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Resumo

Neste trabalho em laborató rio com auxílio de um trilho de ar que permite simular
uma superfície patricamente sem atrito, um carrinho sendo “puxado” por diferentes
massas suspenças e mais um conjunto de instrumentos que serã o citados ao decorrer da
descriçã o experimental, e ainda que de forma “elementar” , foi feito um experimento
afim de determinar a relaçã o entre a força resultante e a aceleraçã o atuantes em um
sistema, o que Newton mesmo nã o contando com todo esse aparato tecnoló gico já havia
concluído também experimentalmente por volta da segunda metade do século XVI,
sendo que exatamente desses estudos desse célebre físico que surgiram os princípios da
Dinâ mica também conhecidos por leis de Newton, que estã o diretamente ligadas com o
experimento apresentado a seguir. A interpretaçã o dos resultados foi feita através de
uma metodologia que consistirá na normalizaçã o dos dados obtidos diretamente
(tempo) e indiretamente (força), e montagem de um grá fico F x a ( força resultante
versus aceleraçã o), passos principais que possibilitaram atingir o objetivo requisitado.

I- Introdução[1-9]

Isaac Newton nasceu prematuramente no dia de Natal de 1642 em Woolsthorpe,


no mesmo ano em que faleceu Galileu. O pai tinha morrido pouco antes do seu
nascimento e a mã e voltou a casar-se quando ele tinha três anos. Foi educado pela avó e
frequentou a escola em Woolsthorpe.

Cientista, químico, físico, mecâ nico e matemá tico, Newton nã o se concentrou


apenas numa só á rea de estudos, e sempre esteve envolvido com questõ es filosó ficas,
religiosas, teoló gicas e também com a alquimia. Suas obras mostravam claramente seu
conhecimento a respeito destes assuntos.

Durante uma vida de descobertas, quatro de suas principais foram realizadas em


sua casa, isto ocorreu no ano de 1665, período em que a Universidade de Cambridge foi
obrigada a fechar suas portas por causa da peste que se alastrava por toda a Europa. Na
fazenda onde morava, o jovem e brilhante estudante realizou descobertas que mudaram
o rumo da ciência: o teorema binomial, o cá lculo, a lei da gravitaçã o universal e a
natureza das cores.

Em 1672 tornou-se membro da Royal Society (a academia de ciências inglesa).


Sua obra mais importante, o Philosophiae Naturalis Principia Mathematica “(Latim:
"princípios matemá ticos da filosofia natural", também chamado de Principia ou
Principia Mathematica)” foi publicada em 1687, com duas ediçõ es posteriores, em 1713
e 1726.

Um fato interessante que alguns sites destacam é a idéia de que Newton era um
aluno bem mediano, até que uma cena de sua vida mudou isso: uma briga com um colega

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de escola fez com que Newton decidisse ser o melhor aluno de classe e de todo o prédio
escolar .

Aos quase oitenta e cinco anos, em Londres no ano de 1727 Newton morre
vítima de problemas renais apó s uma vida de grandes descobertas e realizaçõ es. Foi
respeitado como nenhum outro cientista, contribuindo efetivamente para uma
revoluçã o científica onde seus estudos foram como chaves que abriram portas e mais
portas para diversas á reas que hoje possuímos acesso com mais facilidade do que
séculos atrá s.

Nã o se pode falar em Newton sem se remeter a histó ria da “maçã ”.“Se por um
lado essa histó ria seja mito, o fato é que dela surgiu uma grande oportunidade para se
investigar mais sobre a Gravitaçã o Universal. Essa histó ria envolve muito humor e
reflexã o. Muitas charges sugerem que a maçã bateu realmente na cabeça de Newton,
quando este se encontrava num jardim, sentado embaixo de uma macieira, e que seu
impacto fez com que, de algum modo, ele ficasse ciente da força da gravidade, como se
perguntasse: "por que em vez da maçã flutuar, ela caiu?". A pergunta nã o era se a
gravidade existia, mas se se estenderia tã o longe da Terra que poderia também ser a
força que prende a Lua à sua ó rbita. Newton mostrou que se a força diminuísse com o
quadrado inverso da distâ ncia, poderia entã o calcular corretamente o período orbital da
Lua. Ele supô s ainda que a mesma força seria responsá vel pelo movimento orbital de
outros corpos, criando assim o conceito de “gravitaçã o universal”. O escritor
contemporâ neo William Stukeley e o poeta Voltaire foram duas personalidades que
citaram a tal maçã de Newton em alguns de seus textos.”

Voltando as Leis de Newton (princípios da Dinâ mica), para um trabalho desse


cará ter, é importante frisar o que cada uma “diz”. Tais leis foram apresentadas na obra
de Newton “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, constando nessa também a
explicaçã o do movimento dos astros e o efeito da massa dos planetas sobre os corpos
pró ximos a eles, através da lei da gravitaçã o universal, trabalho esse apoiado nos
estudos realizados por Galileu Galilei (1564-1642) e Johannes Kepler (1571-1630).”

Segundo Aristó teles, tanto para colocar um corpo em movimento como para
mantê-lo em movimento é necessá ria açã o de uma força. Tempos depois dessa
observaçã o feita por Aristó teles, Galileu imaginou uma situaçã o ideal em que uma esfera
lançada sobre um plano horizontal perfeitamente polido (sem atrito), desprezando a
resistência do ar, o movimento nã o seria nem acelerado nem desacelerado: nã o havendo
forças na direçã o horizontal, teríamos um movimento retilíneo uniforme, era a primeira
vez que era formulada a lei da inércia.

Mais tarde Newton em sua obra “Os princípios Matemá ticos da Filosofia Natural”,
já citada anteriormente, formulou três “Axiomas ou leis do movimento”. A 1ª lei é a Lei
da Inércia , que enunciada nas palavras de Newton é:

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(Inércia)  “Corpus omne perseverare in statu suo quiescendi vel movendi uniformiter in
directum, nisi quatenus a viribus impressis cogitur statum illum mutare.”

(“Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma


linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças imprimidas sobre
ele.”)

O que significa realmente essa lei? Como podemos saber que nã o existem “ forças
impressa sobre o corpo”? Pelo fato de que permanece em repouso ou movimento
uniformemente retilíneo e uniforme? Se assim fosse Eddington teria tido razã o quando
criticou o enunciado da primeira lei, dizendo ser equivalente a “... persiste...exceto
quando nã o persiste” ( o que corresponde ao bom conhecida prediçã o meteoroló gica: “
Tempo bom, salvo se chover.”).

Esta critica é injusta. Se todas as forças fossem devidas ao contato com outros
corpos, bastaria a ausência do contato para estabelecer a ausência de forças. O exemplo
de força-peso, e das forças que atuam sem que haja contato direto como corpo
responsá vel pela força. Entretanto, essas forças tendem a diminuir à medida que os
corpos em interaçã o se afastem um do outro. Em média, uma distâ ncia típica entre uma
estrela e sua vizinha mais é aproximadamente 1018 m. A observaçã o das estrelas
confirma que elas obedecem com muita boa aproximaçã o à lei da inércia. Em relaçã o a
que referencial? Nã o é em relaçã o a terra, pois o observador vê as estrelas girar no céu
noturno.

Isto indica outro ponto importante na compreensã o da 1ª lei: ela nã o pode ser
vá lida pra qualquer referencial. Os referencias em que é valida sã o chamados referencias
inerciais. A terra nã o é um referencial inercial. Entretanto, o movimento de rotaçã o da
terra em torno do eixo afeta muito pouco os movimentos usuais, na escala de
laborató rio, e na prá tica empregamos a terra como referencial inercial com boa
aproximaçã o.

Temos que um referencial inercial em movimento retilíneo uniforme em relaçã o


e a um referencial é também inercial ( porque um corpo em repouso ou em movimento
uniforme em relaçã o a um deles também estará em repouso ou em movimento retilíneo
uniforme em relaçã o a outro). Logo, dispondo de um referencial inercial (ligado as
estrelas fixas), dispomos de uma em conseqü ência de uma infinidade deles.

A expressã o do movimento retilíneo uniforme refere-se à geometria euclidiana


que, conforme já foi mencionado, nã o é um conceito vá lido “a priori”, mas está sujeito a
verificaçã o experimental. Em escala cosmoló gica, observam-se desvios, mas na escala
em que estaremos aplicando as leis da mecâ nica clá ssica tais desvios sã o desprezíveis.

Já  a segunda Lei de Newton (também denominada Lei Fundamental da


Mecâ nica/Dinâ mica), é o segundo princípio consiste em que todo corpo em repouso

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precisa de uma força para se movimentar e todo corpo em movimento precisa de uma
força para parar. O corpo adquire a velocidade e sentido de acordo com a força aplicada.
Ou seja, quanto mais intensa for a força resultante, maior será a aceleraçã o adquirida
pelo corpo.

Quando uma força resultante atua sobre uma partícula, esta adquire uma
aceleraçã o na mesma direçã o e sentido da força, segundo um referencial inercial. Neste
caso a relaçã o entre a causa (força resultante) e o efeito (aceleraçã o) constitui o objetivo
principal da Segunda Lei de Newton, cujo enunciado por Newton é:

(Quantidade de Movimento) “Mutationem motis proportionalem esse vi motrici


impressae, etfieri secundum lineam rectam qua vis illa imprimitur.”

(“A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na


direçã o da linha reta na qual aquela força é imprimida.”)

A resultante das forças que agem em um corpo é igual à  taxa de variaçã o do
momento linear (quantidade de movimento) do mesmo em relaçã o ao tempo.

Matematicamente, a definiçã o de força é expressa por 

Quando a massa do corpo é constante temos  , e por


conseguinte 

Isso significa que, sendo a massa do corpo constante, a força resultante e


aceleraçã o produzida possuem intensidades diretamente proporcionais.
A força resultante aplicada a um corpo é diretamente proporcional ao produto
entre a sua massa inercial e a aceleraçã o adquirida pelo mesmo 

Se a força resultante for nula,  , o corpo estará em repouso (equilíbrio


está tico) ou em movimento retilíneo uniforme (equilíbrio dinâ mico). A força poderá ser
medida em Newton se a massa for medida em kg (Obs.: no experimento foi usado massa
em g, e consequentemente a força foi dada em dinas ) e a aceleraçã o
em m/s² pelo Sistema Internacional de Unidades de medidas (S.I).

Esta ú ltima afirmaçã o que fala que se uma força resultante for nula entã o o corpo
estará em repouso ou movimento retilíneo uniforme, mostra que a primeira lei pode ser
considerada como um caso particular da segunda.

A terceira lei completa as duas outras e diz que “se você age com o corpo e mente
em direçã o aos seus objetivos, seus objetivos também agirã o em direçã o a você”.

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Formalizando a idéia temos que sempre que dois corpos quaisquer A e B
interagem, as forças exercidas sã o mú tuas.

Tanto A exerce força em B, como B exerce força em A. A interaçã o entre corpos é


regida pelo princípio da açã o e reaçã o, proposto por Newton, que enunciou:

(Açã o e Reaçã o)” Actioni contrariam semper et aequalem esse reactionem: sine


corporum duorum actiones in se mutuo semper esse aequales et in partes contrarias
dirigi.”

(“A toda açã o há sempre uma reaçã o oposta e de igual intensidade, ou, as açõ es mú tuas
de dois corpos um sobre o outro sã o sempre iguais e dirigidas a partes opostas.”)

É indiferente atribuir a açã o a uma das forças e a reaçã o à outra. Como foi dito,
essas forças sã o caracterizadas por terem:

Mesma direçã o

Sentidos opostos

Mesma intensidade

Aplicadas em corpos diferentes e, por isso, nã o se anulam

Na linguagem matemá tica, temos:

onde   é a força no corpo 1 devida ao corpo 2 e   é a força no corpo 2 devida


ao corpo 1.

A partir do que já foi descrito anteriormente sobre a terceira lei Newton, temos
que essa é de fundamental importâ ncia. Talvez a mais importante, se é que podemos
dizer que existe uma mais importante que outras.

Newton sepulta qualquer idéia de força individual. As forças manifestam-se em


pares. Se A exerce uma força sobre B, este, ao seu turno, reagirá com outra força de
mesmo mó dulo, mesma direçã o e sentido contrá rio. “Nã o existe açã o sem reaçã o”.

Todas as vezes que alguém interage com o ambiente que o rodeia pode-se pensar
na terceira lei. Um exemplo prá tico é se uma bola for chutada com determinada força, a
bola reage e devolve, instantaneamente, a mesma força para seu pé.

O presente trabalho tem como objetivo determinar relaçã o entre a força


resultante e a aceleraçã o que atua em um sistema, utilizando equipamentos e
instrumentos mais precisos do que os utilizados por Isaac Newton para chegar aos
mesmos resultados.

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II- Teoria

Nessa seçã o do relató rio será apresentado alguns conceitos essenciais para
realizaçã o dos experimentos, sã o esses, velocidade média, velocidade instantâ nea,
espécie de movimento, força resultante, tipos de “medidas”, e também será esclarecido
como serã o representados os resultados obtidos experimental e serã o expostas as
fó rmulas usadas no processo experimental, dentre as quais estã o inclusas todas as
fó rmulas ou equaçõ es usadas para cá lculo de cada desvio padrã o.

II - 1 Movimento retilíneo uniformemente variado [9 e 6]


Em um movimento retilíneo uniformemente variado temos que a aceleraçã o é
constante. Para movimentos desse cará ter a aceleraçã o média é igual aceleraçã o
dv
instantâ nea (a= ):
dt

∆ v v−v 0
a = améd = = t−0 (II- 1 a)
∆t ¿
¿

onde v0 é a velocidade no instante t = 0 e v é velocidade no instante de tempo posterior a


t.

Para esse e qualquer outro tipo de movimento usual, velocidade média é a razã o
entre o deslocamento ∆x e o intervalo de tempo ∆t durante o qual esse movimento
ocorre :

∆S
Vm= ( II–1 b)
∆t

E para velocidade instantâ nea temos:

dS(t )
V = lim Vm= ( II-1 c)
∆t ⇾0 dt

Para a funçã o “velocidade linear” (aceleraçã o constante) , a velocidade média em


qualquer intervalo de tempo ( de t = 0 a um instante posterior t, digamos ) é a média
aritmética entre da velocidade do início do intervalo (v0 ) com a velocidade no final do
intervalo (v). Para o intervalo t = 0 até o instante t, portanto, a velocidade média é:

V(méd) = ½(v0 + v) ( II-1 d )

Para encerrar essa seçã o do MRUV, a equaçã o que descreve a trajetó ria do corpo
é:

1 2
S – S0 = v0 t + at (II-1 e)
2

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onde S0 é a posiçã o inicial e S a posiçã o final, v0 a velocidade inicial, a a aceleraçã o e t o
tempo em algum instante.

II-2 Força [10 e 6]

Em física clá ssica, a força (F) é aquilo que pode alterar (num mesmo referencial
assumido inercial) o estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou de deformá -
lo. Esta definiçã o nã o pode ser desvinculada da Terceira Lei de Newton (que como já foi
visto, "afirma" que a força é a expressã o física para a interaçã o entre DOIS entes físicos
[ou entre duas partes de um mesmo ente], definindo entã o a direçã o, o sentido e a
igualdade dos mó dulos das forças de um par acã o-reaçã o), e da Segunda Lei de Newton
(já citada anteriormente, que define o mó dulo da força baseando-se na definiçã o de
aceleraçã o e do quilograma-padrã o [massa]).

Detectamos uma força através de seus efeitos. Estes podem ser: a variaçã o no
mó dulo da velocidade do corpo (por exemplo, quando se dá um chute numa bola em
repouso); uma alteraçã o na direcçã o e sentido do movimento do corpo (no Movimento
Circular Uniforme ou no "efeito" no voo de uma bola); ou pode haver uma deformaçã o
no corpo em que é aplicada a força (deformaçã o momentâ nea da bola quando é
chutada...).

Uma mesma partícula pode estar sobre efeito de vá rias forças, quando isso aconte
esse sistema de forças pode ser substituido por uma ú nica força, a força resultante, que é
capaz de produzir na partícular o mesmo efeito de que todas as forças aplicadas.

Um exemplo de força resultante é o seguinte:

http://www.iped.com.br/sie/uploads/8847.jpg (22/05/2009)

Figura 1 – Representação de uma força resultante em um sistema.

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II-3 Teoria de Erros [11,12 e 13]
Todas as grandezas físicas, resultadas de mediçõ es, estã o afetas de um incerteza
que se convencionou chamar de erro, desvio, imprecisã o ou incerteza da medida.

Estes erros sã o de varias naturezas origens, e sã o representados por um nú mero.


O resultado de uma medida física correta deve conter apenas um nú mero certo de
significativos, e preferencialmente, o erro que afeta o resultado.

O erro (que contém um certo grau de subjetividade) é afetado pela perícia do


operador, pela qualidade do instrumento utilizados, pelo controle exercido sobre as
condiçõ es ambientais (tais como: temperatura, pressã o, interferência elétricas e
mecâ nicas, etc., que afetam os instrumentos de medidas.

Classificação das medidas

Ao fazermos uma mediçã o, estamos realizando uma açã o, estamos determinando


o valor numérico de uma grandeza física. Podemos realizar dois tipos de medidas:

• Medida direta: Obtida utilizando um instrumento de medidas, que pode ser


subdividida em:

⇾ Medida direta de uma ú nica medida

⇾ Medida direta de varias medidas

• Medida indireta: O valor é obtido do resultado de um calculo;


O resultado da medição é uma estimativa do valor da grandeza estimada e só é
completa quando conhecida a incerteza desta estimativa.

Representação de uma medida experimental:

Grandeza medida = ( valor da grandeza ±desvio da gradeza)unidade

Formas e/ou Equações para obter os desvios das grandezas mensuradas:

• Uma única medida:

Há uma regra prática, denominada regra do fabricante, para avaliar a incerteza de


um instrumento quando se realiza uma única medida:

“A incerteza de um instrumento é a metade da menor divisão registrada”

A regra do fabricante não vale para instrumentos cujas medidas são apresentadas
em mostradores digitais ou com nônio (ou vernier). No caso de equipamentos com

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mostradores digitais, deve-se em primeiro lugar buscar informações no manual do
fabricante quanto a resolução do equipamento, caso esta informação não esteja
disponível deve-se considerar a ultima casa de leitura como sendo a duvidosa, e a
incerteza será uma unidade dessa ultima casa lida.

No caso de ter outros tipos de influência como o de paralaxe acrescentar a


respectiva quantidade.

•Várias medidas:

O valor da medida será a média entre as quantidades medida varias vezes:


n
xm = ∑ x i /n (II- 3a) (também
i=0

chamada de valor esperado ou valor provável da grandeza)

onde x é a grandeza medida, e n o número de medidas.

E, o desvio padrão é dado por pela equação

n 2
( Xm−Xi )
𝝈x = ∑ m
√ i=0 n−1
(II- 3b)

para quantidades menores que 100 medidas.

Medidas indiretas:

Em medidas indiretas, estamos realizando algum tipo de operaçã o (multiplicaçã o,


soma ou divisã o) entre outras medidas (diretas ou indiretas), para esse caso aplica-se o
algoritmo neperiano na equaçã o e usamos a definiçã o
σx
ln x = (II- 3c)
x

e leva-se em conta que devido a teoria de propagaçã o de erros todo sinal negativo passa
a ser positivo.

Ex: Considerando uma equaçã o qualquer que envolve multiplicaçã o e divisã o:


BC
A= , entã o ln A = ln B + ln C –lnD e utilizando em seguida a definiçã o (II – 3c), chega-
D
se à
σA σB σC σD
A
= B
+C + D

Com essas ferramentas em mãos, determinaram-se os desvios necessários para o


experimento que será apresentado a seguir, tais desvios estão expostos nas sequência:

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Desvio da velocidade:
S
V=
t

Aplicando ln

ln v = ln s - ln t

Portanto:
σs σt
σv=v( + ) (II- 3d)
s t

Desvio da aceleração:
1
S = at²
2
S
a=
2t 2
Aplicando ln

ln a = ln s - 2 ln t

Portanto:
σs 2σt
σa=a( + ) (II- 3e)
s t

Desvio da força:

F = ma

F = mg (g para o experimento, onde g é aceleração gravitacional )

Aplicando ln

ln F = ln m

Portanto:
σm
σF = ( ) ( II- 3f)
m
F
Desvio da
a
:
F/a = m

Aplicando ln

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lnF/a = ln m

Portanto:
F F σf σa
σ = ( + ) (II –
a a f a
3g)

Erro relativo percentual

Conhecido o valor verdadeiro de uma medida ou outro valor preestabelecido, que


chamaremos de valor de referência, é possível avaliar o resultado de uma medida, por
meio do erro percentual relativo que é dado por:
Xr−X ’
E% = ¿ ∨¿. 100 (II- 3h)
Xr

onde xr é o valor de referência e x’ é o valor da medida.

Casas após a vírgula

Para generalizar a escolha do número de casas após a vírgula, adotou-se


considerá-la de acordo com o número de casas depois da vírgula constando no desvio,
de modo que esse será considerado apenas o primeiro algarismo não nulo devidamente
arredondado. Para ser mais específico, o mesmo número de casas depois da vírgula que
terá o desvio deverá ter também o valor da medida ou da média. Caso o desvio fosse um
número inteiro, então foi representado o valor da medida ou da média como um inteiro.

Em situações em o que o desvio obtido foi da ordem 10, 100 ou mais, os desvios e
os valores das grandezas, foram representados entre parênteses em forma de “potências
de 10”, mantendo somente um dígito para representar o desvio.

III- Procedimento ou Metodologia [14]

Determinação da força resultante que atua no sistema

Antes de dar início a parte experimental, foi determinando teoricamente quais


serão as forças resultantes atuantes no sistema (que está representado na figura 2) e em
cada corpo do mesmo, sistema o qual se tem um carrinho sendo “puxado” por massa
suspensa.

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A figura 2 mostra o esquema de montagem que será utilizada para realização do
experimento.

Figura 2 – Figura esquemática ilustrando o equipamento utilizado no experimento.

Como carrinho ( massa m1) está sobre o trilho de ar consideremos que a força de
atrito entre ele e o trilho seja praticamente nula, assim podendo ser desprezada.

A figura 3 mostra o carrinho e massa m2 separadamente:

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Figura 3 – Esquema do carrinho (m1) e da massa m2 utilizada no experimento.

A figura 4 mostra as forças (direção e sentido) que atuam em cada corpo do


sistema:

Figura 4 – Representação das forças que atuam no sistema.

Fazendo conhecimentos das forças que atuam em cada corpo, considerando que o
fio que prende os dois corpos é inextensível (isso nos permite tratar os dois corpos
como único sistema) e tanto a massa desse quanto a massa da polia sendo desprezíveis ,
pode-se concluir da seguinte forma a força resultante Fr 1 atuando no carrinho na
horizontal, a força resultante Fr2 atuante sobre a m2 e a força resultante atuante sobro o
sistema Fr. Tais conclusões estão a seguir:

Fr1 = T1 (na horizontal atuando sobre o carrinho) Eq. – 1

Fr2 = P2 - T2 (na vertical atuando sobre a massa m2) Eq. - 2

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E tendo

T1 = m1a Eq. –3

P2- T2 = m2a Eq. – 4

Onde |T1| = |T 2|, m1 massa do carrinho e m2 massa do corpo suspenso e P2 o seu


peso, sendo “a” a aceleração gravitacional que é constante para todo movimento, pois a
altura h ( distância na vertical a qual a massa se move para o carrinho percorrer todo o
trilho de ar) é pequena quando comparada com o raio da terra. Somando a Eq. – 3 com a
Eq. –4 chegou-se a força resultante atuante no sistema (Eq. – 5) .

Fr = P2 = (m1 + m2)a Eq. – 5

Procedimento Experimental I

O trilho de ar, como já foi anteriormente, permite com que um corpo deslize
sobre uma superfície onde a força de atrito seja praticamente nula, para isso ele ejeta
uma pequena camada gás que fica entre o trilho e o carrinho que desliza por cima dele.
Além disso, o trilho de ar é munido de um eletroímã fixo em uma de suas extremidades
que enquanto ligado prende o carrinho, e um cronômetro, que mede com sensores
disposto ao longo do trilho o tempo gasto para o carrinho percorrer certa distância.

Foi montado um sistema conforme a figura 5. Foram colocados cinco sensores


junto ao trilho de ar, de modo que ficassem equidistante um do outro 20 cm (Sendo que
cada um dos sensores ficava em uma das posições:
S0=0cm ;S1=20cm ;S3=40cm ;S4=60cm ;S5=80cm). Ajustou-se o primeiro sensor de
modo que a assim o carrinho entra-se em movimento (desligando o eletroímã) o
cronômetro fosse acionado. O objetivo era de que no tempo t 0 = 0, S0 e V0 também fossem
zero.

Para esse experimento foi necessário uma superfície sem declive, logo é
fundamentalmente preciso saber se o trilho de ar está verdadeiramente na horizontal.
Para isso, colocou-se um nivelador sobre o trilho de ar e observou se a “bolha” estava no
centro da demarcação contida no mesmo. Inicialmente isso não ocorreu, então fazendo
ajustes na altura dos “suportes” contidos nos “pés” do trilho, ajustou-os até atingir o
nivelamento.

Após os sensores estarem nas devidas posições e o trilho de ar estar nivelado, o


compressor foi ligado e o cronometro zerado, em seguida deu-se início ao experimento,
de modo que o carrinho ficava preso pelo eletroímã e tensionado por um fio com uma
massa suspensa, e ao desligar o eletroímã o carrinho entrava movimento “puxado” pela
massa suspensa que caia até parar em um banquinho sendo que nesse momento o

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carrinho já havia passado pelo último sensor e tinha seu movimento cessado por um
elástico que foi colocado propositalmente no final do trilho para evitar maiores impactos
entre o carrinho e o trilho. (Isso que foi descrito está muito bem representado na figura
5). Os tempos determinado para cada posição foram lançados na tabela 1. Novamente o
cronometro foi zerado e o carrinho preso ao eletroímã. Esses passos foram repetidos
mais 4 vezes.

Figura 4 - Figura esquemática da montagem com o posicionamento dos sensores.

Expondo os resultados

A tabela 1 demonstra os tempos obtidos no experimento I para cada posição e o


valor médio dos mesmos calculado via equação II- 3a)

Tabela 1 – Dados experimentais referente ao procedimento experimental I

Medida S(cm) t1(s) t2(s) t3(s) t4(s) t5(s) tm(s)

1 20 0,586 0,578 0,572 0,566 0,560 0,572

2 40 0,844 0,836 0,830 0,823 0,816 0,830

16
3 60 1,041 1,033 1,026 1,020 1,013 1,027

4 80 1,206 1,198 1,191 1,184 1,178 1,191

Na tabela 2 estão contidos o valor dos espaços S(cm) percorridos e dos tempos
médios tm(s) com seus respectivos desvios. Os desvios dos espaços são 0,1cm (ao invés
de 0,05 cm, metade da menor graduação) por considerar outros tipos de influência como
o paralaxe (imprecisão do sensor, “seta” que indica o espaço ser relativamente grossa...)
e os do tempos médios calculados via equação II- 3b.

Tabela 2 – Dados experimentais do espaço S(cm) e dos tempos médios t m com os


respectivos desvios

Medida (S ± 𝝈s)cm (tm ±𝝈tm)s

1 20,0 ± 0,1 0,572 ± 0,010

2 40,0 ± 0,1 0,830 ± 0,011

3 60,0 ± 0,1 1,027 ± 0,011

4 80,0± 0,1 1,191 ± 0,011

Interpretação dos resultados

Os dados da tabela 2 foram normalizados a fim de se obter relação matemática


entre o espaço e o tempo médio. As normalizações estão expostas na tabela 3. Para
normalizar, basta dividir os valores da mesma coluna pelo primeiro valor da coluna.

Tabela 3 – Tabela normalizada referente aos dados da tabela 2

Medida S t

1 1 1

2 2 1,5

3 3 1,8

17
4 4 2,1

Observando a tabela 3 chegou-se que a relação matemática entre o espaço S e o tempo é

S  t² Eq. - 6

proporção semelhante a obtida para o experimento “plano inclinado” feito


anteriormente a este, o que evidencia a presença de uma aceleração constante no
sistema. Tal semelhança se deu devido o fato de que em ambas a situações os corpos de
cada sistema estiveram sob ação de uma força resultante constante.
Temos que

∆ v v−v 0 ∆S
a = améd = = t−0 por (II- 1) quando a aceleraçã o é constante, Vm= por (II–1 b)
∆t ¿ ∆t
¿
e que V(méd) = ½(v0 + v) por (II-1 d) quando aceleraçã o é constante. Igualando (II–1 b) à
(II-1 d) e sabendo que v0 e S0 valem zero no caso do experimento I, chega-se que

v=2 S /t Eq. - 7

v−v 0
Substituindo v em a = t−0 , chega-se à
¿
¿
2S
a= Eq. – 8
t2

Para nã o perder o foco, voltemos a repetir que esse experimento teve como
objetivo determinar a relaçã o entre a força resultante e a aceleraçã o que atua em um
sistema.

Procedimento Experimental II [14]

Algumas considerações:

1 – Quando se quer determinar experimentalmente relação matemática entre duas


grandezas, é preciso que essas variem de modo que todas as outras se mantenham
constantes;

2- Para esse caso, foi tratado de um sistema composto por um carrinho (massa m 1) e a
massa suspensa (massa m2), portanto a massa do sistema é m1 + m2 ;

3- Se somente m2 for variada, então a aceleração do sistema varia, a força resultante


também varia e massa também varia, o que se opõem a primeira consideração;

18
4- Logo, foi preciso mudar a massa m2 de modo que a massa do sistema fosse. Para isso,
assim que a massa m2 fosse aumentada, a massa m1 era diminuída na mesma
quantidade. Então, mudando as massas dessa forma, a massa do sistema se mantinha
constante;

Para esse experimento, foram escolhidas cinco massas. Primeiramente só suporte


foi colocado como massa suspensa inicial, e as cincos massas enumeradas (m I=5,1g;
mII=5,1g ;mIII= 5,0g; mIV=5,0g ; mV=5,1g) mantidas sobre o carrinho. Foram colocados
dois sensores junto ao trilho de ar, de modo que ficassem um do outro 70 cm (valor
escolhido pelo grupo que realizava o experimento). Ajustou-se o primeiro sensor de
modo que a assim o carrinho entra-se em movimento (desligando o eletroímã) o
cronômetro fosse acionado. O objetivo era de que no tempo t 0 = 0, S0 e V0 também fossem
zero.

Assim como no experimento I, para esse experimento foi necessário uma


superfície sem declive, logo é fundamentalmente preciso saber se o trilho de ar está
verdadeiramente na horizontal. Para isso, colocou-se um nivelador sobre o trilho de ar e
observou se a “bolha” estava no centro da demarcação contida no mesmo. Inicialmente
isso também não ocorreu, então fazendo ajustes na altura dos “suportes” contidos nos
“pés” do trilho, ajustou-os até atingir o nivelamento.

Estando os sensores nas posições S = 0 cm e S = 70 cm, o trilho de ar estar


nivelado e o carrinho estar junto as cinco massas, o compressor foi ligado e o
cronometro zerado, e em seguida deu-se início ao experimento, de modo que o carrinho
ficava preso pelo eletroímã e tensionado por um fio com o suporte de massa (massa
suspensa inicial), e ao desligar o eletroímã o carrinho entrava movimento “puxado” pela
massa suspensa que caia até parar em um banquinho sendo que nesse momento o
carrinho já havia passado pelo último sensor e somente após isso seu movimento era
cessado por um elástico que foi colocado propositalmente no final do trilho para evitar
maiores impactos entre o carrinho e o trilho. Com a massa dispostas dessa forma (massa
suspensa= suporte de massa; carrinho + cinco massas), foram feitas cinco medições
para saber o tempo que o carrinho levava para percorrer o intervalo de 70 cm. As
massas uma a uma foram transferidas para o suporte de massa até que as cinco massas
estivessem no mesmo, e em cada passagem foi realizado cinco medições dos tempos
gasto para o carrinho percorrer a distancia proposta (70cm).

Os dados obtidos no experimento II estão na tabela 4.

19
Tabela 4 – Dados experimentais com a massa total do sistema

Medida m2(g) t1(s) t2(s) t3(s) t4(s) t5(s)

1 27,0 1,149 1,159 1,154 1,152 1,152

2 32,1 1,056 1,059 1,061 1,062 1,062

3 37,2 0,983 0,988 0,985 0,985 0,983

4 42,2 0,925 0,923 0,923 0,923 0,924

5 47,2 0,873 0,873 0,872 0,873 0,873

6 52,3 0,830 0,830 0,827 0,828 0,826

Massa do carrinho:m1= 220,4g

Massa total suspensa: m2 = 27g(1); 32,1g(2); 37,2g(3); 42,2g(4); 47,2(5); 51,3g(5)

Espaço percorrido: ∆S = 70cm

Obs: A massa total suspensa é em determinada “medida” a massa do suporte (27g) somado com
as massas sobre ele. A ordem de transferência das massas foi: m I; mII; mIII; mIV ; mV ;

Na sequência foram feito uso da equação II- 3a para calcular o tm, da Eq.– 8 para
calcular a aceleração, da fórmula da segunda lei de Newton (citada na introdução do
relatório) para calcular a força e por último foi feito a razão entra força e aceleração de
modo que todos esses cálculos foram feitos para cada medida. Em seguida calculou-se os
desvios dos tm, da aceleração, das forças e das razões força por aceleração,
respectivamente com as fórmulas II- 3b, II- 3e, II- 3f e II– 3g. Ou seja, calculou-se os
desvios para todos os resultados atingidos anteriormente.

20
Obs: Para os cálculos anteriores usou-se o Sistema CGS de unidades;

Feito isso, os valores de cada grandeza calculados anteriormente e seus


respectivos desvio padrões foram lançados na tabela 5, junto também das massas
suspensas para cada medida e seus devidos desvios padrão, que por orientação do
fabricante da balança usada na pesagem é 0,1g.

Tabela 5 - Dados finais para interpretação referentes à tabela 4

Medid Massa Força Tempo Aceleração Razão


a “Suspensa” “dinas” médio (força/Aceleração)
Nº m2 F(dinas) tm(s) a(cm/s²) F/a(g)
1 27,0±0,1 (265±1)10² 1,153±0,004 105,3±0,7 252±3
2 32,1±0,1 (315±1)10² 1,060±0,003 124,6±0,7 253±2
3 37,2±0,1 (365±1)10² 0,985±0,002 144,6±0,7 252±2
4 42,2±0,1 (414±1)10² 0,924±0,001 164,0±0,6 252±2
5 47,2±0,1 (463±1)10² 0,873±0,001 183,7±0,3 252±1
6 52,3±0,1 (513±1)10² 0,828±0,002 204±1 252±2
Massa total = (272,6±0,1)g ∆S= (70±0,1) cm
g = 980,665cm/s²

Interpretação dos resultados:

Para verificar a relação matemática entre força e aceleração, os dados de força e


de aceleração da tabela 5 foram normalizados. A normalização esta representada na
tabela 6.

Tabela 6 – Tabela normalizada para a força resultante e a aceleração.

Medida F a
1 1 1
2 1,2 1,2
3 1,4 1,4
4 1,6 1,6
5 1,7 1,7
6 1,9 1,9

A partir da normalização concluiu-se que a relação matemática entre a F e a “a” é

Fa Eq. - 9

21
Para essa “relação” também ser válida para a tabela 5 de dados, “a” foi multiplicado
por uma por uma constante C:

F=Ca Eq.- 10

Graficamente foi possível determinar C. A figura 6 mostra através de um gráfico


“força versus aceleração” como se determinou C, e de acordo com a “unidade de C” (g, pois
f
c= ) foi concluído que C representa a massa total do sistema usado para o experimento
a
(grandeza que permanece constante).

22
Figura 6 – Gráfico de Força (F) versus aceleração (a) com dados da tabela 5.

“Cálculo para determinar C a partir da observação do gráfico”

414∗102 gcm
C=
F s2
C= C= 252,43g
a 164 cm
s2

Reescrevendo C como sendo C’ multiplicado por m (massa), foi obtido:

C = C’m

Reescrevendo a Eq.-10 com essa nomenclatura chegou-se à

F = C’m a Eq.- 11

A partir das medidas da tabela 5, foi possível encontrar C’


F
C ’=
ma
4,14∗102
C ’=
272,7∗164

C’ ≅ 0,93

Reescrevendo a Eq.-11 com valor de C’, obteve-se

F = 0,93m a Eq.- 12

De acordo com a segunda lei de Newton, o valor de C’ deveria ser 1, logo que

Fr = m a = 1m a

Tendo o valor de C’, foi aplicada a “fó rmula do erro percentual” ( II- 3g) para descobrir a
margem de erro do experimento. Os cá lculos estã o explícitos abaixo.

23
| Xr−XrX ’|.
E% = 100

1 – 0,93
E =|
1 |
% .100

E% = 7%

IV- Conclusão

Foi notória a presença das leis fundamentais da dinâmica (1ª, 2ª e 3ª leis de Newton)
no experimento. Quando o carrinho entrava em movimento acelerado, a 2ª lei estava
“atuando” sobre ele e sobre massa suspensa. No momento em que o movimento da massa
suspensa era cessado pela colisão com o banquinho, o carrinho continuava sua trajetória com
velocidade constante. A 1ª lei estava em “atuação”. Quando o carrinho tinha seu movimento
cessado chocando-se com o elástico ao final do trilho e com a própria extremidade do trilho,
ele tinha sua trajetória mudada em decorrência de uma força que agia sobre ele de igual
intensidade só que sentido contrário a força que ele também desempenhava sobre o elástico e
a extremidade do trilho, era a presença da 3ª lei.

Para o experimento, foi feito o uso de uma única metodologia para determinar a
relação entre a força resultante e aceleração que atuam em um sistema, o objetivo do relatório.
Mesmo tendo conhecimento do caminho a ser tomado e do resultado na teoria, existiu certa
dificuldade na interpretação dos resultados e na própria obtenção desses.

Diante dos problemas que existiram para se chegar ao resultado final e a relativa
imprecisão do mesmo, mesmo contando com todo um aparato tecnológico, é surpreendente
saber que Newton usando equipamentos bem mais rudimentares que os atuais propôs
corretamente há séculos atrás qual é a relação entre a força resultante e a aceleração que
atuam em um sistema.

Como era de se esperar o resultado final obtido apresentou certa diferença da teoria,
logo que foi trabalhado com incertezas. Portanto, considerando a “margem de erro” (desvio
padrão) em decorrência de todo um conjunto de fatores, é possível dizer que o resultado
obtido atingiu as expectativas.

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V - Referências Bibliográficas

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton (Acessado em 17/05/2009)


[2] http://web.educom.pt/luisperna/biografia_newton.htm (Acessado em 17/05/2009)
[3] http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/newton/biografia.htm (Acessado em
17/05/2009)
[4] http://www.suapesquisa.com/biografias/isaacnewton/ (Acessado em 17/05/2009)
[5] http://pt.wikipedia.org/wiki/Philosophiae_Naturalis_Principia_Mathematica (Acessado em
17/05/2009)
[6]Bonjorno R.A , Bonjorno J.R., Bonjorno V., e Ramos C.M. Física Completa,Volume
Único. Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil,Editora FTD,2001, p.84 à 92.
[7] http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Newton (Acessado em 21/05/2009)
[8]Nussenzveig H. M.Curso de Física Básica: Os princípios da dinâmica. 2ª edição. São
Paulo, Editora Edgard Blucher Ltda, 1981.
[9]Halliday D., Resnick R.; tradução e revisão técnica Ronaldo Sérgio de Biasi. Fundamentos
da Física1: Força e movimento. 8 ª edição, Rio de Janeiro, Ed. LTC, 2008.
[10] http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a (Acessado em 22/05/2009)
[11] Hatsumi Mukai. Apostila Teoria De Erros, Física Experiemental 1 – UEM – CCE –
Departamento de Física
[12]Hennies, C.E., Guimarães, W.N.O., e Roversi, J.A.Problemas Experimentais em Física. 3ª
ed. Campinas, Editora da UNICAMP,1989.
[13] Hatsumi Mukai, Modelo de Relatório – Física Experimental 1
[14] Hatsumi Mukai, Experimento leis de newton

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