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Sólidos Inorgânicos
Parte 3
Cargas do cátion e
do ânion
+ − 2
z z e
Ec = U = −
4 0 r
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
−12 −1
0
= 8,854.10 F.m
−19
e = 1,602.10 C
Ubirajara Pereira Rodrigues Filho 2
Energia Coulombiana do Retículo Cristalino
Sal Gema
Ubirajara Pereira Rodrigues Filho Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA 3
História
René Just-Haüy (1784, França)- Conceito de “molécules integrantes”. Primeira menção a presença de moléculas no
interior de cristais
Christian Samuel Weiss e Friederik Carl Mohs (1816-1824, Alemanha) – derivam os seis sistemas cristalinos a partir da
Estrutura de Sólidos morfologia dos cristais
Willian Whewell (1825, Alemanha) introduz o sistema de notação das faces cristalinas, índices de Miller
Michael Faraday (1834, Reino Unido) - Sólidos Iônicos Condutores, prova da existência de íons nos cristais
Auguste Bravais (1850-1851, França) – Sistemas Cristalinos (redes ) de Bravais
Paul Peter Ewald (1913, Alemanha) – Cálculo de Energia de Interação Eletrostática entre íons numa Rede Cristalina usando
o conceito de Espaço Recíproco
Sir William Lawrence Bragg e seu filho William Henry Bragg (1915, Reino Unido), Difração de Raios X por Cristais, prova da existência da
rede cristalina – NOBEL PRIZE de 1915
Estrutura Proposta por
Madelung para o Sal-Gema Erwing Rudolf Madelung (1918, Alemanha) – Cálculo da Energia Eletrostática entre os íons para o NaCl
em 1910, dois anos antes
de Bragg determiná-la por Max Born e Alfred Landé (1918, Alemanha) – Equação de Energia de Retículo Cristalino Born-Landé
Difração de Raios-X Max Born e Fritz Haber (1919, Alemanha) – Ciclo Termodinâmico de Born-Haber
Yakov Il’ich Frenkel (1926, Rússia) – Proposição da existência dos Defeitos Pontuais Na Rede Cristalina
Max Born e Joseph Mayer (1931, Alemanha) –Equação da Energia de Rede Cristalina de Born-Mayer
Anatoli Fedorovich Kapustinskii (1933, Rússia) – Equação de energia de Retículo Generalizada – Equação de Kapustinskii
2ª 2ª
2ª
𝟑𝒓
r
2ª 2ª
2ª 2ª
U − M
−
= 1,74756
4 0 r r
𝐸 = 𝑈
𝑐 𝑀𝑎𝑑𝑒𝑙𝑢𝑛𝑔 ≈−
1 𝑁𝑀
4𝜋𝜀0 𝑟
022.10 mol −1 ; 0 = 8,854.10
23 −12 −1
Fm
N = 6,022.1023 mol-1
6 12 8 0 = 8,8544.10-12N-1m-2C2
= − + 1,74756
e = 1,602.10-19C
1 2 3
M é chamada de constante de Madelung em homenagem a E. Madelung
G.E.Rodgers. Introduction to
Coordination, Solid State, and
Descriptive Inorganic Chemsitry.
McGraw-Hill Intl Editions. Chemistry
series, cap. 8, p. 188-195. 1994 Ubirajara Pereira Rodrigues Filho 7
Constante de Madelung
B
ER = n n 1 B= Coeficiente de repulsão, n= expoente de Born
r
Mz + z − e 2 r0n −1
B = cte empírica positiva =
n
Ec
n= = expoente de Bohr
Ec − Eb
E (r ) = energia total de equilíbrio
Mz + z − e 2 B N = número de Avogadro = 6,02 x 1023
E(r) = E c + ER = − N +N n
r r
Ubirajara Pereira Rodrigues Filho 10
Expoentes de n Exemplo
Born (n) 5 Li+ e Be2+, H-
12 Cs+, I-
11
Ubirajara Pereira Rodrigues Filho
Equação de Born-Landée
Energia de Retículo Cristalino
Sistema Internacional (SI)
𝑵𝑴𝒛+ 𝒛− 𝒆𝟐 𝟏
𝑼=− 𝟏−
𝟒𝝅𝜺𝟎 𝒓 𝒏
0=8,854x10-12 F.m-1
Co(NH3)62+ 0,260
Z= número íons na célula unitária F- 0,126
z+ e z- carga do cátion e do ânion I- 0,211
ri = raio termoquímico do cátion ou I3 - 0,272
do ânion em nm
N3 - 0,180
Raios Termoquímicos :
NO3- 0,200
Dasent, W. E. Inorganic Energetics, 2nd ed.; Cambridge University Press:
Cambridge, UK, 1982. CO32- 0,189
H.D.B. Jenkins and K.P. Thakur, J. Chem. Educ. 1979, 56, (9), 576-577
David R. Lide, ed., Thermochemical Radii IN CRC Handbook of Chemistry BF4- 0,205
and Physics, Internet Version 2005, <http://www.hbcpnetbase.com>, CRC Press, SO42- 0,218
Boca Raton, FL, 2005
Fe(CN)63- 0,347
Ubirajara Pereira Rodrigues Filho 15
Exercitando
Entre o fluoreto de amônio e o brometo de amônio qual será o sólido mais estável e
portanto menos solúvel (resp. o fluoreto de amônio)
121,4.𝑧 + 𝑧 − 𝑍 0,0345
𝑈= 1−
𝑟𝑎 +𝑟𝑏 𝑟𝑎 +𝑟𝑏
Fe(CN)63- 0,347
121,4.𝑧 + 𝑧 − 𝑍 0,0345
𝑈= 1−
𝑟𝑎 +𝑟𝑏 𝑟𝑎 +𝑟𝑏