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PORTUGAL
FERNANDO PESSOA: A POESIA ORTÔNIMA
Contexto Histórico
Início do século XX;
Otimismo da Belle Epóque;
Progresso material;
Proclamação da República (1910);
Primeira Guerra Mundial (1914-18);
Revolução Russa (1917);
Vanguardas europeias;
Golpe de Direita (1926);
Governo ditatorial de Salazar (1928).
Início Histórico
Um caso de alteridade.
Tempo de Travessia
Há um tempo em que é preciso abandonar
as roupas usadas que já têm
a forma do nosso corpo e esquecer
os caminhos que nos levam
sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia.
E, se não ousarmos fazê-la,
teremos ficado para sempre,
à margem de nós mesmos.
(Fernando Pessoa)
" Nunca amamos alguém.
Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém.
É a um conceito nosso –
em suma, é a nós mesmos –
que amamos.”
(Livro do Desassossego)
POESIA ORTÔNIMA DE FERNANDO PESSOA)
(“ELE MESMO”)
Fernando Pessoa (“Ele Mesmo”)
Avesso ao sentimentalismo;
Emoções pensadas; metalinguagem;
Não possuiu uma filosofia nítida;
Sebastianista →nacionalismo → ideal de grandiosidade
portuguesa → Mensagem;
Preferência pelas quadras e, em sua poesia ortônima, de
redondilhas;
Musicalidade;
“Gosto do Pessoa na pessoa” (C. Veloso).
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
D. SEBASTIÃO
Esperai! Caí no areal e na hora adversa
Que Deus concede aos seus
Para o intervalo em que esteja a alma imersa
E sonhos que são Deus.
É a Hora!
Valete, Frates.