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Ausente nas ações e investimentos para apoiar redes de ensino durante a pandemia, o governo Jair
Bolsonaro lançou nesta quarta-feira (4) um segundo protocolo com orientações de segurança para o
retorno presencial às aulas.
O MEC (Ministério da Educação) já havia apresentado em outubro de 2020 documento com orientações de
segurança. Agora, elas aparecem em uma portaria, lançada em conjunto com o Ministério da Saúde.
As novas diretrizes não trazem novidades relevantes com relação à publicação anterior e o governo não
explicou qual o motivo do novo ato. As orientações tratam da necessidade de higiene nas mãos, uso de
máscaras, distanciamento entre mesas e cadeiras, com marcas no chão, busca por boa ventilação nas
escolas, assim como o escalonamento no atendimento dos alunos.
A maior parte das redes públicas de ensino determinaram a volta às aulas presenciais a partir deste mês de
agosto. O escalonamento de alunos foi uma iniciativa definida pelas secretarias ainda no primeiro semestre
do ano passado, mas educadores ainda se queixam de desafios de infraestrutura.
A portaria foi apresentada em evento no MEC, em Brasília, com a presença dos ministros Milton Ribeiro
(Educação) e Marcelo Queiroga (Saúde). Ambos se recusaram a falar com a imprensa.
Ribeiro ressaltou que a vacinação de professores avançou no país e isso garante melhores condições para
o retorno.
"Hoje já temos praticamente as vacinas necessárias para os professores distribuídas em todos os estados,
não sei se devidamente aplicadas", disse Ribeiro, que elogiou Queiroga pelo fato de o ministro não
incentivar as pessoas a ficarem em casa.
"Ele [Queiroga] não é daquele tipo que manda ficar em casa e espera as coisas acontecer, ele é do tipo que
vai em frente e faz as cosas acontecerem". O presidente Bolsonaro sempre foi contrário ao isolamento
social e demitiu o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta por causa de discordâncias com relação a isso.
O ministro da Saúde disse que o governo já encaminhou vacinas para vacinar 100% dos professores com a
primeira dose. "Essa portaria é para estimular todos os estados e os 5.570 municípios da nação brasileira a
abrir a porta de suas escolas para o futuro do Brasil, que são nossas crianças e nossos adolescentes."
Milton Ribeiro também homologou um parecer do CNE (Conselho Nacional de Educação) com orientações
para a educação na pandemia.
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