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Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS

Atividade Acadêmica: Modelagem para a Tomada de Decisão


Avaliação Grau A Prof. Dr. Fabio Sartori Piran

Nome: __LEONARDO JUNGES_________________________________ Data: 23/04/2021

Instruções Gerais:

 Seja sucinto nas respostas;


 Favor deixar as respostas em letra vermelha para facilitar a identificação.

QUESTÃO 1: (1,0 ponto)


Uma seleção que participou da Copa do Mundo na Rússia conseguiu marcar 14 gols e chegou a fase
semifinal.

1) Se o time conseguiu marcar o número de gols que se propunha, então foi? __EFICAZ
2) Se forem conhecidos os recursos que o time dispunha para chegar à semifinal então podemos avaliar se
o time foi? ___PRODUTIVO____________
3) Se forem conhecidos os resultados e recursos dos demais times envolvidos na competição, então
podemos avaliar se a seleção foi? EFICIENTE

Marque a alternativa correta:

a) Produtivo; Eficiente; Eficaz;


b) Eficiente; Eficaz; Produtivo;
c) Efetivo; Produtivo; Eficiente;
d) Eficaz; Produtivo; Eficiente;
e) Eficaz; Efetivo; Eficaz.

QUESTÃO 2: (1,0 ponto)


Considere as afirmações a seguir:

i. A escolha por um modelo CRS ou VRS na Análise Envoltória de Dados (DEA) deve considerar se
existe proporcionalidade na escala das variáveis de uma mesma DMU, como por exemplo, se
aumentar um input, o output também deve aumentar proporcionalmente na mesma DMU.
Neste caso não há necessidade de avaliar o conjunto de DMU’s, mas somente uma DMU.
ii. Deve-se optar por um modelo CRS na Análise Envoltória de Dados (DEA) quando não existe
proporcionalidade na escala das variáveis das DMU’s, como por exemplo, quando é comparada
uma pequena marcenaria como um supermercado.
iii. Na Análise Envoltória de Dados (DEA) quando existe proporcionalidade na escala entre as
variáveis das DMU’s deve-se utilizar o modelo CRS, e quando não existe proporcionalidade na
escala entre as variáveis das DMU’s deve utilizar o modelo VRS.
iv. O processo básico de modelagem em DEA, deve considerar: 1) Definir a situação de interesse;
2) Definir a DMU; 3) Definir as variáveis (input/output); 4) Definir o modelo DEA (CRS/VRS); 5)
Definir a orientação do modelo (input/output); 6) Efetuar a análise.

Quais alternativas estão corretas:

a) i, ii e iii
b) i e iii9
c) i, iii e iv
d) iii e iv
e) iii

QUESTÃO 3: (1,0 ponto)


De acordo com dados da FABUS (Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus) o mercado brasileiro de
fabricação de ônibus vem apresentando considerável crescimento nos últimos anos. Percebe-se que a
demanda apresentou elevação de 35% do ano de 2015 para 2019. Atualmente, existem 7 empresas que
fabricam ônibus no Brasil (MARCOPOLO, CIFERAL, COMIL, INDUSCAR, IRIZAR, NEOBUS, MASCARELLO).
Estas empresas estão buscando alternativas para aumentar o volume de ônibus produzidos, a fim de
atender à crescente demanda de mercado. Existe diferença entre a escala de fabricação das empresas, já
que a Marcopolo é considerada uma das maiores empresas do mundo neste segmento com uma produção
mensal em torno de 1.000 unidades e a Irizar, por exemplo, produz em média 50 unidades por mês. Os
principais materiais utilizados na fabricação de ônibus são: aço, alumínio, fibras e tecidos. Outro fator
relevante é o número de pessoas utilizadas na fabricação. De acordo com o contexto descrito entende-se
como relevante analisar a eficiência das empresas que competem neste segmento. Se a DEA for utilizada
para analisar a eficiência, responda:

a) Quais são as DMU’s? MARCOPOLO, CIFERAL, COMIL, INDUSCAR, IRIZAR, NEOBUS, MASCARELLO
b) Quais são os inputs? Qual o output? INPUTS: Aço, alumínio, fibras, tecidos e número de
funcionários. Output: Ônibus produzidos.
c) Qual o modelo DEA (CRS, VRS), deve ser utilizado e por quê? VRS pois possui empresas com escalas
de produção diferentes.
d) Qual a orientação do modelo DEA deve ser utilizada e por quê? Output pois as empresas estão
buscando uma alternativa para aumentar a produção de ônibus.

QUESTÃO 4: (1,0 ponto)


Quais afirmações estão incorretas?

i. O DEA funciona adequadamente apenas como uma variável como input e uma segunda como
output; incorreto
ii. Um modelo orientado por output visa obter a menor quantidade de inputs necessários,
mantendo constante as saídas do modelo; incorreto
iii. Um modelo orientado para input visa obter a menor quantidade de inputs necessários,
mantendo constante as saídas do modelo; correto
iv. Na análise envoltória de dados (DEA) mesmo com um modelo mal especificado é possível obter
resultados satisfatórios; incorreto
v. A análise envoltória de dados é uma técnica de natureza não paramétrica e com método de
fronteira. correto

Assinale a opção correta

a) ii, iii e iv
b) i, ii, iv e v
c) i, ii e iv
d) Todas as alternativas
e) iii e v
QUESTÃO 5: (1,0 ponto)
Com relação ao problema da discriminação, responda às questões a seguir:

i) O que vem a ser o problema de discriminação que pode ocorrer ao rodar um modelo DEA? Por falta
de variáveis e Dmu’s, o software pode ter dificuldades de análise devido a baixa diferenciação e
disponibilidade dos dados.
ii) Como pode ser identificado se existe ou não problema de descriminação nos resultados de um
modelo DEA? Quando o modelo analisado apresenta resultados iguais/semelhantes, dificultando
ou impossibilitando uma conclusão satisfatória.
iii) Como solucionar o problema da falta de discriminação do modelo?
Aumentando o número de variáveis/dmu’s envolvidas no processo.

QUESTÃO 6: (2 pontos)
Explique o modelo matemático da DEA (por exemplo, o que ele busca fazer, o que é o y, x, u, v, o que as
restrições representam etc...)

Com base no livro da disciplina, tanto y como x podem representar quantidade de input/output
para uma tal DMU. “u” é considerada como variável de retorno na escala do numerador e “v” na escala de
denominador. “ui” e “vi” atrelam pesos para output e input. Dependendo a orientação (input ou output), o
modelo tomará decisões afim de aumentar a saída mantendo as entradas ou reduzindo as entradas e
mantendo as saídas.
QUESTÃO 7: (3 pontos)
A rede de supermercados PocoPreço está implementando um programa de benchmarking interno para
tentar uniformizar o desempenho de suas lojas do Rio Grande do Sul. A empresa tem consciência das
particularidades de cada loja, mas acredita que mesmo levando em conta as particularidades, há
diferenças importantes em termos de desempenho. Para realizar o benchmarking a empresa levantou
algumas informações importantes, como por exemplo que as lojas operam em escalas similares de vendas
e possuem tamanhos também similares. Além disso, definiu que o critério mais importante do seu
desempenho é o faturamento da loja, pois existe demanda para aumentar as vendas. O resultado de cada
uma das lojas é influenciado primordialmente por 3 critérios: a área da loja, o número de empregados e a
renda per capita média mensal da região onde a loja opera. A tabela a seguir oferece as informações
mencionadas para cada uma das lojas. Crs, faturamento output, inputs: área, empregados, renda
orientar out

Loja Faturamento [R$ M] Área [m2] Empregados Renda região [R$]

Porto Alegre 29,24 1.002 140 3.000

Caxias do Sul 18,39 1.192 147 2.500

Canoas 30,54 1.087 103 2.900

Novo Hamburgo 20,48 1.183 160 1.500

Pelotas 23,27 1.245 156 1.800

Torres 28,98 1.357 136 2.700

Canela 27,85 1.127 160 800

Taquara 31,81 1.291 159 1.200

São Leopoldo 17,99 1.169 106 900

Nova Petrópolis 23,94 1.603 142 1.400

Esteio 15,17 1.303 119 700

Avalie a eficiência de cada loja (todas as lojas) usando a Análise Envoltória de Dados. Posteriormente,
efetue uma análise dos alvos e folgas das duas lojas de menor eficiência. Além disso, defina os
benchmarks para essas duas lojas.
Na avaliação de eficiência, Porto Alegre, Canoas, Taquara e Canela despontam com 100%. Por outro
lado, Caxias e Novo Hamburgo, com 57% e 67% respectivamente, apresentam as menores eficiências.

Modelando como output, os alvos de ambas as cidades são mostrados abaixo:

Caxias com alvo de faturamento de 14,10 milhões enquanto Novo Hamburgo com 9,97 milhões.
No quesito folgas, esses foram os resultados obtidos.

Folgas analisadas através da modelagem com orientação a input.

Caxias com área excedente de 517 metros enquanto Novo Hamburgo com 387. Além da área, a
DMU de número 2 apresenta uma quantidade maior de funcionários “sobrando”, 63 contra 52. Na
comparação com as outras cidades, a renda regional fica mais de 1000 reais acima, enquanto Novo
Hamburgo registra quase 500 reais.

Como sugestão para uma possível melhora dessas unidades, o benchmarking apontado para a
cidade de Caxias foi Canoas (L_3), enquanto o mais apropriado para a Dmu Novo Hamburgo foi o
supermercado da cidade de Canela (L_7).

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