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Neste trabalho em laborató rio com auxílio de um trilho de ar que permite simular
uma superfície patricamente sem atrito, um carrinho sendo “puxado” por diferentes
massas suspenças e mais um conjunto de instrumentos que serã o citados ao decorrer da
descriçã o experimental, e ainda que de forma “elementar” , foi feito um experimento
afim de determinar a relaçã o entre a força resultante e a aceleraçã o atuantes em um
sistema, o que Newton mesmo nã o contando com todo esse aparato tecnoló gico já havia
concluído também experimentalmente por volta da segunda metade do século XVI,
sendo que exatamente desses estudos desse célebre físico que surgiram os princípios da
Dinâ mica também conhecidos por leis de Newton, que estã o diretamente ligadas com o
experimento apresentado a seguir. A interpretaçã o dos resultados foi feita através de
uma metodologia que consistirá na normalizaçã o dos dados obtidos diretamente
(tempo) e indiretamente (força), e montagem de um grá fico F x a ( força resultante
versus aceleraçã o), passos principais que possibilitaram atingir o objetivo requisitado.
I- Introdução[1-9]
Um fato interessante que alguns sites destacam é a idéia de que Newton era um
aluno bem mediano, até que uma cena de sua vida mudou isso: uma briga com um colega
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de escola fez com que Newton decidisse ser o melhor aluno de classe e de todo o prédio
escolar .
Aos quase oitenta e cinco anos, em Londres no ano de 1727 Newton morre
vítima de problemas renais apó s uma vida de grandes descobertas e realizaçõ es. Foi
respeitado como nenhum outro cientista, contribuindo efetivamente para uma
revoluçã o científica onde seus estudos foram como chaves que abriram portas e mais
portas para diversas á reas que hoje possuímos acesso com mais facilidade do que
séculos atrá s.
Nã o se pode falar em Newton sem se remeter a histó ria da “maçã ”.“Se por um
lado essa histó ria seja mito, o fato é que dela surgiu uma grande oportunidade para se
investigar mais sobre a Gravitaçã o Universal. Essa histó ria envolve muito humor e
reflexã o. Muitas charges sugerem que a maçã bateu realmente na cabeça de Newton,
quando este se encontrava num jardim, sentado embaixo de uma macieira, e que seu
impacto fez com que, de algum modo, ele ficasse ciente da força da gravidade, como se
perguntasse: "por que em vez da maçã flutuar, ela caiu?". A pergunta nã o era se a
gravidade existia, mas se se estenderia tã o longe da Terra que poderia também ser a
força que prende a Lua à sua ó rbita. Newton mostrou que se a força diminuísse com o
quadrado inverso da distâ ncia, poderia entã o calcular corretamente o período orbital da
Lua. Ele supô s ainda que a mesma força seria responsá vel pelo movimento orbital de
outros corpos, criando assim o conceito de “gravitaçã o universal”. O escritor
contemporâ neo William Stukeley e o poeta Voltaire foram duas personalidades que
citaram a tal maçã de Newton em alguns de seus textos.”
Segundo Aristó teles, tanto para colocar um corpo em movimento como para
mantê-lo em movimento é necessá ria açã o de uma força. Tempos depois dessa
observaçã o feita por Aristó teles, Galileu imaginou uma situaçã o ideal em que uma esfera
lançada sobre um plano horizontal perfeitamente polido (sem atrito), desprezando a
resistência do ar, o movimento nã o seria nem acelerado nem desacelerado: nã o havendo
forças na direçã o horizontal, teríamos um movimento retilíneo uniforme, era a primeira
vez que era formulada a lei da inércia.
Mais tarde Newton em sua obra “Os princípios Matemá ticos da Filosofia Natural”,
já citada anteriormente, formulou três “Axiomas ou leis do movimento”. A 1ª lei é a Lei
da Inércia , que enunciada nas palavras de Newton é:
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(Inércia) “Corpus omne perseverare in statu suo quiescendi vel movendi uniformiter in
directum, nisi quatenus a viribus impressis cogitur statum illum mutare.”
O que significa realmente essa lei? Como podemos saber que nã o existem “ forças
impressa sobre o corpo”? Pelo fato de que permanece em repouso ou movimento
uniformemente retilíneo e uniforme? Se assim fosse Eddington teria tido razã o quando
criticou o enunciado da primeira lei, dizendo ser equivalente a “... persiste...exceto
quando nã o persiste” ( o que corresponde ao bom conhecida prediçã o meteoroló gica: “
Tempo bom, salvo se chover.”).
Esta critica é injusta. Se todas as forças fossem devidas ao contato com outros
corpos, bastaria a ausência do contato para estabelecer a ausência de forças. O exemplo
de força-peso, e das forças que atuam sem que haja contato direto como corpo
responsá vel pela força. Entretanto, essas forças tendem a diminuir à medida que os
corpos em interaçã o se afastem um do outro. Em média, uma distâ ncia típica entre uma
estrela e sua vizinha mais é aproximadamente 1018 m. A observaçã o das estrelas
confirma que elas obedecem com muita boa aproximaçã o à lei da inércia. Em relaçã o a
que referencial? Nã o é em relaçã o a terra, pois o observador vê as estrelas girar no céu
noturno.
Isto indica outro ponto importante na compreensã o da 1ª lei: ela nã o pode ser
vá lida pra qualquer referencial. Os referencias em que é valida sã o chamados referencias
inerciais. A terra nã o é um referencial inercial. Entretanto, o movimento de rotaçã o da
terra em torno do eixo afeta muito pouco os movimentos usuais, na escala de
laborató rio, e na prá tica empregamos a terra como referencial inercial com boa
aproximaçã o.
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precisa de uma força para se movimentar e todo corpo em movimento precisa de uma
força para parar. O corpo adquire a velocidade e sentido de acordo com a força aplicada.
Ou seja, quanto mais intensa for a força resultante, maior será a aceleraçã o adquirida
pelo corpo.
Quando uma força resultante atua sobre uma partícula, esta adquire uma
aceleraçã o na mesma direçã o e sentido da força, segundo um referencial inercial. Neste
caso a relaçã o entre a causa (força resultante) e o efeito (aceleraçã o) constitui o objetivo
principal da Segunda Lei de Newton, cujo enunciado por Newton é:
A resultante das forças que agem em um corpo é igual à taxa de variaçã o do
momento linear (quantidade de movimento) do mesmo em relaçã o ao tempo.
Esta ú ltima afirmaçã o que fala que se uma força resultante for nula entã o o corpo
estará em repouso ou movimento retilíneo uniforme, mostra que a primeira lei pode ser
considerada como um caso particular da segunda.
A terceira lei completa as duas outras e diz que “se você age com o corpo e mente
em direçã o aos seus objetivos, seus objetivos também agirã o em direçã o a você”.
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Formalizando a idéia temos que sempre que dois corpos quaisquer A e B
interagem, as forças exercidas sã o mú tuas.
(“A toda açã o há sempre uma reaçã o oposta e de igual intensidade, ou, as açõ es mú tuas
de dois corpos um sobre o outro sã o sempre iguais e dirigidas a partes opostas.”)
É indiferente atribuir a açã o a uma das forças e a reaçã o à outra. Como foi dito,
essas forças sã o caracterizadas por terem:
Mesma direçã o
Sentidos opostos
Mesma intensidade
A partir do que já foi descrito anteriormente sobre a terceira lei Newton, temos
que essa é de fundamental importâ ncia. Talvez a mais importante, se é que podemos
dizer que existe uma mais importante que outras.
Todas as vezes que alguém interage com o ambiente que o rodeia pode-se pensar
na terceira lei. Um exemplo prá tico é se uma bola for chutada com determinada força, a
bola reage e devolve, instantaneamente, a mesma força para seu pé.
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II- Teoria
Nessa seçã o do relató rio será apresentado alguns conceitos essenciais para
realizaçã o dos experimentos, sã o esses, velocidade média, velocidade instantâ nea,
espécie de movimento, força resultante, tipos de “medidas”, e também será esclarecido
como serã o representados os resultados obtidos experimental e serã o expostas as
fó rmulas usadas no processo experimental, dentre as quais estã o inclusas todas as
fó rmulas ou equaçõ es usadas para cá lculo de cada desvio padrã o.
∆ v v−v 0
a = améd = = t−0 (II- 1 a)
∆t ¿
¿
Para esse e qualquer outro tipo de movimento usual, velocidade média é a razã o
entre o deslocamento ∆x e o intervalo de tempo ∆t durante o qual esse movimento
ocorre :
∆S
Vm= ( II–1 b)
∆t
dS(t )
V = lim Vm= ( II-1 c)
∆t ⇾0 dt
Para encerrar essa seçã o do MRUV, a equaçã o que descreve a trajetó ria do corpo
é:
1 2
S – S0 = v0 t + at (II-1 e)
2
7
onde S0 é a posiçã o inicial e S a posiçã o final, v0 a velocidade inicial, a a aceleraçã o e t o
tempo em algum instante.
Em física clá ssica, a força (F) é aquilo que pode alterar (num mesmo referencial
assumido inercial) o estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou de deformá -
lo. Esta definiçã o nã o pode ser desvinculada da Terceira Lei de Newton (que como já foi
visto, "afirma" que a força é a expressã o física para a interaçã o entre DOIS entes físicos
[ou entre duas partes de um mesmo ente], definindo entã o a direçã o, o sentido e a
igualdade dos mó dulos das forças de um par acã o-reaçã o), e da Segunda Lei de Newton
(já citada anteriormente, que define o mó dulo da força baseando-se na definiçã o de
aceleraçã o e do quilograma-padrã o [massa]).
Detectamos uma força através de seus efeitos. Estes podem ser: a variaçã o no
mó dulo da velocidade do corpo (por exemplo, quando se dá um chute numa bola em
repouso); uma alteraçã o na direcçã o e sentido do movimento do corpo (no Movimento
Circular Uniforme ou no "efeito" no voo de uma bola); ou pode haver uma deformaçã o
no corpo em que é aplicada a força (deformaçã o momentâ nea da bola quando é
chutada...).
Uma mesma partícula pode estar sobre efeito de vá rias forças, quando isso aconte
esse sistema de forças pode ser substituido por uma ú nica força, a força resultante, que é
capaz de produzir na partícular o mesmo efeito de que todas as forças aplicadas.
http://www.iped.com.br/sie/uploads/8847.jpg (22/05/2009)
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II-3 Teoria de Erros [11,12 e 13]
Todas as grandezas físicas, resultadas de mediçõ es, estã o afetas de um incerteza
que se convencionou chamar de erro, desvio, imprecisã o ou incerteza da medida.
A regra do fabricante não vale para instrumentos cujas medidas são apresentadas
em mostradores digitais ou com nônio (ou vernier). No caso de equipamentos com
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mostradores digitais, deve-se em primeiro lugar buscar informações no manual do
fabricante quanto a resolução do equipamento, caso esta informação não esteja
disponível deve-se considerar a ultima casa de leitura como sendo a duvidosa, e a
incerteza será uma unidade dessa ultima casa lida.
•Várias medidas:
n 2
( Xm−Xi )
𝝈x = ∑ m
√ i=0 n−1
(II- 3b)
Medidas indiretas:
e leva-se em conta que devido a teoria de propagaçã o de erros todo sinal negativo passa
a ser positivo.
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Desvio da velocidade:
S
V=
t
Aplicando ln
ln v = ln s - ln t
Portanto:
σs σt
σv=v( + ) (II- 3d)
s t
Desvio da aceleração:
1
S = at²
2
S
a=
2t 2
Aplicando ln
ln a = ln s - 2 ln t
Portanto:
σs 2σt
σa=a( + ) (II- 3e)
s t
Desvio da força:
F = ma
Aplicando ln
ln F = ln m
Portanto:
σm
σF = ( ) ( II- 3f)
m
F
Desvio da
a
:
F/a = m
Aplicando ln
11
lnF/a = ln m
Portanto:
F F σf σa
σ = ( + ) (II –
a a f a
3g)
Em situações em o que o desvio obtido foi da ordem 10, 100 ou mais, os desvios e
os valores das grandezas, foram representados entre parênteses em forma de “potências
de 10”, mantendo somente um dígito para representar o desvio.
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A figura 2 mostra o esquema de montagem que será utilizada para realização do
experimento.
Como carrinho ( massa m1) está sobre o trilho de ar consideremos que a força de
atrito entre ele e o trilho seja praticamente nula, assim podendo ser desprezada.
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Figura 3 – Esquema do carrinho (m1) e da massa m2 utilizada no experimento.
Fazendo conhecimentos das forças que atuam em cada corpo, considerando que o
fio que prende os dois corpos é inextensível (isso nos permite tratar os dois corpos
como único sistema) e tanto a massa desse quanto a massa da polia sendo desprezíveis ,
pode-se concluir da seguinte forma a força resultante Fr 1 atuando no carrinho na
horizontal, a força resultante Fr2 atuante sobre a m2 e a força resultante atuante sobro o
sistema Fr. Tais conclusões estão a seguir:
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E tendo
T1 = m1a Eq. –3
Procedimento Experimental I
O trilho de ar, como já foi anteriormente, permite com que um corpo deslize
sobre uma superfície onde a força de atrito seja praticamente nula, para isso ele ejeta
uma pequena camada gás que fica entre o trilho e o carrinho que desliza por cima dele.
Além disso, o trilho de ar é munido de um eletroímã fixo em uma de suas extremidades
que enquanto ligado prende o carrinho, e um cronômetro, que mede com sensores
disposto ao longo do trilho o tempo gasto para o carrinho percorrer certa distância.
Para esse experimento foi necessário uma superfície sem declive, logo é
fundamentalmente preciso saber se o trilho de ar está verdadeiramente na horizontal.
Para isso, colocou-se um nivelador sobre o trilho de ar e observou se a “bolha” estava no
centro da demarcação contida no mesmo. Inicialmente isso não ocorreu, então fazendo
ajustes na altura dos “suportes” contidos nos “pés” do trilho, ajustou-os até atingir o
nivelamento.
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carrinho já havia passado pelo último sensor e tinha seu movimento cessado por um
elástico que foi colocado propositalmente no final do trilho para evitar maiores impactos
entre o carrinho e o trilho. (Isso que foi descrito está muito bem representado na figura
5). Os tempos determinado para cada posição foram lançados na tabela 1. Novamente o
cronometro foi zerado e o carrinho preso ao eletroímã. Esses passos foram repetidos
mais 4 vezes.
Expondo os resultados
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3 60 1,041 1,033 1,026 1,020 1,013 1,027
Na tabela 2 estão contidos o valor dos espaços S(cm) percorridos e dos tempos
médios tm(s) com seus respectivos desvios. Os desvios dos espaços são 0,1cm (ao invés
de 0,05 cm, metade da menor graduação) por considerar outros tipos de influência como
o paralaxe (imprecisão do sensor, “seta” que indica o espaço ser relativamente grossa...)
e os do tempos médios calculados via equação II- 3b.
Medida S t
1 1 1
2 2 1,5
3 3 1,8
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4 4 2,1
S t² Eq. - 6
∆ v v−v 0 ∆S
a = améd = = t−0 por (II- 1) quando a aceleraçã o é constante, Vm= por (II–1 b)
∆t ¿ ∆t
¿
e que V(méd) = ½(v0 + v) por (II-1 d) quando aceleraçã o é constante. Igualando (II–1 b) à
(II-1 d) e sabendo que v0 e S0 valem zero no caso do experimento I, chega-se que
v=2 S /t Eq. - 7
v−v 0
Substituindo v em a = t−0 , chega-se à
¿
¿
2S
a= Eq. – 8
t2
Para nã o perder o foco, voltemos a repetir que esse experimento teve como
objetivo determinar a relaçã o entre a força resultante e a aceleraçã o que atua em um
sistema.
Algumas considerações:
2- Para esse caso, foi tratado de um sistema composto por um carrinho (massa m 1) e a
massa suspensa (massa m2), portanto a massa do sistema é m1 + m2 ;
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4- Logo, foi preciso mudar a massa m2 de modo que a massa do sistema fosse. Para isso,
assim que a massa m2 fosse aumentada, a massa m1 era diminuída na mesma
quantidade. Então, mudando as massas dessa forma, a massa do sistema se mantinha
constante;
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Tabela 4 – Dados experimentais com a massa total do sistema
Obs: A massa total suspensa é em determinada “medida” a massa do suporte (27g) somado com
as massas sobre ele. A ordem de transferência das massas foi: m I; mII; mIII; mIV ; mV ;
Na sequência foram feito uso da equação II- 3a para calcular o tm, da Eq.– 8 para
calcular a aceleração, da fórmula da segunda lei de Newton (citada na introdução do
relatório) para calcular a força e por último foi feito a razão entra força e aceleração de
modo que todos esses cálculos foram feitos para cada medida. Em seguida calculou-se os
desvios dos tm, da aceleração, das forças e das razões força por aceleração,
respectivamente com as fórmulas II- 3b, II- 3e, II- 3f e II– 3g. Ou seja, calculou-se os
desvios para todos os resultados atingidos anteriormente.
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Obs: Para os cálculos anteriores usou-se o Sistema CGS de unidades;
Medida F a
1 1 1
2 1,2 1,2
3 1,4 1,4
4 1,6 1,6
5 1,7 1,7
6 1,9 1,9
Fa Eq. - 9
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Para essa “relação” também ser válida para a tabela 5 de dados, “a” foi multiplicado
por uma por uma constante C:
F=Ca Eq.- 10
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Figura 6 – Gráfico de Força (F) versus aceleração (a) com dados da tabela 5.
414∗102 gcm
C=
F s2
C= C= 252,43g
a 164 cm
s2
C = C’m
F = C’m a Eq.- 11
C’ ≅ 0,93
F = 0,93m a Eq.- 12
De acordo com a segunda lei de Newton, o valor de C’ deveria ser 1, logo que
Fr = m a = 1m a
Tendo o valor de C’, foi aplicada a “fó rmula do erro percentual” ( II- 3g) para descobrir a
margem de erro do experimento. Os cá lculos estã o explícitos abaixo.
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| Xr−XrX ’|.
E% = 100
1 – 0,93
E =|
1 |
% .100
E% = 7%
IV- Conclusão
Foi notória a presença das leis fundamentais da dinâmica (1ª, 2ª e 3ª leis de Newton)
no experimento. Quando o carrinho entrava em movimento acelerado, a 2ª lei estava
“atuando” sobre ele e sobre massa suspensa. No momento em que o movimento da massa
suspensa era cessado pela colisão com o banquinho, o carrinho continuava sua trajetória com
velocidade constante. A 1ª lei estava em “atuação”. Quando o carrinho tinha seu movimento
cessado chocando-se com o elástico ao final do trilho e com a própria extremidade do trilho,
ele tinha sua trajetória mudada em decorrência de uma força que agia sobre ele de igual
intensidade só que sentido contrário a força que ele também desempenhava sobre o elástico e
a extremidade do trilho, era a presença da 3ª lei.
Para o experimento, foi feito o uso de uma única metodologia para determinar a
relação entre a força resultante e aceleração que atuam em um sistema, o objetivo do relatório.
Mesmo tendo conhecimento do caminho a ser tomado e do resultado na teoria, existiu certa
dificuldade na interpretação dos resultados e na própria obtenção desses.
Diante dos problemas que existiram para se chegar ao resultado final e a relativa
imprecisão do mesmo, mesmo contando com todo um aparato tecnológico, é surpreendente
saber que Newton usando equipamentos bem mais rudimentares que os atuais propôs
corretamente há séculos atrás qual é a relação entre a força resultante e a aceleração que
atuam em um sistema.
Como era de se esperar o resultado final obtido apresentou certa diferença da teoria,
logo que foi trabalhado com incertezas. Portanto, considerando a “margem de erro” (desvio
padrão) em decorrência de todo um conjunto de fatores, é possível dizer que o resultado
obtido atingiu as expectativas.
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V - Referências Bibliográficas
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