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moto
ARTE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A arte na inclusão de pessoas com deficiência física,
intelectual e sensorial
Luís
O discurso em prol da construção de uma sociedade inclusiva,
Maria
com base na consigna “inclusão de todos” vem crescendo no mundo
principalmente nas últimas décadas. Nesse contexto, o conceito de
am a
inclusão – que historicamente foi restrito a grupos específicos como, por
rojeto
exemplo, o nomeado “pessoas com deficiência” ou minorias étnicas, tem
és de
experimentado novas nuances e consequentemente maior visibilidade
social.
Em que pesem os recentes avanços pela superação de estados de
exclusão social, o desafio da inclusão de todos persiste. Os mecanismos
de banimento social e de perpetuação da condição de marginalidade em
so, o que vive importante parcela da população brasileira, fato que compromete
mente a consecução do projeto de uma sociedade inclusiva. Nessa perspectiva,
inhos não cabe mais falar de inclusão de grupos ou sujeitos específicos, mas
de um projeto que abarque a proposta de inclusão e participação de
am se todos.
ojeto: Cabe enfatizar que a participação dos grupos sociais ditos excluídos, é
nde – móbil essencial deste projeto de construção de uma sociedade inclusiva.
cio da Possibilitar e incentivar o protagonismo de todos os atores envolvidos
utidos neste projeto de construção de um mundo mais inclusivo pressupõe
mais do que valorizar a diversidade, mas, sobretudo, compreender a
sente diferença como possibilidade, oportunidade.
o Arte Avançamos neste ideal quando os valores de uma sociedade plural,
inclusiva e participativa são compreendidos como processos sociais
tes o contínuos, repletos de rupturas, retrocessos e novos avanços. O respeito
m ter, à diversidade como valor implica em atitudes que levem da contemplação
busca à ação cotidiana.
andas Entretanto é necessário ir além da constatação de que somos todos
cação diferentes. É preciso localizar e corrigir as distorções minorando ou
ançar, eliminando os mecanismos produtores de desigualdade. Sociedade
... inclusiva é uma sociedade para todos, independente de sexo, idade,
religião, origem étnica, orientação sexual ou deficiência; uma sociedade
não apenas aberta e acessível a todos os grupos, mas que estimula
a participação; uma sociedade que acolhe e aprecia a diversidade da Inform
experiência humana. tal m
públic
as pe
Inclusão em Museus
Um
Por Ana Fátima Berquó assim
de mo
O acesso à informação, no mais amplo sentido, é acesso ao conhecimento,
e este é vitalmente importante para nós não continuarmos sendo L
menosprezados e dependentes das pessoas que enxergam. Nós não
precisamos de piedade nem de ser lembrados que somos vulneráveis.
Precisamos ser tratados com igualdade e comunicação é a forma de
realizar isto. (Louis Braille)
A sociedade contemporânea está cada vez mais sujeita ao domínio A
do sentido da visão. O Museu como produto dessa sociedade ‘visual’ Como
convida os visitantes a estabelecerem relação com o conteúdo exposto mas
através, principalmente, da exploração pelo sentido da visão. Ressalta- menta
se o caráter conceitual de instituição social voltada ao atendimento do As
público, portanto, de caráter aberto que deve oferecer condições de carac
amplo acesso aos seus edifícios, suas coleções, seus outros espaços e comp
demais elementos musealizados, como ratifica a definição de Museu do ser c
Estatuto do Conselho Internacional de Museus, The International Council profu
of Museums --- ICOM 1: de co
Instituição permanente, sem fins lucrativos, aberta ao público, a serviço O
de uma sociedade e de sua evolução, que adquire, conserva, pesquisa, no at
comunica e expõe para fins de estudo, educação e lazer os testemunhos apren
do homem e do seu meio-ambiente (grifo nosso). que h
As pessoas com deficiência visual, portanto, têm sido gradativamente a def
excluídas de atividades e manifestações culturais nestes espaços, multid
contrariando um dos direitos básicos de cidadania, que se refere à terap
igualdade de oportunidades de acesso à informação. As
O Museu, para fazer valer o que lhe compete, pode disponibilizar a apree
comp
1 Criado em 1946, o ICOM é uma Organização não-governamental que mantém relações
formais com a UNESCO, executando parte de seu programa para museus, tendo status
de for
consulƟvo no Conselho Econômico e Social da ONU. Disponível em:< hƩp://www.icom. Vá
org.br/index.cfm?canal=icom> Acesso em: 10 de agosto 2012.
de da Informação Especial, aplicada ao recurso da Áudio-descrição, consistindo
tal modelo informacional em adaptações para que este segmento de
público seja incentivado a participar e desfrutar de oportunidades tal qual
as pessoas sem deficiência.
Uma sociedade inclusiva não acontece de um momento para o outro,
assim também um Museu para todos, mas é preciso começar o processo
de modo a reunir o maior número de instituições.
mento,
sendo Lygia Clark: A exploração sensorial na deficiência
s não intelectual
áveis.
ma de Por Adriana Medeiros
Gerent
Andréa
CENT
Geren
Brenda
Admin
Carme
Lenice
PREFEITURA
causa
Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro
s que
Eduardo Paes
re as Vice-Prefeito
os de Carlos Alberto Vieira Muniz
orpos,
Secretário Municipal de Cultura
biente Emilio Kalil
e. Ao
ciar e Chefe de Gabinete
Uma Rita de Cássia de Samarques Gonçalves
Subsecretário de Cultura
êneas Walter Santos Filho
últiplo.
ações, Subsecretária de Gestão
Rosemary Fernandes Lessa Vidal
nosso
om os Assessor de Assuntos Estratégicos
m, da Pedro Igor Alcântara
mento
Assessor de Comunicação
Roberto Blattes
ropor
ência, Coordenador de Museus, Centros Culturais e Artes Visuais
r, que Robson Bento Outeiro
Gerente de Museus
Andréa Falcão
Gerente
Brenda Coelho Fonseca
Administração
Carmen Gloria R. P. Santos
Lenice dos Santos Lima
MUNDO DOS SENTIDOS Carmo
Juliana
Curadoria Lucian
Janis Clémen Pereira
Abranc
Coordenador Geral
Marcelo Ferreira ARTE
Coord
Coordenadora de Montagem Marcel
Adriana Medeiros
Superv
Coordenadora Pedagógica Adriana
Ana Luiza Faro Consu
Ana Lu
Arte Educadores
Ângelo Mello da Silva Assist
Eduardo Costa da Silva Rafael
Palest
Montagem Ana Fá
Durvelina Simon, Luciana Tavares dos Santos, Monica Nogueira de Freitas, Paulo César Eline S
da Motta Nunes e Verônica Aparecida Pinto Lima. Lucien
Marcia
Maria C
LIVRO – ARTE EDUCAÇÃO INCLUSIVA Marian
30 de Novembro de 2012
Design
Coordenação Geral do Livro Carolin
Marcelo Ferreira
Fotógr
Márcio
Coordenação Editorial e Pesquisa
Adriana Medeiros e Ana Luiza Faro Moring
Projeto
Consultoria Editorial Regen
Organi
Rafael Sant’Anna Meyer Músico
Oliveira
Textos
Adriana Medeiros, Ana Fátima Berquó Carneiro Ferreira, Ana Luiza Faro, Eline Silva
Rodrigues, Janis Clémen, Marcelo Ferreira, Marcia Noronha de Mello, Maria Clara www.f
Sant’Anna
Colab
Diagramação
Caroline Vance
Colaboração
Andrea Panaro Ramos, Angelo Mello da Silva, Cecília Xavier Carvalho, Charles do
Carmo Vicente, Fabiana Falcão de O. Cruz, Gabriela Costa Cabral, Joceli Morais,
Juliana Peixoto Magalhães, Kizzy Emanoelle Cesário da Silva, Livia Silva de Jesus,
Luciana Tavares dos Santos, Maria Adelina Di Mari Salles, Maria de Lourdes Morais
Pereira, Monica Nogueira de Freitas, Nilza Cristina de Sousa Culmant Ramos, Roberta
Abranches, Roberto Viana Alfaia, Verônica Aparecida Pinto Lima e Viviane Santos.
Coordenador do Projeto
Marcelo Ferreira
Assistente de Produção
Rafael Sant’Anna Meyer
Palestrantes
Ana Fátima Berquó Carneiro Ferreira
César Eline Silva Rodrigues
Luciene Laranjeira Rosário
Marcia Noronha de Mello
Maria Clara Sant’Anna
Mariana Gonçalves Ferreira de Castro
Fotógrafo
Márcio dos Santos
Moringas Sonoras
Projeto da Artista Plástica Clara Fonseca
Regente (Professora Voluntária): Alessandra Netto
Organização: Valéria Aparecida Pereira
Músicos: Ismael Marques, Joaquim Pedro Neto (Marrom), Luís Ramos, Wanderley Rufino de
Oliveira, Maria Ivoneide Soares, Maria Cristina Galdino da Silva e José Carlos Lira
va
ara www.facebook.com/Curso.ArteEducacaoInclusiva
Colaboradores
les do
Centro Municipal de Arte Hélio OiƟcica
Rua Luís de Camões, 68 - Centro
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 2242-1012
www.facebook.com/CMA.HelioOiƟcica
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