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A relevância das cores no

Design
A cor, por definição,
não existe. O que
entendemos por cor
é luz e o que
percebemos nos
objetos é a parte da
luz que eles refletem
(CHINEN, Nobu, 2009,
p. 43).
Por exemplo, ao constatar que
uma maçã é vermelha, o que
ocorre é que a superfície
externa da fruta absorve todos
os raios luminosos que
compõem a luz branca e reflete
apenas os que são percebidos
como vermelho (CHINEN,
Nobu, 2009, p. 43).
O processo de percepção e cognição das cores é algo
complexo. De um modo simplificado, caracteriza-se o
fenômeno cromático como sendo resultante da
interação entre uma fonte de luz, um objeto e um
observador (Berns, citado por: Gonçalves, 2005, p.4)
A cor se encontra tanto no meio natural como no artificial.

Desde os primórdios da humanidade os pigmentos


encontrados na natureza já eram utilizados como
diferenciação, caracterização, embelezamento, em
rituais, etc; e, posteriormente como inspiração para
criar novos pigmentos.

A natureza, nossa primeira referência de cor,


esbanja variações tonais em sua totalidade.

http://www.youtube.com/watch?v=UjRwuGsugdE
Biologicamente o ser humano percebe tom e cor de
maneira diferente, sendo a cor associada a emoção e
o tom associado a questão da profundidade, sendo
assim, essencial para a sobrevivência.
A cor na Comunicação

“É possível pensar na cor


como o glacê estético do
bolo, saboroso e útil em
muitos aspectos, mas não
absolutamente necessário
para a criação de mensagens
visuais.” (DONIS, A. Dondis)
Cores nos Ambientes

Cada cor tem sua capacidade especial de


transformar os ambientes; com apenas uma
parede pintada com uma cor diferente ou
mobília colorida, conseguimos tornar o
ambiente mais energizado, mais alegre, mais
acolhedor ou mais tranqüilo...
Significado das Cores
“ Conhecemos a cor em termos de uma vasta
categoria de significados simbólicos. O
vermelho, por exemplo, significa algo mesmo
quando não tem nenhuma ligação com o
ambiente. [...] Cada uma das cores também
tem inúmeros significados associativos e
simbólicos. Assim, a cor oferece um
vocabulário enorme e de grande utilidade
para o alfabetismo visual.” (DONDIS, Donis A.
Sintaxe da linguagem visual, p.64)
Significado das Cores

A interpretação dos significados das cores


depende de vários fatores, dentre eles a
bagagem cultural de cada indivíduo e do
contexto em que ele está inserido; porém, de
maneira geral, cada cor tem significados
específicos, são eles:
Branco
Suavidade
Amplidão

Masculinidade
Preto
Elegância
Poder
Cinza
Vermelho
Laranja
Exotismo

Otimismo

vitalidade
Azul
Segurança tranqüilidade

Tecnologia
Verde

fertilidade
Amarelo
Riqueza

Prosperidade
Prestigio
Energia
Roxo
Originalidade

Nobreza

Criatividade
Marrom
Solidez

moderação

sobriedade
Rosa

Encanto

Romantismo Amor
Delicadeza
Afeto
Feminino
Amabilidade
Inocência
Cor-Luz/Cor Pigmento
No âmbito das “misturas” de cores, temos as cores-luz (com
síntese aditiva) e as cores-pigmento (com síntese subtrativa).

A tela da TV e dos celulares reproduzem cor-luz


(“emitem luz colorida”). A cor-luz é toda cor formada
pela emissão direta de luz e não a cor efetiva contida
em determinada substância.
A cor-pigmento deriva da absorção e reflexão da luz pelos
objetos, por exemplo: um objeto de cor azul reflete apenas o
azul e as outras cores são absorvidas, já um objeto laranja
reflete 100% de amarelo e 50% de magenta e assim por
diante, portanto, a cor-pigmento é obtida subtrativamente.
Três Dimensões da Cor
Matiz /Saturação/Brilho

• Matiz: É o estado puro da cor, sem a adição de branco ou preto

• Saturação: Representa a pureza ou a intensidade de uma cor.

• Brilho: É a claridade ou obscuridade da cor.


Matiz ou croma: é a cor.

Matizes elementares:
Vermelho, Amarelo e
Azul
2ª Saturação: pureza relativa de uma cor, do
matiz ao cinza.
3ª Brilho relativo: dimensão acromática, do
branco ao preto, gradações tonais ou de valor.
Imagem posterior: fenômeno visual fisiológico
ocorrido quando o olho esteve fixado ou
concentrado em alguma informação visual.

Experimente olhar fixo


durante 30 segundos para os
4 pontos pretos no desenho,
posteriormente olhar para a
parede e piscar várias vezes.
Contraste simultâneo: O olho, além de ver a
cor complementar na imagem posterior, vê o
matiz oposto ao mesmo tempo em que está
observando uma certa cor.
A cor tem um interpretante universal e, um
interpretante específico dependente dos
significados atribuídos à ela.

No budismo, as togas monásticas são laranja, indicando


humildade, pois difere das cinco primárias – branco,
amarelo, azul, vermelho e verde.
Aplicabilidade das Cores
Referências

DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual, 2003. São Paulo:Martins


Fontes, 2003

Guimarães, Luciano - A Cor Como Informação – 2001 - Editora Anna


Blume

Gonçalves, Berenice - Apostila fundamentos da cor – 2005

Pedrosa, Israel. O universo da cor. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Nacional,


2003

FARINA, Modesto. PEREZ, Clotilde. BASTOS, Dorinho. Psicodinâmica


das Cores em Comunicação. Ed. Edgard Blusher, 2006

FRASER, Tom. BANKS, Adam. O Guia Completo da Cor. Ed. Senac São
Paulo, 2007
Alunos: Eduardo Santos, Evelyn Henkel, Gabriel Soares Gado, Jadna
Saibert, Ricardo Castro
Disciplina: Composição
Professor: Carlos Alberto da Silva
A Relevância das Cores no Design

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