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Apostila1 de Laborat
Apostila1 de Laborat
MORALES KORMANN
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO E
CARACTERIZAÇÃO
Sedimentação .................................................................................................... 17
Compactação .................................................................................................. 23
2
UMIDADE NATURAL
Definição
Execução do ensaio
Dados
Cálculo
h =
∑ hi =
27,33 + 27,07 + 26,92 + 25,51 + 2897
,
= 27,2 %
i 5
hnatural = 27,2 %
Observações
4
UMIDADE HIGROSCÓPICA
Definição
Execução do ensaio
Dados
5
Cálculo
hhig =
∑ hi =
5,35 + 445
, + 496
, + 5,17 + 5,74
= 5,1%
i 5
hhig = 5,1%
Observações
6
LIMITE DE PLASTICIDADE
Definição
Execução do ensaio
Dados
Cálculo
LP =
∑ hi =
, + 27,42 + 30,16 + 2764
2435 , + 25,91
= 2710
, %
i 5
Verificação:
LP + 5 % × LP = 2710
, × 1,05 = 28,5 %
LP − 5 % × LP = 2710
, × 0,95 = 25,7 %
LP =
∑ hi =
27,42 + 2764
, + 25,91
= 26,99 %
i 3
8
Verificação:
LP = 27 %
Observações
• A norma prescreve que pelo menos três valores de umidade sejam utilizados no cálculo
do valor final do LP.
• Para efeito didático, caso os dados disponíveis não permitam o cálculo segundo todas as
prescrições acima, pode-se adotar o limite de plasticidade como sendo a média das
umidades disponíveis.
9
LIMITE DE LIQUIDEZ
Definição
Execução do ensaio
Dados
10
Cálculo
Para o solo contido em cada cápsula, calcula-se o teor de umidade pela fórmula:
Pcápsula mais solo úmido − Pcápsula mais solo seco
h = × 100
Pcápsula mais solo seco − Pcápsula
peso da peso da
número de número da peso da
ensaio cápsula + solo cápsula + solo h (%)
golpes cápsula cápsula (gf)
úmido (gf) seco (gf)
1 41 05 8,78 17,02 14,34 48,20
2 31 23 6,57 13,62 11,26 50,32
3 17 42 7,38 19,01 14,94 53,84
4 13 58 6,50 15,80 12,48 55,52
5 11 70 8,03 20,14 15,79 56,06
100
25→
Núm ero de
10
Golpes
1
48 49 50 51 LL 52 53 54 55 56 57
LL = 51%
Um idade (%)
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PESO ESPECÍFICO REAL DOS
GRÃOS
Definição
O peso específico real dos grãos (γg) consiste na relação entre o peso e o volume
de uma partícula individual de solo. Ou seja, no seu cálculo desconsidera-se
completamente os vazios existentes no solo. Por esse motivo, γg recebe o adjetivo “real”.
Pode-se definir o peso específico real dos grãos com a seguinte expressão:
Ps
γg =
Vs
Execução do ensaio
Dados
• Peso do picnômetro ( P1 );
Cálculo
(P2 − P1 )
100
100 + hhig
γg = γ água(t)
(P2 − P1) 100 + h + P4 − P3
100
hig
P1 - Peso do picnômetro
hhig - umidade higroscópica (Obs.: caso o solo seja seco em estufa antes da execução do
γágua (t) - peso específico da água destilada na temperatura t do ensaio (ver tabela no item
Observações)
2,735 + 2,717
γg =
2
γg = 2,73 gf/cm3
Observações
• A norma prescreve que o resultado final seja calculado com base em pelo menos duas
determinações consideradas satisfatórias.
• O valor de γg deve ser expresso com três algarismos significativos.
• Pesos específicos da água em função da temperatura:
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ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
Definição
Execução do ensaio
PENEIRAMENTO GROSSO
Dados
15
Cálculo
b) Com base nos pesos retidos em cada peneira, calculam-se os pesos retidos acumulados
Pi .
c) Na seqüência, pode-se calcular as porcentagens de material que passam em cada
peneira:
PS − Pi
Qg = × 100
PS
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SEDIMENTAÇÃO
Dados
• Peso do material (seco ao ar) submetido à sedimentação;
• Porcentagem do material que passa na # 2,0 mm;
• Peso específico dos grãos de solo;
• Umidade higroscópica;
• Número do densímetro utilizado;
• Leituras do densímetro nos tempos respectivos;
• Curvas de calibração de temperatura e altura de queda do densímetro utilizado.
Cálculo
°C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 13,36 12,99 12,63 12,30 11,98 11,68 11,38 11,09 10,81 10,54
20 10,29 10,03 9,80 9,56 9,34 9,13 8,92 8,72 8,52 8,34
30 8,16 7,98 7,82 7,66 7,50 7,45 7,20 7,06 6,92 6,79
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QS - porcentagem de solo em suspensão no instante da leitura do densímetro
N - porcentagem do material que passa na # 2,0 mm (valor calculado no peneiramento
grosso)
γg - peso específico dos grãos de solo, em gf/cm3
L - leitura do densímetro
LD - leitura do densímetro no meio dispersor, na mesma temperatura da suspensão (valor
obtido da curva de calibração de temperatura do densímetro utilizado)
Ph - peso do material submetido à sedimentação, em gf
Observação importante:
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PENEIRAMENTO FINO
Dados
• Peso do material submetido à sedimentação;
• Umidade higroscópica;
• Porcentagem do material que passa na # 2,0 mm;
• Peso do material retido nas peneiras de 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075 mm.
Cálculo
a) Com base nos pesos retidos em cada peneira, obtém-se os pesos retidos acumulados Pi .
b) Calcula-se as porcentagens de material que passam nas peneiras usando-se a expressão:
Ph × 100 − Pi (100 + hhig)
Qf = × N
Ph × 100
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CURVA GRANULOMÉTRICA
20
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
100
90
80
70
% Passando
60
50
40
30
20
10
0
0,001 0,01 0,1 1 10 100
1,0050
1,0040
1,0030
Leit. do densím. no
meio dispersor (Ld)
1,0020
1,0010
1,0000
10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0
Temperatura (ºC)
18,0
16,0
14,0
12,0
4,0
2,0
0,0
1,000 1,010 1,020 1,030 1,040 1,050
Le itura do de nsím e tro (L)
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COMPACTAÇÃO
Definição
Execução do ensaio
Dados
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Adicionalmente, são necessários os seguintes dados do cilindro:
• Volume (este valor é normalizado);
• Peso do cilindro sem solo em seu interior.
Cálculo
Com os dados das cápsulas, pode-se calcular o teor de umidade associado a cada
moldagem dos corpos de prova:
100
γs = γ ×
100 + h
24
No quadro abaixo, exemplifica-se o cálculo:
25
Curva de Compactação
1,9
γS max
1,85
γS
(gf/cm 3)
1,8
1,75
8 10 12 hot 14 16 18
Um idade (%)
Da curva:
hot = 13,5 %
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lambe, T. W. (1951) “Soil Testing for Engineers”, John Wiley & Sons, Inc., New York.
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DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
100
90
80
70
60
% Passando
50
40
30
20
10
0
0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100
Diâmetro das partículas (mm)