Vieses são padrões cognitivos de distorção de julgamento que ocorrem em determinadas
situações, havendo até a irracionalidade. Implícito no conceito de um “padrão de desvio”
está também o objeto de comparação, advindo de julgamentos ou pontos verificáveis independentemente. Vieses cognitivos são instâncias de um comportamento mental evoluído. Alguns são presumidamente adaptivos ou falta de mecanismos mentais apropriados (racionalidade cerceada), ou simplesmente de falta de clareza mental ou distorções de mesma natureza. No vídeo de Daniel Kahneman foram abordados pontos como otimismo e pessimismo, religião, memórias, o quanto a riqueza influencia a realidade em momentos difíceis, como casos de doença, por exemplo, afirma que quando o individuo é feliz não deseja estar em outro lugar, mas no fluxo a pessoa se mantém concentrada, e se há gosto no fluxo não há necessidade do individuo se forçar a nada, que somos naturalmente generosos, ele também caracteriza sorte como ter alguém que foi responsável pelo sucesso do indivíduo, não sendo ele próprio, e questiona o fator de haver alguém que “dite” o que acontecerá independente das ações da pessoa, quando analisa a democracia, afirma até que no sistema autoritário a China, se eles entenderem as consequências do efeito estufa, com certeza fariam algo a respeito, diferente dos EUA. Neuroeconomia é a ciência aplicada a tomada de decisão, considerando que sentidos e capacidades mentais são recursos escassos, e afirmam que a decisão pode ser influencia, como no exemplo dado em relação a doações a uma ONG, por sugestões, então temos o efeito de ancoragem, uma forma de influenciar escolhas econômicas, no sentido que aqui lida-se com recursos mentais, e o efeito priming apresentados no exemplo dos números com ênfase do dígito 7, há também o efeito da exposição contínua gera a ideia falsa de familiaridade, viés da confirmação onde, com base em ideias pré concebidas, analisamos acontecimentos a nossa volta. O conceito de racionalidade limitada, explora a ideia sobre a incapacidade do tomador de decisões de dominar a complexidade do mundo, compreender as informações à sua volta, dominar o tempo e o lado cognitivo, logo, as decisões tomadas são diferentes das ideais, o que pode ser fruto das alternativas ou consequências. As pessoas possuem preferencias a serem estudadas no sistema, pois, pode haver uma função, como no exemplo de maximizar a preferência por um item se comparado a outro, o que seria duvidoso diante do estabelecimento do conceito de utilidade, de acordo com o exemplo dado. Também afirma que nunca há informação completa sobre algo, o que limita saber das consequências, e, não há como comparar habilidades de indivíduos envolvidos, logo, haverá uma espécie de negociações nos processos de tomada de decisão. Assim, o limite da racionalidade não pode ser calculado por modelos abstratos, pois, não é possível mensurar e saber das informações contidas na mente do indivíduo, e também seus interesses pessoais. Alguns exemplos de vieses que vejo em meu cotidiano são o de ancoragem, pois, sempre me baseio em algo que já vivi ou em parte das informações que recebo (geralmente aquela que me interessa), e o efeito de adesão, por geralmente eu me guiar por crenças de determinadas pessoas da minha família.