Quantidade de matéria que constitui um corpo.
b) Força gravitacional medida, sofrida por um corpo.
c) Energia cinética presente entre os objetos.
d) Não sei.
Fonte: https://s2.static.brasilescola.uol.com.br/img/2017/04/gravidade.jpg
A força gravitacional dos corpos presentes no universo pode ser definida por:
a) Quantidade de matéria que constitui um corpo.
b) Força de atração entre os corpos presentes no universo.
c) Energia cinética presente entre os objetos.
d) Não sei.
61