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NTD 1.06 - Critrios para Projeto de Redes Prim. Protegidas e Sec. Isoladas
NTD 1.06 - Critrios para Projeto de Redes Prim. Protegidas e Sec. Isoladas
NTD – 1.06
3ª EDIÇÃO
AGOSTO-2011
DIRETORIA DE ENGENHARIA
SUPERINTENDENCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS
GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD- 1.06
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO PÁGINA
AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 1/84
ÍNDICE
1 OBJETIVO ............................................................................................................................................................................................ 5
2 DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................................................................... 6
3 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................................... 7
3.1. Alimentador de Distribuição ............................................................................................................................................................ 7
3.2. Alimentador Expresso...................................................................................................................................................................... 7
3.3. Alta Tensão de Distribuição (AT)..................................................................................................................................................... 7
3.4. Baixa Tensão de Distribuição (BT) .................................................................................................................................................. 7
3.5. Braço Antibalanço ............................................................................................................................................................................ 7
3.6. Cabo Coberto ou Cabo Protegido ................................................................................................................................................... 7
3.7. Cabo Mensageiro.............................................................................................................................................................................. 7
3.8. Cabos de Alumínio Multiplexados Auto-Sustentados.................................................................................................................... 7
3.9. Capa Protetora para conectores tipo cunha com estribo .............................................................................................................. 7
3.10. Capa Protetora para conectores tipo cunha de derivação ......................................................................................................... 7
3.11. Carga Instalada ............................................................................................................................................................................. 7
3.12. Cobertura Tipo Manta ................................................................................................................................................................... 8
3.13. Demanda ........................................................................................................................................................................................ 8
3.14. Demanda Diversificada ................................................................................................................................................................. 8
3.15. Demanda Máxima .......................................................................................................................................................................... 8
3.16. Demanda Média ............................................................................................................................................................................. 8
3.17. Demanda Simultânea .................................................................................................................................................................... 8
3.18. Demanda Simultânea Máxima ...................................................................................................................................................... 8
3.19. Espaçador...................................................................................................................................................................................... 8
3.20. Estação Transformadora .............................................................................................................................................................. 8
3.21. Fator de Carga ............................................................................................................................................................................... 8
3.22. Fator de Demanda ......................................................................................................................................................................... 8
3.23. Fator de Diversidade ..................................................................................................................................................................... 9
3.24. Fator de Potência .......................................................................................................................................................................... 9
3.25. Fator de Utilização ........................................................................................................................................................................ 9
3.26. Fita Auto-Aglomerante .................................................................................................................................................................. 9
3.27. Média Tensão de Distribuição (MT).............................................................................................................................................. 9
3.28. Perfil U ........................................................................................................................................................................................... 9
3.29. Potência Disponibilizada .............................................................................................................................................................. 9
3.30. PRODIST – Procedimentos de Distribuição ................................................................................................................................ 9
3.31. Protetor de Bucha ......................................................................................................................................................................... 9
3.32. Protetor de Pára-Raios................................................................................................................................................................ 10
3.33. Queda de Tensão ........................................................................................................................................................................ 10
3.34. Ramal de Alimentador ................................................................................................................................................................ 10
3.35. Ramal de Ligação ........................................................................................................................................................................ 10
3.36. Rede Aérea de Distribuição Urbana ........................................................................................................................................... 10
3.37. Rede Primária .............................................................................................................................................................................. 10
3.38. Rede Secundária ......................................................................................................................................................................... 10
3.39. Rede Secundária Isolada ............................................................................................................................................................ 10
3.40. Redes e Linhas de Distribuição ................................................................................................................................................. 10
3.41. Redes e Linhas de Distribuição Aéreas Primárias Compactas (RLDC) ................................................................................... 10
3.42. Sistema de Distribuição .............................................................................................................................................................. 10
3.43. Sistema de Distribuição de Alta Tensão (SDAT) ....................................................................................................................... 10
3.44. Sistema de Distribuição de Baixa Tensão (SDBT) .................................................................................................................... 11
3.45. Sistema de Distribuição de Média Tensão (SDMT) ................................................................................................................... 11
3.46. Sub-Ramal de Distribuição ......................................................................................................................................................... 11
3.47. Subestação de Consumidor ....................................................................................................................................................... 11
3.48. Subestação de Distribuição........................................................................................................................................................ 11
3.49. Tensão Contratada ...................................................................................................................................................................... 11
3.50. Tensão de Atendimento (TA) ou Tensão de Conexão .............................................................................................................. 11
3.51. Tensão Nominal .......................................................................................................................................................................... 11
3.52. Trilhamento Elétrico (Tracking).................................................................................................................................................. 11
3.53. Tronco de Alimentador ............................................................................................................................................................... 11
3.54. Tubo Contrátil para Proteção de Cabos Cobertos de 34,5 kV .................................................................................................. 11
3.55. Vão Elétrico ................................................................................................................................................................................. 12
3.56. Vão Mecânico .............................................................................................................................................................................. 12
4 REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS PRIMÁRIAS COMPACTAS (RLDC) - CRITÉRIO DE APLICAÇÃO, VANTAGENS
E PRECAUÇÕES ................................................................................................................................................................................... 13
4.1 APLICAÇÃO DAS RLDC ................................................................................................................................................................. 13
4.2 VANTAGENS DO PADRÃO AÉREO PRIMÁRIO COMPACTO ....................................................................................................... 13
4.3 PRECAUÇÕES EM RELAÇÃO ÀS REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS PRIMÁRIAS COMPACTAS (RLDC) .......... 14
Embora os cabos primários cobertos utilizados na rede compacta possibilitem a diminuição dos riscos e danos causados por
contatos acidentais, eles não devem ser considerados cabos isolados. Nas questões relativas aos afastamentos mínimos e
procedimentos de trabalho dos eletricistas, devem ser considerados, para todos os efeitos, como condutores nus. ................ 14
5 REDE SECUNDÁRIA AÉREA ISOLADA (RSI) - CRITÉRIO DE APLICAÇÃO E VANTAGENS ......................................................... 15
5.1 APLICAÇÃO DA REDE AÉREA SECUNDÁRIA ISOLADA (RSI) .................................................................................................... 15
5.2 VANTAGENS DA REDE AÉREA SECUNDÁRIA ISOLADA (RSI) .................................................................................................. 15
6 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ............................................................................................................................. 16
6.1 DADOS PRELIMINARES ................................................................................................................................................................. 16
6.2 DADOS DE CARGA ........................................................................................................................................................................ 16
6.3 ANTEPROJETO............................................................................................................................................................................... 16
1 OBJETIVO
Essas redes e linhas são também recomendadas onde seja necessário minimizar os
problemas relacionados com impacto ambiental, ou ainda para redução dos riscos de
contatos acidentais e como forma de melhoria da segurança e da confiabilidade do
fornecimento de energia elétrica em locais com edificações próximas à rede, áreas com
elevada densidade de carga e regiões arborizadas.
2 DISPOSIÇÕES GERAIS
Esta norma poderá ser parcial ou totalmente alterada por razões de ordem técnica, sem
prévia comunicação, motivo pelo qual os interessados deverão periodicamente consultar a
CEB quanto às eventuais modificações.
Por não haver uma norma da ABNT para as redes primárias compactas com cabos
protegidos, os espaçamentos e alguns critérios adotados na presente NTD são
semelhantes aos das redes nuas, podendo ser alterados quando da emissão de uma
norma brasileira a respeito das redes compactas.
3 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
3.13. Demanda
Média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor, trecho de rede,
alimentador ou concessionário, durante um período especificado (NBR 5460 e 5463).
3.19. Espaçador
Acessório, de material polimérico, de formato losangular, cuja função é a sustentação e
separação dos cabos cobertos na rede compacta ao longo do vão, mantendo o nível de
isolação elétrica da mesma.
C
FC =
8760 x D
3.28. Perfil U
Ferragem utilizada como extensor de poste em rede de distribuição compacta, devendo
ser fixada diretamente no topo do poste.
Figura 1 - Aproveitamento da mesma posteação para a instalação de circuitos duplos, triplos ou quádruplos.
Os projetos de redes compactas em 13,8 kV, de linhas compactas em 34,5 kV, assim
como de secundária isolada, obedecerão basicamente, as seguintes etapas, cujo
detalhamento está apresentado nesta norma:
6.3 ANTEPROJETO
a) Configuração básica e traçado das redes;
b) Pontos de destaque e segurança;
c) Levantamento de cargas;
d) Determinação da demanda;
e) Proteção, seccionamento;
f) Aterramento.
7.1.2 Escalas
a) Os projetos construtivos devem ser desenhados a partir de mapas precisos
urbanísticos, na escala 1:1000 e convenientemente “amarrados” aos arruamentos,
edificações ou pontos que facilitem a atualização dos cadastros.
b) Os projetos com mais de 2 plantas construtivas devem ter uma planta chave. A
planta chave deve conter um resumo de todas as plantas construtivas. As plantas
chaves e os projetos com áreas superiores a 1 km², devem ser desenhados na
escala 1:5000, de modo a dar uma visão de conjunto e facilitar a execução dos
trabalhos.
c) Excepcionalmente, poderão ser utilizadas plantas na escala de 1:2000 para
apresentação de orçamentos preliminares de projetos.
7.1.3 Desenhos
Todos os desenhos que compõem o projeto devem ser apresentados nos formatos
padronizados (A1, A2, A3 e A4), contendo outros detalhes, além dos referentes às redes
primárias, secundárias e de iluminação pública.
7.1.4 Mapas
Os mapas utilizados na elaboração dos projetos construtivos (escala 1:1000) devem
conter as seguintes informações complementares:
a) Arruamentos, meios-fios e cotas correspondentes;
b) Fachadas das edificações e respectivas numerações;
c) Acidentes topográficos e/ou obstáculos existentes;
d) Detalhamento das redes de distribuição de energia elétrica existentes;
e) Redes e linhas de outras concessionárias, se porventura existentes;
f) Instalações de terceiros que requerem cuidados especiais (ex: oleodutos,
gasodutos, etc.)
Os mapas utilizados para as plantas chaves (escala 1:5000) devem conter as seguintes
informações complementares:
a) Arruamentos sem fachadas, exceto quando tratar-se de consumidores especiais;
b) Caminhamento, localização e identificação dos principais equipamentos das redes
primárias existentes.
Os projetos com carga acima de 1000 kVA devem passar por uma consulta na Área de
Planejamento.
Nessa consulta será informado:
• Carregamento dos alimentadores;
• O traçado preliminar de alimentadores;
• Seção do condutor do alimentador;
• Pontos de interligação e manobra dos alimentadores;
• Configuração básica de operação.
Caso não exista o planejamento básico para a região em estudo, a sua elaboração deverá
ser solicitada à Área de Planejamento.
Nos casos de extensão, melhoramento ou reforma e reforço de redes, deve ser feita uma
análise do sistema elétrico disponível, sendo o projeto elaborado de acordo com o
planejamento existente para a área em estudo.
Deve-se verificar no GEOCEB e SAO a rede que atenderá à nova conexão e o seu
cadastro, e caso necessário os sistemas GEOCEB e SAO devem ser atualizados. Devem
ser consideradas também, as possíveis consequências desse aumento de carga, quanto
ao carregamento de alimentadores, níveis de tensão, recursos de manobras, etc.
Para elaboração do estudo todos os benefícios e custos do projeto devem ser expressos
em valores monetários.
Os projetos mais complexos devem apresentar, além da análise benefício custo, o cálculo
da TIR (taxa interna de retorno), VPL (valor presente líquido) e Pay back descontado.
O resultado de uma análise de benefício custo pode ser expresso pela relação entre o
benefício e o custo, B/C. Todos os projetos, cujo resultado desta relação for superior a 1,
são considerados viáveis, e aqueles cuja relação for inferior a 1 são inviáveis do ponto de
vista de resultado financeiro para a empresa.
7.7.2 Solicitação
As informações encaminhadas na solicitação devem ter seus dados confirmados:
endereço, carga solicitada, etc.
8 AFASTAMENTOS MÍNIMOS
Tabela 1 - Distâncias mínimas entre partes energizadas à fase ou a terra em pontos fixos.
Distâncias Mínimas entre
Tensão Suportável Pontos Fixos da Estrutura
Tensão Nominal
Nominal sob
da Rede (kV) Fase – Fase Fase – Terra
Impulso Atmosférico (kV)
(mm) (mm)
13,8 95 140 130
34,5 150 230 200
Fonte: NBR 15688:2009
A linha de maior tensão deve sempre passar por cima da de menor tensão.
Para circuitos, com condutores diferentes, deverá ser somada aos valores da tabela a
diferença de flecha na sua máxima condição, 50°C.
NOTAS:
1. Em travessias sobre faixa de domínio de outros órgãos deverão ser obedecidas as
distâncias mínimas exigidas pelos mesmos.
2. As distâncias verticais dos condutores ao solo referem-se às alturas mínimas,
medidas em condições de flechas máximas.
3. São considerados Circuitos de Comunicação: telefonia, fibras óptica, sistema de
som, TV a cabo, alarmes, etc.
O mesmo espaçamento, em relação às sacadas, também deve ser obedecido para terraços e
janelas presentes nas edificações.
Se não for possível atender os afastamentos prescritos na Tabela 5, deverão ser adotadas
soluções específicas para se evitar contatos acidentais dos condutores com pessoas em
janelas, sacadas, telhados e cimalhas.
Observação: O anexo IV mostra o detalhamento da Tabela 5 com os valores de
afastamentos exigidos pela NBR e pelo edital de Notificação, apresentados
separadamente.
Notas:
1) Assim como nas redes primárias, o mesmo espaçamento da RSI às sacadas deve
ser também obedecido em relação a terraços e janelas presentes nas edificações;
2) Se os afastamentos verticais dos desenhos “2” e “3” não puderem ser mantidos,
exigem-se o afastamento horizontal do desenho “5”;
3) Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for
igual ou maior do que as dimensões dos desenhos “2” e “3”, não se exige o
afastamento horizontal da borda da sacada, terraço ou janela do desenho “5”, porém
o afastamento do desenho “4” deve ser mantido;
4) Os afastamentos mínimos do Ramal de Serviço em relação ao solo são os mesmos
exigidos para a RSI;
5) Os afastamentos se aplicam a partes energizadas em relação a edificações,
quando as redes forem apoiadas em postes, nas configurações recomendadas nesta
norma;
6) Se não for possível atender os afastamentos prescritos acima, deverão ser
adotadas soluções específicas para se evitar contatos acidentais dos condutores com
pessoas em janelas, sacadas, telhados e cimalhas.
Entretanto, quando a travessia da RLDC é realizada sob uma linha de alta tensão (tensão
igual ou superior a 69 kV), deve-se atentar para:
O atendimento dos requisitos mínimos exigidos pela NBR 5422:1985 – “PROJETO
DE LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA”;
O atendimento das determinações das empresas detentoras dessas linhas; e
O fato de que os requisitos exigidos pela NBR 5422 dependem de alguns
parâmetros de projeto e características construtivas da linha de alta tensão, como por
exemplo:
- Distância mínima exigida entre o eixo da RLDC e o centro da torre mais próxima;
- Flecha máxima da linha de alta tensão, e em que condições ela ocorre;
- Tipo de vão:
o Com ancoragem em ambos os lados; ou
o Com cadeia de suspensão em um ou ambos os lados do vão.
8.6.1 Afastamento vertical quando o vão da linha de alta tensão está ancorado nas
duas extremidades
Quando o vão da linha com tensão igual ou superior a 69 kV está ancorado dos dois
lados, a flecha desse vão não sofre influência de fatos que ocorram em outros vãos.
O afastamento vertical mínimo é calculado conforme segue:
D
D = a + 0,01. . U − 50 para U > 87 kV
3
ou
D=a para U ≤ 87 kV
Observação: No caso das linhas de alta tensão terem suas fases formadas por um feixe
de condutores, esse aumento de flecha pode ser desconsiderado.
9 DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO
Os procedimentos a serem observados nesta etapa diferem para cada tipo de projeto,
conforme descrito a seguir.
NOTAS:
1. Os consumidores não residenciais com pequenas cargas (pequenos bares e lojas)
serão tratados como residenciais.
2. Os dados de Prédios de uso coletivo ligado em BT serão fornecidos pela área de
Projetos, devendo conter no mínimo os seguintes dados:
• Croqui de localização da carga;
• Número de unidades;
• Área dos apartamentos;
• Cargas especiais (ar condicionado, aquecimento, etc.) indicando as quantidades e
as potências;
• Tipo de ligação (mono, bi ou trifásica);
• Cargas das instalações de serviço.
c) Consumidores Especiais
Para as cargas que possam ocasionar flutuação de tensão na rede e que necessitam
de análise específica para o dimensionamento elétrico, deverá ser preenchido o
formulário apresentado no ANEXO V – FORMULÁRIO DE LEVANTAMENTO DE
CARGAS ESPECIAIS – CONSUMIDORES DE BT com os dados necessários, em
função do tipo de aparelho. A carga deverá ser determinada conforme resultado do
dimensionamento.
d) Iluminação Pública
A iluminação pública será instalada ao longo das vias públicas nos postes
destinados a sustentar a rede de distribuição. As lâmpadas utilizadas pela CEB são
de vapor de sódio com potências de 100 W, 150 W e 250 W.
Verificar com a área de Iluminação Pública qual o tipo de lâmpada que será utilizada.
Após verificação dos itens acima e se o problema não foi resolvido sem a necessidade de
projeto, encaminhar a solicitação de elaboração de projeto com um relatório das ações
tomadas e o problema que deverá ser solucionado com o melhoramento ou reforma.
a) Consumidores ligados em AT
Localizar em planta todos os consumidores ligados em rede primária (AT), anotando
os seguintes dados:
GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD- 1.06
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO PÁGINA
AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 32/84
• Natureza da atividade;
• Horário de funcionamento, período de carga máxima e sazonalidade, se houver;
• Carga total (caso haja medição de demanda) e capacidade instalada;
• Cargas que podem causar perturbações na rede (ex: fornos a arco, motores de
potência elevada, etc.);
• Possibilidade de novas ligações ou acréscimos de carga em AT.
b) Consumidores ligados em BT
• Localizar todos os consumidores residenciais anotando em planta o tipo de ligação
existente (monofásica, bifásica ou trifásica);
• Localizar em planta todos os consumidores não residenciais, indicando a carga
total instalada e os respectivos horários de funcionamento.
Para os consumidores não residenciais, observar as notas do item 9.2.1b.
c) Consumidores especiais
Para os consumidores especiais, localizá-los em planta anotando o horário de
funcionamento e a carga total instalada.
Existindo aparelhos que ocasionam flutuação de tensão na rede (raios-X, máquina de
solda, motores, etc.) indicar os dados no formulário do anexo V.
Essa observação se aplica também aos consumidores em AT para o caso da
existência de cargas que podem causar perturbações na rede, como, por exemplo,
fornos a arco, motores de grande potência, etc.
d) Iluminação Pública
Verificar com a área de Iluminação Pública se está previsto para o local a troca de
lâmpadas por outras mais eficientes e de menor potência, alteração ou adequação do
tipo iluminação a ser instalada ou prevista e as potências das lâmpadas. Se a troca
da iluminação não for coincidente com a execução do melhoramento, verificar o
impacto de redução dessa carga no projeto no horizonte previsto para a troca.
9.3.2 Loteamentos
Para projetos de loteamentos, adotar os seguintes valores mínimos de demanda
diversificada constantes na Tabela 6:
Loteamento Classe 1, quando localizado em zonas nobres, de alta valorização, com lotes
de área igual ou superior a 1000 m² e que dispõe de toda a infra-estrutura básica. O
consumo mensal previsto deve estar na faixa superior a 1000 kWh.
Loteamento Classe 2, quando localizado em zonas nobres, de alta valorização, com lotes
de área igual ou superior a 600 m² e que dispõe de toda a infra-estrutura básica. O
consumo mensal previsto deve estar na faixa entre 500 a 1000 kWh.
Loteamento Classe 3, quando localizado em zonas de classe média, com lotes de área
igual ou superior a 300 m², de média valorização, podendo ter serviços de infra-estrutura
básica. O consumo mensal previsto deve estar na faixa entre 300 a 500 kWh.
Loteamento Classe 4, quando localizado em zonas de baixa renda, de baixa valorização,
com lotes de área não superior a 300 m² e podendo não ter serviços de infra-estrutura
básica. O consumo mensal previsto deve estar na faixa inferior a 300 kWh.
a) Se o projetista tiver boa estimativa do consumo e esta não estiver de acordo com
e) Nos loteamentos, quando não for definido o tipo de iluminação pública, prever nas
avenidas 0,275 kVA/poste, e nas vias internas, 0,165 kVA/poste (lâmpada + reator),
com comando individual.
Quando for definido o tipo de iluminação utilizar os seguintes valores:
• Vapor de sódio (VS 100 W): 0,110 kVA;
• Vapor de sódio (VS 150 W): 0,165 kVA e
• Vapor de sódio (VS 250 W): 0,275 kVA.
Os valores deverão ser comparados com os estimados no item 9.3.2 desta NTD.
c) Iluminação Pública
A área de Iluminação Pública informará junto com a solicitação qual o tipo de
lâmpada que será utilizado no local em estudo.
Para cada tipo de lâmpada utilizar os seguintes valores:
• Vapor de sódio (VS 100 W): 0,110 kVA;
• Vapor de sódio (VS 150 W): 0,165 kVA;
• Vapor de sódio (VS 250 W): 0,275 KVA.
a) Tronco de Alimentadores
A determinação da demanda máxima dos alimentadores de 13,8 kV será feita,
basicamente, através dos relatórios de acompanhamento das subestações de
distribuição, e a demanda máxima das linhas de 34,5 kV, através dos relatórios das
subestações nesta tensão.
Na impossibilidade, efetuar medição na saída do alimentador, observando-se o
disposto nas NOTAS do item 9.3.4.1.
b) Ramais de Alimentadores
A determinação da demanda máxima dos ramais será feita através de registradores
de corrente máxima ou registradores gráficos, que devem ser instalados no início do
ramal, observando-se o disposto na NOTAS do item 9.3.4.1
c) Consumidores Ligados em AT
A verificação de demanda será feita através do medidor de kW (medidor de
demanda), considerando ainda a previsão de aumento de carga, se houver. O
sistema corporativo da CEB fornece os dados de consumo de energia e demanda.
O valor da demanda a ser considerada para os consumidores em AT deve ser
estimada em kVA:
Demanda kW
Demanda kVA =
Fator de Potência
Caso o valor do Fator de Potência não esteja disponível adotar “0,92”.
NOTA: Para circuitos de carga heterogênea poderão ser feitas medições com aparelhos
instantâneos, indicadores de máxima corrente, desde que em horário de provável demanda
máxima.
a) Transformadores
• Deverão ser efetuadas simultaneamente as seguintes medições na saída do
b) Consumidores
Adotar a seguinte rotina:
1) Subtrair da demanda máxima do transformador, a demanda (coincidente com a
ponta do transformador) dos consumidores não residenciais;
Dividir o resultado da subtração, pelo número de consumidores residenciais, obtendo-
se assim a demanda individual diversificada (KVA/consumidor) dos consumidores
residenciais;
2) Se o transformador alimentar áreas de características heterogêneas (Ex: favelas e
prédios de apartamentos), efetuar medições distintas que caracterizem as
respectivas cargas.
Para a determinação de demanda total do circuito a ser projetado deve ser observada
a tendência dos tipos de cargas que ocuparão os lotes vagos.
3) Tratar a parte os consumidores não residenciais que apresentem demandas
significativas (Ex: oficinas, serrarias etc.).
A demanda desses consumidores será determinada através de medição, procurando-
se determinar a simultaneidade de funcionamento dos equipamentos.
Os resultados obtidos devem ser indicados no formulário do ANEXO VI – MEDIÇÃO
DE CARGA –TRANSFORMADOR E CONSUMIDOR COM CARGA SIGNIFICATIVA,
reportando-se ao transformador correspondente.
4) Os demais consumidores não residenciais (pequenos bares e lojas, etc.) serão
tratados como residenciais.
5) As cargas devidas a iluminação pública já estão computadas automaticamente. Os
acréscimos futuros de IP deverão ser considerados no projeto.
6) Para áreas predominantemente comerciais, as demandas serão determinadas de
preferência, a partir de medições de ramais de ligação.
kVA´s do Ramal i
Demanda Ramal i = Demanda A lim entador x
kVA´s do A lim entador
Tabela 8 – Características Físicas dos Cabos Protegidos Primários: Rede 13,8 kV e Linha 34,5 kV.
Espessura Diâmetro Massa
Tensão Seção Nº de
Mínima da Nominal Total
Nominal Nominal Fios
Cobertura (mm) (mm) (kg/m)
50 mm2 6 3,0 16,5 0,26
13,8 kV 2
185 mm 30 3,0 24,5 0,75
2
34,5 kV 185 mm 30 7,6 34,0 1,10
Entende-se como queda de tensão máxima na rede primária, a queda compreendida entre
o barramento da subestação e o ponto mais desfavorável onde se situa um transformador
de distribuição ou no ponto de entrega de um consumidor primário.
Com base no traçado da rede primária e bitola do condutor, calcula-se a queda de tensão
considerando a carga estimada no fim do horizonte de projeto. Se este valor estiver dentro
do limite do perfil de tensão adotado, o traçado é aceitável. O horizonte de projeto a ser
considerado é de 15 anos.
0,93 TC ≤ TL ≤ 1,05 TC
sendo:
TL = Tensão de Leitura
TC = Tensão Contratada no Ponto de Entrega
Quando a linha compacta de 34,5 kV não atende consumidores, sendo apenas de uso da
CEB para alimentar ou interligar subestações, poderão ser usados outros valores como
limites de queda de tensão.
O cabo de 35 mm2 deve ser usado em circuitos que atendem exclusivamente a Iluminação
Pública.
As características físicas dos cabos estão na Tabela 13, e as características elétricas, na
Tabela 14.
A rede deve ser projetada para uma taxa de crescimento de 5% ao ano, dessa forma
durante 15 anos de utilização será previsto apenas troca de transformador.
A CEB adotará os seguintes limites de queda de tensão Secundária (Tabela 16), incluindo
a queda de tensão de 1% no ramal de ligação:
Os Ramais de Ligação terão uma queda de tensão estimada em 1%. Nos projetos de
melhoramento de redes, reforço e extensão em áreas que estão consolidadas poderá ser
utilizado o valor de 5% INICIAL DE QUEDA DE TENSÃO.
No cálculo elétrico das redes secundárias deverão ser utilizados os coeficientes de queda
de tensão em % por kVA x 100 m, indicados na Tabela 14, sendo a carga sempre
considerada equilibrada ou igualmente distribuída pelos circuitos monofásicos existentes.
9.4.3 Transformadores
Com os critérios adotados para a determinação da demanda (item 9.3), os
transformadores podem ser carregados:
- Até 100% de sua capacidade nominal, quando atenderem áreas com predominância
de consumidores não residenciais;
- Até 150% de sua capacidade nominal, quando atenderem áreas
predominantemente residenciais.
a) Em tronco de alimentadores
• Próximo à saída de cada circuito da SE, no caso de subdivisão de circuito protegido
por um mesmo disjuntor, pode-se, excepcionalmente, utilizar religadores ou
seccionalizadores, levando-se em conta a coordenação destes com o disjuntor.
NOTA:
Esta alternativa é válida para o caso de não existir cubículos de saída disponíveis em
SE's de localidades com baixa densidade de cargas ou quando há necessidade de
derivação de um mesmo circuito para atendimento a mais de uma área.
b) Em ramais de alimentadores
• No início de ramais que suprem áreas sujeitas a falhas, cuja probabilidade elevada
de interrupções tenha sido constatada através de dados estatísticos, deve-se utilizar
religador ou seccionalizador.
• Nos demais casos, não abrangidos pelo item acima, usar chave fusível.
c) Em sub-ramais
• No início de sub-ramais, e que atendam a mais de um transformador, usar chave
fusível.
Nota: A configuração dos ramais e sub-ramais deve ser feita de forma a não se
instalar mais de quatro chaves fusíveis em série, contando inclusive com a chave de
entrada de consumidor em média tensão.
e) Em ramais de consumidores em AT
• Deverão ser protegidos através de chaves fusíveis de capacidade adequada,
inclusive nos casos onde a proteção é feita por disjuntor na cabina consumidora.
f) Em transformadores
• Todos os transformadores deverão ser protegidos através de chaves fusíveis, com
elos fusíveis de amperagem adequada à potência do transformador, conforme Tabela
18 e observando-se o disposto, no subitem d.
_
c) Religadores
Os religadores deverão ser empregados em saída de alimentadores e linhas
derivando de alimentadores sujeitos a defeitos intermitentes, de forma a evitar-se que
as correntes de carga ou dos curtos fase-terra, quando elevadas a ponto de
interferirem no relé de neutro da subestação, venham a comprometer a coordenação.
d) Seccionalizadores
A instalação de seccionalizadores ficará restrita ao uso no lado da carga, em série
com o religador ou disjuntor, desde que tenham um dispositivo de religamento
automático na retaguarda, que pode ser o próprio disjuntor.
9.6 ATERRAMENTO
O sistema de distribuição composto de RLDC, ou um misto de RLDC e rede convencional,
deve ser implantado com neutro contínuo, multi e solidamente aterrado e interligado à
malha de terra da subestação.
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NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD- 1.06
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO PÁGINA
AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 48/84
Apesar do mensageiro da rede compacta não ser um cabo de neutro, deverá ser
interligado ao neutro contínuo da rede secundária nos pontos de aterramento.
Em redes com neutro contínuo, caso existam estais ao solo, por medida de segurança, os
estais devem ser conectados ao neutro contínuo.
Os pontos de aterramento deverão ser instalados com uma haste ou com malha de terra
de acordo com os itens 9.6.1 e 9.6.2. Havendo necessidade ou na falta de neutro ou do
sistema multi aterrado deverão ser previstos aterramentos especiais, adicionando hastes
até o limite de 06. Acima deste número de hastes utilizar aterramento de hastes profundas
ou tratamento químico do solo.
• Transformadores;
• Pára-Raios;
• Chaves tripolares;
• Chaves a óleo;
• Bancos de capacitores;
• Reguladores de tensão;
• Religadores; e
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AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA 49/84
• Seccionalizadores
Caso estes valores não sejam atingidos, deverão ser usadas tantas hastes adicionais
quantas forem necessárias, até o limite de 6 hastes. Acima deste número de hastes
deverá ser feito o projeto de aterramento adotando alternativas, tais como a utilização de
hastes profundas, tratamento químico do solo ou soluções mistas.
Existindo cercas que derivam das cercas citadas no parágrafo anterior, como a situação
mostrada na Figura 9, as mesmas também devem ser secionadas e aterradas, sendo que
o seccionamento deve ser feito a uma distância igual a aproximadamente 1,5 vezes a
altura livre dos postes da RLDC.
Para redes de até 13,8 kV, o seccionamento é feito com um seccionador pré-formado para
cada arame da cerca. Para linhas de 34,5 kV, serão usados dois seccionadores pré-
formados.
Maiores detalhes constam da NTD 2.06.
As chaves unipolares ou tripolares para operação com carga, deverão ser utilizadas
em pontos de manobras, de modo a evitar desligamentos dos circuitos nas SE’s e a
minimizar os tempos necessários à realização das manobras e do número de
consumidores atingidos por elas.
Por não admitir abertura em carga, deverão ser usadas em pontos onde normalmente
não estão previstas manobras.
Neste caso, as manobras só poderão ser feitas, desde que eventualmente, e sem
carga.
Em geral, estas chaves poderão ser instaladas nos seguintes pontos:
• Junto a chaves à gás SF6 ou a vácuo, pelo lado da fonte, ou em ambos os lados,
no caso de dupla alimentação.
• No tronco de alimentadores, alternadamente com chaves de abertura sob carga.
q q/2
q q q q/2
q
q/2
q/2
2q q/2
2q
q q
q/2
q q/2 2q q/2
Em nenhum caso poderá haver rede secundária com consumidor distante mais de
250(duzentos e cinquenta) metros do transformador.
11 DIMENSIONAMENTO MECÂNICO
j) Além das larguras das ruas, deve-se considerar que os critérios de posteação
citados acima dependerão também da existência ou não de canteiros centrais, tipo de
iluminação pública adotada, necessidade de mais de um alimentador, etc.
• Não ultrapassar 30(trinta) metros de vão livre, entre o poste da rede de distribuição
da CEB e o padrão de entrada, instalado no terreno do consumidor. Será admitido o
vão de até 40 (quarenta) metros desde que os condutores e acessórios utilizados
para os tipos de fornecimento monofásico.
o) Paralelismo e Cruzamento de Redes e Linhas Primárias e Secundárias com
Linhas de Transmissão
Quanto ao paralelismo e cruzamento com linhas de transmissão, visando maior
segurança e atendimento às determinações da NBR 5422:1985, atentar que:
• Deve-se evitar que as redes e linhas percorram distâncias significativas em
trajetória paralela e próxima a linhas de transmissão, em função de possíveis tensões
induzidas;
• As estruturas de sustentação das linhas e redes primárias, e das redes secundárias
devem ser locadas fora das faixas de servidão das linhas de transmissão (Figura 19).
Observações: a largura da faixa de servidão deve ser obtida junto à empresa
responsável pela linha de transmissão, pois depende de critérios próprios
estabelecidos pela concessionária envolvida para cada faixa de tensão.
• Quando do cruzamento com Linhas de Transmissão, o ângulo formado pelo eixo
da RLDL (ou RSI) com o eixo da Linha de Transmissão deve ficar o mais próximo
possível de 90º (o mínimo recomendado é de 75º), evitando assim tensões induzidas
de porte significativo (Figura 19);
• O ponto de cruzamento das redes ou linhas da CEB deve se situar a uma distância
mínima da torre da linha de transmissão, face a questões operacionais e de
segurança (Figura 19). O valor dessa distância mínima também deve ser obtido junto
à empresa responsável pela linha de transmissão;
Rede 13,8 kV ou
Linha 34,5 kV
Faixa de Servidão
α
Eixo da
Linha ≥ 69 kV
dmín
Linha de Transmissão
A D
Postes subsequentes ao
término do paralelismo
Para o cálculo dos esforços produzidos pela RLDC deverão ser utilizadas as Trações de
Projeto conforme indicado nas Tabelas: Tabela 21 - Trações de Projeto (daN) – Rede de
13,8 kV - Condutor 50 mm², Tabela 22 - Trações de Projeto (daN) – Rede de 13,8 kV -
Condutor 185 mm² e Tabela 23 - Trações de Projeto (daN) – Linha de 34,5 kV - Condutor
185 mm².
Vãos Médios
T (ºC) 15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40
m
Tprojeto 126 126 126 126 126 126 126 128 130 132 133 135
2
Tabela 25 - RSI - Cabo 3x1x50+50mm - Trações de Projeto e Trações Finais (daN).
T (ºC) Vãos Médios
15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
0 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150
5 132 137 139 140 140 141 141 142 142 143 143 144
10 118 126 127 128 130 132 134 135 136 137 138 139
15 105 110 114 117 120 122 124 126 128 130 132 134
20 95 108 112 114 116 118 120 122 124 126 128 130
25 86 100 104 107 110 113 116 118 120 122 124 126
30 79 94 98 101 104 107 110 113 116 118 120 122
35 74 89 93 96 99 102 105 108 111 114 116 118
40 69 84 89 92 95 98 101 104 107 110 113 115
45 64 80 85 88 91 94 97 100 103 106 109 112
50 61 77 80 84 88 91 94 97 100 103 106 109
Tprojeto 150 150 150 150 150 150 150 151 153 156 158 160
2
Tabela 26 – RSI - Cabo 3x1x70+70mm - Trações de Projeto e Trações Finais (daN).
Vãos Médios
T (ºC)
15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
0 225 225 225 225 225 225 225 225 225 225 225 225
5 199 205 207 208 210 211 212 213 214 215 216 217
10 177 187 190 194 196 199 201 203 205 206 208 209
15 158 172 177 181 184 188 191 193 196 198 200 202
20 142 159 165 170 174 178 182 185 188 190 193 195
25 130 148 154 160 165 169 174 177 181 184 186 189
30 119 139 146 152 157 162 166 170 174 177 181 183
35 111 131 138 144 150 155 160 164 168 172 175 178
40 104 124 131 138 143 149 154 158 163 167 170 173
45 97 118 125 132 138 143 148 153 158 162 165 169
50 92 113 120 126 133 138 144 148 153 157 161 165
Tprojeto 225 225 225 225 225 225 225 228 232 235 238 240
2
Tabela 27 – RSI - Cabo 3x1x120+70mm - Trações de Projeto e Trações Finais (daN).
Vãos Médios
T (ºC)
15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
0 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366
5 323 332 335 338 341 343 345 347 348 349 351 352
10 287 304 309 314 319 323 326 329 332 335 337 339
15 256 279 287 293 299 305 310 314 318 321 325 327
20 231 259 267 275 283 289 295 300 305 309 313 317
25 211 241 251 260 268 275 282 288 293 298 303 307
30 194 226 236 246 255 263 270 277 283 288 293 298
35 180 213 224 234 243 252 259 266 273 279 281 289
40 168 202 213 223 233 242 250 257 264 270 276 281
45 158 192 203 214 224 233 241 249 256 262 269 274
50 149 183 195 205 215 225 233 241 248 255 262 267
Tprojeto 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366
hi
Ft = F x
h
onde:
R = Tração resultante
F1 e F2= Tração dos condutores
α = Ângulo formado pelos condutores
Se F1 = F2 : R = 2.F.sen α/2
Sendo: α = 180º - β
β = ângulo formado pelos condutores
Tabela 28 - Flechas (m) de Montagem - Rede Primária Completa 13,8 kV – Condição Final – Mensageiro
2
mais Condutores de 50 mm .
T Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
0 0,014 0,056 0,127 0,226 0,353 0,508 0,692 0,904 1,144 1,412 1,709 2,033 2,386 2,768 3,177 3,615
5 0,016 0,061 0,135 0,236 0,365 0,522 0,707 0,919 1,160 1,429 1,726 2,051 2,404 2,785 3,195 3,633
10 0,017 0,066 0,143 0,247 0,378 0,536 0,721 0,935 1,176 1,445 1,743 2,068 2,422 2,803 3,213 3,651
15 0,019 0,071 0,151 0,257 0,390 0,549 0,736 0,950 1,192 1,462 1,759 2,085 2,439 2,821 3,231 3,669
20 0,021 0,077 0,159 0,268 0,402 0,563 0,750 0,965 1,208 1,478 1,776 2,102 2,456 2,838 3,248 3,687
25 0,024 0,083 0,168 0,278 0,414 0,576 0,765 0,980 1,224 1,494 1,793 2,119 2,473 2,856 3,266 3,705
30 0,027 0,089 0,177 0,289 0,426 0,589 0,779 0,995 1,239 1,510 1,809 2,136 2,490 2,873 3,284 3,722
35 0,031 0,096 0,185 0,299 0,438 0,602 0,793 1,010 1,255 1,526 1,826 2,153 2,507 2,890 3,301 3,740
40 0,035 0,102 0,194 0,310 0,450 0,615 0,807 1,025 1,270 1,542 1,842 2,169 2,524 2,907 3,318 3,757
45 0,039 0,109 0,203 0,320 0,462 0,628 0,821 1,040 1,285 1,558 1,858 2,186 2,541 2,924 3,336 3,775
50 0,043 0,116 0,211 0,330 0,473 0,641 0,834 1,054 1,300 1,573 1,874 2,202 2,558 2,941 3,353 3,792
Tabela 29 - Flechas (m) de Montagem - Rede Primária Completa 13,8 kV – Condição Final – Mensageiro
2
mais Condutores de 185 mm .
T Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
0 0,014 0,056 0,127 0,226 0,353 0,508 0,692 0,904 1,144 1,412 1,709 2,033 2,386 2,768 3,177 3,615
5 0,016 0,061 0,135 0,236 0,365 0,522 0,707 0,919 1,160 1,429 1,726 2,051 2,404 2,785 3,195 3,633
10 0,017 0,066 0,143 0,247 0,378 0,536 0,721 0,935 1,176 1,445 1,743 2,068 2,422 2,803 3,213 3,651
15 0,019 0,071 0,151 0,257 0,390 0,549 0,736 0,950 1,192 1,462 1,759 2,085 2,439 2,821 3,231 3,669
20 0,021 0,077 0,159 0,268 0,402 0,563 0,750 0,965 1,208 1,478 1,776 2,102 2,456 2,838 3,248 3,687
25 0,024 0,083 0,168 0,278 0,414 0,576 0,765 0,980 1,224 1,494 1,793 2,119 2,473 2,856 3,266 3,705
30 0,027 0,089 0,177 0,289 0,426 0,589 0,779 0,995 1,239 1,510 1,809 2,136 2,490 2,873 3,284 3,722
35 0,031 0,096 0,185 0,299 0,438 0,602 0,793 1,010 1,255 1,526 1,826 2,153 2,507 2,890 3,301 3,740
40 0,035 0,102 0,194 0,310 0,450 0,615 0,807 1,025 1,270 1,542 1,842 2,169 2,524 2,907 3,318 3,757
45 0,039 0,109 0,203 0,320 0,462 0,628 0,821 1,040 1,285 1,558 1,858 2,186 2,541 2,924 3,336 3,775
50 0,043 0,116 0,211 0,330 0,473 0,641 0,834 1,054 1,300 1,573 1,874 2,202 2,558 2,941 3,353 3,792
Tabela 30 - Flechas (m) de Montagem - Linha Primária Completa 34,5 kV - Condição Final – Mensageiro
2
mais Condutores de 185 mm .
Temp Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
0 0,014 0,057 0,128 0,227 0,355 0,511 0,696 0,909 1,150 1,420 1,718 2,045 2,400 2,783 3,195 3,635
5 0,015 0,060 0,134 0,236 0,366 0,524 0,709 0,923 1,165 1,436 1,734 2,061 2,417 2,800 3,212 3,653
10 0,016 0,064 0,140 0,245 0,377 0,536 0,723 0,938 1,181 1,452 1,751 2,078 2,434 2,817 3,230 3,670
15 0,018 0,068 0,147 0,254 0,388 0,548 0,736 0,952 1,196 1,467 1,767 2,095 2,450 2,835 3,247 3,688
20 0,019 0,072 0,154 0,263 0,398 0,561 0,750 0,967 1,211 1,483 1,783 2,111 2,467 2,852 3,264 3,705
25 0,021 0,077 0,161 0,272 0,409 0,573 0,763 0,981 1,226 1,498 1,799 2,127 2,484 2,869 3,281 3,722
30 0,023 0,082 0,169 0,282 0,420 0,585 0,777 0,995 1,241 1,514 1,815 2,144 2,500 2,885 3,298 3,740
35 0,025 0,087 0,176 0,291 0,431 0,597 0,790 1,009 1,255 1,529 1,831 2,160 2,517 2,902 3,315 3,757
40 0,028 0,092 0,184 0,301 0,442 0,610 0,803 1,023 1,270 1,544 1,846 2,176 2,533 2,919 3,332 3,774
45 0,030 0,098 0,192 0,310 0,453 0,622 0,816 1,037 1,285 1,560 1,862 2,192 2,550 2,936 3,349 3,791
50 0,034 0,104 0,200 0,320 0,464 0,634 0,829 1,051 1,299 1,575 1,877 2,208 2,566 2,952 3,366 3,808
11.3 ESTRUTURAS
Dispôs. Derivação
Tensão
Fases Do Mesmo Lado Lado Oposto
Estrutura Deflexão
13,8 34,5 Circuito Sem Com Sem Com
kV kV Passante Chave Chave Chave Chave
CE2. 3 x 0º a 60º Triang. x
CE2-CE3 x 0º a 60º Triang. x
CE2.B1.FU-CE3.(cr) x 0º a 60º Horiz. x
CE2-CE3.FU x 0º a 60º Triang. x
CE2.B1-CE3.FU x 60º a 90º Horiz. x
CE2.3-CE3 x 0º a 60º Triang. x x
CE3.(cr)-CE3.(cr) x > 90º Triang. - - - -
CE2.B1-CE2.B1 x 0º a 6º Horiz. - - - -
CE2. 3_CE3.FU x 0º a 60º Triang. x x
11.6 ANCORAGENS
Para facilitar o tracionamento da cordoalha de aço deverá ser prevista estrutura de
ancoragem, a cada 500 m. Os condutores primários não devem ser seccionados, quando
necessário seguir conforme o item 11.5.
Os postes utilizados em RLDC e RSI urbanas serão de concreto do tipo seção circular ou
duplo-T.
Para a montagem de redes compactas novas, como forma de reduzir os custos da rede, é
recomendável o uso de postes de seção duplo-T, devendo-se seguir os seguintes
critérios:
a) O poste duplo-T só será instalado em situações em que o ângulo não supere 15º;
b) Em toda estrutura instalada em ângulos superiores a 15 graus ou em estruturas
com equipamentos, utilizar poste circular;
11.7.1 Comprimentos
Os comprimentos de postes padronizados pela CEB e sua utilização estão relacionados
na Tabela 37 a seguir:
Comprimento Utilização
9 metros serão de uso exclusivo para redes secundárias.
de uso geral para redes primárias e/ou de redes
10/11 metros
secundárias.
serão utilizados em casos especiais de estruturas,
12/13 metros
cruzamentos, distâncias de segurança , etc.
Nas situações em redes existentes em que for possível, utilizar o “Perfil U” (que possibilita
a elevação da altura do poste em 40 cm) para a obtenção das alturas e distâncias
necessárias às alterações, ao invés de se optar pela substituição de um poste por outro de
maior altura.
11.8 TRANSFORMADORES
Os postes com transformadores devem ser dimensionados de acordo com a Tabela 39,
que está em conformidade com a NTD-2.06:
Notas:
1. Sempre que possível, deverão ser projetados circuitos com transformadores com
potências de 45 e 75 kVA.
2. Evitar a instalação de transformadores de 30, 225 e 300 kVA.
3. Se houver previsão de substituição do transformador, no curto ou médio prazo,
para outro de potência superior a 75 kVA, projetar a estação de transformação com
poste de 600 daN.
4. Nas estruturas de fim de rede com instalação de transformador de 75 kVA deverá
ser utilizado poste duplo-T ou circular de 600 daN.
5. A configuração das estruturas poderá exigir postes mais altos conforme as
exigências das distâncias de segurança.
11.9 ESTAIAMENTO
A aplicação de estaiamento aéreo ou de subsolo é preferivelmente utilizado para se obter
estabilidade e equilíbrio dos postes e estruturas, na sustentação de grandes esforços
solicitados ou em virtude de instalação de postes em solos de menor resistência.
De um modo geral é mais econômico e eficaz a instalação de estais aéreos, pois esta
proposta evita a substituição de postes existentes, quando da proposição de condutores
mais pesados ou pela ocupação por terceiros (companhias telefônicas, tv a cabo, alarmes,
semáforos, etc.).
São necessários estaiamentos nas seguintes estruturas:
• fim de linha
• ângulo
• mudança de bitola
• derivação
• ancoragem
11.9.1 Tipos de estaiamentos
• poste a poste
• poste a contra-poste
• poste ao solo (cabo do estai a 45 graus)
• de subsolo (base concretada e placa de concreto utilizada no poste de 300 daN)
Os detalhes dos estaiamentos se encontram na NTD – 2.06/NTD – 2.05.
11.10 CONEXÕES
Os conectores para RLDC estão definidos na NTD –2.06, e para a RSI, na NTD 2.07.
ANEXOS
RUA
RUA PROJETADA
PONTE
TÚNEL
VIADUTO
ESTRADA DE FERRO
CERCA DE ARAME
MURO
FACHADA DE PRÉDIO
LAGO
TERRENO ALAGADIÇO
CANAL
JARDIM
IGREJA
CEMITÉRIO
PRAIA OU AREIA
EROSÃO
VALETAS
TELÉGRAFO E TELEFONE
RETICULADO DE COORDENADAS
0,1 mm 0,1 mm
MADEIRA
CONCRETO CIRCULAR
CONCRETO DUPLO T
TRANSFORMADOR DA CEB
(INDICAR CARACTERÍSTICAS)
TRANSFORMADOR
PARTICULAR
(INDICAR CARACTERÍSTICAS)
TRANSFORMADOR COERB
(INDICAR CARACTERÍSTICAS)
TRANSFORMADOR PARTICULAR
EM CABINE
(INDICAR CARACTERÍSTICAS)
SUBESTAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO
SUBTERRÂNEA
(INDICAR CARACTERÍSTICAS)
RELIGADOR TRIFÁSICO
(INDICAR CARACTERÍSTICAS)
SECCIONALIZADOR MONOFÁSICO
(INDICAR CARACTERÍSTICAS)
PROTEÇÃO PÁRA-RAIOS
ATERRAMENTO
CONDUTOR PRIMÁRIO
CONDUTOR SECUNDÁRIO
ENCABEÇAMENTO OU
CONDUTOR MUDANÇA DE BITOLA PRIMÁRIA.
(INDICARCARACTERÍSTICAS)
ENCABEÇAMENTO OU MU-DANÇA
DE BITOLA SECUNDÁRIA.
(INDICARCARACTERÍSTICAS)
SECCIONAMENTO DO PRIMÁRIO
(INDICAR CARACTERÍSTICAS)
SECCIONAMENTO DO SECUNDÁRIO.
( INDICAR CARAC-TERÍSTICAS)
SECCIONAMENTO NO MEIO
DO VÃO.
CAPACITOR AUTOMÁTICO
RAMAL DE SERVIÇO
SECUNDÁRIO SUBTERRÂNEO
ESTAI DE CONTRA-POSTE
(INDICAR CARACTERÍSTICAS)
ESTAIS
ESTAI DE CRUZETA
(INDICAR CARACTERÍSTICAS)
ESTAI DE ÂNCORA
A CEB, assim como as demais concessionárias, deve obedecer aos afastamentos mínimos
estipulados pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Como a ABNT ainda não emitiu uma norma referente às redes e linhas compactas com
cabos protegidos, o documento de referência para os afastamentos mínimos fica sendo a
NBR 15688:2009 – REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA DE ENERGIA ELÉTRICA COM
CONDUTORES NUS.
MEDIÇÃO DENSIDADE
TRANSF. POTÊNCIA
(kVA) DE CARGA
(kVA/m)
MEDIÇÃO DENSIDADE
TRANSF. POTÊNCIA
(kVA) DE CARGA
(kVA/m)
ENDEREÇO
MEDIÇÃO DENSIDADE
TRANSF. POTÊNCIA
(kVA) DE CARGA
(kVA/m)
ENDEREÇO
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO
CONSUMIDORES DE BT
MEDIÇÃO DENSIDADE
TRANSF. POTÊNCIA
AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA E SECUNDÁRIA ISOLADA
(kVA) DE CARGA
(kVA/m)
ENDEREÇO
CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE REDES E LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO
MEDIÇÃO DENSIDADE
TRANSF. POTÊNCIA
(kVA) DE CARGA
(kVA/m)
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N° TRANSF. POTÊNCIA TIPO DE MEDIÇÃO N° TRANSF. POTÊNCIA TIPO DE MEDIÇÃO N° TRANSF. POTÊNCIA TIPO DE MEDIÇÃO
CONSUMIDOR
ENDEREÇO ENDEREÇO ENDEREÇO
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO
CARGA SIGNFICATIVA
OBS.: Nas medições gráficas considerar os valores máximos de correntes encontrados em cada período (dia - noite) de cada dia.
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