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O Panorama atual

da Psicodinâmica
das Cores
O Panorama atual da
Psicodinâmica das Cores
Mais do que qualquer outra percepção, as cores são as mais intelectuais
das percepções, além do fato de elas estarem por toda parte, presentes
nas coisas, nos processos e nos lugares, desde o mundo microscópico
das bactérias até as dimensões imensas das galáxias.

Onde que exista atividade humana, aí também as cores estão presentes:


Nas representações artísticas e simbólicas; nos processos científicos e
tecnológicos, no comércio e na indústria; na arquitetura e decoração; nas
artes e vestuários, em todas as épocas e culturas.

Se em nós próprios e em qualquer pessoa, por toda parte, a cor verde


produz relaxamento neuromuscular, a cor laranja produz alegria e a cor
cinza deprime o espírito, por exemplo, então não há como negar que as
cores de fato influenciam o psiquismo humano, independente da nossa
preferência ou não por elas.

Somos reféns das cores e seus efeitos psíquicos e não há como evitá-
los. Lá do teto e das paredes, a cor marrom parece desabar sobre
nós, produzindo asfixia e sensação de esmagamento. E o que dizer do
rendimento intelectual melhorado, que nós sempre experimentamos
num ambiente azul? E do branco gelo, essa cor de cromática espúria,
que sempre baixa a nossa autoestima? Que dizer da cor salmão, que
invariavelmente nos causa a sensação de medo dos confrontos?

E sobre o vermelho, essa cor ardente que nos queima e nos agita? E o
que dizer do verde musgo, essa cor misteriosa que nos tira a fome e o
apetite? E o cinza, essa cor desbotada e sem essência cromática, quanta
depressão psíquica ela nos tem causado, quando está presente nos
nossos ambientes! Tantos e tantos são os diferentes efeitos psíquicos
que as diferentes cores nos causam. Tantos e tantos são o bem e o mal
que elas nos fazem!

Todavia, a busca por informações cientificas sobre Psicodinâmica das


Cores, nas bibliotecas e livrarias, nos cursos e palestras, invariavelmente
nos tem causado frustrações. A coisa fica ainda pior tratando-se de
professores, mestrandos e doutorandos, na busca por material de

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pesquisa na área da Psicodinâmica das Cores.

Essas obras praticamente não existem, e quem trabalha com cores sabe
disso. As informações que nós encontramos em livros e cursos sobre
Psicodinâmica das Cores, via de regra não estão fundamentadas nem
em pesquisas nem em princípios de ciência, temos que admitir isso.

Essas informações geralmente têm como base a relatividade psicológica,


a estética cromática, o misticismo e as crenças populares. Até mesmo
as informações disponibilizadas nos catálogos produzidos por empresas
fabricantes de tintas imobiliárias são imprecisas, superficiais e destituídas
de cientificidade.

Quando escolhemos as cores para o nosso ambiente, podemos estar


criando as causas de consequências positivas ou negativas para o nosso
psiquismo.

Por exemplo: Ultimamente você vem evitando reagir com vigor aos
problemas surgidos na sua empresa, só para fugir dos riscos da
possibilidade de falhar em suas ações, num comportamento de medo
dos desafios e confrontos. O pior é que você não sabe, que tudo isso
está acontecendo por causa do efeito psíquico produzido pelas cores que
estão presentes no seu ambiente de trabalho.

Para o pesquisador sério, interessado realmente em conhecer o bem e


o mal que a energia cromática é capaz de causar ao psiquismo humano,
essa falsa orientação sobre a utilização das cores traduz uma perigosa
irresponsabilidade, com consequências que podem se tornar graves para
a saúde psíquica das pessoas.

Nas atividades humanas relacionadas com a escolha das cores deixa-


se de ganhar muito, quando se ignora o poder que as cores possuem de
atuar sobre o psiquismo humano. Por exemplo:

1 - No campo da Arquitetura não é considerada a relação psíquica que


as cores do ambiente travam com o psiquismo humano, além da relação
estética.

2 - No campo da Comunicação Visual são ignorados os mecanismos que

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produzem apelos invisíveis, prenhes de sugestões, conselhos e convites,
que as cores fazem ao indivíduo, induzindo-o à escolhas, decisões e
comportamentos.

3 - Na área da Educação permanecem desconhecidos os processos da


percepção cromática na aprendizagem em sala de aula, através de uma
Pedagogia da Percepção.

4 - Na Segurança do Trabalho perdem-se os benefícios que as cores dos


ambientes podem oferecer, para a diminuição das tensões psíquicas e
dos atos falhos causadores de acidentes no trabalho.

5 – Na cura das doenças não é utilizado o poder que as cores presentes


nos ambientes clínicos e hospitalares possuem, de produzir estados
psíquicos favoráveis às terapias e tratamentos.

6 - Em psicoterapias a atuação positiva das cores não é utilizado, para


produzir estados de harmonia e relaxamento para o reequilíbrio da
personalidade.

Por desconhecer o poder psíquico das cores, um grande número de


pessoas é por elas negativamente afetadas em seus cotidianos no
lar, nas empresas, no comércio, nas escolas, etc., enquanto um outro
número ainda maior deixa de se beneficiar das suas energias benéficas.

Nos cursos de formação de arquitetos, designers, paisagistas,


decoradores, artistas, psicólogos, marketing visual e comunicação visual
oferecidos pelas nossas universidades, a função psíquica das cores é
uma disciplina com um conteúdo praticamente vazio. Nas disciplinas
ministradas nesses cursos, a primazia é dada quase que exclusivamente
aos aspectos estéticos e estatísticos da função das cores.

Quando consideramos que são esses profissionais que mais


decisivamente atuam na produção dos nossos ambientes cromáticos e
também na produção dos apelos visuais que a partir de todos os lados
nos excitam, o desconhecimento do poder que as cores possuem de
atuar sobre o psiquismo humano pode repercutir com consequências
danosas para o psiquismo das pessoas.

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Durante esses 400 milhões de anos em que a evolução da vida ocorreu
no ambiente terrestre, desde o Siluriano até os nossos dias, tanto as
estratégias de sobrevivência quanto o psiquismo de cada espécie foram
produzidos com as respostas, que cada espécie dava aos estímulos
produzidos pelos ambientes.

Portanto, o que atualmente nós somos, isso foi o resultado dessa longa
interatividade entre estímulos e respostas, entre organismo e ambiente.
Portanto, nós somos o que as percepções fizeram conosco! Entre essas
percepções, de um modo mais decisivo, estão as cores. Não é pequeno,
pois, o prejuízo para o nosso psiquismo, causado pelo desconhecimento
da função psíquica das cores, por parte desses profissionais.

O estudo científico sobre o poder psíquico das cores necessariamente


implica o estudo da fenomenologia da percepção e todos os seus
processos adstritos. Apenas os aspectos estéticos e psicológicos não
são suficientes para a compreensão da função psíquica das cores, sob
uma abordagem cientifica.

Aquela cor amarela ocre que está lá, nas paredes do ambiente onde
você se encontra agora, por exemplo, está atuando sobre o seu
psiquismo, cujo efeito você acusa como uma sensação boa.

Todavia, essa mesma cor poderá estar produzindo uma sensação ruim
na pessoa que está ao seu lado, e se ambos falarem sobre essa cor
amarelo ocre, certamente eles dirão coisas diferentes. Eis, colocado de
um jeito bastante claro, o modo errado de interpretar os efeitos psíquicos
produzidos pelas cores, com base na relatividade psicológica.

Durante os 26 anos de estudos e pesquisas sobre a função psíquica


das cores, foram muitos os casos constados por nós, de malefícios
produzidos sobre o psiquismo das pessoas, pelos ambientes cromáticos.
Muitos casos que vinham sendo tratados com terapias e medicamentos,
inclusive, foram resolvidos simplesmente com a mudança das cores
presentes no ambiente.

As cores possuem um estatuto próprio, independente dos fatores


estéticos e psicológicos, quando se trata de produzir algo bom ou ruim no
nosso psiquismo. As cores não pedem senha para a nossa subjetividade

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psicológica, para produzir em nós aquilo que elas realmente são capazes
de produzir.

Por exemplo: Nem você nem ninguém é capaz de evitar a sensação


de agravamento dos sintomas das doenças e disfunções, quando você
se encontra num ambiente verde oliva. Ou evitar que uma discussão
qualquer se agrave, quando ela é travada num ambiente em cores
vermelhas.

Essa compreensão sobre a função psíquica das cores está a uma


distância quase infinita, disso que atualmente é ensinado aos
profissionais que trabalham com as cores dos ambientes, nesses cursos
de formação, ministrados nas nossas universidades.

Neste atual panorama dois obstáculos invariavelmente dificultam


e limitam o estudo, a pesquisa e o trabalho desses profissionais,
tratando-se da função psíquica das cores. O primeiro desses
obstáculos é o fundamento não científico que orienta a divulgação
geral da Psicodinâmica das Cores em nosso tempo, que inclui crenças,
misticismos e psicologismos.

Outro obstáculo é o modelo materialista positivista dominante nas


universidades, construído com ideias e visões preconceituosas contra
qualquer expressão que denotem essência, metafísica ou espiritualidade.

Nesse modelo, não existe um sujeito essencial - um espírito - capaz de


ser afetado positivamente ou negativamente pela ação das cores. Nesse
modelo existe apenas estados psíquicos e estados mentais, apenas isso,
denotando o quanto a psicologia de Freud ainda está presente entre nós.

Rigorosamente fiel ao espírito da ciência, a nossa pesquisa revelou que,


através da posição que ocupa no espectro, as cores representam coisas,
fenômenos, processos e princípios, que foram surgindo ao longo da
evolução do nosso planeta.

Cada cor no espectro das cores representa algo na história da evolução


do nosso planeta. As cores do espectro escrevem uma verdadeira
crônica da evolução dessa evolução, incluindo as dimensões da matéria,
da vida e do espírito, concomitantemente passando pelos reinos material,

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vegetal, animal e humano.

Segundo a nossa pesquisa, a função psíquica das cores pode ser


postulada com base em 5 grandes princípios:

1) – O Princípio Físico das Cores:


2) – O Princípio Quântico das Cores:
3) – O Princípio Ontológico das Cores:
4) – O Princípio Filogenético das Cores:
5) – O Princípio Semiótico das Cores.

Através do Princípio Físico as cores são estudadas como energia, e


então os ambientes cromáticos são tratados como campos energéticos
eletromagnéticos. Por outro lado, considerando o Princípio Quântico, as
cores são tratadas como fótons, segundo o mesmo nível de interatividade
psíquica, com que essas partículas se relacionam com a mente humana,
assim como é constatado pela Física Quântica.

Quando as cores são estudadas com base no Princípio Filogenético,


elas são consideradas como memórias de sensações experimentadas,
arquivadas no inconsciente da nossa espécie, sensações prenhes
de convites, acenos, sugestões e compulsões que nos constrangem
ou estimulam, quando as cores se encontram presentes nos nossos
ambientes.

Com relação ao Princípio Ontológico, as cores são consideradas


como imagem da essência das coisas, como uma forma de expressão
cósmica da inteligibilidade dos processos e fenômenos da realidade, por
meio das quais a natureza se revela para um psiquismo consciente ou
inconsciente.

Finalmente, do ponto de vista do Princípio Semiótico, as cores são


tratadas como símbolos ou sinais componentes de uma metalinguagem
cósmica, uma espécie de diálogo com os representantes da essência
das coisas, papel assumido pelas cores, por meio das quais elas nos
remetem às coisas concretas.

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O Princípio Físico
das Cores
O Princípio Físico das Cores
É preciso compreender que as sensações em forma de cores são a fase
final de um processo, produzido por energia eletromagnética que vêm
de fora, cujo efeito não depende da subjetividade psicológica da pessoa.
Não depende nem da nossa preferência estética nem do nosso estado
de humor no momento. As cores são produzidas pela energia dos fótons
refletidos, do mesmo modo como essa energia é estudada no campo da
Física Clássica e da Física Quântica.

Na fenomenologia da percepção das cores, ocorrem processos que não


podem ser descritos apenas por meio da biologia da visão,
da função estética ou da relatividade psicológica.
Esses processos envolvem esquemas relacionados com aspectos
físicos, quânticos, ontológicos, filogenéticos e semióticos.

Você está lá, num ambiente com paredes cor de areia, por exemplo, e
então experimenta certa sensação de apatia por tudo. Em seguida você
se dirige para outro ambiente com paredes verdes, e então a sensação
experimentada é bem diferente, e faz você se sentir de um outro jeito.

Você entrou nos dois ambientes nas mesmas condições psicológicas,


mas teve sensações diferentes. Isso prova que as cores são sensações
produzidas por energias que vem de fora, independentemente de como
você se encontra no momento.

As cores são energias. Queiramos ou não, essa energia está ali, nos
envolvendo a partir de todos os lados, penetrando em nossa retina e se
introduzindo em nosso cérebro, para aí produzir seus efeitos em forma
de sensações cromáticas. Nisso consiste o fundamento do Princípio
Físico das Cores.

Lá dentro do átomo, os elétrons ficam aleatoriamente saltando de


uma órbita para outra, e ao fazerem isso eles emitem energia para o
exterior do átomo. Essa energia é a luz com suas diferentes frequências.
Portanto, a energia que produz as cores na nossa mente, elas vêm lá de
dentro do átomo, e isso vai ajudar você a compreender por que as cores
exprimem a essências das coisas, segundo o Princípio Ontológico das
Cores, como veremos adiante.

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A energia eletromagnética tem frequências diferentes, que correspondem
a cores diferentes. Quando você olha para o verde limão que está nas
paredes da sua cozinha, por exemplo, isso significa que no seu cérebro
penetrou uma energia eletromagnética com um certo valor de frequência
e essa energia então produz uma sensação em forma da cor verde
limão, independente de sua condição psicológica.

A mente humana está extraordinariamente equipada para detectar


a energia de um único fóton. A natureza criou o cérebro para travar
relações com as cores! Nós existimos mergulhados numa grande
sopa de fótons. Portanto, os ambientes onde vivemos as nossas vidas,
são espaços físicos impregnados com a energia dessas radiações
eletromagnéticas, a mesma energia que produz as cores. Essa energia
está lá, independente da nossa presença, e quando nós entramos no
ambiente, então pimba, elas começam a atuar sobre nós!

Quando você se encontra num ambiente onde as cores amarelas são


predominantes, por exemplo, significa que você está num espaço
impregnado de energia eletromagnética com um valor
de frequência de 10 trilhões de hertz.

Há uma primazia pelo fóton, como se o fóton tivesse sido escolhido


pela natureza, para revelar a essência das coisas para as criaturas
inteligentes, como se as cores - sendo elas produzidas por fótons - se
constituíssem numa metalinguagem para o psiquismo humano.

Muito mais do que você imagina, a produção das cores envolve um


complexo conjunto de eventos físicos, quânticos, biológicos, psíquicos
e mentais. Uma Psicodinâmica das Cores que não leva em conta
princípios físicos, quânticos, ontológicos, filogenéticos e semióticos no
processo da percepção visual, será sempre uma Psicodinâmica das
Cores incompleta.

Com base nesse amplo espectro de realidades, por meio do qual as


cores interagem com o ser humano, então você compreenderá por que,
por exemplo, a cor verde musgo é um poderoso inibidor do apetite. Por
que o salmão é capaz de deixá-lo com medo de enfrentar os desafios
da vida. Por que o branco gelo pode derrubar a sua autoestima. Por
que o amarelo é um tônico mental: Por que o vermelho pode ajudar no

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tratamento contra a depressão psíquica.

Independentemente do que nós pensamos sobre uma determinada


cor ou como nós a sentimos, do ponto de vista do Princípio Física das
Cores trata-se de uma energia da natureza, mensurável em medidas
de frequência, comprimento de onda, amplitude, vibração, polarização,
reflexão, refração, difração, spin e outras grandezas físicas, que nada
tem a ver com a nossa subjetividade psicológica ou com as nossas
crenças.

Quando você olha para a cor violeta ou para a cor laranja, por meio delas
todas essas propriedades físicas estão interagindo com o seu psiquismo,
e por causa disso então você experimenta sensações distintas e
especificas. Sensações de harmonia e espiritualidade tratando-se do
violeta; sensações de alegria e extroversão tratando-se do laranja.

Em cada caso você sentirá isso porque estará sob a ação de energias
que atuam sobre você, a partir de fora da sua mente. Nossa relação com
as cores é também uma relação energética, insistamos nisso.

Quando você se sente intelectualmente lento e mentalmente preguiçoso


num ambiente bege, saiba que isso não é causado por um estado
psicológico negativo. Isso acontece porque os fótons refletidos pelo bege
do ambiente estão atuando sobre o seu psiquismo.

E quando você se comportar intelectualmente intolerante num ambiente


índigo, não pense que é por causa de muito conhecimento adquirido;
você está sendo refém da energética dessa cor. O problema não está
em você, quando se sente deprimido num ambiente cinza; é a influência
negativa dessa cor que está fazendo isso contigo.

No nosso cérebro, as cores são imagens mentais


construídas com a energia dos fótons.

As cores são imagens para a nossa mente. Imagens dos fótons em seus
diferentes valores de frequência. Além de não podermos evitar que essa
energia penetre em nosso cérebro, também independe da nossa vontade
experimentar o seu efeito.

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Contra o efeito que essas energias produzem em nossa mente, somos
totalmente impotentes. Portanto, através do Princípio Físico as diferentes
cores exprimem os diferentes valores de energia dos fótons atuantes
sobre a nossa mente, e não somos nós que regulamos a entrada dessa
energia em nosso cérebro.

As imagens mentais, cores e figuras, são utilizadas como matéria prima


para a produção do psiquismo emocional e intelectual. Elas são feitas
com a energia dos fótons. As cores, através dos fótons, são feitas
intérpretes da realidade cósmica para o nosso espírito.

Em nossa mente as cores significam coisas, energias, processos e


fenômenos. É a própria natureza que dá significados às cores. Tratando-
se de tons azuis, as cores não produzem somente emoções; nos
ambientes, elas podem ser utilizadas também para excitar e dinamizar a
capacidade intelectual das pessoas.

O espaço físico do nosso ambiente é preenchido com as energias dos


fótons refletidos pelas cores das paredes, dos tetos, dos móveis, dos
tapetes e dos objetos, e essa energia nos atinge vinda de todas as
direções. Portanto, as cores do teto e das paredes, tanto quanto as cores
dos tapetes, cortinas, móveis e objetos, determinam o tipo de energia
que vai interagir com a nosso psiquismo.

Ao escolhermos as cores para o nosso ambiente,


nós escolhemos a energia que vai atuar
sobre o nosso psiquismo.

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O Espectro das
Cores: Uma Crônica
da Evolução do
Planeta
O Espectro das Cores: Uma Crônica da Evolução
do Planeta
Como se fosse a impressão digital dos fenômenos e processos da
natureza, as cores do espectro aparecem sempre numa mesma ordem
de sucessão, não importando onde e como o espectro é produzido. Ele é
como se fosse uma impressão digital da natureza. Talvez não haja, entre
os processos e fenômenos físicos da natureza, algo mais significativo e
revelador do que o espectro das cores.

Em Filosofia o termo ordem significa a manifestação de um princípio,


sem o qual essa ordem não seria possível. Isso vale também para
a ordem de sucessão das cores do espectro. Isso não pode ser
compreendido sem a ideia de um princípio metafísico atuando na
natureza, implicando a ação através das cores.

Então, temos que admitir: O espectro das cores é uma evidência de


que, a cada uma das cores corresponde um processo ou fenômeno da
natureza! Quando essa cor entra em relação com o psiquismo humano,
a sua respectiva energia reproduz em nós os mesmos efeitos produzidos
diretamente por esses processos e fenômenos. Eis a essência do
Princípio Físico das Cores em conexão com o Princípio Ontológico das
Cores.

No espectro das cores, a posição fixa e imutável de cada uma delas


exprime um princípio metafísico presente da natureza, que nos chama a
atenção para a função de cada uma das cores.

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Importante: Essa mesma sucessão das cores do espectro aparece
também na nuvem quântica formada pelos elétrons no interior do átomo,
revelada pelas fotografias tiradas nos laboratórios de física. Isso é uma
evidência de que, já no nível elementar da essência da realidade, as
cores têm uma função representacional. Ou seja, foi a própria natureza
que deu significados para cada uma das cores.

As cores parecem ter sido escolhidas pela natureza, para manter uma
relação privilegiada com o psiquismo humano, por meio do qual ela faz
revelações para um espírito. Mais do que os místicos, os cientistas são
as pessoas que mais creem nos significados das cores, e são eles que
mais utilizam esses significados em suas atividades!

De fato, importantes teorias cientificas e processos tecnológicos, são


criados com base nos significados que os cientistas veem nas cores
que surgem em seus experimentos. Por exemplo: Para um astrônomo,
as cores podem revelar a idade de uma estrela tanto quanto a sua
constituição química.

Outro exemplo: Ao olhar para a cor de um metal aquecido, um físico é


capaz de saber qual é a sua temperatura e a sua energia. Ele também
será capaz de saber em que região do interior do átomo essa cor tem
origem. Aqui, já se trata de um conhecimento sobre a essência mesma
da realidade material, através das cores! Isso é muito massa, você não
acha?

Se o universo deu significados para a cor das estrelas, por que ele
não o faria também com relação às cores que
percebemos na natureza?

Quando as galáxias são observadas pelos astrônomos, elas são vistas


sempre se afastando uma das outras, em todas as direções. Essa
constatação é tida como uma evidência irrefutável, de que o universo
está em expansão. Você sabe por que os cientistas passaram a acreditar
nessa teoria? Pasme: Por causa da cor vermelha que sempre aparece
no espectro das galáxias observadas!!!

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Essa evidência fenomênica está fundamenta no chamado Efeito Doppler:
Quando uma fonte de luz é vista afastando-se em alta velocidade,
qualquer que seja a sua cor, ela é sempre vista na cor vermelha,
enquanto que uma fonte de luz que se aproxima do observador é sempre
vista a cor azul.

Neste caso, para a ciência, a cor vermelha significa um movimento de


expansão, e a cor azul significa um movimento de concentração.

Agora você entende por que, em Psicodinâmica das Cores, o Vermelho


é energia, movimento, expansão, dinamismo, uma cor que dificulta a
concentração mental? Também deve entender por que o Azul favorece
a concentração mental, sendo uma excelente cor para os ambientes de
estudo.

Num espectrômetro, as cores indicam a natureza química de uma


substância. Olhando para as cores do espectro, os químicos veem
o oxigênio, o hidrogênio, o hélio, o ferro, o carbono, o sódio, etc. Isso
significa que as cores nos colocam em contato com a energia interna
dos corpos, e isso equivale conhecer a essência das coisas através das
cores. É também através das cores que a natureza revela a essência das
coisas para as pessoas, e também para os cientistas.

Segundo o Princípio Físico da Psicodinâmica das Cores, parece estar


claro que as cores ganham significados que lhes são dados pela própria
natureza, e esses significados referem-se a processos e fenômenos da
realidade. As cores transmitem as forças, as energias e os princípios das
coisas e dos processos, e o seu contato com o nosso psiquismo equivale
ao contato com as próprias coisas.

Se as estrelas nos informam sobre a sua idade e constituição química


através das cores: Se os metais revelam a sua temperatura por meio
de cores: Se o Efeito Doppler mostra que o azul exprime concentração,
e o vermelho exprime expansão: Se o Efeito Fotoelétrico mostra que
a matéria pode ser afetada pela energia das cores: Se até no interior
quântico do átomo a natureza reproduz o espectro das cores: Se através
dos processos da Espectroscopia as cores revelam a natureza química
das substancias: Se o psiquismo humano é estruturado com percepções
da realidade cósmica,

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Então parece necessariamente evidente que as cores também possam
atuar sobre o psiquismo humano. Todavia, na contramão da ciência, para
um grande número de pessoas os significados das cores são produzidos
apenas pela subjetividade psicológica de cada um, variando de uma
pessoa para outra.

Ora, sobre o efeito psíquico das cores, as considerações acima mostram


que a teoria do relativismo psicológico não pode ser sustentada com
base nos fatos da natureza. O Princípio Físico confere à Psicodinâmica
das Cores um caráter de objetividade cientifica. A exemplo de qualquer
outro conhecimento científico, é possível pesquisar os significados das
cores com base em fundamentos de ciência, e o Princípio Físico das
Cores contribui bastante para isso.

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O Princípio
Quântico das
Cores
O Princípio Quântico das Cores
O Fóton: Uma Realidade Quântica

Em Física Quântica o fóton é o quantum de energia, que é a partícula


emblemática da física quântica. O quantum elementar é a menor
quantidade de energia do universo. Em Teoria Quântica de Campos as
partículas que transmitem forças são chamadas de Bóson, e o fóton é
quem transmite a força eletromagnética. Portanto, o fóton - tanto quanto
as cores - é um Bóson, e isso confere às cores também uma natureza
quântica.

O quantum é invisível, imponderável, incomensurável, sem tempo, sem


espaço; pode ir para o passado e o futuro, surge do nada, desaparece do
nada. O quantum é uma realidade metafísica. Quando nós falamos sobre
o quantum, concomitantemente nós estamos falando sobre as cores.
Portanto, as cores também possuem uma natureza metafísica.

O fóton é a única partícula do universo que não se desintegra e dura


eternamente. Todas as partículas se aniquilam quando se encontram
com as suas antipartículas, menos o fóton, pois ele não tem uma
antipartícula. Ademais, o fóton é a única partícula que não possui massa
nem carga elétrica. O fóton é a mais abstrata das partículas.

Sendo a mais abstrata das partículas, o fóton se aproxima da realidade


metafísica. A fenomenologia do fóton se manifesta numa linha divisória
bastante tênue, entre a realidade física e a realidade não-física. No
campo da Filosofia da Natureza ou Cosmologia, é possível afirmar que,
quando menos matéria uma realidade contém, mais espiritual torna-se
a sua natureza. O fóton é a única partícula que não possui massa ou
matéria, e isso nos obriga a admitir o fóton como sendo a mais espiritual
das partículas. Isso também vale para as cores.

O fóton é a mais abstrata das partículas, algo quase metafísico.


É importante ter isso em mente, quando sabemos que
as cores são feitas de fótons

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 21


É precisamente essa natureza quase metafísica do fóton, que possibilita
aceitarmos certas propriedades quase espirituais presentes nas cores.
Por exemplo: Tratando-se da cor verde oliva, no ambiente onde essa cor
está presente as pessoas tendem a experimentar indiferença e apatia
sexuais, e são impelidas a satisfazerem as suas necessidades sexuais
através da masturbação.

Outro exemplo de efeito quase espiritual produzido pelas cores:


Presente nos ambientes humanos, a cor âmbar produz nas pessoas um
sentimento de elevada dignidade humana, algo que só uma substância
espiritual é capaz de fazer. Como é possível relacionar esses aspectos
tão essencialmente humanos, com a energia das cores?

De fato, no estudo da Psicodinâmica das Cores, somente se levarmos


em consideração esses 5 princípios – físico, quântico, ontológico,
filogenético, semiótico – é que essas qualidades quase espirituais
conferidas às cores podem ser consistentemente sustentadas. Por causa
de sua natureza física extremamente rarefeita, o fóton é uma partícula
quase espiritual, e essa qualidade ele transfere para as cores.

As pesquisas têm mostrado que, quando ele é observado por meio de


um experimento, o quantum de energia interage com a consciência
do observador, de tal modo que a atitude mental e os procedimentos
metodológicos adotados influenciam decisivamente no comportamento
do quantum.

A esta fantástica fenomenologia do quantum os físicos dão o nome


de Colapso da Função de Onda. Tratando-se do fóton, com base no
Princípio da Simetria, esse mesmo processo também ocorre quando o
quantum em forma de fóton/cor interage com a mente humana. Nisso
consiste a presença de mais um aspecto quântico da natureza das cores.

Tanto na observação científica quanto na percepção das cores, a ação


quântica do fóton é uma só. Deste modo, o poder que os fótons possuem
de interagir com a mente do observador científico é transferido para a
Psicodinâmica das Cores, podendo ser postulado com base numa Física
do Fóton, ou seja, com base num fundamento quântico.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 22


Quando você se encontra num ambiente cor rosa, por exemplo, e então
se sente propenso a concordar automaticamente com tudo, sem criticar,
sem contestar, num comportamento de submissão e sujeição, então
saiba que essa tendência é precisamente o resultado da ação dessa cor
sobre o seu psiquismo, e que isso é o resultado da interação entre o seu
psiquismo e a energia da cor rosa presente no seu ambiente. A natureza
quântica do fóton confere às cores um aspecto quântico.

As cores estão quanticamente relacionadas com o fóton, e a física do


fóton coincide com a física quântica. Mas, a física quântica é uma física
das essências. Portanto, as cores também estão relacionadas com a
essência das coisas, dos processos e dos fenômenos. Quando nós
percebemos as cores, nós entramos em relação com a essência das
coisas e dos fenômenos.

Por causa de sua natureza quântica, quando entramos em contato


com as cores, nós entramos em relação com a essência e
o princípio das coisas e dos fenômenos.

Depois de o fóton ser emitido para fora do átomo, ele mantém inalterável
a sua natureza quântica, assim como um emigrante que conserva ainda
a sua identidade na nova cidade para onde imigra. Cá fora do átomo,
os fótons que compõem as cores preservam a sua natureza quântica,
individualizando-se como fóton azul, fóton verde, fóton amarelo, fóton
vermelho, etc. Ou seja, o que os fótons são como objeto quântico, eles
também são como objetos cromáticos. Esta é outra evidência consistente
a favor da postulação de um princípio quântico para a Psicodinâmica das
Cores.

Quando temos em mente que o quantum/fóton/cor exprime a essência


da realidade cósmica, então parece consistente acreditar que através
das cores as coisas nos comunicam a sua essência. Isso ajuda você a
compreender por que num ambiente com a cor palha, por exemplo, você
se sente como se estivesse numa floresta ressequida, aniquilada e sem
vida. Explica também por que, por causa disso, você tende a achar que
os seus projetos vão dar em nada.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 23


Os fótons existem para ser vistos por algum olho humano! Eles existem
para manter relações com um psiquismo inteligente, e isso se dá através
do quantum de energia. Os fótons devem cumprir um propósito cósmico.
Considerando esse aspecto da realidade, você não acha que é lógico
pensar que os fótons existem para travar relações quânticas com a
mente humana, através das cores? Impossível, pois, não admitir que
as cores travam relações com o psiquismo humano, e este é um dos
motivos pelo qual se pode cogitar uma função psíquica para as cores.

As cores são para um psiquismo inteligente, já o dissemos. Através das


cores a natureza não cessa de revelar coisas para uma consciência.
Quando entramos em relação com as cores, por causa desses princípios
físico, quântico, filogenético, ontológico e semiótico, nós captamos coisas
ocultas na percepção visual, inconscientemente. Coisas que emergem da
essência mesma das coisas, dos ambientes, dos lugares, para além dos
mecanismos biológicos da percepção visual.

Quando o psiquismo humano trava relações com as cores,


inconscientemente ele capta aspectos que não estão presentes
no contexto visual e que escapam à biologia da visão.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 24


O Princípio
Ontológico das
Cores
O Princípio Ontológico das Cores

Quando temos em mente o seu Princípio Físico, devemos pensar sobre


as cores como sendo energias, e quando se trata do Princípio Quântico,
então temos que pensar nas cores como sendo fótons ou quantum de
energia. Neste capitulo nós vamos tratar sobre o Princípio Ontológico
da Psicodinâmica das Cores, e então vamos interpretar as cores como
sendo imagens da essência das coisas.

Todas essas coisas que nos rodeiam e que percebemos com a forma de
objetos, vegetais, animais e pessoas, nada mais são do que imagens
mentais em forma de cores, produzidas por fótons. Não podemos negar
que essas coisas realmente existem fora da nossa mente, pois não
somos nós que decidimos percebê-las, mas são elas mesmas que se
impõem à nossa percepção, em lugares e momentos que não somos
nós que escolhemos. Portanto, lá fora, exterior a nossa mente, existem
coisas, cada uma delas com a sua respectiva essência, cuja imagem nós
percebemos através das cores.

Com base no Princípio Ontológico as cores são estudadas em relação


à essência das coisas, processos e fenômenos nos quais elas estão
presentes. Por exemplo: Para estudarmos o efeito psíquico produzido
pela cor cinza, nós devemos observar como os objetos cinza nos afetam.
Neste caso, a cor cinza aparece sempre vinculada aos dias nublados,
sem sol e com o azul do céu oculto pelas nuvens cinzentas, e então
descobrimos que essa cor invariavelmente nos deixa deprimidos, tristes
e melancólicos.

Do mesmo modo para estudarmos o efeito psíquico produzido pela cor


vermelha, devemos observar como os objetos vermelhos nos afetam, e
para isso nós devemos observar como o fogo, a incandescência, as lavas
vulcânicas, a corrente sanguínea nos afetam, que são os processos nos
quais a cor vermelha está presente.

Em filosofia, a ciência do ser das coisas é chamada de Ontologia.


Portanto, uma Ontologia das Cores consiste no estudo do ser das coisas
através das cores. O ser das cores é conforme o ser das coisas e dos
fenômenos onde elas estão presentes.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 26


As pessoas deixam as universidades sabendo quase tudo sobre as
coisas e quase nada sabendo sobre elas mesmas. Elas sabem como se
formam as marés, os ventos, a combustão, a fervura da água, etc. Elas
sabem como as rãs copulam; como a chuva se forma; como as abelhas
se comunicam; como os planetas se movem, etc.

Elas aprendem quase tudo sobre a estrutura atômica dos elementos


químicos, das células, sobre o organismo humano, o cérebro.... etc. Nas
universidades nos ensinam quase tudo sobre quase tudo, mas quase
nada sobre o ser das coisas...sobre as essências!

Tratando-se de cursos de arquitetura, design, publicidade, comunicação


visual, decoração, arte, por exemplo, uma das tarefas dos profissionais
desta área é o projeto de ambientes e objetos cromáticos, direcionados
para pessoas com os mais diferentes perfis psicológico e intelectual.

Todavia, desconhecendo a essência das coisas onde as cores estão


presentes, esses profissionais desconhecem o modo como essas coisas
vão afetar o psiquismo dos seus clientes, já que eles também nada
conhecem sobre ontologia representacional das cores. O quadro se
agrava ainda mais quando a própria noção de essência humana também
é desconhecida. Nesses cursos estão ausentes disciplinas da área da
Filosofia, como Ontologia Humana, por exemplo.

Então, quando esses profissionais escolhem as cores para os ambientes


das pessoas, onde elas passarão a viver os seus cotidianos psíquicos,
eles estão decidindo sobre que energias vão atuar sobre o psiquismo
dessas pessoas, para o bem ou para o mal.

Veja: Quando você projeta um ambiente na cor magenta, por exemplo,


entre outras coisas essa cor vai atuar sobre o psiquismo das pessoas,
de tal modo que elas serão induzidas a um comportamento conservador,
conforme os costumes e a tradição, preferindo coisas e formas
antigas. Essas pessoas inconscientemente se tornarão resistentes à
modernidade. As pessoas passarão a obedecer com rigor as regras
sociais, os costumes, as tradições.

Se você nada conhece sobre o Princípio Ontológico das Cores, então


tudo isso lhe parecerá absurdo e impossível. Por conta da ignorância

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 27


desses profissionais sobre o Princípio Ontológico da Psicodinâmica das
Cores, as cores dos ambientes têm produzido muitos males psíquicos às
pessoas.

Veja este exemplo: Ultimamente, depois que mudou a pintura do seu


escritório, você chega em casa quase sempre irritado, e isso vem
lhe causando preocupações, pois essa irritabilidade está produzindo
discussões com pessoas que você gosta, e você nunca foi assim antes.

Sobre a causa que produz essa irritabilidade, você jamais saberá, e nem
desconfiará que ela pode estar relacionada com os efeitos negativos,
que as cores em tons vermelhos do seu escritório estão produzindo em
seu psiquismo! Nem o arquiteto que projetou o seu escritório com essas
cores saberá sobre isso, o que é pior.

Certamente o seu arquiteto não escolheria essas cores, se soubesse


que as cores em tons vermelhos produzem estresse e agitação, tanto
quanto propensão a conflitos e discussões. A ignorância sobre o Princípio
Ontológico das Cores pode ser a causa de graves problemas psíquicos e
comportamentais.

Segundo o Princípio Ontológico das Cores,

1) - os eventos e processos cósmicos que deram origem à estrutura


material do planeta estão relacionados com as cores vermelhas:
2) – os eventos e processos que fizeram surgir a vida no planeta, estão
relacionados com as cores verdes:
3) – Os eventos e processos que fizeram surgir o pensamento e a
consciência, estão relacionados com as cores azuis.

Portanto, as cores vermelhas exprimem a realidade física e os corpos


materiais; As cores verdes exprimem a realidade da vida e seus
processos orgânicos: As cores azuis exprimem a realidade do espírito e
seus processos psíquicos e intelectuais.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 28


O Ser Material das Cores Vermelhas:
Vermelho, quente, dinâmico e denso, eis as características do nosso
planeta durante a fase de sua evolução material, quando a vida vegetal
e a vida animal ainda não haviam surgidas. Foi nesse cenário cósmico
que as cores vermelhas surgiram: o vermelho surgiu com o calor, o
movimento, as tensões, os impactos, a expansão, o dinamismo, a
densidade. Essas eram as únicas cores existentes, pois aí ainda não
havia nem vida vegetal nem vida animal.

O Ser Vital das Cores Verdes:


A segunda fase da evolução do planeta se inicia com o surgimento
da vida, começando nas águas quentes e rasas dos rios primordiais,
onde haviam se precipitados os aminoácidos, os ácidos graxos e
os açucares, transformando essas águas numa espécie de sopa
química, resultando no surgimento das macromoléculas de proteínas,
gorduras e carboidratos, onde o princípio vital ensaiou os seus primeiros
movimentos, ainda trôpegos e vacilantes.

Impulsionadas pelo movimento evolutivo da vida, essas macromoléculas


se combinam para produzirem as primeiras estruturas vivas na forma de
protoalgas verdes e azuis, que evoluíram para as formas marinhas mais
desenvolvidas de vida, e daí para a vida terrestre em forma de vegetais e
animais.

Ao se transferir da placenta líquida das águas primordiais para o


ambiente terrestre, os organismos vivos encontram a superfície da terra
forrada por uma espessa camada de musgo primitivo, possibilitando
assim a condição de umidade exigida pelos organismos egressos do
ambiente aquático, deste modo impedindo o ressecamento dos seus
corpos.

Se a função das proto-algas verdes foi a de fornecer oxigênio para


os organismos aquáticos, aqui a função da flora de musgo foi a de
assegurar o teor de água, necessário ao desenvolvimento da vida em
terra seca. Num e noutro caso, a cor verde insinua-se como a expressão
cósmica dos fatores coadjuvantes da vida.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 29


Juntando-se à dinâmica dos processos físicos que haviam se
desenvolvido no planeta, os corpos orgânicos vieram acrescentar ao
orbe um dinamismo diferente, agora produzido pelos movimentos da
vida.

Agora, algo novo surgia do seio da matéria, e uma força nova pulsava
em mil direções: Era a vida que irrompia com força e impacto, conferindo
ao corpo planetário uma nova pulsação, na forma de anabolismos e
metabolismos, homeostases e eubioses, fisiologias e organismos, e
tudo isso sob a coloração verde dos vegetais, que agora já forrava toda
a superfície do globo. A vida e os seus processos eclodiam anunciados
pela cor verde! O ser da vida é verde!

O surgimento da vida e a sua manutenção no planeta foram


possibilitados por processos químicos e físicos, onde
estava presente a cor verde.

O Ser Espiritual das Cores Azuis:


A inteligência da evolução da vida, já no ambiente aquático do
Cambriano, começa a desenvolver mecanismos especialmente
desenvolvidos para a função de extrair o oxigênio da água. Nos
protozoários, celenterados e equinodermos esse mecanismo era
cutâneo, e depois, nos peixes torna-se branquial. Deste modo o oxigênio
vai sendo incorporado no mecanismo vital dos organismos primitivos,
tornando-se num componente fundamental para a inteligibilidade do
processo vital que se desenvolvia.

Assim, na medida em que evoluía para formas superiores de


complexidade e inteligibilidade, gradativamente a vida incorporava
em seus esquemas um maior volume de oxigênio, até chegar ao
desenvolvimento do cérebro humano, o órgão que mais consome
oxigênio.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 30


Na medida em que as formas de vida evoluíam, maior se tornava a sua
dependência do consumo de oxigênio em seus processos fisiológicos,
como mostra o esquema da figura acima.

Um dos incrementos introduzidos no organismo dos mamíferos,


necessário para garantir o funcionamento dos novos processos e
mecanismos criados pela evolução, foi o desenvolvimento de um pulmão
com um tamanho admiravelmente grande, quando comparado com os
pulmões dos répteis então existentes.

Para possibilitar que estes processos e funções possuíssem uma maior


sensibilidade, complexidade e organização, foi necessário a utilização
de um maior volume de ar: na medida em que a vida se edificava sobre
parâmetros mais complexos e organizados, ela se tornava cada vez mais
dependente da utilização do ar em seus processos fisiológicos.

A relação crescente entre processos orgânicos e utilização do oxigênio


verifica-se também na transição do antropoide para o homo sapiens,
no Paleolítico Superior, assinalada pela triplicação do volume do córtex
cerebral, um órgão que para exercer a sua função necessita de um
grande consumo de oxigênio (no organismo humano, o cérebro é o órgão
que mais consome oxigênio).

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 31


Foi o aumento do córtex cerebral do antropoide, com efeito, que
possibilitou o surgimento do pensamento, e para isso foi necessário um
grande dispêndio de oxigênio: A função de pensar implica num elevado
consumo de oxigênio. O processo da intelecção está relacionado com o
oxigênio extraído do ar e o ar nós percebemos na cor azul!

Seja o seguinte caso: Uma equipe está empenhada em aumentar


o faturamento da empresa através de novas estratégias de vendas.
Depois de muito trabalho intelectual na produção de análises de
cenários, estudos de contextos, modelos de operações, probabilidades
de resultados, conjecturas, raciocínios, reflexões, estimativas, cálculos,
então a equipe finalmente escolhe as novas estratégias de venda a
serem adotadas na empresa. Toda a equipe está convencida de que
essas novas estratégias serão as mais eficientes.

Neste cenário descrito no parágrafo acima, durante todo o tempo a


equipe trabalhou numa sala com cores verdes. Se a cor da sala fosse
o azul, com certeza as novas estratégias de vendas seriam as mais
acertadas, e teriam grande probabilidade de serem as mais eficientes,
graças à presença da cor azul no ambiente. Isso pode ser afirmado com
base no fato de que as azuis excitam e dinamizam os processos da
intelecção, do raciocínio e da cognição.

Na sua epopeia evolutiva, ao tender para um maior consumo cerebral de


ar, a vida tendia para o pensamento. Quanto mais a vida se aprimorava,
mais oxigênio ela consumia. Enquanto esse processo se consolidava,
gradativamente o planeta ia incorporando mais oxigênio em sua
atmosfera, colorindo de opala a espessura do espaço atmosférico,
refletindo a cor azul, incorporando-a em sua identidade cromática.

Quanto mais azul o planeta ficava, mais a vida se espiritualizava! A cor


Azul está relacionada com o pensamento e o espírito. O planeta se veste
com a cor Azul para recepcionar o princípio espiritual emergente no
homo sapiens! A cor azul da atmosfera anuncia o surgimento do espírito
no processo da evolução da vida! A cor azul excita e potencializa o
intelecto, o pensamento, a cognição.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 32


Amarelo: Conexão entre Matéria e Vida:
Desde os tempos primitivos até os dias de hoje, a energia da luz do
sol não cessa de animar os processos vivos que ocorrem no nosso
planeta, fazendo a conexão entre o princípio material e o princípio
vital, fornecendo a energia necessária à síntese clorofiliana, assim
possibilitando a manutenção da vida.

A cor amarela representativa da energia solar, pois, é a expressão


cósmica de uma energia de ligação entre o princípio material e princípio
vital, sem a qual nem a matéria tornar-se-ia corporeidade orgânica, e
nem a vida tornar-se-ia organicidade corpórea. No espectro das cores o
amarelo aparece entre as faixas do vermelho e do verde, precisamente
as cores representativas da matéria e da vida, respectivamente.

A vida é um fenômeno de luz. Onde não há luz não há vida, e onde não
há vida não existe espírito! A luz amarela do sol contém o calor, capaz
de penetrar a espessura de matéria, levando-a ao ponto da tepidez
necessária para que nela o princípio da vida se instalasse, através do
vegetal. Luz e calor, fatores necessários à vida, ambos são fornecidos
pela energia do sol, que nós captamos por meio da cor amarela.
O amarelo exprime um princípio cósmico de conexão entre a matéria e a
vida.

Quando um fóton colide com um elétron ele é absorvido, e isso confere


ao fóton/luz o poder de se conectar com a matéria, para lhe fornecer a
energia necessária para fazer a vida emergir da matéria. Torna-se fácil,
pois, compreender por que a luz do sol contém poderes, capazes de
conectar entre si os princípios material e vital, deste modo possibilitando
o surgimento de organismos vivos.

A cor amarela é a expressão cósmica da energia de conexão entre os


princípios da matéria e da vida, e exprime uma inteligibilidade cósmica
universal, não espiritual.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 33


Espectro das Cores: Crônica da Evolução do Planeta:
Com base no Princípio Ontológico da Psicodinâmica das Cores, cada
uma das cores do espectro exprime o ser dos processos físicos da
natureza, dispostas segundo uma ordem fixa e imutável. Segundo
Espinosa há uma ordem na natureza, e o nexo de cada coisa está
relacionado com a posição que ela ocupa dentro desta ordem.

Nós postulamos que, segundo o Princípio Ontológico da Psicodinâmica


das Cores, a ordem das cores do espectro é representativa dessa ordem
da natureza, segundo a filosofia de Espinosa. Há uma correspondência
simétrica, entre a ordem das cores no espectro e a ordem ontológica das
coisas na realidade cósmica.

É importante considerar com Aristóteles, que numa ordem a relação


entre os seus componentes é uma relação de antes e depois. Essa
relação também é observada no espectro das cores: as cores vermelhas
denotativas da matéria vêm antes das cores verdes denotativas da vida,
que por sua vez vêm antes das azuis, que representam o espírito.

Na evolução do planeta, essa ordem também é observada: a matéria


surgiu antes da vida e a vida surgiu antes do espírito, como já foi visto. O
espectro das cores, pois, escreve a crônica da evolução da matéria, da
vida e do espírito!

O nosso planeta funciona como um imenso prisma, refletindo as forças e


energias na forma das cores. Ao refletir os processos relacionados com
a realidade material, ele o faz na cor vermelha, enquanto os processos
relacionados com a realidade da vida são refletidos na cor verde e os
processos relacionados com a realidade espiritual são refletidos na cor
azul. Assim, as cores do espectro expressam o ser da matéria, da vida e
do espírito, e contam a história da evolução cósmica do nosso planeta.

Há uma correlação simétrica entre as cores do espectro e os processos


que deram origem à matéria, à vida e ao espírito.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 34


Também o nosso cérebro se parece com um prisma, que através
dos impulsos aferentes endócrinos e nervosos enviados para todas
as regiões do corpo, reflete as informações vitais para o organismo.
Também o cérebro faz a mediação – conexão – entre a realidade
abstrata da vida e a realidade material do organismo, do mesmo modo
como a cor amarela faz a mediação entre a realidade concreta da
matéria e a realidade abstrata da vida. Isso fundamenta a nossa tese
de que a cor amarela atua também como um tônico do cérebro, nos
momentos de grande desgaste mental.

Por exemplo: A cor verde é uma sensação produzida por fótons refletidos
pelos vegetais, que é o cosmo da vida, portanto exprime o ser do
princípio da vida. Mesmo quando os fótons verdes são refletidos por
uma parede, por exemplo, assim mesmo essa cor continuará sendo a
expressão do princípio vital, e desse modo é que essa cor excitará o
psiquismo humano.

Outro exemplo: A cor palha está presente nos processos relacionados


com o ressecamento e o fim do ciclo vital do vegetal. Através desse
processo – através da sensação em forma de cor palha - esse modo de
ser da natureza é transferido para a mente humana, que no psiquismo
repercute em forma de falta de vontade, raquitismo espiritual, ânimo
fraco e falência existencial. É desse modo que tanto o ser do vegetal
ressequido quanto a percepção da cor palha vão atuar sobre o psiquismo
humano!

Outro exemplo: O verde musgo - que na natureza está relacionado


aos ambientes úmidos e aos organismos biologicamente primitivos das
cavernas - repercute no psiquismo humano como sensação de umidade
pegajosa, ambiente aquático, aspecto de caverna e inibição do apetite.

Outro exemplo: O congelamento da água em blocos de gelo é um


processo relacionado com a suspensão dos processos vitais, com a
rigidez corpórea e a ausência de energia vital. Isso explica por que
o branco gelo produz sensações, que nós experimentados como
paralisação do dinamismo espiritual, congelamento da vontade e
depressão psíquica.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 35


Veja o caso da cor salmão, representativa da argila vermelha.
Comparada com as rochas e os minerais – que representam a matéria
em sua condição cósmica natural - a argila exprime a matéria tornada
úmida e plástica, penetrável e materialmente enfraquecida. Com base
no princípio de que as cores expressam o ser das coisas, então dizemos
que a cor salmão atua sobre o psiquismo humano também produzindo
fraqueza psicológica, medo dos confrontos e das disputas.

Tudo tem um ser, que se oculta por trás dos fenômenos e dos processos
e as cores desvelam para o espírito esse ser escondido nas coisas.
Nisso consiste o Princípio Ontológico das Cores.

Segundo o Princípio Ontológico as cores exprimem a imagem da


essência das coisas, e quando elas atuam sobre o nosso psiquismo,
elas nos colocam em contato com essas essências. As cores nos fazem
experimentar o dinamismo, a força e energia das coisas, emanadas pela
sua essência, sua natureza, que nós experimentados na forma de efeitos
psíquicos.

Então, sem que o saibamos, as cores vermelhas nos impelem ao ser da


matéria, que é movimento, expansão, extroversão, coragem, encontros,
beligerância, luta. As cores verdes excitam em nós os processos vitais,
eubióticos, homeostáticos e metabólicos. As cores azuis estimulam os
poderes do espírito, como inteligência, consciência, cognição, intuição,
imaginação, etc.

Através da percepção visual, as cores tornam-se agentes de uma


inteligibilidade oculta na essência das coisas, agindo na natureza.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 36


O Princípio
Filogenético das
Cores
O Princípio Filogenético das Cores
Entende-se por Filogenia a história da origem e evolução das espécies.
Tratando-se da Filogênese Humana, o seu significado refere-se ao
estudo sobre o modo como a espécie humana se constituiu, desde a
origem da vida até os dias de hoje.

Segundo os dados da Biologia, o homem possui uma memória primitiva,


onde se encontram arquivadas sensações que foram determinantes
como estratégias para a evolução e sobrevivência da sua espécie.
O conteúdo dessas sensações ainda está presente no psiquismo
profundo de espécie e novamente é ativado em cada um de nós, quando
circunstancialmente é excitado por uma percepção atual. Esse conjunto
de sensações pretéritas arquivadas é o que chamamos de Memória
Filogenética.

Quando nos referimos ao Princípio Filogenético das Cores, nós


queremos dizer que:

a) O ser humano possui uma memória total inconsciente:


b) Alguns conteúdos dessa memória são novamente excitados pelas
cores dos nossos ambientes, e novamente produzem sensações
pretéritas, que foram determinantes para o psiquismo dos nossos
ancestrais biológicos.

Apenas a biologia da visão, a arquitetura dos ambientes não conta toda


a história da percepção das cores: Importantes aspectos da dinâmica do
psiquismo ficam de fora.

Toda percepção cromática produz efeitos sobre o psiquismo humano.


Esses efeitos nós inconscientemente acusamos como movimentos
e pulsões psíquicas, que atuam sobre o sujeito, induzindo reações,
direcionando respostas e mudando comportamentos.

Em cada uma das espécies vivas a natureza desenvolveu diferentes


sensibilidades perceptivas, de modo a atender às necessidades

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 38


específicas de cada uma delas. O nome que a Biologia deu para isso é
conhecido por instinto de sobrevivência. A biologia da hereditariedade
a chama de comportamento orientado pelo genótipo, para designar um
repertório de imagens inatas inconscientemente presentes na memória
de cada espécie, produzidas por percepções antigas e despertadas
contingentemente. Tratando-se de cores tudo isso junto produz o
Princípio Filogenético das Cores.

Na memória da nossa espécie estão arquivadas todas as sensações


experimentadas pelos nossos ancestrais biológicos, que são
reativadas pelas cores do nosso ambiente.

No genótipo filogenético da nossa espécie se encontram instruções


arquivadas, sobre o modo como os nossos ancestrais biológicos
reagiram aos estímulos do seu ambiente, que foram determinantes para
a preservação da sua espécie. Essas instruções ainda estão lá, nas
estruturas mnemônicas do nosso cérebro límbico, porém agora mediadas
pelas estruturas mais modernas do neocórtex.

Uma teoria da percepção, tanto quanto uma Psicodinâmica das Cores,


pois, que não leve em consideração este aspecto da evolução do
psiquismo da nossa espécie, não toca o fundo de verdade sobre a
relação entre cores e psiquismo humano. Por conseguinte, lá onde a
pesquisa desvela os processos da memória filogenética, aí também
ela descobre a unidade entre psiquismo e percepção e entre cores e
psiquismo.

É da natureza mesma das cores, o seu poder de interagir com o


psiquismo humano, e contra isso nada pode ser feito:
Olhar para uma cor significa interagir com ela

O cérebro límbico onde as emoções são produzidas opera com


mecanismos bastante antigos, oriundos dos primevos tempos
filogenéticos. Nesse esquema, os sinais que chegam ao cérebro se
distinguem pouco dos objetos mesmos e são experimentados com a
mesma concreção da realidade maciça das coisas mesmas, que refletem
as cores dos nossos ambientes.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 39


No nível do sistema límbico, entre a imagem mental e as coisas mesmas
que são percebidas através das cores, não existe separação. Nesse
nível não há representação mental, como ocorre no nível do neocórtex.
A percepção das cores também entra neste esquema: As cores são
confundidas como sendo as próprias coisas onde elas são refletidas.

Num mundo sem representação mental – como é o caso do sistema


límbico - o evento cerebral em forma de imagem da coisa percebida é
confundido com a própria coisa, eis como uma Psicodinâmica das Cores
pode ser fundamenta com base no funcionamento do cérebro límbico.

Através das cores, as qualidades das coisas são experimentadas dentro


de nós mesmos, mas em forma de pulsões e premências, de convites
e sugestões, de harmonias e agressões, de paz e conflitos.

Quer dizer, o vermelho embora não sendo o próprio fogo, produz algo
quente dentro de nós. O branco gelo não sendo o gelo, produz inércia
e letargia espirituais. O verde musgo não sendo o próprio musgo, tudo
recobre com a umidade pegajosa do musgo das cavernas. O verde limão
não sendo a própria folhagem dos vegetais, nos infunde com o frescor
alegre da ramagem primaveril, produzindo sensações de juventude e
irreverência.

Mesmo depois das novas aquisições possibilitadas pelo surgimento


do neocórtex, no cérebro límbico essas sensações antigas ainda
permanecem arquivadas na memória da nossa espécie, como conteúdos
do inconsciente primitivo, sendo reativadas por meio da percepção das
cores, com repercussão na entalpia psíquica do nosso comportamento.
Esse aspecto da Psicodinâmica das Cores atualmente está sendo levado
bastante longe, como um importante componente disso que atualmente
está sendo chamado de Inteligência Emocional.

Não é estranho, pois, se ainda hoje o vermelho é experimentado


quente, dinâmico, expansivo e excitante; o azul, com a textura da
imponderabilidade, da espacialidade e da transcendência; o preto,
como esvaziamento, silêncio expectante e introspecção; a cor areia
como instabilidade, pensamentos fragmentados, ações desconexas, por
exemplo.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 40


Nesse esquema, o marrom - como se fosse o peso do solo - parece nos
esmagar a partir do teto; o amarelo parece deixar as cortinas, para se
confundir novamente com o ouro dos palácios dos ricos, ou dourar as
searas maduras com os seus frutos sazonados. Por meio das estruturas
mais antigas do cérebro límbico – que é o cérebro das cores - o antigo
modelo topológico ainda continua operando em nível inconsciente.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 41


O Princípio
Semiótico das
Cores
O Princípio Semiótico das Cores
Quem trabalha com cores precisa saber o que é Semiótica. É a ciência
dos símbolos, com grande importância no âmbito na Antropologia
Filosófica, pois exprime um modo de relação entre o homem e o mundo.
Quando nos referimos ao Princípio Semiótico das Cores estamos
postulando que as cores também atuam sobre o psiquismo humano,
exercendo uma função simbólica através de uma metalinguagem.

Segundo o Princípio Semiótico as cores são interpretadas como


representação simbólica, compondo um sistema primário de sinais – uma
metalinguagem - por meio da qual a natureza mantém diálogos com
um psiquismo percipiente. As cores então se constituem num poderoso
acessório pedagógico para o processo da aprendizagem, através de uma
pedagogia da percepção visual. Mas, o significado simbólico não está
nas próprias cores, pois sua função é a de apontar para a realidade que
contém esse significado.

Seja um exemplo: semioticamente o vermelho significa calor, mas


essa cor em si não é o calor, do mesmo modo como o violeta significa
a espiritualidade transcendente, mas ela em si não é essa realidade
transcendente. Outro exemplo: a paralisia psíquica não está no branco
gelo, e nem a umidade está no verde musgo: Estão nos processos da
natureza com os quais essas cores estão associadas. Semioticamente
as cores contém apenas o significado ou signo.

Do ponto de vista do Princípio Semiótico é a própria natureza que impõe


ao psiquismo humano os significados para cada uma das cores, e prova
disso é a utilização que os próprios cientistas fazem das cores, em seus
estudos e pesquisas. A dimensão simbólica pertence à essência mesma
do ser humano, não sendo pouca, pois, a importância que as cores
assumem, do ponto de vista do seu valor simbólico ou semiótico.

O processo simbólico só é possível no âmbito humano. As cores


são fortemente simbólicas, portanto aptas para travar
relações com o psiquismo humano.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 43


No relacionamento que trava com o ser humano, a natureza exerce uma
função reveladora. Isso significa que, em sua essência, os processos
da natureza sempre buscam revelar-se para um sujeito cognoscente
e um dos modos como isso acontece é por meio das representações
simbólicas das cores.

Quando afirmamos que o branco exprime pureza, perfeição e verdade,


isso é afirmado com base no Princípio Semiótico das Cores. Isso explica
por que em praticamente todas as épocas e culturas, as divindades são
representadas através da cor branca, tanto quanto as ideias de verdade
e perfeição.

No início do século XX o físico alemão Max Planck propôs que a


luz – expressão da cor branca – se propagasse no espaço de modo
descontínuo, em quantidades bem definidas que ficaram sendo
conhecidas por Quanta de Energia ou Fóton, que foi a ideia fundamental
que deu origem à Física Quântica.

Quando consideramos que a realidade cósmica é feita com o quantum de


energia – portanto é feita de fóton ou luz - isso ajuda a entender por que
a cor branca está vinculada com um ser que tudo criou. Uma realidade
metafísica, transcendente e divina, exatamente como os místicos de
todos os tempos vêm afirmando. Ademais, por meio do quantum de
energia em forma de luz traduzida na cor branca, a Psicodinâmica das
Cores ganha uma simbologia quântica.

Mais do que imaginamos, os significados que são dados às cores atuam


de um modo concreto e universal nos cotidianos das pessoas. Nas
intrincadas tramas do cotidiano psíquico do indivíduo, os significados
das cores em muitos casos chegam a ser decisivos e determinantes,
orientando e conduzindo as pessoas em muitos aspectos de seu
comportamento, servindo até mesmo como diretrizes para as suas
ações.

Por meio do estudo desses significados constata-se que as cores como


representação simbólica se constituem como importantes operadores
psicológicos inconscientes, induzindo crenças, convicções, pulsões e
comportamentos, tanto quanto direcionando juízos, escolhas e decisões, com
repercussões fundas no espírito e nas ações e atividades das pessoas.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 44


Simbologia das Cores Vermelhas:
Na dimensão da sexualidade humana, por exemplo, os dados da
pesquisa mostram que as pessoas dão grande importância ao significado
da cor vermelha, nela reconhecendo uma energia ativadora das
forças sexuais em homens e mulheres. Veja-se o caso simbólico das
conhecidas luzinhas vermelhas, por exemplo, tão amplamente utilizadas
nas fachadas dos prostíbulos de qualquer cidade, que de longe anunciam
a venda do prazer sexual. Pense na estatística entre os homens, que
preferem os tons vermelhos nas peças intimas das mulheres, para
aumentar ainda mais o prazer experimentado através da genitália!

Parece explicar-se, deste modo, por que o escritor escolheu o vermelho


para a roupa da sua heroína Mata Hari, a famosa espiã que se trajava de
vermelho para seduzir sexualmente os homens, de quem ela desejava
arrancar os seus segredos. Até mesmo no livro do Apocalipse à cor
vermelha é atribuído um significado sexual, quando no capitulo 13 lemos
que a cor da roupa da grande prostituta é o vermelho.

Nas atividades humanas, as cores desempenham papeis decisivos


em muitos casos, em especial no setor de vendas e marketing,
orientando planejamentos e estratégias

Simbologia da Cor Rosa:


É ainda bem recente o caso ocorrido nos Estados Unidos, em que
uma equipe de futebol mandou pintar de rosa o vestuário da equipe
adversária, com o objetivo de quebrar psicologicamente a força da
masculinidade dos seus jogadores, para afetá-los negativamente durante
o jogo, o que de fato aconteceu, resultando na sua derrota.

Tão evidente pareceu o efeito psicológico devastador entre os jogadores,


produzido pela cor rosa, que a equipe perdedora entrou com uma ação
na justiça contra isso. É importante lembrarmos que em alguns presídios
norte-americanos, o rosa é a cor da roupa dos presidiários, e isso é
feito com o propósito de diminuir a violência no presídio, graças a ação
antimasculina produzida pela energia da cor rosa.

O rosa é para as mulheres e a cor azul é para os homens, eis a síntese


que a simbologia das cores azul e rosa opera no espírito de homens

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 45


e mulheres. Trata-se de diálogos subliminares que as cores travam
simbolicamente com o psiquismo das pessoas, segundo o Princípio
Semiótico das Cores.

Simbologia da Cor Violeta:


Nas vigílias da Semana Santa, realizadas nas igrejas católicas do mundo
inteiro, eis um outro admirável exemplo de como o simbolismo das cores
está naturalmente inscrito no espírito dos povos, através da cor violeta
presente nas mortalhas que cobrem a imagem do Cristo crucifixado
durante a Semana Santa.

Através desta prática, inconscientemente a igreja católica ratifica os


significados de transmutação e divinização que as pessoas dão a cor
violeta, na medida em que, com o simbolismo desta cor, a igreja celebra
a transmutação da ressurreição de Jesus, isto é, a sua translação do
âmbito do terreno para o âmbito divino de seu Pai.

Simbologia da Cor Verde:


Com relação ao verde a nossa pesquisa mostrou que, na medida direta
com que o concreto armado vai transvestindo de cor cinza os prédios das
cidades, transferindo para o psiquismo das pessoas a enzima psíquica
de melancolia e depressão, a cor verde representativa da vida biológica
responde com o crescimento do turismo ecológico, uma tendência que
se torna cada vez mais geral, consolidada nas trilhas e escaladas, nas
hospedagens em hotéis-fazenda, nos passeios e acampamentos em
florestas, por exemplo.

Ainda com relação ao princípio vital representado pela cor verde, é


interessante observar como esta cor - obedecendo uma tendência
geral - gradativamente vem substituindo a cor branca nos ambientes
hospitalares, tanto nas paredes quanto nos uniformes e jalecos de
médicos e enfermeiros. Nos hospitais do mundo inteiro gradativamente a
cor branca foi sendo substituída pela cor verde.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 46


Simbologia da Cor Preta:
O modo decisivo como os significados e a simbologia das cores
operam os seus processos sobre a vida das pessoas, também pode
ser observado através da cor preta. De fato, significando erroneamente
certos poderes do mal, é admirável como a cor preta atua sobre o
psiquismo das pessoas, inibindo ações, atividades e comportamentos,
até cancelando compromissos e viagens, quando relacionada a certos
acontecimentos e sonhos nos quais esta cor está presente, relacionada
aos maus presságios e agouros.

Entre os juízes e magistrados também não é pequena a presença


simbólica da cor preta, presente ostensivamente na vestimenta preta,
significado corretamente a neutralidade necessária aos julgamentos
justos. Do mesmo modo também se observa a presença forte da cor
preta nas vestes dos monges, padres, clérigos e rabinos, denotativa
do esforço de esvaziamento dos valores do mundo, para deste modo
recepcionar os conteúdos da fé, em seus severos programas de
domesticação dos desejos da carne. O preto exprime esvaziamento de
valores para possibilitar a neutralidade.

Ligado à cor preta está o entardecer, esse mistério da viração dos dias.
Quem nunca experimentou a sua substância de nostalgia cósmica, que
sempre nos modifica o tônus espiritual? Nesse momento de transição
do dia para a noite, da luz para a ausência de luz, do movimento para o
repouso - quando as coisas parecem se esvaziar do seu ser, e quando
tudo no cosmo sensível perde as suas referências cromáticas - quem
nunca teve o espírito impregnado de uma saudade vaga e indefinida, de
uma frouxa e doce melancolia?

Nesse momento transfísico e atemporal, quem nunca foi tangido como


que por visões e murmúrios saudosos e familiares, vindos de um grande
amor que já foi nosso, vivido em algum lugar do universo infinito e numa
existência eterna do tempo?

O entardecer, tanto nos vales quanto nas serranias; à beira-mar ou entre


os casarios das avenidas; nas mansões dos nobres ou na choupana
do camponês; nessa hora de transição cósmica, quem nunca teve
trespassado o seu ser por uma incomoda sensação de indigência

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 47


espiritual, de solidão e abandono, fazendo-nos sentir o mundo como
um lugar de transitoriedade ontológica? Como um lugar de simples
peregrinação espiritual, incapaz de assegurar ao nosso ser, as medidas
plenas de nossas necessidades mais essenciais?

Simbologia da Cor Branca:


Com relação à cor branca, há milênios esta cor vem sendo utilizada
pelas diferentes culturas, para simbolizar a pureza essencial das coisas:

1 - Pureza espiritual por meio das vestes brancas dos neófitos e


iniciados em qualquer religião:
2 - Pureza sexual da mulher, através da presença do branco nos véus e
nos vestidos de noiva:
3 - Pureza asséptica, simbolizada pela roupa branca dos médicos,
enfermeiros e mestres-cuca, para denotar limpeza, asseio e higiene.

A paz, eis outro significado importante da cor branca, tão poderosamente


interiorizado no espírito dos povos, a ponto de preservar a vida daquele
que, mesmo em meio ao fogo cruzado das batalhas, for capaz de erguer
a bandeira branca em sinal de rendição.

Os significados das cores, portanto, mais do que simples significados


psicologicamente subjetivos, participam efetivamente da vida das
pessoas. Se não for assim, então como se explica a utilização das cores
laranja e rosa pink nos ambientes, para torná-los, alegres, irreverentes e
extrovertidos?

E as cores azul celeste e água-marinha, por que invariavelmente são


utilizadas nos quartos e na roupa dos bebês, se não para criar uma
atmosfera de leveza, suavidade, tranquilidade, rarefação, intangibilidade,
aspectos tão substancialmente relacionados com o ambiente uterino da
mãe, lá de onde os bebês vieram?

Não é verdade que um tapete magenta confere ao ambiente um ar de


realeza, ostentação, poder e severidade estética, assim como ele é visto
nos pisos e escadarias das cortes, das câmaras e das assembleias,
ambientes que exigem comportamentos socialmente formais e conforme
a tradição, que precisamente são algumas das qualidades desta cor?

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 48


As cores, com os seus significados, elas próprias parecem se impor ao
nosso espírito, de um modo objetivo e universal. Pela manhã abro a
janela do meu quarto e a luz dourada do sol invade todo o espaço do
meu ambiente, enquanto lá fora, os flocos de cândidas nuvens pairam
num céu azul e diáfano e então imediatamente sou tomado por um
harmonioso estado de humor, que me parece dizer que o dia será bom e
agradável.

De outro modo, quando os meus olhos se deparam com a cor cinza de


um dia nublado, triste e melancólico, então é uma sensação deprimente e
melancólica que eu experimento. Como negar que as cores nos afetam
com as suas energias e seus significados, travando simbolicamente com
o nosso psiquismo cerrados diálogos?

Somos impotentes diante do poder que a energia das cores possui, de


nos tanger e de nos afetar com os seus significados. A importância que
o marketing e a publicidade dão às cores dos produtos oferecidos, não
é nem por preferência estética nem por motivos místicos, mas porque o
significado simbólico das cores pode enriquecer vendedores, fabricantes
e comerciantes.

Os dados oferecidos pela nossa pesquisa mostram, que na relação


entre o psiquismo humano e a energia das cores algo mais profundo
e essencial se manifesta. Algo que escapa à simples biologia da
percepção, e que não pode ser explicado tão somente a partir do exame
da fenomenologia da sensação ou da experiência estética.

Entre as cores e o psiquismo humano algo mais essencial


se manifesta, que não pode ser captado nem pela
estética nem pela biologia da visão.

As cores enquanto imagens dos fótons estão por toda parte: no


microcosmo e nas galáxias; nos minerais e nos vegetais; nos crustáceos
e moluscos, tanto quanto nos peixes, nos anfíbios, nos mamíferos,
nos insetos e nas aves. As cores estão nas coisas, nas substâncias,
nos processos, nos fenômenos, inclusive em nós. Estamos rodeados
de cores, topamos com elas para onde quer que olhemos. As cores
constituem-se no fenômeno físico observável mais abundante na
natureza.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 49


Uma Semiótica das Cores:
Em qualquer língua o símbolo substitui o objeto designado na fala.
Através do símbolo compreende-se o significado do objeto ausente.
Através das cores, o objeto ausente se presencia e nos tange com as
suas forças e energias. É com base precisamente nesta função do
significado simbólico das cores, que postulamos um Princípio Semiótico
para a Psicodinâmica das Cores.

Os 5 grandes princípios da Psicodinâmica das Cores até aqui estudados


– Físico, Quântico, Filogenético, Ontológico, Semiótico – cada um deles
e todos juntos exprimem o modo como os objetos e ambientes travam
relações com o psiquismo humano, através das cores.

Por meio desses 5 princípios as cores nos fazem experimentar,


consciente ou inconscientemente, certas sensações que em nosso
psiquismo repercutem como pulsões, constrangimentos, estresse e
depressão, alegria e tristeza, sugestões e conselhos, medo e coragem,
otimismo e pessimismo, relaxamento e estresse, ansiedade, introversão
e extroversão, auto estima e baixa estima, agressividade e submissão,
etc.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 50


A nossa Pesquisa
A Nossa Pesquisa
Primeiro Aspecto:
Utilizando os 5 princípios da psicodinâmica das cores que nós acabamos
de estudar, é possível conhecer cientificamente quais são os efeitos que
cada uma das cores produz sobre o psiquismo humano. Cada uma das
cores produz efeitos diferentes, entre 5 a 10 efeitos.

Segundo Aspecto:
É impossível evitar a ação das cores sobre nós, mas isso não
significa que elas têm o poder total de mudar o nosso comportamento,
inevitavelmente. O efeito das cores sobre o nosso psiquismo é
experimentado na forma de tendências, ou seja, as pessoas tendem a
esse ou aquele comportamento, umas mais outras menos, mas todos
tendem. O que é inevitável, porém, é impedir que elas atuem sobre nós.

Terceiro Aspecto:
Em nosso último livro sobre cores O EFEITO PSÍQUICO DAS CORES
NOS AMBIENTES, é estudado um total de 28 diferentes cores, algo
inédito no Brasil e no mundo. Nossa pesquisa de 26 anos foi realizada
em diferentes lugares geográficos, climas diferentes, diferentes
estações do ano, ambientes diferentes, pessoas com perfis intelectual e
psicológicos diferente, com crenças e culturas diferentes.

Nossas pesquisas foram realizadas nos lares, empresas, lojas,


restaurantes, escritórios, consultórios médicos, consultórios dentários,
supermercados, pousadas, fachadas, hospitais, escolas, creches,
instalações industriais, academias de musculação, casas de diversão,
motéis, por exemplo.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 52


Quarto Aspecto:
Os estudos foram direcionados para determinar como e o quanto as
cores atuam sobre o psiquismo humano, a partir dos ambientes. O
estudo das 28 cores apresentadas no livro O EFEITO PSÍQUICO DAS
CORES NOS AMBIENTES capacita a pessoa para utilizar as cores para
fins e atividades específicas a serem realizadas no respectivo ambiente.

Quinto Aspecto:
Conhecendo os efeitos de cada uma dessas 28 cores você estará em
condições de projetar ambientes cromáticos, para excitar e dinamizar as
qualidades necessárias para a atividade a ser desenvolvida no ambiente.

São cores colocadas nos ambientes para atrair a atenção das pessoas
ou para excitar nelas diferentes desejos, como comer ou comprar, falar
ou estudar, por exemplo. Excitar também a capacidade intelectual para
o estudo e para as atividades, tanto quanto a capacidade de superar
deficiências e condicionamentos. Há cores também para ajudar a
aumentar ou diminuir o apetite por comida, e também para excitar o
apetite sexual.

A utilização dos 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores possibilita que,


toda e qualquer atividade realizada num ambiente pode ser melhorada,
quando as cores estão presentes no piso, no teto e nas paredes.

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 53


Sexto Aspecto:
O conteúdo deste e-book é parte integrante do livro O EFEITO
PSÍQUICO DAS CORES NOS AMBIENTES,

Nele são estudados 28 cores:

Branco – Preto – Cinza – Branco Gelo – Violeta – Índigo - Azul –


Turquesa - Azul Celeste – Água-marinha – Verde – Verde Oliva – Verde
Limão – Verde Musgo – Amarelo – Palha – Camurça - Amarelo Ocre
- Âmbar – Bege – Areia - Marrom – Laranja – Salmão – Vermelho –
Magenta – Rosa – Púrpura.

Para adquirir meus livros:


www.osnyramos.com.br

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 54


O Autor
O Autor
Osny Ramos é pai de 3 princesas:
Andreza, Vanessa e Natacha. É
descendente de bascos de Bilbao e
de alemães de Munique. É natural de
Corupá, um lugarejo escondido entre
rios e serranias do interior de Santa
Catarina, nascido numa canhestra
casinha construída com caibros de
Manacá da Serra, e coberta com folhas
de Palmito Jussara, no sopé da Serra
do Boi, às margens do Rio Caimão,
onde as ninfas e os duendes vêm
brincar com as pessoas, todas as manhãs e as tardes, e onde a
revoada dos pirilampos, nas noites tépidas dos outonos, ilumina
os terreiros das casas.

Osny Ramos é filho de Cabocla Maria, morena cor de pinhão,


atarracada e beiçuda, descendente direta de índios xoklengs,
conhecedora das ervas e das magias, com a quais curava as
doenças dos seus 14 filhos e do povo da região. Foi no peito da
índia que Osny Ramos sorveu os seus primeiros madrigais de
amor, a seiva nutriz que lhe fecundou o espirito, transformando-o
num filosofo e cientista, versado nas lógicas e nas equações da
Física Quântica, em cujo domínio construiu a sua existência.

Muito cedo, ainda adolescente, Osny Ramos foi iniciado nas


jornadas do trabalho duro, junto às metalúrgicas de Joinville,
onde foi abençoado com a energia santificadora do trabalho,
que dá ao espirito a têmpera dos fortes, e lhes transmite a força
daqueles que acreditam nos seus sonhos e projetos.

Atualmente Osny Ramos passa a maior parte do seu tempo em


Santa Catarina, em Joinville, onde sempre se refugia quando

Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 56


está escrevendo algum livro. Desta vez, ele está escrevendo o
seu sexto livro: Epigenética Quântica.

Em seu currículo aparece a formação nos campos da Engenharia


Mecânica, da Física e da Filosofia, com cursos em nível de
graduação, pós-graduação e mestrado. De seus estudos e
pesquisas participaram cientistas da Alemanha (Leipzig) e da
Rússia (Dorpat).

É espiritualista sem ser religioso. É metafísico, mas não é


místico. De 1979 a 1981 viveu no topo de uma montanha, Serra
do Garrafão, em Santa Catarina, onde fazia meditações diárias,
ao meio-dia e ao entardecer, ali vivenciando extraordinárias
experiências metapsíquicas.

É apaixonado por Física, Matemática, Poesia, Música Clássica


e Filmes Antigos, e não abre mão dos vinhos e dos livros.
Simplesmente adora dançar boleros românticos e tangos de
Gardel. Há 7 anos vive em Curitiba, com sua musa, a paisagista
Heloiza Rodrigues.

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Os 5 Princípios da Psicodinâmica das Cores 58

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