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Brasília – DF
2005
© 2005 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e
que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada na íntegra na Biblioteca Virtual do Ministério
da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs
Ficha Catalográfica
___________________________________________________________________________________________________
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
224 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)
ISBN 85-334-1022-0
NLM WC 515
__________________________________________________________________________________________________
Catalogação na fonte – Editora MS
Introdução 07
Preâmbulo 09
CAPÍTULO 1 13
1.1 Influenza: Aspectos Epidemiológicos e o Risco de uma Nova Pandemia 13
1.2 Estimativa do Impacto de uma Pandemia de Influenza no Brasil 16
CAPÍTULO 2
Pandemia de Influenza e suas Fases 19
CAPÍTULO 3
Estrutura Atual da Vigilância, da Atenção à Saúde e da Informação e
Comunicação em Saúde no Brasil 23
CAPÍTULO 4
Período Interpandêmico 51
CAPÍTULO 5
Período de Alerta Pandêmico 59
CAPÍTULO 6
Período Pandêmico 71
CAPÍTULO 7
Período Pós-Pandêmico 77
CAPÍTULO 8
Legislação para uma Pandemia de Influenza 79
Anexos 81
Fatos recentes vêm alertando o mundo para a ameaça de ocorrência de uma nova
pandemia de gripe, tornando-se urgente que a sociedade se prepare para o seu
enfrentamento.
Neste momento, o Ministério da Saúde traz a público uma primeira versão, de
divulgação ampliada, do Plano de Preparação Brasileiro para uma Pandemia de
Influenza. Sua elaboração, coordenada pela Secretaria de Vigilância em Saúde, contou
com a contribuição dos diferentes setores do Ministério – Secretaria de Atenção à Saúde,
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, ANVISA, FIOCRUZ, além da
participação de outros setores governamentais e não-governamentais.
Esta versão do Plano representa um primeiro passo de uma jornada muito mais
ampla. A preparação para um evento com a magnitude que pode vir a ter uma Pandemia
de Influenza exige o envolvimento e a participação de todos os setores organizados da
sociedade, dentro e fora do Governo. O Plano nacional traz diretrizes gerais, que se
tornarão concretas na medida em que forem incorporadas em cada estado e município do
País. O Ministério da Saúde desempenhará um papel de coordenador e permanente
estimulador para que todas as medidas sejam adequadamente implantadas.
Trata-se de um enorme desafio colocado diante de nós: buscar a melhor forma de
organizar o País para confrontar uma situação que torcemos para que não ocorra, mas
que estaremos absolutamente preparados para responder, mitigando seus efeitos sobre a
saúde, a economia e a qualidade de vida da nossa população.
Quadro 1. Períodos e fases de uma pandemia de influenza, de acordo com a Organização Mundial da
Saúde
Período Fases Definição da OMS Recomendações
Não há detecção de novos subtipos de vírus influenza
Fortalecer os preparativos para
em humanos.
uma pandemia de influenza em
Fase 11 Presença de um subtipo viral que já causou infecção em
escala mundial, regional e
humanos no passado em reservatórios animais não-
nacional.
Interpandêmico humanos e baixo risco de infecção humana.
Aumento do risco de transmissão para seres humanos Reduzir ao mínimo o risco de
do novo subtipo viral que circula em animais referido na transmissão nos seres humanos,
Fase 21 Fase 1. detectar e notificar rapidamente a
transmissão, quando ocorrer.
Rápida caracterização do subtipo
Detecção de um ou mais casos de infecção humana com
viral e detecção, notificação e
Fase 32 o novo subtipo viral, sem transmissão inter-humana ou,
resposta oportuna aos casos
se existente, limitada a contatos íntimos (casos raros).
adicionais.
Conter o novo vírus nos focos ou
Detecção de conglomerados de transmissão inter- retardar sua propagação a fim de
2 humana com poucos casos e geograficamente ganhar tempo para agilizar as
Alerta pandêmico Fase 4 localizados, o que indica que o vírus ainda não adquiriu medidas de preparação, entre
boa adaptabilidade aos seres humanos. elas a preparação da vacina
contendo a cepa pandêmica.
Detecção de conglomerados de transmissão inter- Conter ou retardar a propagação,
humana ainda geograficamente limitados, porém a fim de evitar uma pandemia e
Fase 52 atingindo um maior número de pessoas, indicando que o ganhar tempo para agilizar as
vírus está se adaptando melhor aos seres humanos medidas de respostas
(risco pandêmico considerável). antipandêmicas
Pandemia: transmissão ampliada e sustentada na Reduzir as repercussões da
Pandêmico Fase 6 população em geral. pandemia.
1
A diferença entre as Fases 1 e 2 tem como base o risco de infecção ou adoecimento em humanos oriunda das cepas que circulam
nos animais. Para essa avaliação consideram-se, de acordo com o conhecimento científico vigente, os fatores: patogenicidade da cepa
nos animais e nos humanos, presença de infecção em animais domésticos e ou somente na fauna silvestre, se é um vírus enzoótico ou
epizoótico, se está localizado ou generalizado geograficamente, entre outros critérios.
2
A distinção entre as Fases 3, 4 e 5 tem como base a avaliação de risco de pandemia. Para essa avaliação consideram-se, de acordo
com o conhecimento científico vigente, os fatores: taxa de transmissão, localização geográfica e propagação, gravidade da doença,
presença de genes provenientes de cepas humanas (quando o vírus é proveniente de cepa animal) e outros critérios científicos.
.
19 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
Como pode ser observada, esta divisão em fases é baseada na avaliação do risco
de propagação da doença em diferentes situações. Assim, os continentes e países do
mundo poderão encontrar-se em distintas fases pandêmicas, com a expectativa de
mudança entre elas a cada momento, seja avançando ou retrocedendo na escala de
risco, dependendo da efetividade das ações de vigilância e controle adotadas em cada
momento.
Tomando-se por referência esta classificação da OMS, a literatura referente a
pandemias anteriores, os Planos de Preparação do Canadá, Estados Unidos da América
e da Inglaterra e a análise da situação epidemiológica mundial atual, propõe-se a adoção
de níveis de alerta internamente para o Brasil (Quadro 2). Ressalta-se que a premissa
para a definição desses níveis de alerta é que o surgimento de uma nova cepa pandêmica
e sua adaptação em seres humanos dar-se-á nos países asiáticos e posteriormente será
disseminada nos demais continentes. A partir do momento em que for comprovada a
eficiência de transmissão de uma nova cepa pandêmica estima-se que o tempo de
entrada da mesma no Brasil varie de poucos dias a no máximo três meses,
principalmente em função da velocidade dos meios de transporte e do processo de
globalização. Vale ressaltar que os níveis de alerta devem ser considerados como
flexíveis e mutáveis de acordo com o cenário pandêmico vigente.
Abaixo, para fins de planejamento e resposta, apresentam-se os níveis de alerta
para o Brasil.
3
A diferença entre as Fases 1 e 2 tem como base o risco de infecção ou adoecimento de
humanos com cepas que circulam nos animais. Para essa avaliação consideram-se, de acordo
com o conhecimento científico vigente, os seguintes fatores: patogenicidade da cepa nos animais
e nos humanos, presença de infecção em animais domésticos e ou somente na fauna silvestre, se
é um vírus enzoótico ou epizoótico, se está ou não geograficamente localizado, entre outros
critérios.
4
A distinção entre as Fases 3, 4 e 5 tem como base a avaliação de risco de pandemia. Para essa
avaliação consideram-se, de acordo com o conhecimento científico existente, os seguintes
fatores: taxa de transmissão, localização geográfica e propagação, gravidade da doença,
presença de genes provenientes de cepas humanas (quando o vírus é proveniente de cepa
animal) e outros critérios científicos. A distinção entre as Fases 5 e 6 baseia-se na avaliação do
risco de introdução e disseminação iminentes da cepa pandêmica no país.
▪ Implantado
(2 a 4 unidades sentinela/UF)
AL (Maceió)
▪ AM (Manaus)
BA (Salvador)
▪ ▪ CE (Fortaleza)
▪ DF (Brasília)
▪▪ ES (Vitória)
▪ ▪
GO (Goiânia)
MG (Belo Horizonte e Três Pontas)
MS (Campo Grande)
▪ ▪ ▪
PA (Belém)
PE (Recife)
PR (Curitiba)
▪ ▪ RJ (Rio de Janeiro)
RN (Natal)
RR (Boa Vista)
▪ RS (Porto Alegre, Caxias do Sul, Uruguaiana)
SC (Florianópolis)
▪ SP (São Paulo)
▪ TO (Palmas)
SE (Aracajú)
PB (João Pessoa)
Instituto Evandro Chagas AL, AM, CE, PA, PB, PE, RN, RR e SE
Fase 1:
Fase 2:
Fase 3:
Fase 4:
Fase 5:
Fase 6:
Fase 7:
Fase 8:
Nº Profissionais Nº Profissionais
Tipo de Profissional
ESF Atenção Básica
Agente Comunitário de Saúde 219.019 Não possui
Auxiliar de enfermagem 33.623 327.297
Enfermeiro 39.576 65.920
Médico clínico-geral 31.403 80.384
Médico fisiatra Não possui 750
Fisioterapeuta Não possui 18.655
Médico Pneumologista Não possui 3.707
Médico Infectologista Não possui 2.938
Totais Isolamento
UTI Neonatal SUS
Clínicos SUS
Totais UCI*
UCI* SUS
Norte 18846 15706 8646 6391 130 100 443 311 114 95 260 217 360
Nordeste 86331 76352 40161 32342 706 438 2422 1423 416 317 1416 1164 966
Centro- 24569 18863 13079 9289 398 224 989 594 312 232 312 246 286
Oeste
Sul 52771 40662 22946 15667 787 620 2497 1788 477 383 783 624 728
Sudeste 107095 103455 61452 41199 2583 1621 6535 4132 2067 825 3301 2445 1679
Total 289612 255038 146284 104888 4604 3003 12886 8248 3386 1852 6072 4696 4019
Quadro 7 – Hospitais apontados por seus gestores locais como Centros de Referência para
o atendimento de casos suspeitos/confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
UF HOSPITAL
AC Hospital Geral de Clínicas de Rio Branco
AL Hospital Escola Hélvio Auto
AM FMT-Hospital de Medicina Tropical
AP Centro de Doenças Transmissíveis do Hospital de Especialidades
BA Hospital Octávio Mangabeira
CE Hospital de Doenças Infecciosas São José
DF HRAN (Hospital Regional da Asa Norte)
ES Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes/IESP
– Vacina de vírus inteiros, composta pela partícula viral inteira, inclusive lipídeos da
membrana celular da célula do hospedeiro. Apresenta elevada imunogenicidade e é
mais reatogênica; não está indicada para crianças menores de 12 anos de idade,
devido à freqüência de reações febris.
Eventos locais Dor local 1 – 2 dias após 10 – 64% dos Notificar e investigar Não contra
eritema a vacinação durante vacinados abscesso quente e indica doses
enduração 48 horas reações locais subseqüentes
muito extensas Eventos locais
com limitações graves deve
de movimento. ser avaliado
Administrar
analgésicos,
se necessário
Eventos Febre 6-12 horas após - Tratamento Não há contra
sistêmicos Mialgias a vacinação Sintomático indicação formal
Cefaléia durante 48 horas Afastar diagnóstico para doses
Sintomas “flu”-like Diferencias subseqüentes.
leves
Reações Urticárias, sibilos, Menos de 2 horas - Tratamento rápido Contra-indicação
anafiláticas Laringoespasmo, e após a aplicação da e adequado (ver formal para
lábio, hipotenção avacina Manual EAPV) doses subsequentes
choque
Síndrome de Polirradiculoneurite 7 – 21 dias até 6 - Notificar e investigar Avaliar
Guillain-Barré inflamatória semanas após a acompanhamento risco-benefício
(SGB) com lesão de vacinação especializado revacinação
desmielinização,
parestesias e
deficit motor
ascendente
de intensidade
variável
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS
(*) Devem ser aplicadas duas doses com intervalo de quatro a seis semanas em crianças menores de nove
anos, quando receberem a vacina pela primeira vez.
De acordo com Barros & cols., “Ainda não há estudos conclusivos sobre o impacto
da estratégia de vacinação contra a influenza no Brasil. Dados preliminares de um estudo
44 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
realizado para avaliar a eficácia da vacinação, utilizando como indicador a carga de
*
morbidade por causas atribuídas à influenza (influenza, pneumonia e bronquite) apontam
algumas diferenças entre as regiões brasileiras: comparando-se o número de internações
por causas atribuídas à influenza na população acima de 65 anos de idade, entre os anos
1998 e 2000, observou-se uma redução de 15,4% de internações na região sul e um
aumento de 6,8% na região norte. O uso da análise de regressão para dados mensais de
hospitalização por seis anos indica tendências heterogêneas, que podem estar
associadas com as diferenças na sazonalidade da circulação do vírus entre regiões que
apresentam diferenças climáticas marcantes. Nas regiões Sul e Sudeste as estações são
bem definidas e com clima temperado, enquanto na região Norte (onde localiza-se a bacia
Amazônica) o clima é o tropical, sendo quente e úmido durante todo o ano. Os resultados
deste estudo têm demandado uma discussão mais aprofundada sobre a necessidade e a
viabilidade da adaptação da estratégia de vacinação contra a influenza atualmente
realizada no país, em decorrência das variações sazonais apontadas acima” (Barros e
cols, 2004).
O PNI conta com 25 mil postos públicos de vacinação em todo o País, sendo que
em campanhas realizadas anualmente este número chega até 130 mil postos e 38
Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), nas 27 unidades
federadas. São distribuídas aproximadamente 245 milhões de doses de produtos
imunobiológicos anualmente. As ações do Programa utilizam recursos para o
suprimento de insumos (vacinas, soros e demais produtos imunobiológicos), para a
suficiência na produção de vacinas e para a ampliação da rede de frio.
− SI-CRIE: registra as doses aplicadas das vacinas utilizadas nos CRIE, inclusive contra
influenza. Contém dados de identificação, motivo da indicação, doença de base, doses
aplicadas e eventos adversos ocorridos;
Para a maioria das doenças virais não existe nenhum tratamento específico.
Entretanto, no caso da influenza, já existem algumas medicações disponíveis, com
eficácia tanto para o tratamento quanto para a profilaxia da doença, cujo uso adquire um
papel estratégico nas fases iniciais da influenza pandêmica, havendo evidências de que
não interfira na eficácia das vacinas inativadas contra a influenza.
Existem dois tipos de medicamentos antivirais disponíveis hoje e que exercem seu
papel na prevenção e no tratamento da infecção da influenza:
– Amantadina e Rimantadina, que atuam como os inibidores de canais de íons M2;
Interferem no ciclo reprodutivo da influenza A, mas não são eficazes contra a influenza
B.
– Zanamivir e Oseltamivir, que atuam inibindo a replicação dos vírus influenza A e B,
classificados como inibidores de neuraminidase.
A Amantadina e Rimantadina têm 70/90% de eficácia na prevenção da infecção por
influenza A. Como terapêutica, quando administradas dentro de dois dias desde o início
da doença, são capazes de reduzir a duração de doença não complicada devido à
infecção por influenza A em aproximadamente um dia, mas ainda não se mostraram
capazes de reduzir a gravidade da doença. Ambas induzem a emergência de cepas virais
resistentes, em particular a Amantadina quando usada para tratamento de casos.
O Zanamivir e Oseltamivir, quando administrados dentro de dois dias desde o início
da doença, são capazes de reduzir a duração das doenças menos graves de influenza A
e B em aproximadamente um dia. Dados atuais sugerem que o desenvolvimento da
resistência durante o tratamento da influenza é menor com o uso de inibidores de
neuraminidase do que com inibidores de canais de íons M2. Estudos recentes sugerem
que ambos os inibidores de neuraminidase são similares na eficácia contra doenças de
influenza confirmadas em laboratório (Anexo 8). Estudos in vitro demonstram que estas
duas substâncias, embora inibindo o sitio ativo da enzima neuraminidase, atuam em
locais diferentes neste sítio e a mutação que induz a resistência a uma das drogas não
afeta a sensibilidade à outra e vice-versa. Apenas uma mutação afeta a sensibilidade a
Período Interpandêmico
Neste capítulo, priorizam-se as atividades de rotina relacionadas à prevenção,
vigilância e o controle da influenza, e da execução de algumas atividades essenciais para
a preparação para o enfrentamento de uma pandemia de influenza, em particular no que
se refere ao planejamento da infra-estrutura necessária para os períodos seguintes. Este
planejamento inclui a projeção do número de leitos necessários, incluindo leitos de
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de isolamento, para os diferentes períodos da
pandemia; a listagem de serviços de referência para as fases iniciais; a previsão de
serviços alternativos que possam ser utilizados; o cálculo de quantidade e custo de
equipamentos de proteção individual (EPI) e material para limpeza, desinfecção e
esterilização de artigos e ambientes, dentre outros.
As atividades serão distribuídas por fases e descritas em componentes, como
vigilância, laboratório, rede de assistência básica e hospitalar, uso de vacinas e antivirais
e comunicação.
Fase 1
As recomendações para este nível são manter as atividades de rotina da vigilância,
prevenção e controle da influenza.
Vigilância Humana
− Manter a vigilância da influenza de rotina e ampliá-la com o intuito de dar maior
cobertura nacional.
− Avaliar periodicamente a vigilância da influenza no Brasil, buscando aprimorar a
vigilância nos municípios e estados.
− Monitorizar a situação epidemiológica da influenza consolidando dados obtidos a partir
da vigilância sentinela e analisar quanto à distribuição das cepas circulantes segundo
tempo, pessoa e lugar.
− Detectar e investigar surtos em comunidades fechadas e/ou com a notificação de
casos graves, juntamente com as secretarias municipais e estaduais de saúde, de
acordo com o protocolo de investigação de surto proposto no Anexo 11.
− Aprimorar a interface técnica com a vigilância da influenza animal, para a notificação
da morte de aves em local que esteja ocorrendo surto de influenza em humanos, bem
como para a notificação desses surtos em locais de criação de aves e suínos.
− Colaborar com os inquéritos de influenza em aves migratórias, juntamente com o
MAPA e IBAMA.
51 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
− Aprimorar a análise de dados de internação hospitalar e mortalidade por influenza e
causas atribuíveis.
− Avaliar o impacto da vacinação contra influenza em parceria com a coordenação geral
do Programa Nacional de Imunizações.
− Aprofundar estudos sobre a sazonalidade da circulação dos vírus influenza em
distintas regiões brasileiras.
− Avaliar a efetividade do uso de antivirais em situações de surtos de comunidades
fechadas.
− Ampliar a divulgação de informações epidemiológicas de influenza, morbidade e
mortalidade associadas, por meio do site do Ministério da Saúde, associações de
classe; artigos e boletins epidemiológicos, eventos científicos, entre outros.
− Monitorizar a situação epidemiológica mundial.
− Contribuir para a vigilância mundial da influenza.
Laboratório
- Assessoria/supervisão em Estados à rede de laboratórios nacionais que integram o
sistema de vigilância epidemiológica da influenza.
- Capacitação para os técnicos de bancada que fazem o diagnóstico de Influenza nos
Estados.
- Apoio ao treinamento de coleta de amostras realizado pelos LACEN para os
profissionais de saúde das unidades sentinelas que tenham problemas na qualidade
das amostras coletadas.
- Descentralização da técnica de cultivo celular para o Estado do RS.
- Implantação do diagnóstico da Influenza (IFI) no laboratório de fronteira de
Uruguaiana/RS.
- Garantir (disponibilizar aquisição de insumos, kits e equipamentos) a manutenção das
atividades de diagnóstico laboratorial da influenza nos Estados.
Assistência
Atenção Básica
- Conhecimento da área e a realidade das famílias adscritas, identificando os problemas
mais comuns aos quais aquela população está exposta e os principais grupos de risco.
52 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
- Executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos
básicos de vigilância epidemiológica e sanitária, de acordo com a realidade
epidemiológica da sua área (notificação e investigação de casos, bloqueios de
transmissão de doenças infecciosas com vacinas e/ou quimioprofiláticos, etc.).
- Mapeamento das escolas, creches, asilos e outras unidades de interesse em suas
áreas de abrangência.
- Capacitação/atualização técnica periódica em relação à situação epidemiológica,
manejo e vigilância de infecções respiratórias agudas.
- Participar das campanhas anuais de vacinação da influenza.
- Implementar processo de avaliação da Atenção Básica e de sua adequação ao perfil
epidemiológico a nível local.
- Promover ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais
existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto de problemas identificados.
Imunização
– Implementar estratégias, em parceria com os programas de DST/AIDS, Saúde no
Sistema Penitenciário/DAPE/SAS, DESAI/FUNASA, Sociedades Científicas e
Comissão de Mobilização, para aumentar a cobertura vacinal em indivíduos
pertencentes aos grupos de risco já definidos.
– Desenvolver estratégias para obter estimativas do quantitativo de populações
especiais a serem vacinadas.
53 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
– Implementar a divulgação das indicações dos imunobiológicos especiais existentes e o
endereço dos CRIE junto às Associações de Classe; Conselhos de Classe e
Organizações Não Governamentais (ONGs), utilizando materiais informativos como
volantes, folder, cartazes, cartilhas, etc.
– Realizar encontros para discutir os eventos adversos pós-vacinação com
representantes de laboratórios produtores nacionais, ANVISA, sociedades científicas,
MPU.
– Investigar e acompanhar eventos adversos temporalmente associados à vacina contra
influenza.
– Levantar o quantitativo atual de recursos humanos envolvidos nas ações de
vacinação.
– Recomendar o uso da vacina trivalente entre os profissionais sob maior risco de
exposição à influenza (Profissionais de Saúde).
– Fortalecer a ação de capacitação ou atualização de recursos humanos em sistema de
informação do Programa Nacional de Imunizações, sala de vacina e rede de frio nos
estados brasileiros.
– Investir recursos financeiros pelo Ministério da Saúde para a construção do prédio e
aquisição de equipamentos para a produção da vacina no Instituto Butantã (previsão
de conclusão em março de 2006).
– Garantir fornecimento de ovos embrionados para a produção de vacinas, por meio do
contato com associações de produtores e elaborar, juntamente com os demais órgãos
afins, as normas técnicas para produção nacional de ovos livres de microorganismos
(em andamento).
– Garantir pelo menos 6 a 8 fornecedores de ovos embrionados livres de micro
organismos (necessidade progressiva até o número total de 220 mil ovos por dia por
25 dias, dentro de 5 anos).
– Participar de reuniões internacionais, já agendadas (setembro e outubro de 2005) para
discutir a produção da vacina contra influenza pandêmica.
– Investir na construção e ou adequação da Rede de Frio no território Nacional, e na
aquisição de equipamentos para favorecer uma logística mais resolutiva de
distribuição das vacinas com segurança no país.
– Definir fluxo de distribuição de vacinas do produtor Instituto Butantã para os estados e
municípios, otimizando o tempo de chegada de vacinas aos locais de uso e
capacidade de armazenamento.
Vigilância Animal
Este componente está desenvolvido no “Plano de Preparação contra Influenza Aviária” do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Laboratório
- Manter, avaliar e aprimorar as ações da Fase 1.
- Criar e manter intercâmbio com outros centros laboratoriais internacionais para a
Influenza, especialmente os existentes nas Américas.
- Análise da situação dos laboratórios dos Estados: CE, MG, MS e AM, visando a
implantação da técnica de Cultivo Celular nestes locais.
- Identificar quais os LACEN poderiam realizar técnicas de biologia molecular, com
intuito de auxiliar os trabalhos dos Laboratórios de Referência.
- Aprimorar e garantir condições para a realização das técnicas de biologia molecular
nos laboratórios de referência.
- Implementar reuniões entre laboratórios de Influenza humana e animal (MAPA) para
discutir e definir ações conjuntas de diagnóstico laboratorial do vírus Influenza.
Assistência
Atenção Básica
- Manter, avaliar e aprimorar as ações da Fase 1.
Imunização
- Manter, avaliar e aprimorar as ações da Fase 1.
– Ampliar a cobertura vacinal em grupos de risco.
– Apoiar tecnicamente aos estados na preparação dos planos nacionais de prontidão
para pandemia, incluindo diretrizes sobre a logística existente a necessidade de
operação emergencial para a execução de estratégias e a estimativa de demanda
para vacinas em diversos cenários pandêmicos.
– Dar continuidade e assegurar a capacitação e ou atualização dos profissionais de
saúde envolvidos nas ações de imunizações.
– Otimizar o processo de coleta de líquido alantóide e o processo de purificação do ovo
embrionado a fim de conseguir produzir duas doses de vacina por ovo.
– Realizar Curso de Manejo de Equipamento de Refrigeração à Energia Solar para Nível
Médio (40 horas).
– Realizar supervisão na Rede de Frio dos estados do PI, PE, MA, AP, ES, GO, RN e
SP;
Vigilância Animal
Este componente está desenvolvido no “Plano de Preparação contra Influenza Aviária” do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Ação:
- Alerta em aeroportos, portos e fronteiras.
- Divulgação das precauções que os viajantes devem ter e como agir em caso de
sintomas.
- Intensificação das ações do nível 1.
Outras ações relativas a este componente estão sendo desenvolvidas por grupo técnico
temático.
Fase 3
Recomenda-se neste nível acelerar o processo de preparação ou de revisão do
Plano, manter o sistema de vigilância em alerta para a detecção, notificação e
investigação oportunas de formas graves de doença respiratória em pessoas oriundas da
região afetada.
Laboratório
- Elaborar protocolos para a identificação da nova cepa no Brasil.
- Aprimorar a capacitação, no IAL, dos técnicos dos Estados: CE, MG, MS e AM na
técnica de cultivo celular.
- Levantar a situação de biossegurança nos LACENs.
- Programar treinamento para os LACENs, com laboratório nível 2 e 3, capacitando-os
para a detecção da cepa pandêmica.
- Avaliar, em conjunto com a ANVISA, a agilização dos meios para viabilizar, em tempo
hábil, a entrada de reativos e insumos laboratoriais doados pela OMS ou outros países
para a caracterização antigênica e genética das cepas detectadas no Brasil.
- Articulação com o Laboratório de Cultivo Celular/IAL para que forneçam células
(MDcK) para os laboratórios capacitados na técnica de cultivo celular da rede de
vigilância da Influenza, no período da pandemia.
- Criar intercâmbio de informações técnicas entre laboratórios de Influenza humana e
animal (MAPA), especialmente na América do Sul e que fazem fronteiras com o Brasil.
- Assegurar o suprimento de kits diagnóstico rápido para os Portos e Aeroportos que
atendem passageiros de viagens internacionais.
- Elaborar manual de biossegurança para a manipulação e transporte da cepa
pandêmica e disponibilizar para toda a rede de vigilância da Influenza do Brasil.
Assistência
Atenção Básica
- Manter e aprimorar as ações da fase anterior.
Imunização
– Manter e aprimorar as atividades da fase anterior.
– Desenvolver tecnologia para a produção de vacinas para os vírus circulantes,
assegurando linha de produção de vírus semente e reagentes de potência de vacina
trivalente.
– Produzir vacinas contra influenza no Instituto Butantã (Proposta de atingir a auto-
suficiência até 2008).
– Avaliar junto a ANVISA a necessidade de estudos clínicos para registro da vacina de
produção nacional (prova de equivalência e efetividade) quando o produto estiver em
fases 2 e 3.
– Registrar a vacina no Brasil através de requerimentos junto à ANVISA.
61 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
– Registrar a vacina contra influenza de produção pelo Instituto Butantã na OMS.
– Avaliar se o fluxo de distribuição direto do Instituto Butantã para a Região Sul e
Sudeste otimizaria o tempo de distribuição.
– Atender às áreas de difícil acesso com geladeiras mantidas à energia solar.
– Estabelecer estratégias e normas de armazenamento para as áreas de difícil acesso.
Vigilância Animal
Este componente está desenvolvido no “Plano de Preparação contra Influenza Aviária” do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Fase 4
Laboratório
- Manter, avaliar e aprimorar as atividades da fase anterior.
- Agilizar o fornecimento de kits e insumos para os laboratórios.
- Assegurar o suprimento de ovos embrionados para a replicação viral nos laboratórios
de referência.
- Análise da situação dos laboratórios de fronteiras para possível implantação da
vigilância laboratorial e epidemiológica da Influenza nos locais: Oiapoque/AP,
Tabatinga/AM, Foz do Iguaçu/PR, Guajará-Mirim/RO e Pacaraima/RR.
- Elaborar e proporcionar o treinamento de novos técnicos de laboratório agregados ao
trabalho, capacitando-os para o diagnóstico de Influenza (IFI).
Assistência
Atenção Básica
- Manter, avaliar e aprimorar as atividades da fase anterior.
Imunização
– Manter, avaliar e aprimorar as atividades da fase anterior.
– Avaliar e discutir a necessidade de eventual de expansão da área física da planta de
produção (área de incubação), capacidade em cerca de 25 a 30 milhões de doses,
após a otimização do processo produtivo com rentabilidade ótima. Para responder a
necessidade de doses em uma pandemia deve-se avaliar a identificação do vírus
circulante e rentabilidade no processo produtivo.
– Garantir fundos de reserva financeira para a realização de estudos rápidos de eficácia
e segurança de uma nova vacina pandêmica sobre os grupos alvo.
- Definir grupos antecipadamente para a vacinação com a vacina pandêmica
monovalente.
Vigilância Animal
Este componente está desenvolvido no “Plano de Preparação contra Influenza Aviária” do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Fase 5
Laboratório
- Identificar laboratórios municipais, de Universidades Federais e Estaduais e da rede
privada que poderão ser integrados como colaboradores na rede de vigilância da
Influenza, realizando a técnica de IFI.
- Elaborar orientações aos profissionais de laboratório sobre a utilização correta e
necessária de EPI durante a pandemia.
- Assegurar o fornecimento de EPI para todos os profissionais de laboratório envolvidos
com a análise de amostras da cepa pandêmica.
- Capacitar alguns LACEN nas técnicas de biologia molecular, para que estes auxiliem
os laboratórios de referências, durante a pandemia.
- Capacitar os laboratórios da rede municipal, das Universidades e rede privada que
estejam aptos para realizar o diagnóstico da Influenza (IFI).
- Assegurar agilização do recebimento e envio de insumos para os laboratórios de
referência nos estados (LACEN e Universidades Federais) e Laboratórios de
referências regionais e nacional.
- Intensificar o intercâmbio com a OMS e outros laboratórios internacionais para
obtenção de painel com a cepa pandêmica.
Assistência
Atenção Básica
- Manter, avaliar e implementar as ações da fase anterior.
- Atuar na disseminação de informações, orientando o público sobre os riscos de
transmissão e as formas de evitá-la.
Imunização
– Intensificar o processo de preparação para a vacinação, quando a vacina contra a
cepa pandêmica estiver disponível: preparar boletins de registro de doses para
situações de surtos ou epidemias para a vacina contra influenza e estabelecer formas
de fluxo de informação; realizar reuniões com a equipe do DATASUS para discutir e
adequar os SI – PNI para o registro de dados e fluxo de informação sobre vacinação
contra influenza para outras faixas etárias; realizar treinamento para o Grupo de Apoio
do SIPNI, Coordenadores Estaduais de Imunizações e Supervisores; definir
instrumento de coleta de dados que possibilite a análise durante a pandemia (SI-PNI),
para garantir a confiabilidade dos dados dos sistemas de informação do PNI.
66 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
Vigilância de Portos, Aeroportos e Fronteiras
As ações da Vigilância de Portos, Aeroportos e Fronteiras estão descritas no Anexo 12.
Vigilância Animal
Este componente está desenvolvido no “Plano de Preparação contra Influenza Aviária” do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Fase 6
Esta fase contempla exclusivamente a detecção da cepa pandêmica em território
nacional. Recomenda-se neste nível, disparar nível de alerta máximo no país para a
detecção, a notificação e a investigação precoces de casos suspeitos em qualquer ponto
do território nacional.
Laboratório
- Manter e intensificar as ações do período anterior.
Assistência
Atenção Básica
- Reforçar junto aos profissionais as normas de manejo emergencial de doenças de
transmissão respiratória e sobre a realização de triagem na demanda aos
ambulatórios para a referência de casos realmente graves (Anexo 8).
- Atuar na disseminação de informações, orientando o público sobre os riscos de
contágio e as formas de evitá-lo.
- Manter avaliação constante em unidades de risco em suas áreas de abrangência,
como escolas, creches, asilos e outros.
- Auxiliar as outras instâncias no monitoramento do padrão clinico-epidemiológico.
- Atuar em intervenções não farmacológicas.
Imunização
– Manter, aperfeiçoar e intensificar as ações da fase anterior.
Vigilância Animal
Este componente está desenvolvido no “Plano de Preparação contra Influenza Aviária” do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Outras ações relativas a este componente estão sendo desenvolvidas por grupo técnico
temático.
Período Pandêmico
Fase 7
Esta fase corresponde a disseminação da epidemia em território nacional, quando
as ações devem ser voltadas para minimizar a morbidade, a mortalidade e o impacto
econômico e social.
Laboratório
- Tornar ágil o fornecimento de reagentes e insumos para todas as instâncias da rede
de vigilância da influenza (unidades sentinelas, LACEN e LRN) em todos os Estados
do Brasil, preferencialmente os mais afetados.
- Implantação do teste rápido (Screening) para o diagnóstico da nova cepa do vírus
Influenza, nos primeiros casos suspeitos, nas diferentes regiões do país, onde ocorrer
grande número de suspeitos.
- Coletar todas as amostras dos primeiros casos suspeitos de Influenza, em todos os
Estados do Brasil.
- Em situações especiais e para confirmar a circulação de nova cepa no Brasil, coletar
espécimes como soro, lavado bronco-alveolar e tecido pulmonar (inclusive "pos -
mortem").
- Após a comprovação da cepa pandêmica no Brasil, coletar amostras de casos muito
graves para confirmar a análise genômica em relação a mutações, etc.
- Uma vez comprovada a circulação da cepa pandêmica no país, promover apenas a
coleta de amostragens nas regiões onde o vírus se manifestar, objetivando o
monitoramento da circulação da cepa viral no Brasil.
- Coletar amostras após o uso de antiviral para análise do comportamento da nova
cepa (resistência ou não) ao tratamento. A mesma conduta pode ser adotada para
avaliar a eficácia da cepa vacinal pandêmica utilizada e a possível emergência de
variantes que escapem aos anticorpos induzidos pela vacina.
Defesa Civil
As ações relativas a este componente estão sendo desenvolvidas por grupo técnico
temático.
Assistência
Atenção Básica
- Reforçar junto aos profissionais as normas de manejo emergencial de doenças de
transmissão respiratória e sobre a realização de triagem na demanda aos
ambulatórios para a referência de casos realmente graves; (Anexo 8).
72 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
- Atuar na disseminação de informações, orientando o público sobre os riscos de
contágio e as formas de evitá-lo.
- Manter avaliação constante em unidades de risco em suas áreas de abrangência,
como escolas, creches, asilos e outros.
- Auxiliar as outras instâncias no monitoramento do padrão clinico- epidemiológico.
- Atuar em intervenções não farmacológicas.
- Atuar na execução da campanha de vacinação tão logo as vacinas estejam
disponíveis.
- Reestruturar os serviços de saúde para que tenham condições de atender à demanda,
providenciando a reposição de materiais e medicamentos para que possam dar
atendimento de qualidade a usuários que necessitarem, mantendo sempre a equipe
bem informada quanto aos protocolos de tratamento e encaminhamento (Anexo 8).
Vigilância Animal
Este componente está desenvolvido no “Plano de Preparação contra Influenza Aviária” do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Ação:
- Divulgação da situação nacional.
- Divulgação dos critérios de vacinação e de uso dos antivirais.
- Intensificação das ações dos níveis anteriores.
As ações relativas a este componente estão sendo desenvolvidas por grupo técnico
temático.
Período Pós-Pandêmico
Neste capítulo, serão priorizadas atividades que devem ser desenvolvidas no
período pós-pandêmico, que consiste em ações e atividades que envolvem o retorno das
atividades ao nível endêmico anterior e a organização de atividades para recuperar os
danos causados. Alguns exemplos de atividades deste capítulo: reestruturação da rede
de serviços de saúde, desativando os serviços alternativos criados para a pandemia e
aproveitando outros que serão úteis para a manutenção do cuidado à saúde e
reorganização de atividades até que surja nova fase pandêmica.
Vigilância Animal
Este componente está desenvolvido no “Plano de Preparação contra Influenza Aviária” do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Agente etiológico
A gripe é causada pelo vírus influenza, que são vírus RNA de hélice única da
família Ortomixiviridae e estão subdivididos em três tipos antigenicamente distintos: A, B e
C.
Os vírus influenza A são classificados de acordo com duas proteínas de superfície
(Hemaglutinina e Neuraminidase); podem sofrer alterações em sua estrutura, propiciando
o surgimento de novas cepas, contribuindo para a ocorrência de epidemias e pandemias
de gripe. O vírus do tipo A é mais susceptível a variações antigênicas, contribuindo,
assim, para a existência de diversos subtipos, sendo então responsável pela ocorrência
da maioria das epidemias de gripe. Os vírus influenza B, sofrem menos variações
antigênicas e, por isso, estão associados com epidemias mais localizadas. Os vírus
Modo de transmissão
O vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por grandes
gotículas geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. Na transmissão
por gotícula, o indivíduo infectado produz gotículas grandes que contêm o vírus (>5 µm).
Estas partículas não permanecem suspensas no ar, mas atravessam uma distância
pequena (geralmente 1 metro ou menos) e se depositam diretamente na conjuntiva ou
nas mucosas nasal ou oral de uma pessoa susceptível. Desta forma, este tipo de
transmissão requer contato próximo de pessoa a pessoa. O vírus da influenza também
pode ser transmitido pelo contato direto, que ocorre quando a pele contaminada com
secreções respiratórias contendo o vírus faz contato direto com a pele de outra pessoa
(como através do beijo ou aperto de mãos) seguido do contato e inoculação de conjuntiva
ou mucosa nasal ou oral. É possível ainda que ocorra transmissão por contato indireto,
que ocorre quando uma pessoa susceptível toca um ambiente ou objeto contaminado
com o vírus e a seguir toca e inocula sua conjuntiva ou mucosa nasal ou oral. A
importância da via aérea na transmissão da influenza é incerta. Ela ocorre quando
pequenas partículas residuais de gotículas evaporadas (< 5 µm) ou partículas de poeira
contendo vírus permanecem suspensas no ar durante longos períodos de tempo. Estas
pequenas partículas podem ser trazidas em correntes de ar e ser inaladas por uma
pessoa susceptível em um mesmo ambiente ou a uma longa distância do paciente fonte.
Desta forma, a transmissão por via aérea não requer contato próximo de pessoa a
pessoa. A sobrevida do vírus da influenza, fora do organismo, é em média 24 a 48 horas
em superfícies duras e não porosas, 8 a 12 horas em roupas, papéis e tecidos, e 5
minutos nas mãos. (Canadian Plan e Infection Control Guidance: Pandemic Influenza
Response – Inglaterra). Apesar da transmissão inter-humana ser a mais comum, já foi
documentada a transmissão direta do vírus de aves e suínos para o homem.
Período de incubação
O período de incubação em geral é de 1 a 4 dias.
Diagnóstico laboratorial
Os procedimentos apropriados de coleta, transporte, processamento e
armazenamento de espécimes clínicos são de fundamental importância no diagnóstico da
infecção viral. O espécime preferencial para o diagnóstico laboratorial é a secreção de
nasofaringe (SNF) obtida por meio de aspirado de nasofaringe com auxílio de um coletor
84 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
descartável ou através de swab combinado (um oral e dois nasais). Estas amostras
devem ser coletadas preferencialmente até o quinto dia do início dos sintomas e
transportadas em gelo reciclável até o laboratório para o devido processamento, e não
podem ser congeladas. O diagnóstico de influenza é realizado por meio das técnicas de
imunofluorescência (IF) indireta e/ou pelo isolamento do agente em cultivos celulares ou
ovos embrionados (considerado método padrão). A caracterização antigênica e genética
do vírus é realizada pelo teste de inibição da hemaglutinação (IH) e técnicas de biologia
molecular, respectivamente.
Diagnóstico diferencial
No diagnóstico diferencial da influenza deve ser considerado um grande número de
infecções respiratórias agudas de etiologia viral. Dentre essas, destacam-se as
provocadas pelo Vírus Respiratório Sincicial (VRS) e pelo Adenovírus. Na infecção por
influenza, os sintomas sistêmicos são mais intensos que nas outras síndromes. Em
muitos casos, porém, o diagnóstico diferencial apenas pela clínica pode se tornar difícil.
Nos últimos anos se tem sistematizado novas e simples técnicas laboratoriais que
permitem demonstrar a presença de antígenos virais diretamente em secreções
respiratórias. Estes métodos de diagnóstico apresentam certas vantagens ao considerar
que:
Método
Materiais necessários:
a) bomba de aspiração portátil High volume vacuum pressure pump# XX56 000.00
MILLIPORE;
g) tubos (17x119mm) descartáveis de polipropileno transparentes (15 ml) com tampa de rosca.
Corning.
Materiais necessários:
a) acetona PA (C3H6O);
b) garrafa de nitrogênio líquido com capacidade de 5 litros;
c) kit de diagnóstico Respiratory Panel 1 viral screening & identification kit. CHEMICON
Cat. # 3105;
h) Adicionar uma gota (15 a 20 ul) da suspensão celular em áreas (círculos) previamente
definidas da lâmina. Preparar duas lâminas de cada espécime, uma com 2 e outra com
8 círculos. Dependendo da quantidade da suspensão obtida, recomenda-se preparar lâminas
adicional para análises complementares.
i) Secar a lâmina com secador de cabelo (ar frio), ventilador doméstico ou dentro de uma
cabine de fluxo laminar.
k) Após a fixação e secagem, a lâmina pode ser conservada na geladeira (4°C) por até 72
horas antes de seu processamento em teste de IFI. Alternativamente, as lâminas
podem ser estocadas a –20° C por vários meses ou em freezer –70° C por período
superior a um ano.
Materiais necessários:
b) kit de diagnóstico Respiratory Panel 1 Viral Screening & Identification Kit. CHEMICON
Cat. # 3105;
d) microscópio de imunofluorescência;
Procedimento
c) colocar a lâmina em uma câmara úmida (caixa plástica tendo fundo revestido com
papel toalha umedecido);
d) adicionar uma gota (15 a 20 μl) dos diferentes anticorpos monoclonais (screening,
adenovirus, influenza A, influenza B, parainfluenza 1, parainfluenza 2, parainfluenza 3, vírus
respiratório sincicial e normal mouse antibody) em distintos círculos da lâmina;
f) realizar 3 lavagens (por imersão) da lâmina em PBS, com duração de 5 minutos cada;
*
Após a adição dos monoclonais, em nenhuma etapa do teste a lâmina deve ser seca.
91 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
h) adicionar uma gota do conjugado (anti-mouse IgG / isotiocianato de fluoresceína) sobre
cada círculo da lâmina;
j) realizar nova série de 3 lavagens sucessivas em PBS, com duração de 5 minutos cada;
A lâmina deve exibir no mínimo três células por campo para ser adequada à
detecção. Um número insuficiente de células pode levar a resultados falso-negativos.
Limitações
O número de células infectado, que podem ser obtidas por aspiração ou Swabs,
decresce durante o curso da infecção. Portanto, os espécimes devem ser obtidos o mais
cedo possível após o início dos sintomas, preferencialmente nos primeiros 3 dias da
doença.
Controle de Qualidade
Lâminas com células infectadas e não infectadas estão incluídas em cada kit para
serem utilizadas como controle apropriado do monoclonal e conjugado utilizados. É
recomendado que o laboratório mantenha lâminas de pacientes estocadas a – 700 C para
posterior controle de qualidade dos reagentes e dos procedimentos utilizados.
B) Medidas de higiene
Pacientes, profissionais de saúde e visitantes devem ser orientados a minimizar o risco de
transmissão da doença através de medidas de higiene, utilizando lenço descartável
para higiene nasal, cobrindo nariz e boca quando espirrar ou tossir e mantendo as
mãos longe de mucosas de olhos e nariz.
D) Capote/avental
• Capote de mangas compridas deve ser utilizado na assistência a pacientes com
influenza suspeita ou confirmada, para proteger a pele e evitar sujar a roupa durante
procedimentos onde é possível a geração de respingos de sangue, fluidos corpóreos,
secreções e excreções.
• Profissionais de saúde devem se certificar que eventuais lesões de pele em braços
estejam cobertas com roupa seca.
• Escolher capote apropriado para a atividade e quantidade de fluido possivelmente
envolvida.
• Remover o capote sujo tão logo quanto possível e proceder a higienização das mãos
para evitar transferência de microorganismos para outros pacientes.
100 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
Quem deve utilizar EPI:
1) todos os profissionais de saúde que prestam assistência ao paciente (ex: médicos,
enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, equipe de radiologia);
2) toda a equipe de suporte, incluindo pessoal de limpeza;
3) todos os profissionais de laboratório, durante a manipulação de amostra de
paciente com influenza suspeita ou confirmada;
4) todos os profissionais do Centro de Material e Esterilização (CME), durante
manipulação de artigos provenientes de paciente com influenza suspeita ou confirmada;
5) familiares e visitantes.
E) Isolamento
No período de alerta pandêmico:
• os hospitais de referência devem ser utilizados para o encaminhamento de pacientes
com sintomas respiratórios compatíveis com influenza procedentes de países
afetados;
• estes hospitais devem estar organizados e equipados para oferecer quartos privativos
com pressão negativa, conforme parte VI deste anexo. Os pacientes com suspeita de
influenza devem ficar em isolamento respiratório até que seja descartado o diagnóstico
de influenza ou até o término do período de transmissibilidade.
(http://www.wpro.who.int/health_topics/avian_influenza/publications.htm;
http://dtr2001.saude.gov.br/svs/epi/sars/arquivos/orient_engenharia.doc )
* O vírus da influenza pode ser transmitido por até 21 dias no caso de crianças jovens
(Douglas, 1975 In: E.D. Kilbourne)
F) Transporte de Pacientes
− Evitar o transporte de pacientes com suspeita ou confirmação de influenza. Se a saída
do paciente de seu quarto se faz necessária, utilizar máscara também no paciente;
− Os profissionais envolvidos no transporte devem utilizar EPI adequado e adotar as
medidas de precaução, conforme abordado nos itens A a E;
− Quando ocorrer contato do paciente com superfícies, elas devem ser limpas após a
realização do transporte. Por exemplo, se o paciente foi transportado em ambulância,
suas partes internas devem ser limpas, utilizando desinfetante como álcool a 70%.
Limpeza
A limpeza é o processo que visa a remoção de sujidade visível (orgânicos e
inorgânicos) e, por conseguinte, a retirada de grande parte da carga microbiana. Trata-se
de etapa essencial e indispensável para o reprocessamento de todos os artigos médico-
hospitalares.
A limpeza mecânica poderá ser feita pelos seguintes métodos, de acordo com as
características dos artigos:
− executada por meio de fricção com escovas e uso de soluções de limpeza;
− desenvolvida por meio de equipamentos, tais como: lavadora ultra-sônica, lavadora
esterilizadora e desinfetadora, lavadora termodesinfetadora e lavadora de descarga.
Os passos do processo de limpeza são: agrupar por tipo de artigo; imergir ou
embeber em solução; limpar; enxaguar em água potável; enxaguar em água deionizada
ou desmineralizada; e secar.
Para a execução da limpeza podem ser utilizados limpadores enzimáticos,
detergentes e desincrostantes (SOBECC 2005).
Desinfecção
Desinfecção é o processo de eliminação ou destruição de microrganismos
(patogênicos ou não), na forma vegetativa e presentes nos artigos e objetos inanimados,
mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos chamados de saneantes (Brasil,
2001).
Para a desinfecção de artigos e equipamentos suspeitos de contaminação por
influenza, recomenda-se:
− desinfecção de alto nível: destrói todas as bactérias vegetativas, micobactérias,
fungos, vírus e parte dos esporos. É indicada para artigos como lâminas de
laringoscópio, equipamento de terapia respiratória, anestesia e endoscópio de fibra
flexível. Os agentes mais comumente usados são o glutaraldeído e o ácido paracético,
além do processo de pasteurização;
− desinfecção de nível intermediário: destrói todas as bactérias vegetativas, o bacilo da
tuberculose, a maioria dos fungos e vírus lipídicos. Não destrói esporos e tem ação
média contra vírus não-lipídicos. É indicada para desinfecção de artigos não críticos e
Esterilização
A esterilização é o processo capaz de eliminar todas as formas de vida microbiana,
incluindo os esporos bacterianos. Um artigo é considerado estéril quando a probabilidade
de sobrevivência dos microorganismos que o contaminam é menor do que 1:1.000.000.
(Graziano; Silva; Bianchi, 2000).
A esterilização pode ser realizada pelos seguintes métodos:
− processo físico: vapor saturado sob pressão (ex.: autoclave); esterilização por calor
seco (ex.: estufa); ou esterilização por cobalto 60;
− processo físico-químico: esterilização por vapor de baixa temperatura e formaldeído
gasoso (VBTF); por óxido de etileno (ETO) ou por plasma de peróxido de hidrogênio;
− processo químico: por ácido peracético ou por glutaraldeído.
Limpeza
A limpeza nas áreas de isolamento para influenza deve ser concorrente, imediata e
terminal.
− Limpeza concorrente que é executada diariamente e inclui todas as superfícies
horizontais (pisos, equipamentos e mobiliários), banheiros e pias, freezer,
refrigeradores etc., utilizando detergente antimicrobiano e, na ausência deste,
detergente comum, apropriado à natureza e ao uso dessas superfícies. O
procedimento deve ser efetuado, principalmente em locais que são mais tocados ou
estão próximos ao leito do paciente, uma vez que apresentam maior possibilidade de
apresentarem gotículas.
− Limpeza terminal deve ser realizada em casos de alta, óbito e transferência de
pacientes. Trata-se de uma limpeza mais restrita à unidade do paciente e aos itens por
ele utilizados: cama, colchão, poltrona, cadeira, criado-mudo, etc.
− Limpeza imediata é indicada quando há contaminação do ambiente e equipamentos
pela presença de matéria orgânica e deve ser realizada, imediatamente, após ser
acometida pela sujidade.
Desinfecção
A desinfecção da superfície e ambiente contaminados deverá será feita da seguinte
forma:
− com uso de luvas, retirar o excesso da carga contaminante em papel absorvente;
− desprezar o papel em saco plástico de lixo;
− aplicar, sobre a área atingida, desinfetante indicado e deixar o tempo recomendado
pelo fabricante;
− remover o desinfetante com pano úmido;
− proceder a limpeza com água e sabão no restante da superfície.
O vírus da influenza é inativado pelo álcool a 70% e por cloro, desta forma a
limpeza de superfícies com detergente neutro seguido de uma solução desinfetante é
recomendada. (http://www.wpro.who.int/health_topics/avian_influenza/publications.htm )
2) Hipoclorito de Sódio
− Indicações de uso: desinfecção de nível médio de artigos e superfícies;
− Tempo de exposição para:
− Desinfecção de superfícies:
o da unidade de diálise, hemodiálise, banco de sangue, laboratórios e qualquer
superfície contaminada = 10 minutos, com 1% de cloro ativo ( 10:000 ppm);
AUTOCLAVE
ESTUFA
GLUTARALDEÍDO
ETO
CLORO
ÁLCOOL
HIDROGÊNIO
PERÓXIDO DE
PLASMA DE
PERACÉTICO
ÁCIDO
MÉTODOS DE
ARTIGOS
PROCESSAMENTO
Área limpa
A finalidade dessa área é o processamento de roupa limpa até que ela seja
entregue ao setor de origem.
− Não devem existir correntes de ar entre as áreas suja e limpa.
− Esta área deve ter local para armazenamento da roupa processada, ou seja, armários
específicos para esse fim.
113 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
− É fundamental que os funcionários desta área não entrem em contato com os outros
que estão trabalhando na área suja.
− Os funcionários da área limpa devem usar uniformes específicos para esta área.
− Os cuidados que os funcionários devem ter, incluem a freqüente lavagem das mãos,
principalmente ao manipularem a roupa na calandra, na dobradura e na guarda
(Fernandes 2000).
− Devolver a roupa para reprocessamento em quaisquer dúvidas quanto a sua
aparência e limpeza, ao cair no chão, etc.
− Os funcionários que tiverem lesões de pele, diarréia ou infecções respiratórias deverão
ser afastados do serviço até completa melhora. (Fernandes, 2000).
− As roupas que necessitaram de conserto deverão ser lavadas novamente antes do
uso.
− A roupa limpa deve ser transportada de forma a evitar a recontaminação, através de
carro vedado, não permitindo entrada de poeira durante o transporte.
Outras medidas
− O pessoal do serviço de lavanderia deve usar uniformes lavados na própria lavanderia.
− Uma das medidas de controle da transmissão da influenza na área do processamento
de roupa é o conhecimento, pelo pessoal, da relação existente entre a roupa, os
microrganismos e a doença.
− Apesar de que as maiores evidências relacionam os riscos de transmissão de
infecções para os funcionários através do contato da pele com as roupas
contaminadas (Konkewicz), as outras formas de transmissão não podem ser
negligenciadas, como a transmissão pelo ar ou pelo espirro de secreções em mucosas
(olhos, boca, etc.), daí a importância de máscaras e óculos de proteção.
− A freqüente lavagem de mãos pelo pessoal que manuseia roupa suja também é
essencial para a prevenção das infecções (Konkewicz).
− Após a execução do processamento de roupa na área suja, o local deve ser lavado e
desinfetado.
− Os trabalhadores, ao término do trabalho, não deverão sair do local sem tomar banho
de chuveiro e trocar de roupa. (Oliveira AC- Infecções hospitalares).
− Na unidade de internação, durante o armazenamento, deve-se evitar a
recontaminação da roupa limpa, isolando-a dos locais da roupa suja.
V - Tratamento de Resíduos
− Segundo a RDC, nº 306, de 07 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o
Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
(disponível em http://e-legis.bvs.br/leisref/public/home.php), em caso de pandemia por
nova cepa de influenza, resíduos provenientes (da atenção) da assistência a pacientes
com infecção suspeita ou confirmada devem ser enquadrados na categoria A1. Esta
categoria engloba, entre outros tipos de resíduos, aqueles resultantes da atenção à
saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica
por agentes Classe de Risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco
de disseminação ou causador de doença emergente que se torne
epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
desconhecido. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final.
− Segundo esta legislação, o resíduo procedente da atenção a pacientes com influenza
suspeita ou confirmada (nova cepa) deve ser tratado de acordo com as seguintes
determinações:
1) A manipulação em ambiente laboratorial de pesquisa, ensino ou assistência deve
seguir as orientações contidas na publicação do Ministério da Saúde - Diretrizes Gerais
para o Trabalho em Contenção com Material Biológico.
2) Devem ser acondicionados em saco vermelho, que devem ser substituídos quando
atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas.
3) Sobre o acondicionamento:
− Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que
evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos
recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de
cada tipo de resíduo.
− Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material
resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da
ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu
esvaziamento ou reaproveitamento.
Exaustão
Para o controle da qualidade do ar interior foi adotado conceito de eficácia
comprovada, com filtro tipo HEPA na exaustão do ar da unidade de isolamento. O sistema
de exaustão deve ser adequadamente dimensionado, por profissional especializado, de
modo a prover, no mínimo, 12 trocas de ar por hora, e em conformidade com a NBR
7256: 2005 da ABNT. O fluxo de ar somente é permitido da área “limpa” para a área
“suja”. Para tanto, o equipamento deverá ser preferencialmente instalado em posição
118 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
contrária à porta de acesso ao isolamento, de modo que se consiga manter o fluxo de ar
partindo do acesso atravessando o quarto, acesso do banheiro, para em seguida ser
filtrado (G3 + F7 + A3) e exaurido.
O ar exaurido não poderá retornar a outros ambientes do hospital, sendo
necessário que após filtragem adequada, seja expelido ao meio externo. Caso as
unidades estejam implantadas em pavimentos térreos, este ar não poderá ser lançado em
áreas com fluxo de pessoas, tais como: pátios, calçadas e outras áreas públicas,
estabelecendo-se a distância mínima de 80m de tomadas de ar para sistemas de
ventilação e/ou climatização. Havendo a necessidade de instalação de dutos de ar, estes
deverão ser unidos por meio de juntas flangeadas, à prova de vazamentos. As dobras,
conexões e acessórios dos dutos também deverão ser estanques.
O equipamento de exaustão deve ser, preferencialmente, fixado na alvenaria,
evitando sua instalação em esquadrias ou outras superfícies passíveis de vibração. A
vibração e o nível de ruído gerado não devem exceder 35dB, o que pode gerar incômodo
ao paciente. O sistema deverá observar os níveis de ruídos estabelecidos pela NBR
7256:2005 da ABNT.
Filtragem
A instalação de filtros HEPA no sistema de exaustão tem por finalidade eliminar
contaminantes biológicos do ar exaurido. A vida útil deste filtro varia conforme as
características do ar filtrado. A inspeção deve ser realizada, periodicamente, através de
processos específicos. O filtro deverá ser substituído sempre que a pressão diferencial do
fluxo de ar que o atravessa atinja 45mmca ou após 18 meses de uso, ainda que a
pressão diferencial seja inferior a 45mmca.
A troca destes filtros exige procedimentos especiais, por se tratar de um meio
altamente contaminado, classificado como resíduo do grupo A1, segundo a Resolução
RDC nº 306, ANVISA – Ministério da Saúde, 2004. Neste processo, o funcionário
responsável deverá estar devidamente paramentado, utilizando os EPI específicos, tais
como: máscara N95, óculos, luvas e capote. O filtro deverá ser retirado lacrado e
colocado em embalagem apropriada, sendo posteriormente remetido para o processo de
inativação microbiana nível III, dentro da unidade.
Outro método mais seguro para realização deste procedimento é a utilização de
filtro já envolto em camada plástica, isolando-o hermeticamente do meio ambiente. Este
sistema é conhecido como “bag-in bag-out”.
Estes técnicos deverão ser orientados a respeito dos riscos potenciais provenientes
do manuseio dos equipamentos e materiais destas unidades de isolamento e alertados
para a necessidade de uso adequado de EPI.
Controle de Temperatura
O controle de temperatura poderá ser adotado suplementarmente, a depender das
condições climáticas do local do serviço de saúde, visando garantir condições mínimas de
conforto ao paciente e corpo funcional da unidade. O insuflamento do ar-condicionado no
ambiente deve ser projetado de modo a não interferir no fluxo de ar desejado. Não é
recomendável a instalação de “aparelhos de janela” e os do tipo “air split”, uma vez que
estes aparelhos não possuem a capacidade de filtrar o ar adequadamente, sendo
passíveis de acúmulo de contaminantes em seu interior.
É essencial também que não haja recirculação do ar ambiente, a não ser que o
condicionador de ar atenda exclusivamente ao quarto de isolamento e que o ar de retorno
para esse condicionador passe por filtragem HEPA. Neste caso, o insuflamento e retorno
devem obrigatoriamente ser feitos por meio de dutos estanques.
No caso de sistema central de ar-condicionado, o ar proveniente das unidades de
isolamento não poderá, em qualquer hipótese, retornar ao sistema, devendo este ser
completamente exaurido para o ambiente, após filtragem HEPA.
Este sistema deve considerar a carga térmica gerada no processo de exaustão e
troca de ar (12 trocas por hora), e as características ambientais locais.
Acessos
A restrição de acesso a este ambiente faz surgir a necessidade de instalação de
uma antecâmara. Por se tratar de um ambiente contaminado, é recomendável que seja
previsto um sistema de intertravamento das portas, um equipamento eletrônico que
impossibilita a abertura da porta da antecâmara e do quarto de isolamento ao mesmo
tempo, onde uma só é aberta quando a outra está fechada, evitando assim uma possível
contaminação nos ambientes próximos.
Outra solução é a instalação de molas nas portas, processo que fecharia a porta da
antecâmara, antes de ser aberta a do quarto. A segunda opção, estaria condicionada à
uma rígida definição de procedimentos a serem adotados pelo estabelecimento.
É recomendável a instalação de visores nas portas da ante câmara e do quarto,
com a finalidade de garantir maior controle nestes ambientes e facilitar o
acompanhamento do paciente, reduzindo o número de entradas no quarto de isolamento.
Na porta que dá acesso ao quarto de isolamento é recomendável a instalação de
grelhas, de modo a facilitar o processo de exaustão neste ambiente.
Layout do Ambiente
O controle do fluxo de ar é o principal sistema das unidades de isolamento. Em
virtude deste fato, os leitos devem ser dispostos de forma que o fluxo de ar seja filtrado e
exaurido rapidamente após contato com o paciente. Este cuidado fará com que haja uma
diminuição de agentes contaminantes dentro do quarto de isolamento.
É recomendável que o leito seja disposto de forma longitudinal, tendo em um
extremo a porta de acesso ao quarto e em outro a grelha do sistema de exaustão,
atendendo as seguintes distâncias mínimas: cabeceira = inexistente; pé do leito = 1,20 m;
laterais = 1,00 m.
É importante salientar, que o atendimento a estes pacientes deve ser realizado de
forma que o profissional de saúde, não esteja posicionado entre o leito e a grelha do
sistema de exaustão, o que levaria a um contato com o fluxo de ar contaminado.
Anexo 6
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS
2
3 1 Número de doses
Capacidade (m )
Concluída Observação
Localização Temperatura
Câmara Câmara Temperatura (-)
(+)
positiva negativa
Sem previsão e construção
1 AC - - Não 67.011 48.686 das câmaras acondicionam
em geladeiras.
Construção das câmaras
2 AL 15,2 Não possui 2005 333.000 165.157
concluída
Construção em andamento,
previsão de inauguração até
3 AP 7,2 Não possui Não 56.806 39.567
Dez de 2005. Usam
contêiner
Câmara antiga concluída.
4 AM - - Não 315.163 225.074
Câmara nova dez de 2006.
5 BA - - 1999 1.257.558 723.508 -
Câmara em teste.
6 CE 16,8 8,8 2005 599.267 344.298 Inauguração prevista para
dez de 2005.
Câmara concluída e
7 DF 11,2 Não possui 2003 168.492 125.608
funcionando
Câmara em teste. Previsão
8 ES 10,4 Não possui Sim 252.759 168.417
para dez de 2005.
Falta licitação para
construção da câmara.
9 GO 16,0 8,0 Não 509.168 333.083
Previsão até julho de 2006.
Usam contêiner
Construção em andamento,
10 MA 15,2 6,4 Não 438.890 362.333 usam contêiner. Previsão até
julho de 2006.
11 MG 36,8 16,0 2005 1.550.644 979.810 Concluída
12 MS 10,0 Não possui 2003 212.758 115.337 Concluída
13 MT 10,7 Não possui 2005 271.478 174.947 Concluída e em atividade
14 PA - - 2001 691.728 275.059 Concluída
15 PB - - 1996 259.946 170.739 Concluída
Construção em andamento
15 PE 14,3 5,0 Não 758.890 461.282
p/ dez /2005
Em licitação, previsão
16 PI 10,0 Não possui Não 233.458 147.833
jul/2006 usam contêiner
17 PR - - 1997 644.616 632.230 Concluída
Conclusão dez/2006, usam
18 RJ - - Não 1.007.448 532.200
câmara pequena
Construção em andamento
19 RN 7,9 Não possui Não 200.529 127.292
conclusão dez/2006
Conclusão dez/2006, usam
20 RO - - Não 166.791 104.016
contêiner
Construção em andamento
21 RR 6,5 Não possui Não 97.166 78.268
conclusão jul/2006
Const. para julho 2006,
22 RS - - Não 687.351 466.813
usam câmara pequena
Licitação em andamento,
23 SC 16,4 7,1 Não 269.037 273.782 usam contêiner conclusão
jul/2006
24 SE 8,6 Não possui 2003 159.372 109.954 Concluída
Construção em andamento
25 SP município - - Não - -
p/ jul 2006
26 SP estado 23,6 9,3 2003 2.842.904 1.705.570 Concluída
27 TO - - 2001 137.802 115.643 Concluída
28 CENADI 4.250 2.335 1996/1999 161.610.400 82.500.00 Concluída
(1) Nas UFs onde não constam os volumes das câmaras significa dizer que: ainda não foram feitos estudos de capacidade pelo MS ou
a UF construiu as câmaras por conta própria.
(2) Número de doses dos imunobiológicos distribuídos às respectivas UFs durante o ano de 2004.
125 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
Tabela - X DISTRIBUIÇÃO DE GELADEIRAS A ENERGIA SOLAR EM ÁREAS DE DIFÍCIL ACESSO E SEM ENERGIA ELETRICA CONVENCIONAL. BRASIL 2005 A 2008
1. Acrescentar valores
2. Definir "áreas de difícil acesso"
3. Ressaltar a necessidade das geladeiras para estas áreas
4. Informar quando em área indígenas
5. Acrescentar valores para treinamento em refrigeração fotovoltaica
6. Acrescentar valores para publicação do manual de manutenção das GFV.
7. Acrescentar dados populacionais (,faixa etária, indígena e não indígena)
8. Informar a fonte dos recursos
9. Informar distâncias entre a localidade e a capital
10.
Para efeito das ações de vacinação, foi considerado como definição para “localidades de difícil acesso”
aquelas onde se verifica pelo menos uma das seguintes realidades:
1. O deslocamento até essas áreas não é possível por meio de rodovia ou outras vias terrestres,
tendo-se que se fazer uso de embarcações ou percorrer longos trechos a pé.
2. O deslocamento somente é possível por via aérea.
3. Dentro do mesmo estado, o deslocamento até essas áreas leva, em média, 7 horas ou mais.
A escolha destas áreas também levou em conta a dificuldade de comunicação, além do fato de que, para
estes locais, dentro dos próximos 4 (quatro) anos, não se está prevista a chegada de energia elétrica
convencional.
• Estado febril agudo (tax ≥ 38°C), que pode durar até 7 dias, calafrios,
cefaléia, prostração, tosse, odinofagia, congestão nasal e coriza, mialgia,
artralgia.
• diarréia e vômitos podem ocorrer, mas são mais freqüentes em crianças.
A evolução da infecção por influenza não pandêmica tem curso usualmente
benigno com desaparecimento da febre em média em 3 dias podendo se estender até
127 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
uma semana. Por sua vez, os sintomas respiratórios associados podem persistir por 1 a 2
semanas, e até 6 semanas em pacientes imunodeprimidos. Eventualmente a febre pode
ter evolução bifásica, mas nestes casos a etiologia bacteriana secundária deve ser
afastada.
• sinusite
• infecção no ouvido
• pneumonia viral ou causada por bactérias
• desidratação
• piora das doenças crônicas do tipo insuficiência cardíaca, asma ou diabetes
• pneumonia primária por influenza, que ocorre predominantemente em pessoas
com doenças cardiovasculares (especialmente doença reumática com estenose
mitral) ou em mulheres grávidas
Diagnóstico diferencial
Várias doenças podem causar sintomas parecidos incluindo o resfriado comum,
causado por outros tipos de vírus.
Os vírus são responsáveis por aproximadamente 8% das pneumonias
comprovadas radiologicamente em adultos hospitalizados e por cerca de 49% em
crianças hospitalizadas. Como somente poucos pacientes com sintomas de doença viral
são radiografados, isto contribui para subestimar a verdadeira incidência de pneumonia
viral. O surgimento da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) e o aumento do
número de pacientes submetidos a transplantes, ambos sujeitos a infecções oportunistas
virais, têm enfatizado o importante papel que as viroses ocupam entre as doenças
respiratórias.
As síndromes respiratórias agudas de origem viral têm como principais agentes os
vírus: influenza A e B; sincicial respiratório; adenovirus e parainfluenza tipos 1 e 2. No
Quadro 1 descrevemos os principais agentes e as síndromes clínicas nas quais eles
estão mais freqüentemente implicados.
Rinovírus,
Rinite viral Adenovírus,Coronavírus, Cefaléia, congestão nasal,
(resfriado comum) Influenza, Parainfluenza, mal-estar, dor no corpo,
VSR febre baixa ou não
Rinovírus,Influenza, Dor localizada no
Faringite Coronavírus e VSR Orofaringe
Influenza, Adenovírus, Febre, tosse seca
Laringo Traqueobronquite Parainfluenza, VSR persistente e rouquidão
Influenza, Adenovírus, Sintomas sistêmicos como:
Pneumonia Parainfluenza, VSR, febre, mal estar, tosse seca
Sarampo, Varicela e associados a alterações na
Hantavírus ausculta pulmonar e no
exame radiológico do tórax
Chlamydia
C.trachomatis –Incubação de –pneumonia – –cultura de cels
7-14 dias econjuntivite esplenomegali Maccoy
em recém- a –IF c/ anticorpo
C.psittacci nascidos –bradicardia marcado
–S. tóxica –sorologia∗
–ornitose, com –PCR
C.pneumoniae –12%das pneumonia
(extra-celular) pneumonias
–5% das –faringite –calafrios
bronquites –sinusite –diarréia
agudas –tonsilite –delírios
–pneumonia
Tratamento Antiviral
Partindo-se do pressuposto que uma cepa pandêmica seja nova para a população
humana admite-se que o espectro clínico no caso de uma epidemia dessa magnitude
seja grave, resultando em formas mais graves da doença.
Apesar da maior gravidade da doença nos extremos etários (< 5 anos e > 65 anos)
e do maior risco de pneumonia em fumantes e em portadores de doença pulmonar ou
cardiovascular, os óbitos relacionados às pandemias (1918-H1N1; 1957-H2N2; 1968-
H3N2) não tiveram até hoje a mesma distribuição de faixa etária ou condição
subjacente.
Caso provável
pacientes hospitalizados com pneumonia confirmada radiograficamente associada
à síndrome de angústia respiratória do adulto;
Nestes casos deverá ser realizado o teste rápido para avaliar se há infecção pelo
vírus H5N1, coletado de acordo com as normas descritas no Anexo 2.
Possibilidades:
1. Paciente com infecção respiratória sugestiva de infecção viral que não seja
suspeito de infecção por influenza aviária, e não necessite de hospitalização
por apresentar quadro clínico estável:
Providenciar a coleta de material respiratório para ser enviado a um dos postos da
rede sentinela.
Uso de medicação sintomática. Evitar o uso de ácido acetilsalisílico.
Notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica do Hospital de Referência da
região.
* Comorbidades: Idade > 60 anos; Gravidez. Diabetes Mellitus. Doença crônica pulmonar (DPOC, asma; fibrose cística).
Doença cárdio-vascular (insuficiência cardíaca congestiva). Doença hepática. Insuficiência renal crônica. Imunossupressão
(uso de drogas; HIV; transplantados). Portadores de doenças hematológicas. Uso crônico de ácido acetilsalicílico.
Diagnóstico diferencial
Várias doenças podem causar sintomas parecidos, incluindo o resfriado comum,
causados por outros tipos de vírus.
Pela incerteza até o momento de como, quando e onde será detectado o primeiro
caso que desencadeará a pandemia da influenza, se faz necessário que os diagnósticos
diferenciais mais comuns sejam investigados clínica e laboratorialmente sempre
procurando identificar o agente etiológico. Daí a importância do conhecimento acerca da
circulação viral na região, no momento em se investiga uma possível infecção respiratória
de origem viral.
Anexo 8. A
• Paciente ambulatorial
Radiografia de tórax, hemograma completo com VHS e sempre que possível
hemocultura (2 amostras com intervalo de 30 minutos).
• Paciente hospitalizado
- Radiografia de tórax, hemograma completo com VHS, hemoculturas, 2 amostras de 20
ml cada, devendo cada frasco ser inoculado com 10 ml (crianças abaixo de 12 anos,
usa-se metade do volume), de preferência no Bactec. Caso não haja disponibilidade do
frasco para Bactec, avaliar com a Bacteriologia a possibilidade de 1 amostra de
hemocultura ser processada por lise-centrifugação e inoculação em meio não-seletivo,
recomendado para Legionella sp (BCYEa) à base de levedura-carvão ativado.
Penicilina G cristalina ou
Afebril: internar e considerar
Penicilina G cristalina +
a possibilidade de quadro
Cloranfenicol ou
viral
Claritro/Azitro/Eritromicina EV
1 mês a 3 meses
Ceftriaxona/Cefuroxima/Cefotaxima
EV. Considerar associação com
Febril: internar sempre
Oxacilina EV.
3 meses a 5 anos* Amoxicilina VO ou Penicilina G cristalina ou Ampicilina
ou
Amoxicilina/Clavulanato
Ceftriaxona/Cefuroxima/Cefotaxima
Alergia a Amoxicilina: EV. Considerar associação de
Claritromicina/Eritromicina EV.
Claritromicina/Azitromicina
Considerar o uso de Cloranfenicol EV
*Pacientes que requeiram internação e que não apresentem quadro grave, iniciar Penicilina G
cristalina ou Ampicilina EV.
Haemofhilus influenzae
Beta lactamase Cefalosporina de 2ª geração,
positiva Cefalosporina de 3ª geração, Amoxicilina/ácido
clavulânico,
Claritromicina*, Azitromicina* e TMP/SMX
Anexo 11
1. Introdução
As ações de prevenção, vigilância e controle da Influenza constituem-se hoje em
um dos grandes desafios para a saúde pública mundial, seja por seu impacto na
morbimortalidade em determinados grupos de risco, seja pela possibilidade da
emergência e disseminação de uma pandemia de influenza.
Nos últimos três anos as Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e Secretarias
Municipais de Saúde (SMS) identificaram uma série de surtos de influenza, comunitários e
em instituições fechadas, demandando atividades específicas de investigação
epidemiológica. A Coordenação de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória e
Imunopreveníveis (COVER/SVS/MS) tem estimulado a notificação e investigação desses
surtos, com o objetivo principal de aprimorar o conhecimento da expressão
epidemiológica da doença no país e o manejo de situações inusitadas que requeiram
medidas específicas de prevenção e controle.
Frente à iminência da eclosão de uma pandemia por influenza, faz-se necessário
padronizar e intensificar as ações de vigilância epidemiológica de síndrome gripal a fim de
tornar o sistema de vigilância o mais oportuno possível. Os dados coletados devem
caracterizar a população exposta e identificar as cepas em circulação, especialmente a
pandêmica H5N1. Além disso, esses dados são importantes para subsidiar a tomada de
decisões referentes a tratamento, medicamentos, vacinas, trabalhadores de saúde,
equipamentos de proteção individual, dentre outras estratégias para o enfrentamento da
possível pandemia. Sendo assim, este anexo visa padronizar condutas, instrumentos e
fluxos, bem como auxiliar as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde na
investigação de surtos e casos graves de influenza/síndrome gripal em qualquer período e
149 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
fases do plano de Preparação para o enfrentamento de uma pandemia de influenza.
Como é extremamente difícil caracterizar o quadro de influenza somente pela clínica, será
utilizado o termo síndrome gripal e, quando possível, dependendo da fase da pandemia,
uma abordagem sindrômica para a investigação de casos.
3. Investigação de Surto
Surto é a ocorrência de uma doença com uma freqüência não usual e/ou
inesperada. Dependendo da situação epidemiológica, um surto pode ser caracterizado
por um único caso (ex.: Síndrome Respiratória Aguda Grave, poliomielite, sarampo) ou
centenas de casos (ex.: síndrome gripal, doenças diarréicas, meningites, etc.).
A identificação inicial da ocorrência de um surto de síndrome gripal geralmente é
feita por profissionais de saúde que observam um aumento do número de atendimentos
nas suas unidades de saúde. O próprio grupo afetado pode perceber o aumento do
número de casos da doença e demandar alguma intervenção das autoridades de saúde.
A imprensa também tem um papel importante para alertar os gestores do sistema de
saúde quanto a um possível surto. Cabe à vigilância analisar a situação e confirmar ou
descartar a existência do mesmo. Para isso, algumas estratégias de análise retrospectiva
ou de monitoramento do comportamento dessas doenças devem ser desenvolvidas (ver
mais adiante).
Observe que estas etapas podem ser simultâneas em muitos momentos. Por
exemplo, a produção e disseminação de informação, através de técnicas adequadas de
comunicação, são atividades que são desenvolvidas desde o início do processo de
investigação. Do mesmo modo, medidas de prevenção e controle podem ser tomadas
imediatamente, mesmo que de forma provisória, se existem evidências com alguma
consistência sobre as possíveis causas do surto.
A seguir, o “Roteiro de Investigação de Síndrome Gripal”, que representa as
principais etapas a serem seguidas em uma investigação de surto de síndrome gripal.
Notificação Imediata
SMS/SES
SINAN - Módulo de surto
e
COVER
E-mail: gripe@saude.gov.br
Telefone: (61) 3315.2729/3520
Investigação imediata
Medidas de Prevenção e Controle
A busca ativa pode ser obtida por meio de entrevistas com os profissionais de
saúde e/ou através de consulta a prontuários médicos e registros de atendimentos
ambulatoriais e de internação, registros de mortalidade, entre outros. Dependendo da
extensão e das características do surto, epidemia ou pandemia pode-se realizar busca
ativa em unidades de ensino, creches, asilos, hospitais e pontos de fronteiras designados
de alta concentração e movimentação.
Para padronizar as informações coletadas na busca ativa recomenda-se a
utilização de um formulário específico disponível no Anexo 11.A. Em situação pandêmica
utilizar para a coleta de dados a planilha do Anexo 11.B.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
Diretor-Presidente
DIRETORES
Franklin Rubinstein
1. INTRODUÇÃO
ESTRUTURA EXISTENTE
2. MEDIDAS A SEREM ADOTADAS EM PORTOS, AEROPORTOS E FRONTEIRAS -
PAF
3. PERÍODO INTERPANDÊMICO (FASES 1 E 2) E DE ALERTA PANDÊMICO (FASE
3)
3.1 INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
3.2 CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS
3.3 CONTROLE SANITÁRIO DE VIAJANTES
3.4 CONTROLE SANITÁRIO DE INFRA-ESTRUTURA, MEIOS DE TRANSPORTES E
MERCADORIAS
3.4.1 INFRA-ESTRUTURA E MEIOS DE TRANSPORTE
3.4.1.1 PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PARA RESÍDUOS INFECTANTES E
MATERIAIS UTILIZADOS NA LIMPEZA, DESINFECÇÃO, DESCONTAMINAÇÃO
3.4.1.1.1 ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS INFECTANTES
3.4.1.1.2. TRATAMENTO DE RESÍDUOS INFECTANTES
3.4.1.1.3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
3.4.2 MERCADORIAS
3.5 ORGANIZAÇÃO E PREPARO
4. PERÍODO DE ALERTA PANDÊMICO (FASE 4)
4.1 INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
4.2 CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS
4.3 CONTROLE SANITÁRIO DE VIAJANTES
4.4 CONTROLE SANITÁRIO DE INFRA-ESTRUTURA, MEIOS DE TRANSPORTES E
MERCADORIAS
4.5 ORGANIZAÇÃO E PREPARO
5. PERÍODO DE ALERTA PANDÊMICO (FASES 5 E 6)
6. PERÍODO PANDÊMICO (FASE 7)
7. PERÍODO PÓS-PANDÊMICO (FASE 8)
8. GLOSSÁRIO
9. ANEXOS
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA
1 NÍVEIS DE ALERTA DO BRASIL NOS DIFERENTES PERÍODOS E
FASES PANDÊMICOS
ANEXO
A MODELO DE CADASTRO DO VIAJANTE (EM AVALIAÇÃO)
B RELAÇÃO DOS ENDEREÇOS DAS COORDENAÇÕES DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA DE PORTOS, AEROPORTOS, FRONTEIRAS E RECINTOS
ALFANDEGADOS
171 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
C RELAÇÃO DAS SALAS DE VACINA EM PORTOS, AEROPORTOS,
FRONTEIRAS E RECINTOS ALFANDEGADOS
D PLANO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MEIOS DE TRANSPORTES E
INFRA-ESTRUTURA EM ÁREA DE PAF
E RDC 306/2005 – INSTITUI GRUPO DE TRABALHO SOBRE
CONTROLE SANITÁRIO RELATIVO À PREVENÇÃO DO RISCO DE
INFLUENZA
F FLUXOS DE PROCEDIMENTOS DE ROTINA NA DETECÇÃO DE
ANORMALIDADES CLÍNICAS EM VIAJANTES A BORDO DE MEIOS DE
TRANSPORTE
ESTRUTURA EXISTENTE
Conforme a Portaria Anvisa Nº. 406 de 14 de outubro de 2005, publicada no Diário
Oficial da União Nº. 199 de 17 de outubro de 2005, Seção 1, página 43, a Gerência Geral
de Portos, Aeroportos e Fronteiras e Recintos Alfandegados está estruturada com cinco
gerências (1.Infra-estrutura, Meios de Transporte e Controle de Vetores; 2.Orientação e
Controle Sanitário de Viajantes; 3.Projetos Especiais; 4.Inspeção de Produtos e
Autorização de Empresas; 5.Planejamento, Avaliação e Acompanhamento), 27
Coordenações Estaduais – CVSPAF (Anexo B), que são unidades gestoras, com
agilidade administrativa para ações locais, 108 Postos de Controle e Fiscalização e 57
Salas de Vacinas (Anexo C). Os Postos estão localizados nos principais pontos de
entrada e saída do país, envolvendo 1.300 trabalhadores em equipes multiprofissionais. A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – é parte do Sistema Único de Saúde e
coordena o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
Período da Fase da
Níveis de Alerta no Brasil Recomendações
Pandemia Pandemia
Não há detecção de novos Fortalecer a preparação do
Fase 15 subtipos de vírus influenza em país para o enfrentamento de
humanos no Brasil e no Mundo. uma pandemia.
Não há detecção de novos
subtipos de vírus influenza em Aumentar a sensibilidade para
Interpandêmico
humanos no Brasil. a detecção e notificação
Fase 23 Mas há um subtipo viral que circula oportunas da possível
nos animais em alguma região do circulação do subtipo viral nas
Mundo e que representa risco Unidades Federadas.
considerável para humanos.
Manter a alta sensibilidade
para a detecção e notificação
Detecta-se um ou vários casos de oportunas da possível
infecção humana com um novo circulação do subtipo viral em
Fase 36
subtipo viral no Mundo (Fora do áreas estratégicas (grandes
Brasil). centros urbanos, cidades com
aeroportos, entre outros) do
país.
Alertar para a detecção e
Detecta-se um ou vários notificação precoce de casos
conglomerados pequenos com suspeitos em todos os
Alerta transmissão limitada de pessoa a municípios das Unidades
Fase 44
pandêmico pessoa no Mundo Federadas do Brasil. Iniciar a
(Fora do Brasil). preparação de vacinas
contendo a cepa pandêmica e
outras medidas de prevenção.
Manter alerta para detecção e
notificação precoce de casos
Detecta-se um ou vários suspeitos em todos os
conglomerados grandes no Mundo. municípios das Unidades
Fase 54
Identificação da cepa pandêmica Federadas do Brasil. Adotar
no Brasil. medidas de bloqueio de
transmissão do caso primário e
casos secundários.
Minimizar a morbidade, a
Epidemia no Brasil com a
Pandêmico Fase 6 mortalidade e o impacto
circulação da cepa pandêmica.
econômico e social.
Concluir as análises do impacto
na morbimortalidade e
Circulação do vírus influenza, sua
econômico-social. Reorganizar
Pós- morbidade e mortalidade retornam
Fase 7 a estrutura da rede
Pandêmico ao normal no Brasil. Período
assistencial, entre outros.
Interpandêmico.
Recomendação do Período
Interpandêmico.
5
A diferença entre as Fases 1 e 2 tem como base o risco de infecção ou adoecimento em humanos oriunda das cepas que circulam
nos animais. Para essa avaliação consideram-se, de acordo com o conhecimento científico vigente, os fatores: patogenicidade da cepa
nos animais e nos humanos, presença de infecção em animais domésticos e ou somente na fauna silvestre, se é um vírus enzoótico ou
epizoótico, se está localizado ou generalizado geograficamente, ou outros critérios.
6
A distinção entre as Fases 3, 4 e 5 tem como base a avaliação de risco de pandemia. Para essa avaliação consideram-se, de acordo
com o conhecimento científico vigente, os fatores: taxa de transmissão, localização geográfica e propagação, gravidade da doença,
presença de genes provenientes de cepas humanas (quando o vírus é proveniente de cepa animal) e outros critérios científicos.
Limpeza
Retirar os resíduos Classe A1 e descartar adequadamente;
Friccionar pano e ou escova embebida com água e detergente nas superfícies,
retirando os resíduos deixados após a operação;
Enxaguar com água limpa e/ou pano úmido;
Secar com pano limpo;
Promover o descarte dos panos utilizados na operação.
Desinfecção
Após a limpeza da superfície, aplicar o desinfetante (álcool 70% e/ou hipoclorito a 1%)
e aguardar 10 minutos;
Obs.: o álcool pode provocar ressecamento de plásticos e borrachas e opacificação
de acrílicos e o hipoclorito é corrosivo para metais e inativado em presença de matéria
orgânica.
Enxaguar repetidas vezes com água limpa;
Secar com pano limpo;
Descartar os panos utilizados na operação.
Descontaminação
A ser realizada quando houver a presença de fluidos orgânicos e não for possível a
realização de limpeza prévia;
Aplicar solução desinfetante (álcool 70% e ou hipoclorito a 1%) e aguardar 10 minutos;
Proceder desinfecção.
177 Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza
3.4.1.1 PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PARA RESÍDUOS INFECTANTES E MATERIAIS
UTILIZADOS NA LIMPEZA, DESINFECÇÃO, DESCONTAMINAÇÃO
O vírus da influenza de alta patogenicidade é considerado microorganismo de
relevância epidemiológica e risco de disseminação, portanto deverá ser considerado de
Risco 4, segundo a Resolução Anvisa RDC 306/04, e deverá ser submetido a tratamento
antes da disposição final.
3.4.2 MERCADORIAS
Priorizar as inspeções físicas de matérias-primas, subprodutos e produtos não
industrializados de origem animal relacionados ao mecanismo de transmissão do vírus,
principalmente aves, procedentes de áreas de ocorrência de casos de influenza aviária e
com casos humanos.
Proibir as doações internacionais de produtos para saúde usados procedentes de
países com ocorrência de casos de influenza aviária e com casos humanos.
Identificar pontos de entrada no território nacional, para fins de exercício fiscal, em
mercadorias originárias de áreas de ocorrência de casos de influenza aviária e com casos
humanos.
Prazo: de 1 a 4 meses.
BAGAGEM: conjunto de bens de viajantes que, pela quantidade e freqüência, não revele
destino comercial.
LIVRE PRÁTICA: autorização a ser emitida pelo Órgão de Vigilância Sanitária Federal
competente, para que uma embarcação, procedente ou não do exterior, atraque ou inicie
as operações de embarque ou desembarque de cargas e viajantes.
TRIPULANTE: toda pessoa que está em serviço de aeronave, durante o percurso de uma
viagem comercial ou militar.
ANEXO I
CADASTRO DO VIAJANTE
FRENTE
CADASTRO DE VIAJANTE
• Identificação Pessoal / Personal Identification
• Local de estada nos próximos 10 dias / Location where you can be found in next 10 days
________________________________________________________________ ______________________
ENDEREÇO COMPLETO / FULL ADDRESS CIDADE / CITY
• Sintomas observados nas últimas 48 horas / syntoms presented in the last 48 hours
Origem: __________________ País / UF: ____________ Duração da viajem: ______ horas ou ______dias
Nº assento/ cabine: ________ Mudou de assento/cabine durante a viajem? Se sim, para qual? ___________
Cadastro do Viajante
Verso
LISTA DE COMUNICANTES
LIST OF CONTACTS
Observações / Observations
CVSPAF - AC
Coordenador: Dionísio Paiva Ximenes / Substituta: Graci Medeiros Lopes
End.: Rua José de Melo, 86 - Centro
CEP: 69.908-330 - Rio Branco - AC
Tel.: (68) 3224-5330 - Fax: (68) 3224-4114
e-mail: cvspaf.ac@anvisa.gov.br
CVSPAF - AL
Coordenadora: Maria Nazaré Alves da Silva / Substituta: Maria dos Santos Soares
End.: Rua do Comércio, 25, Ed. Palmares, 12º andar - Centro
CEP: 57020904 - Maceió - AL
Tel.: (82) 38802-3581 - Fax: (82) 3223-6977
e-mail: cvspaf.al@anvisa.gov.br
CVSPAF - AP
Coordenador: Raimundo Brito do Amaral / Substituto: Carlos Alberto Nascimento Barbosa
End.: Rua Leopoldo Machado, 1614 - Centro
Cep: 68.906-430 - Macapá - AP
Telefones: (96) 3223-6341 - Fax: (96) 3223-6397 - 223-4537
e-mail: cvspaf.ap@anvisa.gov.br
CVSPAF - AM
Coordenadora: Antonia Riseuda Brasil de Oliveira / Substituto: Mario Marcos Belém
Pereira
End.: Av. Eduardo Ribeiro, 520, Ed. Manaus Shopping Center 16º andar s/1601 a 1605 -
Centro
CEP: 69.010-001 - Manaus - AM
Tel: (92) 3622-3031/3032/3033 - Fax: (92) 3622-3753
e-mail: cvspaf.am@anvisa.gov.br
CVSPAF - BA
Coordenadora: Eliane Cristina de Santana Fiais / Substituta: Rívia Mary de Barros
End.: Rua do Tesouro, 21/23 - 8° andar, Ed. Ministério da Saúde - Centro
CEP: 40.020-050 - Salvador - BA
Tel: (71) 3266-3359/9447 - Fax: (71) 3266-6232
e-mail: cvspaf.ba@anvisa.gov.br
CVSPAF - DF
Coordenador: José Lima Dias / Substituta: Márcia Helena da Silva
End.: Aeroporto Internacional de Brasília, Lago Sul
CEP: 71.608-900 - Brasília - DF
Tel.: (61) 3365-3120/1438 – 3364-9220 - Fax: (61) 3365-1438/3120
e-mail: cvspaf.df@anvisa.gov.br
CVSPAF - ES
Coordenador: José Alberto de Andrade Reis / Substituta: Maria Aparecida Moreira
End.: Rua José Alexandre Buaiz, 190, salas 1703 a 1711 - Praia do Canto
CEP: 29.055-630 - Vitória - ES
Tel.: (27) 3314-4087 - Fax: (27) 3314-4075
e-mail: cvspaf.es@anvisa.gov.br
CVSPAF - GO
Coordenadora: Maria Marta Ferreira / Substituto: José Luiz Camargo
End.: Rua 82, 179 – 14º andar - Setor Sul
CEP: 74.083-010 - Goiânia - GO
Tel.: (62) 3521-4301 - Fax: (62) 3521-4308
e-mail:cvspaf.go@anvisa.gov.br
CVSPAF - MA
Coordenador: Ary Henriques Costa / Substituto: José Reginaldo Siqueira Mendes
End.: Av. Alexandre Moura, 182, 2° andar - Centro
CEP: 65.025-470 - São Luís - MA
Tel.: (98) 3231-1089 - Fax: (98) 3221-4382
e-mail:cvspaf.ma@anvisa.gov.br
CVSPAF - MT
Coordenadora: Lucila Spadoni Paes de Barros / Substituta: Constança Amorim da Silva
Oliveira
End.: Av. Getulio Vargas, 553, 15º andar, sala 1503 - Ed. Sede INSS
CEP:78.045-740 - Cuiabá - MT
Tel.: (65) 3219202 - 6245671 - Fax: (65) 3219202
e-mail: cvspaf.mt@anvisa.gov.br
CVSPAF - MS
Coordenadora: Elizabeth Gonçalves /Substituto: Euler Magno do Amaral Cersózimo
End.: Rua Dom Aquino, 1789, Ed. Cruz de Malta, 2º andar - Centro
CEP: 79.002-184 - Campo Grande - MS
Tel.: (67) 3325 4380 - Fax: (67) 3321-4347/8838
e-mail: cvspaf.ms@anvisa.gov.br
CVSPAF - PA
Coordenador: Antônio Nazareno Gomes Salgado / Substituto: João Luiz Moura da Cunha
End.: Rua Senador Manoel Barata, 869, 3º andar, salas - 301 a 305 - Centro
CEP:66.010-140 - Belém - PA
Tel.: (91) 32232068/32125161/32126649/3212-0485 - Fax: (91) 32225800/ 32247462
e-mail:cvspaf.pa@anvisa.gov.br
CVSPAF – PB
Coordenadora: Rosângela de Queiroz Barreto / Substituta: Marta Regina Macena Gomes
End.: Rua Princesa Isabel, 252 - Centro
CEP:58014240 - João Pessoa - PB
Tel.: (83) 3241-7727/1530 - Fax: (83) 3241-5573
e-mail:cvspaf.pb@anvisa.gov.br
CVSPAF - PR
Coordenadora: Clara Kiyomi Kioshima / Substituta:Carmem Isabel de Paula Guimarães
End.: Rua Cândido Lopes, 208, sala 209 a 213 - 2º andar - Centro
CEP:80020-060 - Curitiba - PR
Tel.: (41) 3304-1150/1153 - Fax: (41) 3322-1569
e-mail:cvspaf.pr@anvisa.gov.br
CVSPAF - PE
Coordenadora: Vera Regina Paula Baroni /Substituta: Lígia Araújo Nunes
End.: Av. Conselheiro Rosa e Silva, 1489 - Aflitos
CEP: 52.050-020 - Recife - PE
Tel.: (81) 3426-8603/8705 – 3427-8385 - Fax: (81) 34268659
e-mail: cvspaf.pe@anvisa.gov.br
CVSPAF - PI
Coordenadora: Maria de Jesus Paz / Substituta: Rosário de Fátima L. Martins
End.: Av. João XXIII, 1317 - Jóquei Clube
CEP: 64049010 - Teresina - PI
Tel.: (86) 223-7975 - 321-2417 / Fax: (86) 223-9211
e-mail:cvspaf.pi@anvisa.gov.br
CVSPAF - RJ
Coordenador: Respondendo - Afonso Infurna Júnior
End.: Rua México, 128 - 1ª sobreloja, sala 16 - Centro
CEP: 20.031-142 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 2240-8191 - Fax: (21) 32408438
e-mail: cvspaf.rj@anvisa.gov.br
CVSPAF - RS
Coordenadora: Mauda Valdeci Vess Rocha / Substituto: Ivar Crescêncio
End.: Av. Borges de Medeiros, 536, 10º andar, sala 1008 - Centro
CEP: 90.020-022 - Porto Alegre - RS
Tel.: (51) 3228-8371 - Fax: (51) 3211-08 24
e-mail:cvspaf.rs@anvisa.gov.br
CVSPAF - RO
Coordenador: Manoel Amaro de Sousa Filho / Substituta: Sonia Maria dos Santos Q. Lima
e Silva
End.: Rua Portugal, 2373 - IPASE Novo
CEP: 78.903-380 - Porto Velho - RO
Tel.: (69) 3217-2300/217-2301 - Fax: (69) 3217-2322
e-mail: cvspaf.ro@anvisa.gov.br
CVSPAF - RR
Coordenador: Respondendo - Estevão Cláudio dos Santos / Substituto:
End.: Av. Ville Roy, 292, Ed. Latiffe Salomão, 2º andar - Centro
CEP:69.301-001 - Boa Vista - RR
Tel.: (95) 36239425/7557 - 6243648 - Fax: (95) 36239425
e-mail: cvspaf.rr@anvisa.gov.br
CVSPAF - SC
Coordenador: Telesmagno Neves Teles / Substituta: Eliane Jacques Lippel da Silva
End.: Praça Pereira Oliveira, 35 - Centro
CEP: 88.010-540 - Florianópolis - SC
Tel.: (48) 32220570 - Fax: (48) 32242644
e-mail: cvspaf.sc@anvisa.gov.br
CVSPAF - SP
Coordenadora: Maria Lúcia Nogueira Godoy Amed / Substituta: Sueli Aparecida de Souza
Kurihara
End.: Av. São João, 313, do 19º ao 21º andar - Centro
CEP: 01.035-000 - São Paulo - SP
Tel.: (11) 3352-3007/3004 /3051 - Fax: (11) 3352-3042
e-mail:cvspaf.sp@anvisa.gov.br
CVSPAF - TO
Coordenador: Antônio Carlos M. Cirilo / Substituta: Josélia Viana Coutinho
End.: Av. JK Quadra ACSV-SE 12, lote 1 - sala 1/ 1º andar - Centro
CEP: 77.123-250 - Palmas - TO
Tel.: (63) 3215 7096 - Fax: (63) 32121166
e-mail: cvspaf.to@anvisa.gov.br
LOCAIS SALAS DE
UF ENDEREÇO TELEFONE
VACINAÇÃO ANVISA
POSTO AEROPORTUÁRIO
DE RIO BRANCO SALA
DESEMBARQUE Estrada do Bujari - km 19, BR
AEROPORTO INTERNAC. 367 - CEP: 69.914-020 - Rio
AC
RIO BRANCO Branco/AC (68) 32111068
Avenida Internacional, 596 -
POSTO DE FRONTEIRA Sapel - CEP: 69.934-000 -
DE EPITACIOLÂNDIA Epitaciolândia/AC (68) 35463186
Rua Paralela, BR 104 km 91 -
Aeroporto Zumbi dos Palmares -
POSTO AEROPORTUÁRIO Tabuleiro do Pinto - CEP: (82)88023584/
DE MACÉIO 67.110-000 - Rio Largo/AL 32144094
AL
Rua Sá e Albuquerque, s/nº -
Prédio da Administração do
POSTO PORTUÁRIO DE Porto de Maceió - Jaraguá - (82)88023582/
MACÉIO CEP: 57.025-180 - Maceió/AL 33273301
POSTO AEROPORTUÁRIO Av. Santos Dumont, 1350
AM EDUARDO GOMES Tarumã - 1º subsolo - CEP:
(PAPEG) 69.049-600 - Manaus/AM (92) 3652-1498
Sala de vacinação - Rua
Marquês de Santa Cruz
Estação Hidroviária Porto de
POSTO PORTUÁRIO DE Manaus - Centro - CEP: 69.005-
MANAUS 370 Manaus/AM (92) 3232-4940
POSTO AEROPORTUÁRIO
SE DE ARACAJU Av. Senador Julio César Leite,
s/n - Aeroporto
CEP: 49.037-570 - Aracaju/SE (79) 3243-3998
Av. Washington Luiz s/nº Ala
POSTO AEROPORTUÁRIO Norte (provisório) Bairro Jardim
DE CONGONHAS - SALA Aeroporto (11) 5090-9228/
DE VACINA CEP: 46.26-911 - São Paulo/SP 5093-6308
Rua Jamil João Zarif s/nº TPS 2
ASA - D - Térreo- Aeroporto
SP POSTO AEROPORTUÁRIO Internacional de Guarulhos (11) 6445-2308/
DE GUARULHOS CEP: 71.41-970 - São Paulo/SP 6445-3557
POSTO AEROPORTUÁRIO Rodovia Santos Dumont km 66
DE VIRACOPOS CEP: 13.055-970 - Campinas/SP (19) 3725-5411
Rua Frei Gaspar, 22 Conj. 11 e
POSTO PORTUÁRIO DE 12
SANTOS CEP: 11.010-091 - Santos/SP (13) 3219-4586
* Outros princípios ativos não relacionados nesses grupos poderão ser utilizados nos
procedimentos de limpeza, desinfecção e descontaminação, desde que aprovados pela
autoridade sanitária competente, considerando as finalidades e instruções de uso
indicadas pelo fabricante.
DISPOSIÇÕES GERAIS
1. Usar EPI em todas as etapas de operacionalização do PLD. Após o uso, os operadores
deverão promover a limpeza e desinfecção dos EPI.
2. Os produtos utilizados nos procedimentos de limpeza, desinfecção e descontaminação
deverão estar em conformidade com a legislação sanitária pertinente.
3. Os panos utilizados nos procedimentos de limpeza e desinfecção (MÉTODOS I e II)
poderão ser descartáveis ou a critério da empresa interessada, após suas utilizações,
poderão ser acondicionados em sacos plásticos e encaminhados para limpeza e
desinfecção para posterior utilização.
4. Os equipamentos de limpeza (vassouras, escovas, rodos, etc.) deverão sofrer
desinfecção com soluções indicadas no MÉTODO I, após cada jornada de trabalho. No
caso de utilização em descontaminação, desinfecção ou limpeza de áreas contaminadas
QUADRO II - AERONAVE
QUADRO IV - AERONAVE
QUADRO X - EDIFICAÇÃO
Pisos, tetos, janelas, portas, pias, Limpeza (Método I) Rotineira e de acordo com
torneiras, espelhos, luminárias, a necessidade ou a
paredes, assentos, área de critério da autoridade
circulação, embarque, sanitária
desembarque e salas VIP
QUADRO XI - EDIFICAÇÃO
O gorro é um equipamento de proteção coletiva (EPC) recomendado para os procedimentos de limpeza e desinfecção nas áreas de preparo e manipulação de alimentos.
Institui Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de planejar, formular e implementar o controle
sanitário relativo à prevenção do risco da Influenza Humana.
Art. 1º Instituir Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de planejar, formular e implementar o
controle sanitário relativo à prevenção do risco da Influenza Humana.
Art. 2º Designar, para compor o grupo de trabalho de que trata o artigo anterior, as áreas
internas da ANVISA a seguir relacionadas, com seu respectivo número de representantes.
§ 2º Cada área indicada no Caput deste artigo designará seus representantes, informando ao
NAEST no prazo de dois dias úteis a partir da data da publicação desta RDC.
III – Propor medidas sanitárias, em nível nacional, para prevenção do risco da Influenza
Humana.
IV – Elaborar pareceres técnicos para subsidiar decisões da Diretoria Colegiada (DICOL).
V – Implementar as medidas sanitárias propostas e aprovadas pelo Plano Nacional de
Preparação da Influenza Humana.
EVENTO DE INTERESSE
P/ SAÚDE PÚBLICA
NÃO SIM
ESTACIONA ESTACIONA EM
EM LOCAL NORMAL ÁREA RESERVADA
INSPEÇÃO SANITÁRIA
DO MEIO DE TRANSPORTE
FECHAMENTO DO CASO
SUPERVISOR DA INFRAERO
ADM. AEROPORTO
POSTO DE CONTROLE
SANITÁRIO
EVENTO DE INTERESSE
P/ SAÚDE PÚBLICA
NÃO SIM
CONTATOS
NOTIFICA A VE
COMUNICAÇÃO DE ANORMALIDADE
PELO REPRESENTANTE LEGAL
EMBARCAÇÕES EMBARCAÇÕES
COM LP VÁLIDO SEM LP VÁLIDO
ANÁLISE DOCUMENTAL E
AVALIAÇÃO SANITÁRIA
SOBRE EVENTO DE LP A BORDO, E LP VIA RÁDIO COM
INTERESSE PARA SAÚDE FUNDEADOURO OU INSPEÇÃO SANITÁRIA
PÚBLICA LOCAL DESIGNADO A BORDO
INSPEÇÃO SANITÁRIA
PREENCHER CADASTRO DE VIAJANTE
EMITIR AUTORIZAÇÃO PARA DESEMBARQUE
DE DOENTE
•NOTIFICAÇÃO A VE
•AÇÕES INTEGRADAS COM A VE
•ASSISTÊNCIA MÉDICA EM
LOCAL INDICADO PELA VE
Abreviações
ANVISA
GGPAF Dirciara Souza Cramer de Garcia *
GGTES Leandro Queiroz Santi*
MAPA
DAS Marcelo de Andrade Mota*
MS
FIOCRUZ
– Bio-Manguinhos Jussara P. Nascimento*
– PROCC Claudia T. Codeço*
– Far-Manguinhos Fernanda Barbosa Lima*
– IOC Marilda M. Siqueira*
– IPEC Marli Jane Costa*
SAS
– DAB Daisy Maria Coelho Mendonça *
Tânia Cristina Walzberg
Deurides Navega
– DAE Fabíola Scancetti Tavares*
Elaine Lopez
SCTIE
– DAF Ricardo Antônio Barcelos *
SVS
– C. Ref. Prof. Helio Fraga Hisbello da Silva Campos*
– CGDT Eduardo Hage Carmo
Fernando Ribeiro Barros*
Luciane Zappelini Daufenbach
– CGLAB Heloiza Helena C. Bastos
– CGPNI Sirlene de Fátima Pereira
Laura Dina B.B.S.Arruda
– GTDER Vera Gattas
– IEC Wyller Alencar de Mello*
– NUCOM Andre Falcão do Rêgo Barros*
Lúcio Costa Ribeiro
SES/SP
– IAL Terezinha Maria de Paiva*
– Instituto Butantan Hisako Gondo Higashi*
Grupo de Trabalho
Elaboração do Plano de Preparação para uma Pandemia de Influenza
ANVISA
GGTES Cíntia Faiçal Parenti
CGPAF Dirciara Souza Cramer de Garcia
MAPA
DAS Marcelo de Andrade Mota
MS
SAS
– DAB Tania Cristina Walzberg
Wagner Rubens Bressanim
SCTIE
– DAF Marisete Dalenogare
SVS
– CGDT Eduardo Hage Carmo
Fernando Ribeiro Barros
Gisele de Cássia Barra Araújo
Colaboradores
ANVISA
GGTES
– GIPEA Adélia Aparecida Marçal dos Santos
Leandro Queiroz Santi
Suzie Marie Teixeira Gomes
– GINFS Regina Maria Gonçalves Barcellos
Adjane Balbino de Amorim
– GTOSS Maria Angela de Avelar Nogueira
Maria Dolores Santos da Purificação
MS
SVS
CGPNI Carmen Silvera
Eudemberg Pinheiro da Silva
Luiza de Marilac Meireles Barbosa
José Evoide de Moura Junior
Sâmia Samad
Referências Bibliográficas
Introdução
− Brasil, 2002. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Guia de Vigilância
Epidemiológica. 5ª ed., vol. II, p. 495, Brasília-D.F., 2002.
− Malhotra A. & Krilov LR. Influenza and respiratory syncitial virus: update on infection,
management, and prevention. Pediatric Clinics of North America. 47 (2):1-21, 2000.
− Comissão das Comunidades Européias. Documento de Trabalho dos Serviços da
Comissão sobre a Planificação Comunitária da Preparação e Resposta para uma
Pandemia de Gripe. Bruxelas, Março 2004.
Capítulo 1
− Brasil, 2002. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Guia de Vigilância
Epidemiológica. 5ª ed., vol. II, p. 495, Brasília-D.F., 2002.
− Nicholson KG, Webster RG, Hay AJ. Textbook of Influenza. Textbook of Influenza.
− Blackwell Science Inc: Oxford. 1998.
− Cox NJ, Subbarao K. Influenza. Review. Lancet, 354(9186): 1277-82, 1999.
− Malhotra A, Krilov LR. Influenza and respiratory syncytial virus. Update on infection,
management, and prevention. Review. Pediatr Clin North Am, 47(2): 353-72, 2000.
− Stamboulian D, Bonvehi PE, Nacinovich FM, Cox N. Influenza. Review. Infect Dis Clin
North Am, 14(1): 141-66, 2000.
− Freitas, Daniel; et all. Avaliação do Sistema de Vigilância da Influenza do Brasil.
Brasília/DF, 2005 (mimeo).
− Canadian Pandemic Influenza Plan. Canada, 2004.
Capítulo 2
− World Health Organization. Plan Mundial de la OMS de Preparación para una Pandemia
de Influenza. WHO, Geneva, 2005.
Capítulo 3
– World Health Organization. Plan Mundial de la OMS de Preparación para una Pandemia
de Influenza. WHO, Geneva, 2005.
– Murphy BR, Webster RG. Orthomyxoviruses. In: Fields BN, Kurpe DM, Housley PM (eds).
Virology. 3ª ed.Lippincott- Raven, Philadeilphia: 1397-1446, 1996.
– Kilbourne ED. Inactivated influenza vaccines, In: Plotkin AS, Mortimer EA Jr (eds).
Vaccines. 2ª ed. WB Saunders Co, Philadelphia: 565-81, 1994.
– FARHAT C.K., CARVALHO E.S., WECKX L.Y., CARVALHO L.H.F.R., SUCCI R.C.M.
Imunizações-fundamentos e práticas – 4ª Edição, EDITORA ATHENEU, São Paulo, Rio
de Janeiro, Belo Horizonte. 508-509, 2000.
– Fong, I. W., 2003. Infeccious and Atherosclerosis: Evidence for Possible Associations.
Vol 6, N°9. Toronto, ON. site < www.geriatricsandaging.ca > [ on line]
– BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Informe
técnico de influenza. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Abril/2005.
– La Montagne JR, Noble GR, Quinnan GV, et al. Summary of clinicals trials of inactivated
influenza vaccine – 1978. Ver Infect Dis 1983:5, 723-36.
Anexo 1
− Brasil, 2002. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Guia de Vigilância
Epidemiológica. 5ª ed., vol. II, p. 495, Brasília-D.F., 2002
Anexo 2
− ANONYMOUS. Use of monoclonal antibodies for rapid diagnosis of respiratory viruses:
Memorandum from a WHO meeting. Bull. World Health Organization, v.70, p.699-703,
1992.
− MCDONALD, JC, QUENNEC, P. Utility of respiratory virus panel containing a monoclonal
antibody pool for screening of respiratory specimens in nonpeak respiratory syncytial virus
season. J. Clin.. Microbiol. v.31, p.2809-11, 1993.
− LENNETTE, DE. Collection and preparation of specimens for virological examination,. In
MURRAY, PR., BARON, EJ, PFALLER., MA., TENOVER, FC, YOLKEN, RH. (eds.).
Manual of clinical microbiology, 6th edition. Washington, DC: ASM Press, 1995. p. 868-75.
− WHO. Manual for rapid laboratory viral diagnosis. Geneva, 1979 ( WHO offset Publication
nº 47).
− ______ Viral respiratory diseases. Geneva, 1980 ( World Health Organization. Technical
Report Series, 642).
− BALLEW, HC, LYERLA, HC, FORRESTER, FT. Laboratory methods for diagnosing
respiratory virus infections; Course nº 8240-C. Atlanta: CDC,1984.
Anexo 4
− Schurmann W, Eggers HJ. Antiviral activity of an alcoholic hand disinfectant: comparison of
the in vitro suspension test with in vivo experiments on hands, and on individual fingertips.
Antiviral Res 1983;3:25-41.
− Brasil, Ministério da Saúde. Processamento de Artigos e Superfícies em
Estabelecimentos de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 1994.
− GARNER J. Guideline for isolation precautions in hospitals. Infect Control Hosp Epidemiol.
1996;17:53-80.
− FERNANDES, A.T.; RIBEIRO FILHO, N.; FERNANDES, M.O.V. Infecção hospitalar e
suas interfaces na área de saúde. São Paulo: Ateneu, 2000.
− Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação-Geral das
unidades Hospitalares próprias do Rio de Janeiro.Orientações gerais para Central de
Esterilização. série A Normas e manuais técnicos, n. 108. Brasília, 2001.
− MMWR, October 25, 2002 / Vol. 51 / n. RR-16 – Guideline for Hand Hygiene in
Healthcare Settings – 2002.
− Sylvia Lemos Hinrichsen. Biossegurança e Controle de Infecções – Risco Sanitário
Hospitalar. Medsi 2004.
− Pandemic Influenza Action Card – Standard Infection Control Precautions – Inglaterra.
− Influenza A (H5N1): WHO Interim Infection Control Guidelines for Health Care Facilities,
disponível em http://www.wpro.who.int/health_topics/avian_influenza/publications.htm
− Nota Técnica FUNASA/ANVISA - AÇÕES DE ENGENHARIA EM SAÚDE PÚBLICA PARA
O ATENDIMENTO DE CASOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE,
disponível no site: http://dtr2001.saude.gov.br/svs/epi/sars/arquivos/orient_engenharia.doc
− Influenza A (H5N1): WHO Interim Infection Control Guidelines for Health Care Facilities,
disponível em http://www.wpro.who.int/health_topics/avian_influenza/publications.htm
− Douglas, R.G. (1975) Influenza in Man. In: E.D. Kilbourne (ed), The influenza viruses and
influenza, Academic Press, pp. 395-447).
− Centers for Disease Control and Prevention – Standard Precautions 2004 (Guideline for
Isolation Precautions in Hospitals, disponível em
http://www.cdc.gov/ncidod/hip/ISOLAT/Isolat.htm.
Anexo 8
– Frequent asks about influenza. WHO, April, 10, 2004.
http://www.who.int/csr/disease/avian_influenza/avian_faqs/en/print.html#present
– Key Facts about Influenza and the Influenza Vaccine, September 28, 2005.
http://www.cdc.gov/flu/keyfacts.htm
– Potential impact odf Antiviral Drug use During Influenza pandemic. raymound Gani, heklen
Hughes, Douglas Feming et al. Emerg Inefct Dis. 2005; (11 (9) 2005, CDC.
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